Como a operadora mineira possui recursos para enfrentar as gigantes Claro, TIM e Vivo na negociação?
Imagem: Logotipos Oi e Algar Telecom
A semana mal começou e o processo de venda da Oi Móvel
segue a todo vapor. Quem entra na disputa agora é a Algar Telecom,
que conforme já anunciado, fez sua oferta pela parte de telefonia celular da
operadora carioca.
Agora, chegou a vez da Algar Telecom, empresa com atuação de
telecomunicações em 350 cidades brasileiras.
A dúvida que
fica é: como uma operadora ainda “pequena” conseguiu recursos para fazer frente
às concorrentes com atuação em todo o território nacional?
De acordo
com o colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, o dinheiro sai diretamente do
caixa do fundo soberano de Cingapura, que é dono de 25% da Algar desde 2018.
Trata-se do Archy,
afiliado do Cingapura GIC Special Investments.
Com essa
nova movimentação de mercado, a Algar Telecom, se conseguir êxito na aquisição,
pode ampliar sua presença por todo o país na parte de telefonia móvel.
A Oi ainda
não confirmou o recebimento da oferta e nem mesmo a Algar Telecom emitiu
qualquer comunicado.
Reação na
bolsa de valores
Até o momento de publicação desta matéria, em 40 minutos de abertura do mercado, as ações da Oi apresentam alta contínua.
As ordinárias (OIBR3) já começaram em 14,88%. Já as preferenciais (OIBR4) estão em 11,56%.
TIM e Vivo também registram boas porcentagens. A primeira com 7,20% e a segunda em 4,84%, até o momento. Ambas destacadas como maiores altas do dia, até o momento.
Presidente do Banco Central está pronto para fazer a aprovação da novidade que vai movimentar o mercado financeiro.
Imagem: Pixabay
A
polêmica em torno do sistema de pagamentos do WhatsApp está próxima
de ter um fim. De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco
Central, a operação no aplicativo deve ser aprovada o mais rápido possível.
Para
quem não se recorda, a novidade foi anunciada pelo Facebook, empresa
controladora do app, há algumas semanas.
O
sistema funcionaria como uma espécie de carteira digital no popular
“mensageiro” para smartphones. Usuários cadastrariam seus cartões de créditos e
débito para fazer e receber transferências financeiras.
Empresas
como Nubank e Cielo já estavam definidas como parceiras do WhatsApp na iniciativa,
até que o Banco Central vetou por enxergar a prática como nociva para a
concorrência.
A
Cielo era a única empresa apresentada como adquirente do projeto e mesmo sem
nenhuma exclusividade anunciada, o desenho possuía uma estrutura de custos que
não incentivava outros adquirentes.
Agora,
o WhatsApp já entrou com o pedido de aprovação e tem uma proposta mais
inclusiva, para que outras empresas também sejam parceiras do sistema de
pagamentos.
Em
live recente promovida pelo Itaú BBA, Roberto Campos Neto afirmou que uma
posição de aprovar o mais rápido possível foi acertada.
Entretanto, é necessário reafirmar critérios sobre segurança de dados e competitividade. O executivo destaca que é preciso ter certeza de que é um sistema barato, eficiente, aberto e seguro para as pessoas.
Iniciativa é para colaborar com estudantes que estão sem acesso ao ensino remoto e vão fazer as provas do ENEM 2020.
Imagem: Pixabay
O
adiamento do ENEM 2020 segue como um tema bem delicado para estudantes de todo
o país. Em publicação recente no Facebook, Flávio
Dino, governador do Maranhão, comunicou sobre suas tentativas de adquirir 80
mil chips de celular
para estudantes do 3º ano do ensino médio.
A
ideia é que todos tenham acesso a uma rede móvel de qualidade para intensificar
os estudos e ter um bom proveito no exame, agora agendado para janeiro e
fevereiro de 2021.
O
ENEM foi adiado após muitos pedidos e protestos, mas ainda assim, a nova data
não significa que estudantes sem acesso ao ensino remoto terão boas
oportunidades de se preparar para as provas.
Afinal,
ainda não há uma previsão concreta de retorno às aulas. Se houver, será após
setembro. Até janeiro, são poucos meses para recuperar todo o tempo que foi
perdido com a suspensão das aulas por conta do novo coronavírus.
No
Facebook, o governador Flávio Dino relatou estar com dificuldades em relação às
empresas fornecedoras do chip, ou seja, operadoras de telefonia.
Para
conter a situação, foi assinado um Decreto de Requisição, conforme comunicou na
rede social.
Em plena pandemia, operadora cresce acima da projeção e reflete a ascensão das competitivas no mercado de banda larga.
Imagem: Divulgação Brisanet
Nos últimos dias, tivemos a oportunidade de ter uma longa conversa com Roberto Nogueira, CEO da Brisanet. Na passagem por tópicos como 5G, fibra óptica, coronavírus, telefonia móvel e agronegócio, ficou clara uma característica da empresa, que é a equilibrada atuação no setor de telecomunicações.
Há mais de 20 anos, o empresário transformou seu desejo de prover internet de qualidade para o interior nordestino na criação da Brisanet. Do sinal via rádio evoluiu para a fibra óptica até chegar nos multisserviços, com banda larga, TV paga e telefonia. Atuação que vamos conhecer melhor adiante.
Sem planos mirabolantes ou excessivamente ambiciosos, a operadora segue focada na experiência do consumidor, além do atendimento, dois fatores que compõem um grande pilar para nortear os trabalhos até aqui.
Conhecer mais sobre os planos e a atuação da Brisanet, sediada em Pereiro (Ceará), nos levou a refletir sobre o sucesso dos pequenos provedores, que conquistaram a liderança de mercado na internet fixa.
Mas,
vamos em partes. Em momento de uma verdadeira ebulição dos debates ao redor do 5G, principalmente com as
operadoras TIM,
Claro
e Vivo
em lançamentos prévios da nova conexão móvel, antes de leilão, não poderíamos
deixar de abordar o tema.
O
leilão 5G e o agronegócio
Tentamos entender como as competitivas (pequenos provedores de banda larga) se encaixam no cenário da nova tecnologia e qual foi a contribuição deixada para a consulta pública realizada pela Anatel, que deve fazer o leilão de frequências no ano que vem.
“A Brisanet participou de todas as consultas públicas e workshops buscando uma forma que o leilão contemplasse a oportunidade dos pequenos provedores. Não tão pulverizado a nível estado, mas pelo menos uma participação regional”, destacou Roberto Nogueira.
O CEO da operadora acredita que não há mais tempo para realizar o leilão em 2020. A pandemia certamente atrasou procedimentos importantes da negociação, mas se ficar para o fim de 2021 é muito tarde.
Um
período visto como ideal é o fim do primeiro trimestre do próximo, mais
precisamente em março.
Outra
importante bandeira levantada pela Brisanet a respeito do leilão é a
valorização do agronegócio.
Atualmente, existem aproximadamente 11 milhões de residências rurais e se não
houver um bom desenvolvimento de infraestrutura, esse número cai pela metade.
Isso
obviamente seria desvantajoso para o agronegócio, conforme defende a empresa.
Sobre as frequências, o CEO destaca:
“A faixa de 700 Mhz é perfeita para a zona rural, atende até 20km. Frequência mais elevada não tem penetração nessas áreas.”
Nogueira
comentou que esses leilões normalmente acontecem para as grandes operadoras,
não há espaço para as regionais. Portanto, a participação dos pequenos
provedores foi muito defendida pela marca.
“As torres de celular atendem as áreas urbanas, pouca coisa da zona rural e às vezes não tem performance nem para a urbana. Portanto, a área rural precisa ser feita por pequenos prestadores, é a melhor opção, mas é necessário subsidiar taxas, além da liberação de espectro pelo MCTIC e Anatel”, declarou Roberto Nogueira.
A
destinação de 60 MHz da faixa de 3,5 GHz para os prestadores de pequeno porte
também é pontuada.
Na Brisanet, há um forte trabalho pela construção de uma potente conexão 5G que atenda cidades com menos de 30 mil habitantes, pelo comprador da faixa.
A fibra óptica como carro-chefe
Roberto Nogueira, CEO da Brisanet. Imagem: Divulgação Brisanet
Apesar de ser uma operadora multisserviços, no momento em que perguntamos a respeito do atual carro-chefe da empresa, Roberto Nogueira foi preciso ao dizer que atualmente é a operação de banda larga, mas futuramente podem surgir outros produtos.
Atualmente,
a companhia está presente em 100 cidades do Nordeste, mas expande sua atuação
pelo modelo de franquias, com a Agility Telecom.
Portanto, a marca não demonstra qualquer interesse em adquirir infraestrutura de terceiros, como a da Oi, que vai ofertar o controle acionário da InfraCo. A Brisanet quer construir a sua própria.
No
caso da Agility, já são 140 franqueados em 450 cidades. A ideia é que a
operadora construa a melhor rede de transporte de dados para cidades pequenas.
“O Backbone, para chegar até a cidade, é construído por esse pequeno provedor. Enviamos cabos e materiais para o processo, que está indo muito rápido. Em dois ou três anos, a Brisanet estará presente em todas as cidades do Nordeste”, explicou Nogueira.
Em
conversa sobre a fibra óptica,
inclusive, o 5G volta a entrar em pauta. O CEO da marca destaca que, quando a
nova conectividade móvel surgir, as residências das cidades pequenas estarão
todas fibradas, ou seja, não terão infraestrutura precária.
“O 5G vai ser uma aplicação complementar, inserida na grande bolha do wireless, que é a nova conectividade. Não enxergo até 2025/2026 um mercado forte de Internet das Coisas, carros conectados e etc”, comentou o executivo
Portanto,
em primeiro momento, a operadora acredita que a quinta geração vai fazer o
complemento da banda larga, com mobilidade.
Sobre
a disponibilização primária para clientes empresariais, a Brisanet vê o
contrário e aposta que os usuários comuns serão os primeiros contemplados.
Ademais,
sobre o 5G DSS,
que vai ganhar uma operação pelas nacionais Claro, TIM e Vivo, Nogueira não
considera precipitado, mas pondera o fato de que 99% dos smartphones atualmente
não suportam a tecnologia.
“Eu não falo que é precipitado, mas algum experimento todas devem fazer para ter domínio da tecnologia, entender as limitações, obstáculos e problemas”, analisou o CEO.
Com as grandes operadoras o impacto foi óbvio, afinal, todas sofreram perdas financeiras com o fechamento das lojas físicas, a baixa na venda de smartphones, lojas de recarga sem funcionamento… Mas, e os pequenos provedores?
Quando surgiu a pandemia, a Brisanet já se sentiu preparada. As redes precisam estar com o dobro da capacidade necessária para atender a demanda dos clientes, segundo o representante.
Uma
ampliação foi feita no final de 2019 e serviu para lidar com todo esse momento
de pandemia, que ocasionou no aumento de 50% do tráfego de rede, mas não gerou
grandes impactos.
Afinal,
foi feita uma preparação para suportar o dobro. O momento, inclusive, foi
oportuno para um crescimento na base de clientes.
A projeção feita em 2019 era de um crescimento na base de 65%, mas os números foram além e agora, em pleno coronavírus, a Brisanet está prestes a ultrapassar a marca de 80%.
Mas,
o momento requer lições que ficam para todas as empresas, já que muitas não
contavam ou não estavam preparadas para lidar com tantas mudanças. Nesse caso,
Roberto Nogueira destaca a necessidade de uma evolução das redes.
Atividades
como o ensino a distância vão crescer e o tráfego no futuro vai dobrar.
“A TV por assinatura precisa se reinventar”
Aplicativo de vídeo sob demanda da Brisanet. Imagem: Site da Brisanet
Em
momento de uma evasão histórica, a TV paga, que também faz parte do catálogo da
Brisanet, é vista em um cenário realista pela operadora.
O
primeiro ponto abordado pelo CEO é que a TV vai perder parte do seu espaço para
o streaming de vídeo, ou seja, empresas como Netflix e Amazon
Prime Vídeo.
Por
sinal, já podemos dizer que perdeu. Uma análise recente constatou que a
primeira mencionada, considerada a pioneira do streaming, perde apenas para a
TV Globo em audiência no país.
Roberto Nogueira problematiza justamente o modelo de negócio onde a venda é feita via pacotes para o consumidor. Não adianta empurrar canal infantil para quem não tem crianças, ou futebol para quem não gosta, segundo destacou.
“O mercado de televisão precisa se reinventar nesse sentido. Toda a programação poderia estar em uma prateleira. Você puxa um canal e se não gostou, devolve. No outro mês pode pegar outro”, diz Nogueira.
Para
o executivo, é algo que já acontece com o streaming, pois muitos usuários
assinam apenas enquanto a série que querem assistir está no ar. Depois, apenas
cancelam e vão para outra plataforma.
A Brisanet, inclusive, questiona o modelo com as programadoras há anos. O debate de mudanças na legislação para que a venda de canais e programas seja viável na internet não preocupa a operadora.
É
um movimento de mercado que não dá para ir contra, mas o distribuidor não vai
perder espaço, segundo pondera o executivo.
Para
ele, será muito mais fácil um vendedor apresentar e fazer a venda dos serviços
para um cliente do que o consumidor realizar a compra direta pela internet, já
que terá dúvidas sobre vantagens e qualidade. Problemas que podem ser
esclarecidos por um profissional.
Nesse
ponto, os distribuidores continuam a ganhar, já que exercem esse papel.
A
MVNO da Brisanet
Atualmente com uma operação de telefonia móvel que totaliza aproximadamente 100 mil clientes, a criação de planos pós-pagos não é o foco, mas também não foi descartada.
Pela
empresa, a MVNO é
vista como um case de sucesso e a parceria com a operadora Vivo deve prosseguir
e acelerar para que a atuação fique cada vez maior.
A comercialização atual é feita no modelo pré-pago com pacotes de dados que vão até 7 GB por R$ 69,99 mensais, além de ligações ilimitadas e cobertura nacional para o cliente utilizar onde quiser.
Brisa Móvel, MVNO da Brisanet. Imagem: Site da Brisanet
Inclusão
digital e pioneirismo na fibra óptica
Líder
de market share em mais de 70 cidades do Nordeste, foi impossível não
abordar sobre a contribuição da empresa para a inclusão digital do país.
De acordo com o empresário, entre o final de 2022 e início de 2023, todas as cidades do Nordeste estarão conectadas com fibra óptica.
No momento em que o assunto
surgiu, Roberto Nogueira destaca sua participação nos dois maiores projetos de
inclusão do país. A começar pela antena parabólica, que levou entretenimento e
diversão para inúmeras regiões mais afastadas e terminar pela fibra óptica.
A Brisanet possui um marco de
pioneirismo por ter feito a primeira cidade fibrada em 2010, quando todos ainda
acreditam que a tecnologia só seria possível em meados de 2025.
O cenário foi se transformar mesmo lá por 2015, quando a expansão do recurso começou a ser viabilizada.
Pequenas
cidades podem ser grandes negócios
Ao
ter uma visão sobre o panorama geral da Brisanet, é interessante observar que a
empresa não está disposta a modificar sua própria identidade em prol de um
crescimento onde seria apenas mais uma entre as operadoras de porte nacional.
O DNA da empresa é cobrir as pequenas cidades com uma conexão de ultra velocidade, com inúmeras possibilidades de crescimento.
Todos
os planos se concentram para o desenvolvimento das zonas rurais e a
conectividade como o grande meio que pode potencializar diversos negócios e
setores.
Para
o CEO da operadora, a internet já era essencial, mas com a pandemia que foi
constatada agora, a necessidade de desenvolvimento fica cada vez mais evidente
para o setor de telecomunicações.
Com seu atual catálogo de produtos, por exemplo, com conexões que vão até 200 Mbps e preços acessíveis, a Brisanet se sente confortável.
Conforme
destacamos no início, a empresa tem um grande foco na experiência, prestação de
serviços com qualidade, estabilidade de conexão e atendimento eficaz para o
consumidor.
Problemas pertinentes como a distribuição do sinal Wi-Fi pela residência do consumidor, que às vezes não consegue uma boa conexão em todos os cômodos, também são vistos com atenção pela empresa.
Operadora também confirmou que recebeu propostas pela sua divisão de telefonia móvel.
A Oi (OIBR3 / OIBR4) emitiu, para os acionistas e o mercado em geral, dois fatos relevantes na manhã deste sábado (18/07). O primeiro confirma que o Bank of America Merrill Lynch (BofA), assessor financeiro da empresa, recebeu “propostas vinculantes de terceiros pelo ativo móvel da companhia”.
Na madrugada do mesmo dia, a Telefônica Brasil, controladora da Vivo (VIVT3 / VIVT4), afirmou que enviou oferta para aquisição da Oi Móvel em conjunto com as teles TIM (TIMP3 / TIMP4) e Claro.
Já o segundo comunicado (clique para ler na íntegra) aponta que o Grupo Oi recebeu uma outra oferta vinculante da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A, dessa vez pelos “ativos e passivos relacionados às atividades de sites de telecomunicação outdoor e indoor de transmissão de radiofrequência da Companhia e suas subsidiárias”.
De acordo com o informativo, a Highline ofereceu na proposta o total de R$ 1.076.740.878,00 pela Unidade Produtiva Isolada (UPI) Torres, conforme cláusula 5.3.2. presente no aditamento ao Plano de Recuperação Judicial da Oi, protocolado em 15/06/2020.
Caso a Oi aceite a proposta e venda a UPI Torres para a empresa de infraestrutura de telecomunicações, a Highline do Brasil terá direito a 657 Torres e “Roof Tops” que hoje são de propriedade da Oi, incluindo cabos e antenas que foram instalados para atender 225 ambientes internos, dentre eles 223 shoppings, um hospital e um estádio de futebol.
Roof Tops são espaços restritos aproveitados para a montagem de equipamentos de radiofrequência para a telefonia móvel, como antenas instaladas em fachadas, caixas d’água, telhados e lajes de cobertura de prédios.
A Highline também terá direito a receber uma receita anual estimada em R$ 94,35 milhões, proveniente de aluguéis pagos pela própria Oi Móvel e por outras prestadoras de telefonia para utilizar os espaços e a infraestrutura de antenas e cabos.
Segundo o Contrato de Compartilhamento da UPI Torres, o valor da remuneração paga pela Oi Móvel será de R$ 4.400 por item de infraestrutura de torres e Roof Tops; e de R$ 16.500 para antenas internas instaladas em shoppings e outros locais, R$ 35 mil para antena instalada em um hospital e R$ 80 mil para o site indoor que está dentro de um estádio.
Por outro lado, a empresa ofertante também terá custos com o pagamento da locação de terrenos e prédios em que estão instaladas torres, bem como pela utilização de infraestrutura de outras telefônicas.
A empresa investidora por trás da Highline é a Digital Colony, maior empresa de investimentos em Infraestrutura Digital do mundo. Ao todo, são 14 empresas controladas e mais de US$ 20 bilhões em ativos sob gestão.
Sobre o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial da Oi
É bom lembrar que o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial (PRJ) da Oi ainda precisa ser aprovado em Assembleia Geral de Credores, a ser realizada em agosto de 2020. Caso seja aprovado, o Aditamento é encaminhado para homologação da Justiça.
A Recuperação Judicial da Oi está registrada no Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro (Processo nº 0203711- 65.2016.8.19.0001).
Com o interesse oficial de empresas nas UPIs ‘Torres” e “Móvel” da Oi, restam somente interessados nas áreas de “Data Center” e “infraestrutura de fibra” da empresa de telecomunicações brasileira.
Oferta vinculante foi confirmada na madrugada deste sábado pela Telefônica Vivo. Operadora Oi pede pelo menos R$ 15 bilhões para vender setor móvel.
A Telefônica Brasil, detentora da marca Vivo (VIVT3 / VIVT4), comunicou agora há pouco, às 2h53, que o Conselho de Administração da empresa aprovou o envio de “proposta vinculante” para aquisição da Oi Móvel (OIBR3 / OIBR4).
No mercado financeiro, uma proposta vinculante quer dizer que o potencial comprador tem o real interesse de concretizar a transação proposta.
Segundo a espanhola Telefônica, a proposta foi feita em conjunto com as empresas TIM S.A. (de capital italiano) e Claro S.A. (cujo controle é mexicano).
Vivo, TIM (TIMP3 / TIMP4) e Claro afirmam ter interesse em todos os ativos do departamento de telefonia móvel da Oi. Entre eles estão os sistemas e plataformas da empresa, elementos de rede móvel de acesso ou de núcleo, base de clientes, direito de uso de espaço em torres e imóveis e termos de autorização de uso de radiofrequência.
O informativo explica que, caso o Grupo Oi aceite a proposta de aquisição da Oi Móvel por parte das concorrentes, “cada uma das interessadas receberá uma parcela do referido negócio”. As telefônicas não revelam, no entanto, como será feita a divisão das fatias da operadora e nem qual foi o valor proposto.
Em Fato Relevante emitido no dia 15 de junho de 2020, em que adita o Plano de Recuperação Judicial requerido em 20 de junho de 2016, a companhia Oi afirmou, na cláusula 2.2., que o lance mínimo a ser considerado pela compra dos seus ativos móveis seria de 15 bilhões de reais. Na cotação atual, esse valor representa pouco mais de 2,43 bilhões de euros ou 2,78 bilhões de dólares.
“A perspectiva da Companhia é que, se concretizada, a transação agregará valor para nossos acionistas e clientes através de maior crescimento, geração de eficiências operacionais e melhorias na qualidade do serviço. Além disso, contribuirá para o desenvolvimento e competitividade do setor de telecomunicações brasileiro”, afirma a Telefônica Vivo no comunicado.
Iniciativa faz parte do programa de voluntariado da operadora.
Na tarde desta sexta-feira, 17, a SKY promoveu uma Festa Julina Virtual, no qual o grupo de voluntários da operadora realizou uma videoconferência com o Instituto Dad’s Curumim, que abriga crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Diante do isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19, o abrigo está sem receber visitas, os passeios externos estão suspensos e atividades do dia a dia reduzidas.
A ação voluntária a distância da SKY teve como objetivo levar a alegria das comemorações típicas de julho para o abrigo, realizando interações virtuais e a distância.
A Festa Julina Virtual contou com música, quadrilha e brincadeiras. Foram realizadas atividades típicas como caça ao tesouro, morto-vivo e adivinha. As crianças também participaram de workshops que ensinavam como fazer balões, bandeiras e pintura.
A ação teve parceria da Atados, uma plataforma que une empresas a organização não governamentais sem fins lucrativos.
“Os projetos de voluntariado digital da SKY em parceria com a plataforma Atados são muito efetivos e promovem um dos principais propósitos da companhia, que é levar diversão para todos os brasileiros. E, poder proporcionar divertimento, interação, carinho e atenção para essas crianças e adolescentes neste período tão desafiador é muito gratificante para nós como empresa”, afirma Gustavo Fonseca, vice-presidente de marketing e estratégia da SKY.
O Instituto Dad’s Curumim, localizado na cidade de São Paulo, acolhe criança e adolescentes que foram vítimas de maus tratos, negligência, abandono ou violência, encaminhados da Vara da Infância e Conselhos Tutelares.
A casa tem o objetivo de fazer o acompanhamento familiar, com o objetivo de fazer seus retornos para as suas famílias ou para adoção.
Operadora virtual revelou a origem da falha nos serviços móveis que perdura há mais de uma semana.
Há mais de uma semana, os clientes da Correio Celular, bem como outras operadoras móveis que operam na infraestrutura da Surf Telecom, estão enfrentando instabilidade nos serviços móveis.
A falha começou em 9 de julho pela manhã, com a normalização dos serviços de telefonia e internet ocorrendo de forma gradual ao longo da quinta-feira e sexta-feira da semana passada.
O problema é que até esta sexta-feira, 17, mais de uma semana após a falha inicial, ainda existem usuários que estão sem sinal de rede, com problemas para fazer recargas ou realizar outros serviços móveis.
“Estou completando no dia de hoje uma semana e um dia sem sinal algum da rede de telefonia móvel e internet móvel da Operadora de Celular dos Correios” reclamou um consumidor no Reclame Aqui.
“Problema com recebimento de SMS, não consigo receber SMS a algum tempo” notificou outro.
“Eu não consegui acesso ao meu saldo de internet nem de mensagens” afirma mais um cliente da MVNO.
Procurada pelo Minha Operadora, a Correios Celular revelou que o problema foi ocasionado pelo rompimento de um cabo de fibra óptica, que o sinal foi restabelecido para a maioria dos clientes e que o serviço estará 100% ativo até a próxima segunda-feira, 20.
“Os Correios tem atuado de maneira tempestiva, inclusive nas respostas aos clientes do serviço Correios Celular.
Quanto ao problema de ausência de sinal causado pelo rompimento de fibra óptica no dia 09/07/20, informamos que houve restabelecimento do sinal para a maioria dos clientes. A previsão é que na próxima segunda-feira (20), o serviço esteja 100% ativo.”
OMinha Operadora entrou em contato com a Intercel, outra afetada pela falha e que também opera na rede da Surf Telecom, e a operadora mencionou uma falha sistêmica, o que foi necessário fazer uma adequação na plataforma no último final de semana.
Clientes das teles sem conta bancária podem ter acesso ao mercado de crédito com menos burocracia.
Nesta sexta-feira, 17, as operadoras de telefonia, internet e TV por assinatura aderiram formalmente ao Cadastro Positivo, plataforma que reúne o histórico de pagamento de consumidores, facilitando o acesso ao crédito.
Após as instituições financeiras, as teles serão as primeiras a compartilhar informações dos pagamentos de seus clientes com as instituições de crédito do Cadastro Positivo (Boa Vista, Quod, Serasa e SPC).
A expectativa que esse processo esteja disponível até final de setembro.
Os clientes das operadoras sem conta bancária, principalmente do pós-pago, poderão obter crédito de forma mais barata e com menos burocracia.
Isso ocorre porque quanto mais dados chegam ao Cadastro Positivo, mais fácil e rápida se torna a avaliação de crédito, beneficiando empresas e consumidores.
“A capilaridade do setor de telecom, presente em todas as camadas da sociedade, nos permite contribuir com essa iniciativa para facilitar a vida dos brasileiros, especialmente daqueles que têm histórico de bom pagador”, afirmou Marcos Ferrari, presidente executivo do SindiTelebrasil.
Vice-presidente lembra que a fabricante chinesa já atua no país há mais de dez anos.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após a repercussão do banimento da Huawei no Reino Unido, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comentou a possibilidade de proibir a fabricante chinesa nas redes móveis brasileiras.
Em entrevista para o UOL, ele afirmou que é “difícil banir a Huawei” do leilão do 5G no país.
“A Huawei já está aqui. A Huawei já está há mais de 10 anos aqui no Brasil. Parte da nossa rede de 4G usa os equipamentos da Huawei. As nossas operadoras não podem da noite para o dia simplesmente retirar isso” afirmou o vice-presidente.
Espera-se que a fabricante tenha papel fundamental nas redes de telefonia na América Latina e Brasil, apesar do forte lobby dos Estados Unidos.
O governo de Donald Trump está, até mesmo, disposto a financiar a rede 5G do Brasil, desde que a Huawei fique de fora.
Os americanos já sinalizaram que a cooperação em áreas de defesa e inteligência pode ser comprometida se o Brasil fizer negócios com fornecedores que eles consideram “não confiáveis”.
Por outro lado, uma sanção à Huawei poderia azedar a relação comercial com a China, o que poderia ter impacto negativo no agronegócio brasileiro.
Apesar de Mourão e outros membros do governo, como os ministros Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e Paulo Guedes, da economia, afirmarem publicamente suas opiniões a favor da Huawei na infraestrutura 5G do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro se mantém neutro sobre o tema.