Empresas e entidades defendem a aprovação de uma nova legislação paulista para acelerar a expansão da cobertura móvel.
Ao longo do ano de 2020, a Prefeitura de São Paulo aplicou 927 multas às operadoras de telefonia celular e proprietários de terreno pela instalação irregular de antenas.
O número de autuações é 14,5% em relação ao ano anterior, que registrou 810 multas.
Algumas antenas foram embargadas ainda em seu processo de implantação, por falta de alvará de execução.
Entretanto, a Conexis Brasil Digital, que representa as operadoras de telefonia, pede a desburocratização da implantação de antenas, principalmente com a chegada do 5G, que exigirá uma infraestrutura cinco vezes maior do que a atual.
As empresas reclamam da demora no processo de licenciamento de antenas em várias cidades, inclusive em São Paulo.
Já a Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações (Abrintel) defende que a capital paulista precisa da aprovação de uma nova legislação.
“A expectativa é de que seja aprovada uma nova lei de antenas em São Paulo. A 13.756 é de 2004 e não está alinhada ao avanço tecnológico que houve no setor. Ela ainda foi feita para a tecnologia 2G”, diz Luciano Stutz, presidente da Abrintel.
O Orolix prometia pagar até R$ 0,48 por hora de conexão.
Já InteligWeb tinha uma moeda própria, o Pii, que a cada hora conectado à internet discada gerava até 0,45 Pii (R$ 0,45).
Por exemplo, se o usuário deixasse o discador funcionando o dia todo, no final do mês ele recebia mais de R$ 300.
Naquele tempo, o usuário pagava o preço de uma ligação local, com o pulso normal custando R$ 0,24 por hora.
O que era a princípio um benefício acabou virando uma forma de gerar renda.
Muitos usuários chegavam a contratar várias de linhas telefônicas fixas unicamente para deixar os discadores funcionando de forma ininterrupta.
Além disso, os discadores tinham, até mesmo, a possibilidade de “agendar a conexão”.
Isso evitava que o usuário tivesse que acordar de madrugada para conectar à internet, horário que o uso da linha telefônica tinha uma tarifa reduzida.
Opinião de usuários
Durante o auge, o uso dos aplicativos que oferecia prêmios dividia internautas.
Alguns comemoravam os prêmios recebidos.
“Aí pessoal ganhei deles um IPod Touch meu muito loko…”, disse um usuário de um antigo fórum na internet.
No entanto, outros diziam que o valor arrecadado mal pagava a conta telefônica e o consumo de energia elétrica.
O fim dos discadores de internet da Orolix e InteligWeb
O negócio não agradava as operadoras, uma vez que elas precisavam pagar uma tarifa chamada de “interconexão”, de R$ 0,03 por minuto, à quem recebia a chamada, o que representava uma perda de receita para as empresas de telefonia.
Estima-se que ao longo de três anos a Oi teve que pagar cerca de R$ 20 milhões por mês em taxas de interconexão somente para a Intelig, devido ao uso do InteligWeb, por exemplo.
Da mesma forma, a Telefônica (atual Vivo), CTBC (agora Algar Telecom) e Sercomtel também foram afetadas pelos discadores da Orolix e InteligWeb.
Em 2010, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) chegou a condenar a prática.
Em resumo, o órgão alegou que os discadores de internet que premiavam usuários feriam a concorrência.
“Agora que conseguiram fazer um projeto onde o consumidor poderia levar uma vantagem eles ‘as empresas grandes’ querem acabar com tudo”, reclamou um internauta na época.
“Era mais fácil a Oi entrar em acordo com a Intelig para reduzir essa taxa de minuto antes de tomar uma providência como esta”, afirmou outro.
Além disso, aos poucos a internet discada acabou caindo em desuso por conta da popularização do serviço de banda larga fixa, o que acabou levando ao fim dos discadores.
Franquia de 54 anos conta com 13 filmes para o cinema e quase 800 episódios de séries de TV.
Péssima notícia para os trekkers, os fãs da franquia “Star Trek” (“Jornada nas Estrelas”, em inglês).
A partir de janeiro de 2021, os filmes Star Trek (1979), A Ira de Khan (1982), À Procura de Spock (1984), A Volta para Casa (1986), A Última Fronteira (1969), A Terra Desconhecida (1991), Novas Gerações (1994), Primeiro Contato (1996), Insurreição (1998) e Nêmesis (2020) deixarão o catálogo do Prime Video, da Amazon.
Na plataforma permanecem apenas os filmes mais recentes Star Trek (2009) e Além da Escuridão (2013). Espera-se que o último longa, Sem Fronteiras (2016), estreie no serviço de streaming em 2021.
Também permanece na plataforma a série Star Trek: Picard, que estreou no início deste ano e que começa a produção da sua segunda temporada em janeiro de 2021.
Os fãs brasileiros esperavam que a série animada Star Trek: Lower Decks também estreasse no Prime Video, mas a Amazon decidiu disponibilizar a nova produção apenas nos mercados do Reino Unido, Europa continental, Austrália, Nova Zelândia, Índia e Japão.
Já as outras séries da franquia Star Trek – Clássica, Animada, Nova Geração, Deep Space Nine, Voyager, Enterprise e Discovery – estão disponíveis na Netflix.
Até o momento já foram produzidos 13 filmes e veiculados 795 episódios de séries de TV de Star Trek.
A franquia é um dos carros-chefe da CBS e da Paramount Pictures, ambas pertencentes ao conglomerado ViacomCBS.
Inclusive, os títulos de Star Trek foram os principais ativos de marketing durante o lançamento do serviço de streaming CBS All Access, ainda não disponível no Brasil.
Não está claro se a saída dos conteúdos do Prime Video é uma decisão unilateral da Amazon ou se a ViacomCBS está planejando priorizar os seus conteúdos em seu próprio serviço de streaming, o Paramount+, – que reúne a biblioteca da CBS All Access e Paramount Pictures -, e que deve desembarcar no Brasil em 2021.
Enquanto o Paramount+ não chega, o serviço gratuito Pluto TV, também da ViacomCBS, já está disponível no país.
Operadora acaba de homologar na Anatel novo decodificador com suporte à TV online e controle com comando de voz.
No último dia 17 de dezembro, a SKY homologou junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o seu mais novo decodificador para a TV Paga.
O que chama a atenção é que o equipamento possui não apenas a entrada para antena parabólica via satélite, mas também tem suporte à IPTV, o que pode indicar que a operadora pode lançar em breve um produto semelhante ao Claro Box TV.
O novo set-top-box da SKY é do modelo SKR02, fabricado pela Technicolor, e pode ser conectado à internet por cabo ou Wi-Fi, o que permite o seu uso para IPTV e streaming de conteúdo.
Outra novidade é que o controle remoto, homologado em novembro, possui o recurso de comando de voz do Google Assistente e também um botão dedicado para a Netflix.
O dispositivo também possui um botão dedicado da SKY, provavelmente para uso com o SKY Play, algo novo e que não se encontra nos decodificadores atuais da operadora.
Além disso, o controle é o mesmo utilizado pela AT&T, controladora da SKY no Brasil, que lançou recentemente uma TV Box para uso com IPTV.
O Minha Operadora teve acesso ao manual do decoder e ele não parece ter a mesma facilidade de instalação que o Claro Box TV, uma vez que é exigido que o equipamento seja instalado por um profissional autorizado.
Recentemente, durante entrevista, o CEO da SKY, Estanislau Bassols, revelou o plano da empresa de fazer parcerias com provedores regionais para a comercialização de IPTV por meio do aplicativo SKY Play, o que seria uma forma de compensar a queda no número de assinantes da TV Paga tradicional.
É válido lembrar que foi lançado há poucos dias o DirecTV Go, do mesmo grupo da SKY, que oferece acesso a canais ao vivo pela internet e sem a necessidade de vínculo com a TV Paga.
Procurada pelo Minha Operadora, a SKY ainda não emitiu um posicionamento sobre as especulações quanto a um possível lançamento de uma TV Box com serviço de IPTV. A matéria será atualizada com o retorno.
Segundo o executivo, um contrato já não foi fechado com a Amazon por muito pouco.
Agora, a empresa segue em diálogo com Stefano Domenicali, ex-chefe da equipe Ferrari, que vai assumir a presidência, portanto, as possibilidades existem.
No mais, Carey deixa o cargo com o legado de ter aproximado a Fórmula 1 de uma audiência mais jovem.
O executivo é responsável até mesmo por uma negociação com a Netflix, na qual levou a série “Formula 1: Drive to Survive” ao ar.
Resultados da chinesa mostram que as barreiras incentivadas pelos Estados Unidos podem não ser tão bem-sucedidas; países restantes (40%) não se decidiram.
Imagem: Divulgação Huawei (Instagram)
Ao que tudo indica, não será tão fácil para os Estados Unidos derrubarem o império construído pela Huawei no fornecimento de equipamentos para o 5G.
Só na Europa, a fabricante chinesa já conquistou 60% do mercado. Os 40% restantes ainda não tomara uma decisão.
As informações chegam diretamente do diretor de Cibersegurança da empresa, Marcelo Motta.
A política adotada pela Alemanha, por exemplo, pode ser um exemplo a ser seguido por outros países, que querem tirar proveito das vantagens oferecidas pela Huawei, mas temem na questão da segurança.
O governo alemão aprovou uma nova lei para segurança de redes e exigiu garantias nos equipamentos da chinesa.
No mercado doméstico, a Huawei também fica bem posicionada, a julgar pelo tamanho da China.
Em 2021, o Brasil se prepara para o leilão de frequências do 5G e não será tão simples barrar a Huawei, por causa da presença que a marca já possui no Brasil.
Operadoras de telefonia móvel precisam de equipamentos que conversem com os que já estão instalados para prover conectividade 4G.
Trocar todos seria um custo muito alto e poderia gerar um conflito entre as empresas e o Governo Federal.
No Reino Unido, por exemplo, todas as empresas terão que fazer essa troca e o custo deve girar em torno de US$ 650 milhões.
No mais, os Estados Unidos seguem com o alerta para que os países aliados não negociem como a Huawei, sob a alegação de que a empresa promove espionagem para o governo chinês.
Estimativa foi feita pelo Conexis, sindicato das teles, e considera gastos feitos entre janeiro e setembro.
Imagem: Ilustração Pixabay
A pandemia do novo coronavírus não foi suficiente para diminuir os investimentos em telecomunicações no ano de 2020.
De acordo com um levantamento do Conexis Brasil Digital, sindicato das operadoras, as empresas ficaram no montante de R$ 21,4 bilhões entre janeiro e setembro.
Obviamente, o direcionamento pode ter sido outro, já que foram necessários mais investimentos na banda larga com o aumento da demanda em decorrência da reclusão domiciliar.
Para Marcos Ferrari, presidente executivo da entidade, os números mostram que o setor ainda acredita no Brasil.
“De forma geral, considerando a economia como um todo, o investimento no Brasil em setembro deste ano ficou 22% abaixo do pico verificado em dezembro de 2014 e deverá ser superado apenas em setembro de 2025. Em telecom, mantivemos os aportes em alta”, destacou.
A média realizada nos últimos anos foi de R$ 21,8 bilhões, portanto, os números são “estáveis” no comparativo com anos anteriores.
Para 2021, podemos esperar um crescimento, graças ao leilão de frequências que sustentará a chegada do 5G.
Outro destaque apresentado no comunicado Conexis é relacionado ao crescimento do 4G, que já atinge 97,9% da população brasileira
No próximo ano, a entidade destaca que o foco estará em uma reforma tributária justa, que alivie o impacto no custo final para os brasileiros e promova mais conectividade.
Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis Brasil Digital
Lançamento simultâneo nos cinemas e streaming se provou uma boa estratégia; entenda o motivo.
Imagem: Divulgação Warner Bros.
Nos últimos dias, assinantes do Disney+ e HBO Max acompanharam a estreia dos filmes Mulher-Maravilha 1984 e Soul nas respectivas plataformas.
Ambos configuram uma estratégia inédita para as empresas, já que foram feitos com orçamentos astronômicos e no objetivo de lucrar com bilheteria nos cinemas.
O ponto fora da curva foi, obviamente, a pandemia do coronavírus que fez duas gigantes do entretenimento unirem o útil ao agradável.
Com as produções paralisadas, filmes tiveram lançamentos cancelados nos cinemas ou estratégias híbridas, com lançamento nos dois.
Se perde de um lado, ganha no outro. Os títulos se tornaram estratégicos para alavancar o número de assinantes de ambas as plataformas e enfrentar a enxurrada de novidades mensais e originais da Netflix.
E a estratégia deu certo. Em apenas três dias, o HBO Max ganhou cerca de 554 mil assinantes e teve um recorde de 244 mil downloads em um único dia.
Operadora mineira foi ao CADE, que já anunciou um inquérito para apurar irregularidades concorrenciais no consórcio formado por Vivo, TIM e Claro.
Imagem: Ilustração Pixabay
Se depender da concorrência, a compra da Oi Móvel pelo consórcio formado pela Claro, TIM e Vivo não será tão fácil. A Algar Telecom já se manifestou contra a aquisição.
Tanto é que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu um processo administrativo junto com o Ministério Público Federal.
A ideia é que irregularidades concorrenciais sejam investigadas na compra que deve movimentar um valor de R$ 16,5 bilhões para os cofres da Oi.
É uma medida que se baseia na representação apresentada pela Algar Telecom, que além de ser uma concorrente no mercado, foi uma das interessadas no negócio.
Seria dessa forma que a Algar Telecom poderia ter uma participação nos ativos, caso o consórcio formado por TIM, Vivo e Claro seja obrigado a ofertar parte dos ativos.
No entanto, nada a respeito é confirmado ou comentado pela empresa.