19/07/2024
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Mais de 23 milhões de brasileiros consomem streaming, aponta pesquisa

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Os serviços de streaming já fazem parte da rotina da maior parte da rotina da população do Brasil. De acordo com uma pesquisa da Serasa Experian, de uma base de 186,4 milhões de CPFs, aproximadamente 23,8 milhões de brasileiros são consumidores de plataformas online de transmissão de conteúdo em áudio e vídeo, representando 12,8% dessa base.

A pesquisa aponta que a maioria dos consumidores que consomem streaming está entre 34 e 43 anos (28,4%), 50,4% são homens, e a maior concentração está nas regiões Sudeste e Sul. Em relação à faixa de renda, 41,7% dos consumidores ganham entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil mensais, e se concentram na classe AB (70,5%).

Além disso, mostra ainda que 34,3% dos consumidores de streaming no país têm Score de Crédito acima de 751, indicando que são bons pagadores e que podem aproveitar as melhores condições de empréstimos e financiamentos do mercado.

A Diretora de Marketing Services da Serasa Experian, Isabela Torres, explica: “A ascensão dos serviços de streaming no Brasil reflete uma mudança cultural significativa, onde a conveniência e a personalização do conteúdo são altamente valorizadas. Entender o comportamento desses consumidores permite ao mercado direcionar campanhas de vendas e marketing de forma mais eficaz”.

Outro dado trazido pela Serasa foi que do total de consumidores de streaming no país, 93,8% tendem a realizar compras online, enquanto 67,9% consomem TV por assinatura e 70,9% têm características de viajantes.

“Esse dado é um indicativo claro da convergência entre entretenimento digital e o comércio eletrônico no Brasil. É importante entender a afinidade de um perfil específico com outras tendências para delinear estratégias de marketing digital com insights valiosos para a personalização de conteúdo e ofertas, aumentando assim a relevância e eficácia das campanhas digitais”, elucida Isabela.

Metodologia

A Serasa Experian, é um datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude, e para a pesquisa “Perfil dos Consumidores de Streaming no Brasil”, fez uso combinado de inteligência analítica com o ecossistema de seu big data, por meio do Polis, solução da Datatech voltada para o mercado de marketing que gera insights e possibilita o estudo e segmentação de audiências a partir de filtros exclusivos.

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e perfis de consumidores de serviços de streaming foi usada para a segmentação do público. A empresa reforça que o estudo foi realizado em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Mais de 60 mil aparelhos já foram bloqueados pelo Celular Seguro em seis meses

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De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), pouco mais de seis meses após o seu lançamento, o programa Celular Seguro já ultrapassou a marca de 60 mil aparelhos bloqueados por perda, roubo ou furto, a partir de alertas de usuários. A iniciativa foi criada em dezembro de 2023 e já possui mais de dois milhões de cidadãos registrados em todo o país.

Em números exatos, o programa realizou o bloqueio de 60.813 aparelhos, e conta com 2.106.012 cidadãos registrados. A partir do cadastro, é possível proteger os dados pessoais no celular com um bloqueio do aparelho, quando ele é roubado, furtado ou perdido.

Uma nova versão do aplicativo foi lançada em abril deste ano, tornando o processo de registro mais simples e as comunicações de furto, de roubo ou de perda mais efetivas. O Celular Seguro permite não só o bloqueio dos aparelhos, mas também das linhas e dos aplicativos digitais, garantindo a segurança de informações sensíveis.

Uma das medidas para ampliar o escopo do programa é a incorporação de um protocolo de rastreamento e de recuperação de telefones móveis desenvolvido no Piauí, que está em análise pelo Ministério da Justiça.

Ela funciona da seguinte forma: quando uma nova linha é habilitada, as empresas de telefonia informam em qual local e aparelho a nova conta foi criada. Caso haja um registro de furto ou roubo, o receptador é intimado, via WhatsApp, a comparecer a uma delegacia para esclarecer a situação. Se a pessoa não tiver a nota fiscal, o telefone deverá ser entregue às autoridades, que vão encaminhar o aparelho para os verdadeiros donos.

Segundo a Secretaria de Segurança do Piauí, no primeiro trimestre deste ano, o crime de roubo de celulares recuou 44%, o de furto diminuiu 18% e a recuperação de aparelhos aumentou 139%.

O acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. Os aparelhos podem ser registrados pelo site ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).

Brasil perde oportunidade de avançar na inclusão digital, segundo a Conexis

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Nesta quinta-feira (04), a Conexis Brasil Digital, que representa as maiores empresas de telecomunicações do País, divulgou uma nota criticando o texto substitutivo ao projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24), apresentado pela Câmara dos Deputados, que rejeitou sugestões do setor de telecomunicações. A entidade chamou o documento de inconstitucional.

Imagem: Shutterstock

Para a Conexis, o substitutivo vai aumentar a tributação do setor, que atualmente é de 29,3%, a terceira maior entre os 15 países com mais celulares. “O texto apresentado vai aumentar a tributação do setor, prejudicando milhões de brasileiros, especialmente os de baixa renda. Além de penalizar o setor, a medida é inconstitucional, devendo ser corrigida no texto a ser votado pelos deputados“, defende a entidade.

Para a Conexis, o texto representa um risco à manutenção da carga fiscal, que é uma das mais importantes premissas de uma reforma estruturante. Além disso, ainda não contempla a demanda por redução da carga de impostos dos serviços essenciais de telecomunicações.

Para o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, o Brasil perde uma oportunidade para avançar na inclusão digital com a regulamentação apresentada. “Reconhecemos os desafios e agradecemos a abertura ao diálogo dos deputados do grupo de trabalho; entretanto o setor entende que com a regulamentação apresentada, o país perde a oportunidade de avançar na inclusão digital“, afirma.

A manutenção da inclusão de juros, multas e encargos na base de cálculo do IBS e CBS é outro ponto que não foi incluído no relatório, e que segundo a entidade, vai elevar a carga tributária de diversos setores, entre os quais o de telecomunicações. “Nesse ponto, é importante ressaltar que essas famílias comprometem cerca de 12% do orçamento familiar com serviços de telecomunicações“, diz o material divulgado.

Para a Conexis, embora seja reconhecido como serviço essencial, o setor de telecomunicações ainda sofre com um encargo extra que eleva a carga tributária das telecomunicações em 3,8 pontos porcentuais, devido às taxas e contribuições obrigatórias para fundos.

“O pleito para que esses fundos, que são usados para superávit primário, fossem absorvidos pela CBS também não foi contemplado no relatório.”

700 MHz: alongar prazo de entrada em operação comercial gera grande demanda

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Nesta quinta-feira (04), durante a 934ª reunião do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a conselheira substituta Cristiana Camarate informou que a agência já recebeu 2,6 mil solicitações para uso secundário da faixa de 700 Mhz por parte de Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs). Desse montante, em 2,2 mil municípios há pedido de apenas uma empresa.

Foto: Zack/MCom

Esse grande número de solicitações, segundo a conselheira, é resultado do aumento do prazo de entrada em operação comercial por essas empresas. Ou seja, subiu para 18 meses o tempo que as empresas precisam para ativar o serviço. “Isso mostra o acerto da decisão do conselho na nossa última reunião”, disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri. “Já está surtindo efeito com essa quantidade significativa de pedidos”, acrescentou.

A decisão de alongar o prazo foi tomada em circuito deliberativo, no dia 20 de junho, incentivando o interesse das PPPs no uso secundário da faixa até que que seja utilizada em caráter primário por alguma empresa que deverá ser outorgada em um novo edital. “A iniciativa já dá indícios de acerto. Recebemos mais de 2,6 mil nesta janela temporal, sendo que em 2,2 mil desses municípios não houve mais de um solicitante”, comentou Cristiana Camarate.

A faixa de 700 MHz foi adquirida pela Winity em 2021 no leilão 5G. No entanto, em 2023, após encontrar dificuldades na aprovação do seu acordo com a Vivo, a empresa devolveu o espectro. Em fevereiro de 2024, o conselho diretor decidiu disponibilizar, prioritariamente, o uso da faixa de 700 MHz por PPPs que venceram os lotes da faixa de 3,5 GHz do leilão.

Dessa forma, até que seja realizado um novo certame, cujo edital deve ser publicado até o final de 2025, as operadoras regionais do 5G (Brisanet, Unifique, iez!, Ligga e Algar) podem solicitar o uso temporário em caráter secundário.

TIM é reconhecida como uma das melhores empresas para LGBTI+ trabalharem

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Com nota máxima, a TIM foi considerada uma das melhores empresas de telecomunicações para pessoas LGBTI+ trabalharem no Brasil e pelo segundo ano consecutivo recebeu o Selo Equidade BR, do Instituto +Diversidade e pela Human Rights Campaign. A avaliação é feita com base na análise de respostas para, aproximadamente, 50 perguntas com evidências comprobatórias.

O reconhecimento foi divulgado durante a feira DiverS/A, em São Paulo, quando foram apresentados os resultados da terceira edição da pesquisa HRC Equidade BR – Melhores Empresas para Pessoas LGBTQIA+ Trabalharem. A operadora gabaritou os critérios de avaliação, com 100% dos requisitos propostos pelo programa, destacando-se por desenvolver uma série de iniciativas focadas na inclusão do público LGBTI+.

Alan Kido, Gerente Executivo de Diversidade e Inclusão da TIM, comemora o reconhecimento da operadora: “Estamos orgulhosos por mais esta conquista que reafirma o nosso compromisso e mostra a consistência da nossa atuação em prol da inclusão à toda a comunidade LGBTI+. A agenda de Diversidade e Inclusão é uma das prioridades dentro da agenda estratégica da TIM e o pilar LGBTI+ é parte fundamental da nossa jornada“.

“Trabalhamos continuamente para criar um ambiente interno onde as pessoas possam ser autênticas, se desenvolver e evoluir na carreira, além de contribuirmos para a construção de uma sociedade mais justa, consciente e livre de preconceitos” complementa Kido.

A TIM também lançou o Programa Carreiras de Orgulho, com o foco de promover o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas LGBTI+, trilhando ações educativas e de desenvolvimento para que eles possam empoderar e potencializar o percurso de evolução de carreira. A iniciativa é mais uma ação da companhia voltada para o incentivo à empregabilidade.

A operadora também conta com outras iniciativas voltadas para o incentivo à empregabilidade, como o app Somos+, que divulga vagas e um banco de talentos afirmativos, ações educacionais e acolhimento da população LGBTI+. A TIM também tem parceria com o app Mulheres Positivas, onde disponibiliza cursos e divulga vagas para mulheres dessa comunidade.

Este ano, a empresa entrou para o ranking das empresas brasileiras que desenvolvem práticas inovadoras para o acolhimento de profissionais da comunidade ao conquistar a certificação da GPTW LGBTI+.

MCom autoriza serviço de rádio comunitária e TV digital em cidades do país

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Nesta quinta-feira (04), o Ministério das Comunicações (MCom) publicou portarias no Diário Oficial da União (DOU) autorizando a execução de duas novas emissoras de serviço de Radiodifusão Comunitária (RadCom) em uma cidade baiana e liberou novos canais de TV digital para seis municípios que compreender os estados de Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul do Brasil.

Foto: Zack Stencil/MCom

Com a liberação das rádios comunitárias na cidade de Sento Sé, na Bahia, o MCom beneficia com o programa mais de 38 mil habitantes, em um importante movimento de promover a cultura local, disseminar informações relevantes e estimular o diálogo entre os diversos segmentos da comunidade.

De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho: “As rádios comunitárias são fonte vital de informação para locais onde o acesso à internet e outros meios de comunicação podem ser limitados. Elas levam notícias locais e serviços públicos para a população”.

As rádios comunitárias possuem um papel fundamental em regiões rurais e afastadas, uma vez que são áreas em que outros meios de comunicação possuem acesso limitado. Com isso, as RadCom acabam sendo a única forma de conexão entre essas pessoas com o restante do país.

Outro ponto importante é do serviço é em emergências, uma vez que é capaz de se adaptar de forma mais célere, fornecendo informações vitais durante desastres naturais, crises de saúde pública e outras circunstâncias imprevistas.

TV digital

O MCom também liberou a transmissão de novos canais de TV digital em sete cidades do país, o que vai beneficiar mais de 330 mil brasileiros com televisão de qualidade. Os municípios contemplados com mais opções de entretenimento e acesso a programação de televisão em alta resolução e sem o desconforto das interferências nos canais são:

  • Santa Maria de Jetibá (ES)
  • Bela Vista de Goiás (GO)
  • Caicó (RN)
  • Bonito (MS)
  • Dormentes (PE)
  • Pouso Alegre (MG)

Sobre o serviço, o ministro destaca que é um compromisso da pasta “viabilizar o máximo de canais digitais para os locais com capacidade ociosa, proporcionando aos cidadãos programações com mais qualidade e sem riscos de interferências“.

Telebras participa da ‘Caravana de Direitos’ no Rio Grande do Sul

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A Telebras, empresa estatal que está sob comando do Ministério das Comunicações, está apoiando a Defensoria Pública da União (DPU) em ações voltadas para famílias vulneráveis afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A empresa fornece antenas para acesso à internet via satélite durante os atendimentos.

Foto: Ricardo Maluf.

A DPU realizará 90 missões de busca ativa para oferecer auxílio jurídico e extrajurídico, visando otimizar serviços e alocar recursos públicos de forma eficiente. As atividades começaram em 1° de julho.

A “Caravana de Direitos na Reconstrução do Rio Grande do Sul” atenderá moradores de 111 municípios do estado, onde há maior concentração de pessoas em situação de vulnerabilidade que necessitam de assistência.

Juscelino destacou a importância do acesso à internet em áreas com conectividade comprometida para restabelecer a comunicação, garantir os direitos dos cidadãos e facilitar o acesso a serviços públicos, ressaltando o apoio às ações da Defensoria Pública da União.

“O acesso à internet em locais onde a conectividade foi afetada é de fundamental importância para restabelecer não só a comunicação entre as pessoas, mas também para garantir os direitos dos cidadãos e facilitar acesso aos serviços públicos. Por isso, estamos apoiando todas as ações nesse sentido. Esse trabalho da Defensoria Pública da União é muito importante e conta com nosso total apoio”.

As ações da DPU vão focar em quatro pontos:

  1. Orientar os assistidos sobre seus direitos.
  2. Prestar assistência jurídica e extrajurídica.
  3. Apoiar defensores na agilização dos atendimentos.
  4. Continuar os processos de assistência jurídica após os atendimentos.

O Ministério das Comunicações destaca que enviou, junto com a Telebras, cerca de 50 antenas para restabelecer a conectividade nas áreas afetadas pelas enchentes no Sul do Brasil. Esses equipamentos estão atendendo bases do Comando Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde, abrigos, e auxiliando na comunicação da população gaúcha. As antenas também atendem famílias registradas no CadÚnico, do governo federal.

Anatel libera edital de telefonia fixa visando uso do Fust

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    O conselho diretor da Anatel aprovou por unanimidade um novo edital para concessão do serviço de telefonia fixa. A proposta é uma alternativa caso algumas concessionárias não migrem para o regime privado.

    Apresentada pelo conselheiro Alexandre Freire, a Anatel pretende outorgar o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) na modalidade local em cidades com baixa competitividade no serviço de voz ou onde a concessão é a única opção disponível. Isso se deve ao fim das atuais concessões de telefonia fixa em 31 de dezembro de 2025.

    O prazo da concessão será de cinco anos, podendo ser renovado por mais cinco anos. O objetivo é reduzir as obrigações da concessão, especialmente nas áreas sem outros serviços de telecomunicações viáveis, devido ao declínio do serviço de voz.

    O edital permite o uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para ajudar a cobrir os custos não recuperáveis da exploração do STFC pelos vencedores da licitação. As propostas devem especificar a quantidade de recursos do fundo necessários para cumprir os compromissos do edital ao longo do prazo da concessão, com o vencedor sendo aquele que requisitar menos recursos do Fust.

    O conselheiro informou que o Plano Geral de Outorgas e o Plano de Metas de Universalização foram aprovados e serão enviados ao Ministério das Comunicações para análise.

    Durante coletiva, o conselheiro Arthur Coimbra explicou que, em relação ao STFC, o plano principal é a adaptação das concessionárias (operando sob regime público) para o regime de autorização (privado). Ele destacou, no entanto, que há o risco de algumas das incumbentes não se adaptarem por muitas causas.

    Dentro disto, segundo o Coimbra, edital foi elaborado para lidar com essa eventualidade. Coimbra enfatizou que, se isso ocorrer, é necessário por lei manter o STFC naquela região. Portanto, é por esse motivo que o edital está avançando conforme planejado.

    Recentemente, algumas das operadoras avançaram nas negociações para realizar a transição do regime. Em nesta semana o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o acordo da Oi, que ainda aguarda validação pela Advocacia-Geral da União (AGU).

    Enquanto isso, a Vivo está um pouco mais atrás nesse processo, mas já recebeu aprovação do seu conselho de administração para continuar em negociação.

    Coleta de dados? WhatsApp testa IA que faz imagens a partir de fotos do usuário

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    União WhatsApp e IA – Inteligência Artificial! Em breve, poderá ser possível criar imagens de perfil personalizadas por inteligência artificial no aplicativo de mensagens, segundo novo teste revelado pelo site WABetaInfo nesta semana.

    O recurso Imagine do WhatsApp pode em breve permitir aos usuários criar imagens variadas a partir de suas fotos, usando inteligência artificial. Os usuários precisarão tirar selfies para que a IA capture detalhes faciais e possa gerar imagens em diferentes cenários, como florestas ou espaço, conforme revelado pelo WABetaInfo.

    Após tirar as fotos, para acionar a inteligência artificial do Meta AI, será necessário digitar o termo “Imagine Me” no chat. Essa ação ativa o recurso de edição automatizada das imagens.

    Os resultados gerados são variados, segundo os testes iniciais da ferramenta. Uma das imagens mostrou pessoas em uma floresta, outra apresentava indivíduos com flores na cabeça, enquanto uma terceira retratava pessoas usando fones de ouvido em um cenário distópico.

    O recurso Imagine Me será uma opção voluntária, exigindo ativação manual através das configurações do WhatsApp. Prevê-se que essa novidade seja lançada ainda neste ano, sendo que o mecanismo já está em fase de desenvolvimento na versão beta do WhatsApp para Android.

    A companhia está encontrando dificuldades na implementação de sua inteligência artificial nos produtos digitais para uso do público em geral. Isso se deve em parte às recentes atualizações nos termos de uso do Facebook no Brasil, que agora permitem que fotos, vídeos e legendas publicados por usuários sejam usados para treinar a Meta AI.

    O objetivo é desenvolver uma tecnologia semelhante ao ChatGPT. No entanto, em resposta a essas práticas, o governo brasileiro emitiu uma ordem nesta semana, exigindo a suspensão imediata da coleta de informações de brasileiros para o aprimoramento da IA da Meta, sob pena de multa.

    Portanto, não se sabe como a Meta vai proceder com essa atualização do WhatsApp no Brasil.

    Não teve espaço: telecom fica fora do cashback da reforma tributária

    As telecomunicações ficaram de foram do programa de cashback da reforma tributária, apesar dos esforços do setor. Segundo o novo relatório do PLP 68/2024, que regulamenta a reforma proposta pelo Governo Fderal, continua privilegiando operações de gás, energia elétrica, água e esgoto com cashback, mas não atendeu às solicitações do setor de telecom.

    O deputado Augusto Coutinho afirmou que embora os serviços de telecomunicações sejam considerados essenciais, qualquer aumento no cashback para um setor implicaria em custos adicionais nas tarifas de outro setor. Ele destacou que, apesar da importância do setor de telecomunicações, não foi viável incluí-lo nas contas, devido às limitações financeiras.

    “Estamos tentando privilegiar com esse encaminhamento. Telecom é importante, mas nas contas não foi possível incluí-los. Infelizmente, o cobertor é curto”.

    As taxas de devolução de cashback foram mantidas conforme inicialmente previstas:

    • Botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo: 100% para a CBS e 20% para o IBS.
    • Fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural: 50% para a CBS e 20% para o IBS.
    • Outros casos: 20% para a CBS e 20% para o IBS.

    As famílias de baixa renda cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal serão os grupos beneficiadoss com devoluções citadas acima previstas na reforma tributária.

    A Conexis Brasil Digital, que representa Algar, Claro, Oi, Sercomtel, TIM e Vivo, propôs ao grupo de trabalho da reforma tributária um cashback de 50% para CBS e 20% para IBS nos serviços de telecomunicação. Veja mais detalhes nesta matéria feita pelo Minha Operadora.

    A entidade defendeu sua proposta argumentando que os serviços de telecomunicações são fundamentais para a sociedade. Portanto, na visão da Conexis, o setor deveria receber um tratamento regulatório equivalente ao concedido aos serviços de energia elétrica, água, esgoto e gás natural, reconhecendo sua importância crítica na infraestrutura e na vida cotidiana das pessoas.