19/07/2024
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Membro do Conselho de Administração da TIM pede renúncia do cargo

A TIM (B3: TIMS3; NYSE: TIMB) informou aos seus acionistas, ao mercado em geral e a outras partes interessadas que um membro do Conselho de Administração pediu renúncia do cargo. Elisabetta Romano deixou a cadeira na última quinta-feira, 04.

No comunicado da operadora, eles informaram que a “Sra. Elisabetta Paola Romano apresentou à Companhia sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração, com efeitos a partir do dia 04 de julho de 2024”.

Por causa dessa reúncia o cargao ficará vago até uma próxima reunião oportuna para que haja uma nova escolha. Ou seja, o Conselho de Administração tratará da nomeação de um substituto para o cargo em um novo momento num futuro próximo.

No mesmo comunicado a TIM ainda agradeceu Elisabetta Romano ressaltando o comprometimento dela com a operadora durante o tempo dedicado ao trabalho no Conselho Administrativo da companhia. Além disso, ainda desejo sucesso para o futuro da carreira profissional.

“A TIM expressa seu agradecimento à Sra. Elisabetta Paola Romano pelo comprometimento e dedicação no desempenho de suas funções na Companhia e deseja-lhe sucesso em sua nova trajetória profissional.”

A companhia ainda avisou que manterá seus acionistas e o mercado em geral “devidamente informados sobre as atualizações relevantes relacionadas à sua liderança, nos termos da Resolução CVM nº 44 e da legislação aplicável.”

Vale ressaltar e relembrar que Elisabetta já assumiu o cargo de CEO da Sparkle, subsidiária responsável pelas áreas de atacado e prestação de serviços de TI da companhia. Isso aconteceu em 2020. Você pode ver detalhes aqui. Na ocasião, ela ficou no cargo deixado por Mario Di Mauro.

A executiva possui mais de trinta anos de experiência no setor de telecomunicações, TI e Mídia, com passagens pelas empresas Alcatel e Ericsson. Ela começouna Telecom Italia em 2018, no papel de diretora técnica (CTO). Em novembro de 2019, ela foi nomeada como chefe do escritório principal de inovação e parceria da companhia. Atualmente atuava na parte administrativa da companhia, até que pediu a renúncia do cargo.

Operadoras são notificadas por emaranhados de fios em postes

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A administração municipal de São Sebastião do Paraíso enviou avisos oficiais às empresas de telecomunicações que são responsáveis pela manutenção da infraestrutura de cabos aéreos na cidade. Esses avisos foram motivados pela preocupação com a grande quantidade de cabos soltos e emaranhados nos postes. As empresas foram instruídas a realizar a limpeza e retirada dos fios dentro de um prazo de 30 dias a partir da notificação.

Os fios soltos nas ruas causaram acidentes preocupantes na cidade, incluindo uma mototaxista cuja perna ficou presa em um poste. Em depoimento ao Portal G1, Tairine Elias Pimenta destacou a falta de manutenção adequada e o risco constante para os motoristas.

“Graças a Deus eu tive a sorte de passar na minha perna, porque se fosse no pescoço eu não ia estar aqui hoje, entendeu? Eu não sou o primeiro caso, nem o segundo caso que já aconteceu aqui em Paraíso. A fiação é bem baixa, os caminhões passam e arrebentam, não tem manutenção direito e assim vai”.

A prefeitura afirma que enviou notificação para 17 companhias de telecomunicações depois da identificação de problemas com fios nos postes. Após isso é esperado, que mediante a legislação, as operadoras retirem todos os cabos que não são mais utilizados, ou seja, não são mais necessários para comunicação.

O descumprimento da lei acarreta em multa de R$ 500 a cada 12 horas de infração. Caso as empresas não removam os fios, o município pode rescindir o contrato com elas. O prefeito Marcelo Morais explicou que após notificação, as empresas têm 30 dias para regularizar o problema. Se não o fizerem, o município aplicará as sanções previstas na legislação em vigor.

“A gente faz a notificação e dá um prazo para a empresa de 30 dias para que ela regularize o problema que ela gerou. Se ela não regularizar o problema, o município vai, dentro da legislação que encaminhamos para o legislativo que foi aprovado, fazer as sanções necessárias para poder regularizar esse problema que tem acontecido no município. Já tem 10 dias que já foi corrida a notificação, faltam 20 dias para que elas resolvam os problemas antes que o município faça a ação necessária”.

A Cemig – Companhia de Energia de Minas Gerais comunicou que não recebeu notificação da prefeitura e que o município pediu informações para ajudar na criação de leis locais sobre fios e cabos soltos. A empresa destacou a existência de resoluções federais que regulam o compartilhamento e a infraestrutura desses fios, estabelecidas pela Aneel e Anatel.

TIM e Vivo são listadas como algumas das empresas mais inovadoras do Brasil

A MIT Technology Review Brasil divulgou uma lista que destaca as operadoras TIM e Vivo como algumas das empresas mais inovadoras do Brasil, conforme anunciado em 5 de julho. O estudo, denominado Innovative Workplaces 2024 e em sua terceira edição, avaliou mais de 2 mil empresas participantes.

A análise da capacidade de inovação dessas empresas foi baseada em quatro critérios principais: gestão, marketing, processos e produtos. Além disso, a plataforma conduziu entrevistas com executivos como parte do processo de avaliação.

Os setores das empresas são variados, há bancos, empresas de cosméticos, ramo alimentício e muitas outras. Veja a lista abaixo em ordem alfabética:

  • Alelo
  • Ambev
  • Boston Scientific
  • Bradesco Seguros S/A
  • Brasilprev
  • Generali
  • Gerdau
  • Grupo Boticário
  • iFood
  • Itaipu Binacional
  • Mobiup
  • NTT DATA
  • Oxygea Ventures
  • Petrobras
  • SAS Brasil
  • Teleperformance CRM
  • TIM
  • Vibra Energia
  • VLI
  • Vivo

Destacam-se principalmente os setores de tecnologia, telecomunicações, seguros, finanças e eletricidade.

A Vivo, operando como marca comercial da Telefónica no Brasil, foi reconhecida entre as 20 empresas brasileiras mais inovadoras pela segunda vez.

A TIM também entrou na lista pela primeira vez, marcando sua estreia nesta terceira edição nacional do estudo sobre locais de trabalho inovadores.

André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil e coordenador da pesquisa, observa que há padrões distintos entre as empresas que realmente incorporaram a inovação, o que as posiciona de maneira proeminente no cenário empresarial brasileiro. Essas empresas são constantemente focadas em reinventar seus modelos de negócios, buscando constantemente novas maneiras de melhorar e se adaptar às demandas do mercado.

“É possível observar que existem alguns padrões nas empresas que, de fato, incorporaram o processo de inovação e, por isso, ganham destaque no cenário brasileiro. São empresas que pensam a todo momento em maneiras de destruir e reconstruir seu próprio negócio.”

A MIT Technology Review Brasil classifica empresas com base no setor e tamanho, dividindo-as em grupos de inovação. Utilizam faixas de faturamento do BNDES para apuração. Em 2024, as notas para várias áreas incluem: Tomada de decisão com dados: 4,08 (+0,06 vs. 2023), Diversidade: 4,3 (+0,07), Gestão & Cultura: 4,49 (+0,08), Marketing & Vendas: 4,26 (-0,01%), Inovação aberta: 4,18 (+0,03), Processos: 3,99 (+0,10%), Produtos & Serviços: 4,39 (+0,10).

Segundo a coordenação do estudo, a pesquisa indica estabilidade nas práticas de inovação entre empresas bem estabelecidas, com índices mantendo-se consistentes ao longo do tempo.

“Apesar de vermos, constantemente, a lista ser atualizada, há uma estabilidade no avanço do processo de inovação, com os índices se mantendo praticamente estáveis. Isso demonstra que as empresas que têm o processo de inovação de alguma maneira estabelecido repetem as práticas, o que gera um contágio dessas ações”.

Amazon deve informações sobre transparência com lei de tecnologia

A Comissão Europeia solicitou à Amazon mais informações sobre as medidas que está adotando para cumprir a Lei de Serviços Digitais. A União Europeia destacou a necessidade de detalhes sobre a conformidade da Amazon com as regras de transparência dos sistemas de recomendação.

Segundo a UE, a Amazon deve compartilhar com o bloco econômico essas informações com detalhes para que sejam analisados diante de uma ótica de transparência:

“Em particular, a Amazon é solicitada a fornecer informações detalhadas sobre sua conformidade com as disposições relativas à transparência dos sistemas de recomendação (…)”.

A União Europeia anunciou que a Amazon deve fornecer todas as informações solicitadas até o dia 26 de julho. A data limite foi estabelecida para que a Amazon tenha tempo suficiente para reunir e enviar todos os dados necessários, permitindo que a UE possa realizar uma análise completa e precisa das informações fornecidas. Portanto, a companhia tem menos de um mês para colaborar com a solicitação da regulação do continente.

A legislação da União Europeia relacionada à tecnologia impõe obrigações adicionais às grandes empresas de tecnologia para que tomem medidas mais rigorosas contra conteúdos que sejam ilegais ou prejudiciais em suas plataformas. Algo parecido com o que Anatel tem buscado fazer com a própria Amazon e empresas semelhantes como Mercado Livre.

Em resposta, a Amazon afirmou estar revisando as solicitações da UE. Um porta-voz da empresa declarou que está revisando atentamente essa solicitação e colaborando estreitamente com a Comissão Europeia.

“Estamos analisando este pedido e trabalhando em estreita colaboração com a Comissão Europeia. A Amazon compartilha o objetivo da Comissão Europeia de criar um ambiente de compras seguro, previsível e confiável”.

Anatel defende a comunicação pública na defesa da democracia durante evento

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Vinicius Caram, superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, representou a agência no II Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas em Vitória, Espírito Santo, em 4 de julho.

No evento, que teve como tema “O papel da comunicação pública na defesa da democracia”, Caram palestrou sobre os três principais eixos: comunicação pública e cidadania, desafios na comunicação pública e gestão da comunicação pública.

O superintendente ressaltou a importância da Anatel na regulação e supervisão dos serviços de comunicação no Brasil, destacando seu papel essencial na democratização do acesso à informação e comunicação, fundamentais para uma sociedade democrática.

Caram ainda destacou que a comunicação pública é fundamental para democratizar a informação, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso igualitário às informações sobre ações do governo, serviços e políticas públicas, independentemente de sua classe social ou localização.

Ele ressaltou que essa comunicação é essencial para promover transparência e prestação de contas, fortalecendo a democracia. O representante da Anatel também mencionou dados da OCDE, que mostram uma forte correlação entre a eficácia da comunicação pública e a confiança dos cidadãos nas instituições em democracias consolidadas, sendo crucial para combater a desinformação e aumentar a confiança pública.

“Os dados estatísticos mostram que em países com democracias consolidadas há correlação extremamente forte com eficácia da comunicação pública e a confiança dos cidadãos nas instituições. São dados da OCDE onde a comunicação pública eficaz é essencial para combater a desinformação, promover a transparência e aumentar a confiança pública nas instituições governamentais”. 

A Anatel, ao repercurtir o evento destacou que apoia ações contra desinformação e “fake news”, participa das discussões sobre regulação de plataformas digitais e garante o uso adequado de novas tecnologias como a Inteligência Artificial, assegurando segurança, confiança, acesso democrático, competitividade justa, transparência e privacidade no ecossistema digital. Vale ressaltar também que a agência tem buscado ser o órgão regulador da regulação de mídias digitais, mas não nenhuma confirmação sobre isso até o momento.

Motorola supera Apple e retoma vice-liderança no mercado de celulares no Brasil

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Em mais uma reviravolta, a Motorola retomou a vice-liderança no mercado brasileiro de smartphones e deixou a Apple para trás. De acordo com dados da Statcounter, com fechamento em junho deste ano, com um aumento superior a 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado, a empresa conquistou a segunda posição obtendo 18,81% de participação de mercado.

Imagem: ProtegeCell

A fabricante do iPhone perdeu fatia de mercado durante os últimos 12 meses, e tem atualmente 17,8% de market share em território nacional. Em sua cola está a Xiaomi, que escalou seus 15,62% de participação, impulsionada pelos lançamentos do Redmi 13C 5G e Redmi A3.

A Motorola não lançou muitos modelos de smartphone este ano, mas os seus lançamentos têm intensificado as vendas. A empresa retornou a vice-liderança após a estreia dos modelos Edge 50 Fusion, Edge 50 Pro e Edge 50 Ultra, que competem com os intermediários da Samsung. Além disso, aparelhos premium da marca “passaram a ser mais considerados” pelos consumidores.

A líder do mercado continua sendo a Samsung, abocanhando 35,59% do mercado brasileiro. Mesmo liderando, a marca apresentou decréscimo de um ponto percentual em relação a junho de 2023, quando ela estava com 36,66% de market share.

Enquanto algumas empresas colocam seus smartphones em foco, a Apple tem concentrado seus esforços em notebooks e tablets, postergando novidades em smartphones para o segundo semestre, quando é esperada a chegada do iPhone 16 e 16 Pro.

Confira o ranking:

  • Samsung: 35,66%
  • Motorola: 18,85%
  • Apple: 17,32%
  • Xiaomi: 15,65%
  • Desconhecida: 8,64% (sem identificação)
  • LG: 1,67%
  • ASUS – 0,41
  • Realme – 0,41%
  • Infinix – 0,28%
  • Nokia – 0,21%

Vale ressaltar que a disputa entre Apple e Motorola pela vice-liderança pode continuar acirrada, uma vez que as estimativas da Statcounter são baseadas em tráfego web e podem não ser totalmente exatas.

Anatel manda operadoras bloquearem sites de apostas sem licença da Loterj

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Nesta semana, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, atendendo parcialmente um pedido da Loterj – Loteria do Estado do Rio de Janeiro, recomendou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumpra uma determinação da Jusitça Federal para analisar a legitimidade de operação de 115 sites de apostas de quota fixa no estado do Rio de Janeiro.

Atendendo a determinação do TRF da 1ª região, a Anatel notificou as empresas autorizadas do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) que prestam serviços no Estado do Rio de Janeiro, a bloquearem as URLs dos sites de apostas que não possuem autorização da Loterj.

A decisão do TRF foi proferida pelo relator do caso, desembargador Federal Pablo Zuniga Dourado, decorrente a um recurso da Loterj contra a decisão da 13ª vara Federal do Distrito Federal, que havia negado um pedido de tutela cautelar antecedente.

De acordo com a Loterj, que realizou a verificação da legitimidade operacional de 115 sites de apostas esportivas e jogos online, afirmou que nenhuma delas possui tal “legitimidade operacional por não ter autorização do Estado do Rio de Janeiro e/ou da União Federal” e estão em desacordo com as normas estaduais.

“Nesse contexto, a insurgência da agravante, como autarquia encarregada da fiscalização dos serviços públicos de loteria do Estado do Rio de Janeiro, não extrapola a competência administrativa/executiva do Estado-membro para a exploração e regulamentação de serviços lotéricos no seu território, a despeito de a matéria ter sido legislada pela União, o que não poderia ser diferente, a teor do art. 22, XX, da CF”, afirma o TRF da 1ª região destacando a lei 14.790/23.

No despacho, o desembargador Pablo Zuniga Dourado deferiu o pleito da Loterj e autorizou a Anatel a promover a verificação da legitimidade operacional das empresas apontadas pela autarquia fluminense “e em caso negativo, tomar as providências cabíveis, nos limites do Estado do Rio de Janeiro, para determinar a suspensão das atividades de loteria de apostas de quota fixa que estiverem em desacordo com a legislação aplicada à espécie”.

Junto com a Loterj, a Anatel verificou que nenhum dos 115 sites estão licenciados e autorizados a operar no Rio de Janeiro. Na nova lista, outros 118 sites encontram-se da mesma forma, chegando a um total de 233 url’s.

Mais de 23 milhões de brasileiros consomem streaming, aponta pesquisa

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Os serviços de streaming já fazem parte da rotina da maior parte da rotina da população do Brasil. De acordo com uma pesquisa da Serasa Experian, de uma base de 186,4 milhões de CPFs, aproximadamente 23,8 milhões de brasileiros são consumidores de plataformas online de transmissão de conteúdo em áudio e vídeo, representando 12,8% dessa base.

A pesquisa aponta que a maioria dos consumidores que consomem streaming está entre 34 e 43 anos (28,4%), 50,4% são homens, e a maior concentração está nas regiões Sudeste e Sul. Em relação à faixa de renda, 41,7% dos consumidores ganham entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil mensais, e se concentram na classe AB (70,5%).

Além disso, mostra ainda que 34,3% dos consumidores de streaming no país têm Score de Crédito acima de 751, indicando que são bons pagadores e que podem aproveitar as melhores condições de empréstimos e financiamentos do mercado.

A Diretora de Marketing Services da Serasa Experian, Isabela Torres, explica: “A ascensão dos serviços de streaming no Brasil reflete uma mudança cultural significativa, onde a conveniência e a personalização do conteúdo são altamente valorizadas. Entender o comportamento desses consumidores permite ao mercado direcionar campanhas de vendas e marketing de forma mais eficaz”.

Outro dado trazido pela Serasa foi que do total de consumidores de streaming no país, 93,8% tendem a realizar compras online, enquanto 67,9% consomem TV por assinatura e 70,9% têm características de viajantes.

“Esse dado é um indicativo claro da convergência entre entretenimento digital e o comércio eletrônico no Brasil. É importante entender a afinidade de um perfil específico com outras tendências para delinear estratégias de marketing digital com insights valiosos para a personalização de conteúdo e ofertas, aumentando assim a relevância e eficácia das campanhas digitais”, elucida Isabela.

Metodologia

A Serasa Experian, é um datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, e para a pesquisa “Perfil dos Consumidores de Streaming no Brasil”, fez uso combinado de inteligência analítica com o ecossistema de seu big data, por meio do Polis, solução da Datatech voltada para o mercado de marketing que gera insights e possibilita o estudo e segmentação de audiências a partir de filtros exclusivos.

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e perfis de consumidores de serviços de streaming foi usada para a segmentação do público. A empresa reforça que o estudo foi realizado em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Mais de 60 mil aparelhos já foram bloqueados pelo Celular Seguro em seis meses

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De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), pouco mais de seis meses após o seu lançamento, o programa Celular Seguro já ultrapassou a marca de 60 mil aparelhos bloqueados por perda, roubo ou furto, a partir de alertas de usuários. A iniciativa foi criada em dezembro de 2023 e já possui mais de dois milhões de cidadãos registrados em todo o país.

Em números exatos, o programa realizou o bloqueio de 60.813 aparelhos, e conta com 2.106.012 cidadãos registrados. A partir do cadastro, é possível proteger os dados pessoais no celular com um bloqueio do aparelho, quando ele é roubado, furtado ou perdido.

Uma nova versão do aplicativo foi lançada em abril deste ano, tornando o processo de registro mais simples e as comunicações de furto, de roubo ou de perda mais efetivas. O Celular Seguro permite não só o bloqueio dos aparelhos, mas também das linhas e dos aplicativos digitais, garantindo a segurança de informações sensíveis.

Uma das medidas para ampliar o escopo do programa é a incorporação de um protocolo de rastreamento e de recuperação de telefones móveis desenvolvido no Piauí, que está em análise pelo Ministério da Justiça.

Ela funciona da seguinte forma: quando uma nova linha é habilitada, as empresas de telefonia informam em qual local e aparelho a nova conta foi criada. Caso haja um registro de furto ou roubo, o receptador é intimado, via WhatsApp, a comparecer a uma delegacia para esclarecer a situação. Se a pessoa não tiver a nota fiscal, o telefone deverá ser entregue às autoridades, que vão encaminhar o aparelho para os verdadeiros donos.

Segundo a Secretaria de Segurança do Piauí, no primeiro trimestre deste ano, o crime de roubo de celulares recuou 44%, o de furto diminuiu 18% e a recuperação de aparelhos aumentou 139%.

O acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. Os aparelhos podem ser registrados pelo site ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).

Brasil perde oportunidade de avançar na inclusão digital, segundo a Conexis

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Nesta quinta-feira (04), a Conexis Brasil Digital, que representa as maiores empresas de telecomunicações do País, divulgou uma nota criticando o texto substitutivo ao projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24), apresentado pela Câmara dos Deputados, que rejeitou sugestões do setor de telecomunicações. A entidade chamou o documento de inconstitucional.

Imagem: Shutterstock

Para a Conexis, o substitutivo vai aumentar a tributação do setor, que atualmente é de 29,3%, a terceira maior entre os 15 países com mais celulares. “O texto apresentado vai aumentar a tributação do setor, prejudicando milhões de brasileiros, especialmente os de baixa renda. Além de penalizar o setor, a medida é inconstitucional, devendo ser corrigida no texto a ser votado pelos deputados“, defende a entidade.

Para a Conexis, o texto representa um risco à manutenção da carga fiscal, que é uma das mais importantes premissas de uma reforma estruturante. Além disso, ainda não contempla a demanda por redução da carga de impostos dos serviços essenciais de telecomunicações.

Para o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, o Brasil perde uma oportunidade para avançar na inclusão digital com a regulamentação apresentada. “Reconhecemos os desafios e agradecemos a abertura ao diálogo dos deputados do grupo de trabalho; entretanto o setor entende que com a regulamentação apresentada, o país perde a oportunidade de avançar na inclusão digital“, afirma.

A manutenção da inclusão de juros, multas e encargos na base de cálculo do IBS e CBS é outro ponto que não foi incluído no relatório, e que segundo a entidade, vai elevar a carga tributária de diversos setores, entre os quais o de telecomunicações. “Nesse ponto, é importante ressaltar que essas famílias comprometem cerca de 12% do orçamento familiar com serviços de telecomunicações“, diz o material divulgado.

Para a Conexis, embora seja reconhecido como serviço essencial, o setor de telecomunicações ainda sofre com um encargo extra que eleva a carga tributária das telecomunicações em 3,8 pontos porcentuais, devido às taxas e contribuições obrigatórias para fundos.

“O pleito para que esses fundos, que são usados para superávit primário, fossem absorvidos pela CBS também não foi contemplado no relatório.”