Para isso, órgão abriu consulta pública sobre o modelo de edital e termo de referência para credenciamento de empresas. |
A Prefeitura de São Paulo pretende expandir a rede de conectividade do programa de Wi-Fi gratuito do município. Para isso, a secretaria municipal de Inovação e Tecnologia abriu, na última sexta-feira (21), consulta pública sobre o modelo de edital e termo de referência.
A Prefeitura pretende duplicar a rede atual de 120 praças e parques com banda larga gratuita até 2020.
A consulta pública fica aberta até o dia 5 de outubro. Posteriormente, serão realizadas adaptações ao edital com base nas contribuições para que o mesmo seja publicado ainda neste ano.
A proposta disponibiliza 615 pontos de acesso na capital paulista. Desses, 300 são obrigatórios e 315 estão em localidades opcionais, vinculadas à rede principal.
A Prefeitura pretende ampliar o alcance da rede para locais turísticos, centros culturais e esportivos e bibliotecas.
O edital irá exigir disponibilidade de monitoramento remoto para que a prefeitura possa ter acesso ao dashboard. Assim, o órgão poderá consultar, em tempo real, informações de tráfego e fluxo, por exemplo.
A empresa contratada também terá que fornecer relatórios de desempenho mensal e descritivo para a operação e manutenção.
A proposta estabelece velocidade mínima de 512 kbps, com uma relação download/upload de, no mínimo, 10:1.
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A empresa contratada poderá utilizar tanto a faixa não licenciada de 2,4GHz quanto a de 5GHz.
O sinal do Wi-Fi terá que cobrir 50% da área de parques e 70% das demais.
Atualmente o programa Wi-Fi Livre SP conta com mais de 390 milhões de acessos.
Cadastro de usuários
A empresa vencedora da licitação poderá exigir nome, e-mail e número de celular para cadastro de usuário.
No entanto, a coleta de informações deverá ser realizada de maneira agregada e anonimizada.
Após cadastro, será exibido anúncio publicitário de 5 a 15 segundos para um tempo de navegação de 15 a 45 minutos.
Em seguida ao anúncio, o cidadão será redirecionado ao portal da Prefeitura de São Paulo.
No entanto, uma vez encerrado o contrato de prestação de serviços, a companhia precisará excluir de maneira definitiva todos os dados pessoais coletados durante o período.