16/12/2025
Início Site Página 524

Bloqueio a conteúdos impróprios deve ser feito em Lei de acesso à internet

0

A exposição de conteúdos impróprios para as crianças beneficiadas com a Lei 14.172/2021 tem preocupado o deputado federal Luciano Amaral. Essa lei trata da garantia de acesso à internet, com fins educacionais a alunos e a professores da educação básica pública. O que preocupa o político é as operadoras não fazerem o bloqueio desses conteúdos para essas crianças.

Além de uma regulamentação para que impeça a venda dos chips destinados à educação, Amaral disse que é importante impor limites no acesso daqueles beneficiados com a Lei. “É importante garantir que esse acesso não seja irrestrito e que crianças, sob hipótese nenhuma, se deparem com conteúdos impróprios ou que seus pais possam, de forma equivocada, destinar essa conectividade para uso próprio“, disse o deputado.

O deputado falou que as operadoras de telecomunicações têm tentado impedir as licitações, a aplicação desses recursos, insurgindo-se contra as contratações que exigem a restrição de uso. Ele argumenta que as teles podem perder lucro se restringir o acesso que é livre, atualmente.

“Operadoras não querem permitir que as empresas que criam esses filtros tenham acesso complementar ao mercado, pois isso afetaria seus lucros com acesso livre, gastando gigas com o que quer que seja, inclusive pornografia”, acusou o parlamentar.

De acordo com Luciano Amaral, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já cumpriu a sua parte de determinar que as operadoras disponibilizem os chips, assim como que sejam introduzidas restrições, que é de extrema importância para impedir o acesso a conteúdos impróprios à infância brasileira.

Através de recurso, com repasse superior a R$ 3,5 bilhões, dos Poderes Executivos estaduais e do Distrito Federal, a Lei 14.172/2021 foi motivada pela pandemia e tem propósitos educacionais aos alunos e aos professores da rede pública de ensino. “Vários estados da Federação, incluindo o meu estado de Alagoas, têm procurado aplicar esses recursos, viabilizando o acesso de milhares de crianças ao ensino à distância“, disse o deputado.

Luciano Amaral ainda fala da importância do Congresso estar atento às possíveis cobranças referente ao prejuízo que essas operadoras podem causar às crianças ao ano limitar o acesso, principalmente se ficarem sem o acesso às aulas remotas por não estarem cumprindo o bloqueio de conteúdo impróprio.

Netflix pode perder espaço para rede social nos EUA; entenda

0

Nos Estados Unidos, a Netflix pode perder sua posição de líder em relação ao tempo que os adultos norte-americanos passam em plataformas de streaming para o TikTok, de acordo com relatório pela Insider Intelligence. O estudo apontou que a rede social faz com que os indivíduos gastem em média 56 minutos por dia no período de 2022, o que representa apenas seis minutos a menos que os da plataforma vermelhinha.

De acordo com o Japan Today, há dois anos que o TikTok ultrapassou o YouTube, e continua crescendo cada vez mais rápido, especialmente entre americanos que estão no auge da vida adulta.

A rede social passou a ter um público adulto entre as faixa etária de 20 e 54 anos de idade, que passou a consumidor mais aplicativo de vídeo quase a mesma proporção em relação às séries e filmes da Netflix.

Segundo a Insider Intelligence, houve diminuição também do tempo em que os indivíduos passam assistindo a TV tradicional. Algo que tem acontecido em diversos países, incluindo o Brasil, quando vemos a queda crescente do número de clientes no segmento da TV por assinatura, por exemplo. Esse recuo também preocupa alguns conglomerados de mídia e estúdios de televisão.

O crescimento do TikTok

Nos últimos anos, a rede social tem sido usada como uma ferramenta dentro da sociedade norte-americana, desde pesquisas sociais a grandes debates políticos. Lembrando que durante a administração do ex-presidente Donald Trump, o aplicativo quase foi banido do país.

Isto porque, foi fonte de polêmicas que envolviam a segurança de dados de seus usuários. Além de acusações de servir como fonte de espionagem para o governo da China. Inclusive, recentemente, um painel de legisladores dos Estados Unidos votou para avançar um projeto de lei que facilita o banimento do TikTok. O Data (Lei de Dissuasão dos Adversários Tecnológicos da América), como foi intitulado, ainda passará por votação na Câmara e no Senado dos EUA.

Globo arrecada R$ 2,5 bi com patrocínios publicitários; contratos incluem operadoras

3

A partir de abril, às transmissões da Libertadores da América voltam para a Rede Globo, depois de três temporadas sem o evento em sua grade. Com isso, a emissora conseguiu fechar seis contratos de publicidade para a exibição das partidas, totalizando assim uma arrecadação de quase R$ 2,5 bilhões, considerando a competição continental e os torneios nacionais.

Dos seis contratos, um foi feito com uma operadora de telefonia móvel, a Claro. Os outros foram a Amstel, Santander Chevrolet, Shopee e Esportes da Sorte, de acordo com o Notícias da TV. A Amstel é patrocinadora oficial da competição e parceira da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). O banco deixou o apoio fixo ao campeonato, mas tinha prioridade por causa do contrato de 2022.

As outras empresas fecharam acordo com o departamento comercial da Globo, de acordo com as regras de negociações impostas pela confederação. Somente com a Libertadores, a emissora arrecadou R$ 420,6 milhões, sendo que cada espaço foi vendido por R$ 70,1 milhões.

A operadora Vivo renovou um contrato publicitário com a emissora, mas foi para a transmissão do Brasileirão e da Copa do Brasil. Foram vendidas sete cotas: Nivea, Amazon, Ambev, Betnacional, Fiat, Hypera Pharma e Itaú. Cada empresa pagou para a Globo R$ 240,9 milhões.

No total, o conglomerado em mídia recebeu R$ 1,928 bilhão pelo pacote que contempla 44 partidas, sendo datas do mata-mata nacional e 38 rodadas da primeira divisão do futebol brasileiro. Ressaltando que a marca de cosméticos Nivea comprou um espaço extra.

Além disso, a casa de apostas Betano comprou o Top 5 das transmissões de futebol, investindo R$ 92 milhões e contempla também exposição antes do início dos jogos da Libertadores no mês que vem.

Se a Globo fechar acordo com todas as cotas disponíveis, pode faturar R$ 2,417 bilhões somente com o futebol de clubes. Outros pacotes que envolvem futebol feminino são vendidos à parte. Independente, a TV carioca já atingiu a meta que tinha com o futebol masculino para este ano.

Smartphones e tablets da Samsung que não receberão o Android 14

1

A nova interface personalizada One UI 6.0, baseada no futuro Android 14, tem previsão para ser lançada no segundo trimestre deste ano, mas uma lista de smartphones e tablets da Samsung não receberão a nova versão do sistema operacional, de acordo com o site especializado SamMobile

Conforme as regras de atualização da marca sul-coreana, são dispositivos que se tornaram inelegíveis para updates de software. Com isso, esses aparelhos não terão grandes atualizações no seu sistema operacional e continuarão com o Android 13. Mas os usuários desses dispositivos não ficarão descobertos e continuarão recebendo patches de segurança e correções pontuais por um ano.

Confira a lista:

  • Galaxy A22
  • Galaxy A22 5G
  • Galaxy A32
  • Galaxy A32 5G
  • Galaxy A51
  • Galaxy A71
  • Galaxy S10 Lite
  • Galaxy S20 FE (Exynos)
  • Galaxy S20 FE (Snapdragon)
  • Galaxy S20
  • Galaxy S20 Plus
  • Galaxy S20 Ultra
  • Galaxy Note 10 Lite
  • Galaxy Note 20
  • Galaxy Note 20 Ultra
  • Galaxy Z Flip
  • Galaxy Z Flip 5G
  • Galaxy Z Fold 2
  • Galaxy Tab A8
  • Galaxy Tab A7 Lite
  • Galaxy Tab S6 Lite (2020)
  • Galaxy Tab S7
  • Galaxy Tab S7 Plus

Entretanto, vale ressaltar que não se trata de uma lista oficial da Samsung, uma vez que o cronograma completo ainda não foi divulgado pela empresa. Ou seja, pode ser que outros aparelhos sejam incluídos ou excluídos dessa lista.

No momento, o Android 14 ainda está em versão de teste para desenvolvedores, com previsão para ser liberado em agosto. No entanto, versões de teste podem ser lançadas entre maio e julho.

Segundo o SamMobile, os smartphones Galaxy S23, Galaxy S23+ e Galaxy S23 Ultra provavelmente serão os primeiros a receber o Android 14 e One UI 6.0, seguidos pelos carros-chefe da série S mais antigos e os próximos Galaxy Z Fold 5 e Galaxy Z Flip 5 . Os telefones dobráveis ​​podem vir com One UI 5.1.1.

Após dois anos de suspensão, Donald Trump retorna ao YouTube e Facebook

0

Por causa de falas e posicionamentos polêmicos, e após incitar o ataque em 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio para os seus apoiadores, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi banido do YouTube e do Facebook. Dois anos depois, as redes sociais decidem reativar a conta do político.

Em um curto vídeo na sua página nas plataformas, Trump diz “Estou de volta. Desculpe por tê-los deixado esperando”. Na publicação, aparece um vídeo da CNN anunciando a eleição de Trump como presidente na disputa de 2016 contra Hillary Clinton. Em seguida, ele desaparece para uma tela “Trump 2024”.

Na sexta-feira (17), o Youtube restaurou o canal de Donald Trump. Anteriormente, a Meta Platforms restabeleceu as contas do ex-presidente no Facebook e Instagram. Sua conta no Twitter já está ativada desde novembro do ano passado, após a rede social ter sido comprada pelo bilionário Elon Musk. Até o momento, não houve nenhuma publicação do ex-presidente.

Ao liberar a conta do político, o YouTube declarou em tuíte que “A partir de hoje, o canal de Donald J. Trump não é mais restrito e pode enviar novos conteúdos. Avaliamos cuidadosamente o risco contínuo de violência no mundo real, enquanto equilibramos a chance de os eleitores ouvirem igualmente os principais candidatos nacionais na corrida para uma eleição”, diz comunicado.

A campanha presidencial em 2016 de Donald Trump foi impulsionada por suas redes sociais, que passaram a ser ferramentas importantes no meio da política nos últimos anos. No Facebook, Donald Trump possui 34 milhões de seguidores, enquanto que no YouTube tem cerca de 2,6 milhões de inscritos.

Juntando as três redes sociais, o republicano pode alcançar 146 milhões de seguidores para apoiar sua nova corrida eleitoral em 2024, além de ter acesso a importantes veículos para arrecadação de verbas para sua campanha. A equipe de campanha de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Vale ressaltar que na época do banimento do político nas redes sociais, ele decidiu criar sua própria plataforma, chamada de “Truth Social”, onde conta com quase 5 milhões de seguidores.

82% dos acessos do 5G no mundo se concentram em apenas 3 países; veja

1

De acordo com dados de uma pesquisa da consultora Omdia, divulgados por Sonia Agnese, analista principal sênior da empresa para a América Latina, em evento Latam Telco Vision Forum, da fabricante NEC, a base de usuários do 5G ainda está concentrada em poucos países, sendo que 82% dos assinantes ficam na China, Estados Unidos e Japão.

Segundo os dados, de 1,08 bilhão de acessos da rede no final de 2022, 820 milhões estão concentrados nesses três países. Na pesquisa, foram contabilizados 128 países com redes comerciais 5G. Ou seja, ainda há muitas regiões que precisam trabalhar para ter a tecnologia.

Durante sua apresentação, a Agnese falou sobre os benefícios do 5G para o consumidor, afirmando que o fator determinante é a busca pela melhoria de experiência com vídeo. Entre os outros elementos estão upload mais veloz, chamadas por voz, realidade virtual, games e realidade aumentada. Apesar disso, apenas 57% das operadoras pesquisadas têm pacotes com vídeo 4K, e menos ainda, 27%, têm pacotes com games rodando na nuvem.

A analista sênior afirmou que nos últimos dois anos, cresceu no mundo a conexão de estádios (inclusive no Brasil) e uso do sistema para pagamentos. Além de que até 2025, é esperado o surgimento de aplicações em logística, com gestão de frotas autônomas, de vigilância pública e de dispositivos ingeríveis (engolir).

É importante que se crie um dispositivo moderno e inovador para chamar a atenção do consumidor de varejo, para assim gerar maior demanda pelo 5G. Caso contrário, a troca pela nova rede pode acontecer em um ritmo mais lento do que o esperado. Após 2025, tudo pode ser diferente com a tecnologia, desde ambulância conectada, cooperativismo veicular automatizado, smart grids e sistemas de saneamento inteligentes e cirurgia remota a máquinas pesadas industriais autônomas.

Para o meio corporativo, ela diz que o 5G é importante para a segurança, mobilidade, redução de custos, maior banda e menor latência. Fidelizar com as mesmas operadoras as quais já usam o 4G será uma tendência das empresas.

Google descobre falhas de segurança em modens da Samsung; veja os celulares afetados

1

A unidade de pesquisa em segurança do Google, por meio do Project Zero, detectou 18 vulnerabilidades nos modens Exynos, produzidos pela Samsung Semiconductor, sendo que quatro delas são de alto grau de risco que podem comprometer remotamente um telefone, bastando apenas que o invasor saiba o número do celular da vítima.

Segundo as descobertas no projeto, com pesquisa e desenvolvimento adicionais limitados, acreditam que invasores qualificados seriam capazes de criar rapidamente uma exploração operacional para comprometer os dispositivos afetados de forma silenciosa e remota.

Enquanto que as outras vulnerabilidades encontradas não são tão graves assim, uma vez que exigem o envolvimento de uma operadora de rede móvel mal intencionada ou ou um invasor com acesso local ao dispositivo.

De acordo com Google Project Zero, com base nas informações de sites públicos que mapeiam chipsets para dispositivos, os produtos afetados pela falha de segurança incluem os seguintes modelos, mas podem ser mais.

  • Samsung Galaxy S22, M33, M13, M12, A71, A53, A33, A21s, A13, A12 e A04 com processadores Exynos
  • Vivo (a fabricante chinesa, não a operadora brasileira) S16, S15, S6, X70, X60 e X30
  • Pixel 6 e Pixel 7
  • Carros com o chipset Exynos AutoT5123

Segundo uma das pesquisadoras do projeto, a Samsung foi alertada sobre a falha na segurança há três meses, mas ainda não liberou o patch de segurança com a solução do problema. Enquanto não chegam, o Google sugere desativar as ligações telefônicas por Wi-Fi e o voice-over-LTE (VoLTE). Assim, não há risco de sofrer ataques.

Como não é de praxe as aempresas divulgarem essas vulnerabilidades para o público, eles alertam primeiro a fabricante dos dispositivos para que possam resolver o problema. Se dentro de 90 dias não houver resolução, como é o caso do Project Zero, começam a informar os usuários sobre a falha de segurança e as medidas para se protegerem.

Com isso, eles incentivam os usuários a atualizarem seus dispositivos o mais rápido possível, para garantir que estejam executando as compilações mais recentes que corrigem as vulnerabilidades de segurança divulgadas e não divulgadas.

No caso dos dispositivos da linha Pixel, segundo o Google, a correção nos updates de segurança já foi concluída.

Anatel abre processos para investigar caso de espionagem da Abin

0

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu abrir processos para investigar o programa “First Mile”, usado de forma sigilosa pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar a localização de milhares de pessoas por meio do celular. A investigação interna verificará eventual falha de segurança ou participação das operadoras móveis na espionagem da Abin.

“Já temos uma ideia com base na reunião com o pessoal da ABIN, sobre como ocorria o vazamento das informações e agora a gente vai notificar as empresas para apresentarem seus esclarecimentos”, disse uma fonte da Anatel.

De acordo com pessoas que tiveram acesso a tecnologia, o software fabricado por uma empresa israelense só funciona porque explora uma brecha antiga no sistema de telecomunicações do país que permite violar a privacidade de clientes das operadoras de telefonia. O “First Mile” permite o monitoramento dos passos de 10 mil usuários de celulares a cada 12 meses, inclusive dos próprios agentes da Abin.

A Anatel vai iniciar o processo de fiscalização perante as operadoras de telefonia móvel, para apurar as condutas das empresas. “Faremos uma fiscalização para verificar as eventuais vulnerabilidades nas redes que permitiram o vazamento das informações e verificar se houve até participação das empresas. Se houve algum tipo de responsabilização que pode ser imposta a elas”, destacou a fonte.

O caso de espionagem da Abin também levou à abertura de investigações no Ministério Público Federal, na Polícia Federal, no Tribunal de Contas da União e na Controladoria-Geral da União. Muito além disso, ainda mostrou que os sistemas de telecomunicações no Brasil ainda têm grandes fragilidades em relação à privação dos usuários.

Conforme a Lei Geral de Telecomunicações e demais normas da telefonia em vigor prevêem que as operadoras devem usar recursos tecnológicos para assegurar a inviolabilidade do sigilo das comunicações.

“Quanto ao caso concreto questionado, informa-se que a agência não teve ciência anterior sobre o serviço de monitoramento empenhado pela Agência Brasileira de Inteligência e que iniciou a apuração do caso”, diz a Anatel, em nota.

Quando o caso foi divulgado, a Abin se defendeu em nota, afirmando que o uso de um software de monitoramento de qualquer pessoa por meio do número de celular e que esse programa foi contratado entre dezembro de 2018 e maio de 2021. O órgão informou ainda que está em processo de aperfeiçoamento, “de acordo com o interesse público e o Estado Democrático de Direito”.

Vivo é condenada a indenizar consumidores por causa de telemarketing

0

O telemarketing abusivo ainda tem causado dor de cabeça para os consumidores, assim como tem sido motivo da aplicação de multas para muitas empresas. Um dos mais recentes foi a Justiça de São Paulo que condenou a Vivo (Telefônica Brasil) a indenizar, por danos morais, sete clientes por causa da prática.

De acordo com a decisão do juiz Vinicius Nocetti Caparelli, a operadora foi condenada a pagar R$ 5 mil para cada um dos consumidores oportunados com o telemarketing, cujo valor pode ser acrescido de juros e correção monetária.

Um dos processos contra a Vivo envolve uma idosa de 70 anos que afirmou ter recebido chamadas excessivas de diferentes números e em diversas horas do dia, incluindo aos sábados. O advogado Wellington Melo dos Santos da autora, afirmou que as ligações causaram aborrecimento e perda de tempo, “visto que, na maioria das vezes, ela não imaginava do que se tratava e, somente ao atender, verificou que sempre se trata da venda de produtos“. Inclusive, ficavam mudos quando recebia respostas negativas

Em suas defesas, a Vivo declarou que nunca agiu de má-fé e que “preza pelo respeito à legislação vigente”, além de declarar que os consumidores podem se inscrever em cadastro de bloqueio de ligações de telemarketing. A operadora também alegou que os autores das ações não apresentaram nenhum indício ou comprovação de que as chamadas foram realmente realizadas pelo serviço da Vivo.

Além disso, disse que os casos deveriam ser considerados como “mero aborrecimento”, não sendo passíveis de indenização. “Em momento algum a empresa praticou ato ilícito, uma vez que agiu dentro da normalidade. O mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada não é suscetível de dano moral”.

As argumentações da Vivo não foram aceitas pelo juiz, afirmando que foram comprovados os recebimentos das ligações de forma “excessiva e abusiva” e que houve “desrespeito aos direitos básicos do consumidor”. “A consequência das ligações reiteradas é a perda do tempo útil”, declarou.

Por fim, a existência de mecanismos para evitar as ligações de telemarketing não diminui a responsabilidade da operadora.

“A não perturbação deveria ser uma regra das empresas. Seria uma subversão dos princípios norteadores das relações considerar que cabe ao consumidor que não quer ser perturbado a iniciativa de buscar os meios necessários para isso”.

Empresa quer ampliar acesso à internet via Wi-Fi em todo o país; entenda

1

A empresa brasileira de conectividade projetos digitais, Akross, quer implantar um plano ousado de democratização do acesso à internet no país. A ideia é ampliar toda a rede de internet via Wi-Fi existente no Brasil através de parceria com as maiores empresas de telecomunicações e provedores de internet de todo o território nacional.

O plano é construir múltiplas redes que se transformem em um acesso único, simples e seguro, a partir do compartilhamento de hotspots Wi-Fi, com todos os pontos de internet existentes nas residências, empresas e equipamentos e espaços públicos e privados.

O projeto Nomad Wi-Fi, por meio do uso de modem, usaria duas redes de Wi-Fi (SSIDs diferentes); dois conjuntos independentes de IPs; duas alocações de banda larga separadas e instalado nas residências e o lugares externos (espaços públicos e privados), formando o ambiente de compartilhamento universal da rede.

Por meio do App Connection Manager, os usuários encontrariam mais fácil pontos de acesso em sua localidade ou em qualquer ponto do país. O aplicativo, que é gratuito, fica disponível para os clientes das operadoras e ISPs que participarem do projeto.

Segundo o CEO da Akross, Roman Romancini, a receita estimativa para o Nomad Wi-Fi é de R$ 240 milhões por ano, a partir dos acordos com as operadoras e ISPs, incluindo a geração de novas receitas por meio da difusão de serviços de valor adicionado (SVA), publicidade entre outros. Ele acredita que o país tem um cenário favorável para o projeto.

“O Brasil tem potencial enorme para garantir a universalização e democratização do acesso à internet a partir de projetos inovadores como este, com 90% dos seus lares já tendo acesso à internet e, em termos absolutos, são 65,6 milhões de domicílios conectados. No entanto, fora das residências, os brasileiros ainda têm dificuldade no acesso a serviços porque possuem planos móveis muito limitados e a maioria dos espaços públicos não oferecem Wi-Fi para todos”.

Roman Romancini ainda destaca para o difícil acesso de aplicativos governamentais, como o Conecta SUS e o da Caixa Econômica Federal, por causa da baixa conectividade dos brasileiros via smartphone. “A esmagadora maioria dos planos móveis de Dados são limitados e os espaços públicos poderiam garantir um Wi-Fi com capacidade necessária e acesso de qualidade aos serviços digitais. Com o Nomad Wi-Fi pretendemos eliminar esta limitação”, afirma ele.

“Recentemente, tivemos a oportunidade de participar de encontro em Brasília que reuniu vários representantes do Governo Federal e do mercado de telecomunicações e notamos que o nosso projeto Nomad Wi-fi está fortemente alinhado com os objetivos da atual administração federal em levar conectividade aos brasileiros. Nossa expectativa é muito grande neste sentido”, afirma o CEO da Akross.

A Akross, resultado da unificação das marcas Mobicare e Akross, é uma empresa que trabalha com projeto de internet via Wi-Fi, com plataformas de gestão de serviços digitais e inteligência de dados. Sua rede de parceria já conta com mais de 70 marcas nas áreas de entretenimento, educação, serviços de Saúde, seguros, meios de pagamento, TV, OTTs, IoT, microlearning, gaming, entre outros.