O foco do investimento será o aprimoramento da capacidade móvel e na expansão do serviço de fibra. |
O investimento da operadora TIM no Brasil para os próximos anos será pesado. A ordem de investimento é de R$ 12,5 bilhões, confirmou a Telecom Italia, dona da TIM.
O foco será o aprimoramento da capacidade móvel e na expansão da infraestrutura em backbone e backhaul de fibra que possibilite que o serviço de fibra até a casa (FTTH) alcance 4 milhões de domicílios até 2021. Atualmente são 1,1 milhão de domicílios atendidos.
A TIM passa por um bom momento no Brasil. A operadora divulgou recentemente seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2018. A receita líquida no período foi de R$ 4,4 bilhões. Em 2018 como um todo, a receita líquida registrada foi de R$ 17,05 bilhões, enquanto o lucro líquido foi de R$ 1,566 bilhão – crescimento de 26,6% em relação a 2017.
O investimento nos próximos três anos será para melhorar as seguintes frentes:
Consumer – A TIM quer ampliar a participação de canis digitais, em relação a vendas e atendimento, além de simplificar ofertas no pré-pago e no pós-pago. E, evidentemente, continuar em ritmo acelerado pela expansão do 4G.
Móvel B2B – Corte de custos e aumento de eficiência e produtividade são os mandamentos aqui. A TIM também espera oferecer soluções convergentes E2E. A meta da operadora é alcançar crescimento de 25% nas receitas de B2B.
Digital – A TIM quer angariar novas formas de receita como provedor de plataforma, através de analytics, BD e publicidade móvel).
O protagonismo de IoT também é um ponto a se destacar. Nesse segmento a operadora espera gerar receitas de R$ 1 bilhão com a ativação de 30 milhões de chips.
Infraestrutura – Aqui entra em questão o serviço de fibra ótica que comentamos no início. A meta é alcançar 4 milhões de domicílios com FFTH em três anos. O número de cidades atendidas irá pular de 601 para 1,5 mil.
Plano de eficiência – A TIM quer ampliar em 12 milhões a quantidade de interações digitais, em detrimento do atendimento humano. Também será acelerado a transformação digital de atividades voltadas ao cliente.
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“A TIM, nesse novo triênio, reafirma seu compromisso com (i) a preservação de uma abordagem austera no controle de custos, visando elevar a rentabilidade de sua operação, e por isso mantém a meta de atingir o patamar de 40% de Margem EBITDA em 2020, bem como (ii) a alocação eficiente do capital, caracterizada pela destinação do CAPEX em projetos de ampliação e modernização da infraestrutura (rede e TI) e (iii) a contínua expansão da geração de caixa traduzida pela elevação do indicador de EBITDA – CAPEX sobre a Receita para o patamar de 20%”, declarou a operadora em comunicado.