19/07/2024
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Claro testa padrão de rede 5.5G ao ar livre e atinge velocidade de 10,4 Gbps

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Nesta quarta-feira (03), a Claro anunciou ter atingido a velocidade de 10,4 Gbps em testes com o padrão de rede 5.5G, tecnologia também chamada de 5G Advance (5GA). Segundo a operadora, a chamada prova de conceito (PoC) foi realizada ao ar livre, com uma antena comercial ativa no Lago Sul, em Brasília, em condições semelhantes às quais se darão o uso da tecnologia pelo cliente.

Os testes foram feitos em parceria com a Huawei, que forneceu os equipamentos de rede de acesso da estação rádio base e software do núcleo principal da rede 5G standalone. A Claro declara que a velocidade mais alta obtida na Prova de Conceito (PoC) demonstrou picos de velocidade aproximadamente 10 vezes maior que a registrada nos picos do 5G convencional.

O padrão 5.5G é considerado uma evolução do 5G, e pode potencializar a conectividade em grandes eventos, onde muitas pessoas querem fazer transmissão ao vivo e postagens de vídeo ao mesmo tempo, além do uso de dispositivos FWA (“fixed wireless access”) com “aplicações inovadoras” , por exemplo.

A expectativa da operadora é que quando estiver rodando comercialmente, a velocidade do 5.5G seja entre 6 e 9 Gbps em equipamentos compatíveis com a rede, patamar muito superior à média que se tem hoje, em que o usuário alcança 389 Mbps utilizando a quinta geração no dia a dia.

Para o teste, dois modems de internet móvel foram ligados para realizar a chamada “agregação” das frequências, tendo em vista que não há smartphones disponíveis no mercado compatíveis com a tecnologia. As faixas de frequência utilizadas foram de 800 megahertz (MHz) de ondas milimétricas, além de frequências já utilizadas no 5G convencional, totalizando 1.070 MHz de banda agregada para transmissão de dados.

Para usar algumas das frequências ainda não disponíveis, a operadora precisou recorrer a licenças científicas de uso temporário, voltada para uso experimental e não comercial.

“A tecnologia evolui quando ampliamos a capacidade e a complexidade nos testes. E foi o que fizemos em Brasília. Tiramos a tecnologia das quatro paredes, do laboratório, e levamos o 5.5G para a rua. Certamente, há um caminho longo a ser percorrido, na evolução do 5G, na utilização das frequências, na disponibilização de equipamentos e no mercado. Mas são resultados importantes”, Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de consumo e PME da Claro.

Testes em laboratórios

A Claro explicou que já realizou testes em laboratórios, considerados ambientes com um nível de controle maior. No entanto, queria experimentar a tecnologia em condições mais próximas da realidade dos usuários. Por isso, foi escolhida uma antena que opera comercialmente.

Esta abordagem permite que, não só a Claro, mas também o mercado avalie o desempenho do 5.5G em condições mais desafiadoras; oferecendo uma visão valiosa do seu potencial”, destacou.

A Vivo e a TIM também já realizaram teste de 5.5G, onde atingiram a velocidade de 6,7 Gbps e 11,6 Gbps, respectivamente. No primeiro caso, o experimento foi realizado em uma convenção de funcionários, enquanto que o segundo em um laboratório fechado.

Ministério das Comunicações vai à fábrica da Ericsson para tratar do 5G

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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, realizou uma visita à fábrica da Ericsson localizada em São José dos Campos (SP) neste 3 de julho. O objetivo principal da visita foi discutir e promover a expansão da tecnologia 5G no Brasil. Acompanhado por especialistas de sua equipe ministerial, Juscelino teve a oportunidade de conhecer de perto a linha de produção dos equipamentos desenvolvidos pela Ericsson, com foco especial nos dispositivos dedicados à tecnologia 5G.

Foto: Rodrigo Fernandes.

Durante a visita, o ministro destacou a importância da experiência e do conhecimento técnico da Ericsson, enfatizando o papel fundamental da empresa na transformação do cenário das comunicações no Brasil. Com mais de um século de história e uma trajetória de sucesso, a Ericsson se estabeleceu como líder de mercado não apenas no Brasil, mas também em toda a América Latina.

Juscelino Filho elogiou a competência da Ericsson em proporcionar soluções que conectam pessoas e impulsionam o desenvolvimento tecnológico do país, destacando a significativa contribuição da empresa para a infraestrutura de telecomunicações nacional.

“A expertise e o know-how da Ericsson ajudaram a mudar a história das comunicações no Brasil. São mais de 100 anos de serviços prestados visando conectar brasileiros e brasileiras. Hoje, com muita competência, são líderes de mercado no país e na América Latina”.

Segundo dados divulgados pela Ericsson no mais recente Ericsson Mobility Report, as assinaturas de redes 5G estão em ascensão em todas as regiões globais. Estima-se que até o final de 2029, as assinaturas 5G representarão aproximadamente 52% de todas as conexões móveis na América Latina. No Brasil, o Ministério das Comunicações estabeleceu como meta a expansão da cobertura 5G para 5,5 mil municípios e 1,7 mil pequenas localidades até 2030, com um investimento total previsto de R$ 18,6 bilhões.

Por fim, o MCom destaca que a Ericsson é uma líder global em tecnologia e serviços para telecomunicações, estabelecendo sua planta em São José dos Campos desde 1954. Com quase 70 anos de história, a fábrica é a mais antiga em operação entre as quatro da empresa no mundo, impulsionando tecnologia, inovação e treinamento de especialistas no Brasil. Reconhecida por ser pioneira na produção exclusiva de tecnologia 5G na América Latina, a fábrica atende toda a região, incluindo América Central e México.

Adeus do ‘Twitter indiano’: Koo encerra operações

O Koo, rede social indiana que ganhou destaque temporário após mudanças no antigo Twitter, atual X, anunciou o encerramento de suas operações. A decisão segue o fracasso das negociações de aquisição pela Dailyhunt, último recurso para sua sobrevivência, segundo o TechCrunch.

Apesar de ter assegurado mais de US$ 60 milhões em financiamento de investidores relevantes, a rede social Koo enfrentou desafios substanciais para aumentar sua base de usuários e gerar receita nos últimos dois anos. Em 2023, assim como muitas outras empresas do setor tecnológico, a Koo implementou cortes significativos para melhorar a eficiência operacional. A empresa demitiu 30% de seus funcionários nesse processo.

Em um esforço para se recuperar em um cenário econômico incerto, a Koo buscou novas rodadas de investimentos, mas não obteve êxito. Diante dessa situação, a venda da rede social foi considerada a última estratégia viável para manter o negócio. No entanto, conforme comunicado pelos fundadores da Koo nesta quarta-feira (3), as negociações para a venda também não se concretizaram.

Segundo Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka, fundadores do Koo, em publicação no LinkedIn, eles tentaram fazer parcerias com outras empresas mas nenhuma foi a frente diante do que eles queiram para o futuro da rede social.

“Exploramos parcerias com várias empresas de internet maiores, conglomerados e casas de mídia, mas essas conversas não produziram o resultado que queríamos. A maioria deles não queria lidar com conteúdo gerado pelo usuário e a natureza selvagem de uma empresa de mídia social.”

Em 2020, o Koo foi lançado como uma alternativa ao Twitter, atraindo usuários insatisfeitos com a gestão de Elon Musk na plataforma. O aplicativo rapidamente ganhou popularidade global, expandindo-se para vários países, incluindo o Brasil, onde alcançou 2 milhões de usuários em apenas quatro dias. A alta demanda levou a rede social a estabelecer uma equipe de comunicação local e considerar a abertura de um escritório no país.

Rede 5G deve chegar até 75% das áreas rurais até 2030, diz Anatel

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A Anatel em breve publicará um novo diagnóstico sobre a conectividade rural, conforme anunciado pelo secretário das Telecomunicações, Hermano Tercius, durante o evento “Brasil do Futuro – Agro” organizado pelo UOL em São Paulo.

O estudo, comissionado pelo Ministério das Comunicações, pode indicar melhorias na conectividade no campo. Tercius destacou que o leilão 5G de 2021 deverá ampliar a cobertura para 75% das áreas rurais identificadas pelo IBGE até 2030.

“Temos uma taxa de, pelo menos, 680 atendidas por ano e a partir do ano que vem dobra essa taxa para 1.360 a localidades rurais. Temos ainda mais 1.700 localidades que são das pequenas prestadoras que vão ser atendidas até 2030”.

Tercius propôs que os 25% restantes do leilão sejam financiados por outras fontes, incluindo emendas parlamentares.

Para viabilizar a conectividade rural, outra abordagem é usar recursos do Fust, composto por 1% da receita bruta das empresas de telecomunicação. O fundo originalmente destinado à expansão da telefonia fixa poderia agora ser usado para fornecer benefícios fiscais reembolsáveis. Está prevista uma aplicação de mais de R$ 1 bilhão, visando beneficiar 52 mil escolas rurais até 2026.

Tercius também mencionou que até o final do ano, editais estarão em vigor para apoiar iniciativas privadas nesse sentido.

Renato Bueno, diretor financeiro na ConectarAGRO e diretor de novos negócios para América Latina na Nokia, destaca que fontes de recursos reembolsáveis podem facilitar a expansão da internet em áreas rurais, incluindo escolas.

Segundo ele, conectar uma área de 100 mil hectares abrange diversas escolas, e o uso de verbas parlamentares representa uma oportunidade significativa para subsidiar a infraestrutura necessária. Isso acelera a expansão e a viabilidade econômica da conectividade no campo.

“O uso de aplicação de verbas parlamentares é uma oportunidade muito grande e a cobertura no campo requer uma infraestrutura que tem custo, então qualquer tipo de subsídio acelera a escala e rentabilidade dela”.

TCU aprova acordo da Oi sobre concessão da telefonia fixa; entenda

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O Tribunal de Contas da União aprovou por unanimidade hoje o acordo da Oi para migrar a concessão de telefonia fixa para o setor privado, encerrando uma longa disputa relacionada às recuperações judiciais da empresa.

O acordo foi visto como crucial para evitar a falência da Oi (que passa por nova Recuperação Judicial) e transferir a responsabilidade da concessão de um serviço em extinção para a União, caso o acordo não fosse aprovado.

O acordo, intermediado pela SecexConsenso do TCU e baseado na lei 13.879/2019, permite que a Oi preste serviços por autorização em vez de concessão. Em troca, a empresa investirá R$ 6 bilhões em infraestrutura de telecomunicações para escolas, data centers e cabos submarinos. Para ser efetivo, o acordo precisa da aprovação da AGU e inclui a manutenção dos serviços de telefonia fixa até 2028 em 10 mil localidades onde a Oi é a única fornecedora.

Essa mudança encerra várias obrigações regulatórias da concessão de telefonia fixa, reduzindo custos operacionais associados a serviços como telefones públicos, que já não são amplamente utilizados. A V.tal, empresa de rede neutra de fibra óptica derivada da Oi, também participará dos investimentos e garantias exigidas pela lei.

A Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi modificada pela lei 13.879/2019 para permitir a adaptação do regime de concessão do serviço de telefonia fixa para uma autorização. Essa mudança foi motivada pelo descompasso entre os contratos de concessão atuais e as necessidades da população, especialmente no que diz respeito ao acesso à banda larga fixa e móvel. As obrigações da concessão, como a instalação de orelhões em todo o país, causaram prejuízos financeiros à empresa Oi desde 2016, agravando sua crise financeira.

Segundo o CEO da Oi, Mateus Bandeira, a migração para o regime de autorização permitirá à empresa buscar o equilíbrio econômico-financeiro, garantir investimentos, e proteger os interesses sociais relacionados à telecomunicação. Ele destacou que essa mudança reduzirá custos, aliviará encargos e colocará a empresa em um caminho mais sustentável.

“Os termos do acordo aprovado permitem buscar o equilíbrio econômico-financeiro da operação, garantem investimentos e resguardam os interesses sociais ligados à telecomunicação”.

A Oi poderá receber recursos adicionais, que serão usados para pagar multas e credores, além de captações feitas junto à V.tal, através de um processo de arbitragem judicial que busca o equilíbrio econômico-financeiro da concessão e ressarcimento de prejuízos.

Adriana da Cunha, diretora de Regulamentação e Assuntos Institucionais da Oi, destacou que o acordo aprovado representa um avanço no marco legal do país. Ela afirmou que a Oi sempre tratou o tema de forma aberta e transparente, visando o melhor interesse da sociedade. A modernização do setor de telecomunicações é essencial para atender às novas demandas de consumo de dados e banda larga de alta velocidade, criadas pelo avanço tecnológico.

 “A Oi sempre tratou deste tema de maneira aberta, transparente, e sempre no melhor interesse em geração de valor para a sociedade, buscando evitar que recursos importantes sejam aplicados de maneira inadequada ou não produtiva. O setor de telecomunicações deve acompanhar as demandas da sociedade, que hoje tem novos hábitos de consumo criados a partir do avanço tecnológico.  Essa modernização é importante para a Oi, e para todo o setor, porque possibilitará que mais investimentos sejam destinados para atender a essas demandas,  atualmente direcionadas para o consumo de dados e banda larga de alta velocidade”.

Popular? Plataforma de streaming Apple TV+ cresce no Brasil

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A Apple TV+ está crescendo no país? No relatório mais recente do JustWatch sobre o mercado brasileiro de plataformas de streaming, foi observado um breve crescimento na participação de mercado do Apple TV+ durante o segundo trimestre deste ano.

De forma mais detalhada, o serviço da Apple agora detém 7% do total do mercado de streaming no Brasil, o que o coloca na sexta posição geral entre todas as plataformas disponíveis no país.

Também no último trimestre, a Netflix experimentou uma leve diminuição na sua participação de mercado em comparação com o trimestre anterior, ainda assim permanecendo como líder com uma fatia de 26%.

Em seguida, o Amazon Prime Video apresentou um crescimento significativo, alcançando 18% de participação.

O Disney+ seguiu com 14%, a Max com 13% e o Globoplay com 11%. Esses dados indicam uma distribuição competitiva entre os principais serviços de streaming no período analisado.

Recentemente, houve uma mudança significativa nas pesquisas de audiência. Ao contrário de estudos anteriores, o Star+ não está mais sendo considerado separadamente, pois seu catálogo de conteúdos foi oficialmente integrado ao Disney+ na semana passada.

Além disso, é importante observar que os dados fornecidos pelo JustWatch são derivados das interações dos usuários na plataforma, o que pode não necessariamente refletir com precisão a audiência real dos serviços de streaming. No entanto, esses dados são úteis para identificar tendências de aumento ou queda na popularidade dos conteúdos.

Apple TV+ está mais conhecido no Brasil?

O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, incluindo iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs e online, ainda não é das platarformas mais populares no Brasil, mas o acesso vem crescendo.

Apesar de ser um produto da Apple está disponível em dispositivos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, PlayStation e Xbox. Atualmente, assim como seus concorrentes, conta com um período de teste gratuito de sete dias.

Mas as maiores vantagens de testes do streaming são para os clientes da marca: por tempo limitado, novos compradores de iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch recebem três meses grátis do Apple TV+. O serviço também faz parte do pacote de assinaturas da Apple, o Apple One.

Governo pretende levar internet para os CRAS em locais remotos; confira

Os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, se encontraram nesta terça-feira, dia 2, para discutir um projeto importante: levar acesso à internet aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) situados em áreas remotas, incluindo comunidades ribeirinhas.

Foto: Kayo Sousa/MCom

Durante a reunião, os ministros abordaram os desafios e as estratégias necessárias para implementar a conectividade em regiões afastadas, onde o acesso à internet é limitado ou inexistente.

A iniciativa visa melhorar os serviços oferecidos pelos CRAS, que são essenciais para a assistência social, proporcionando inclusão digital e facilitando o acesso da população a diversos programas e recursos sociais.

A proposta também visa facilitar o acesso a serviços públicos importantes, como a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), que é necessário para participar de programas sociais e receber auxílios emergenciais.

Juscelino explicou que, atualmente, o acesso a muitos serviços públicos essenciais é feito pela internet. Portanto, ao levar conectividade para os CRAS localizados em regiões mais remotas, será possível aumentar a oferta de atendimento às pessoas que mais necessitam do apoio do Poder Público.

“O acesso aos serviços públicos essenciais passa hoje pela internet. Por isso, quando levarmos conectividade para os Centros de Referência de Assistência Social mais distantes, vamos ampliar a oferta de atendimento para aquelas pessoas que mais precisam da atenção do Poder Público”.

A ideia é implementar um programa semelhante às iniciativas do Ministério das Comunicações, que estão integradas ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Esse programa visa garantir que todas as 138 mil escolas públicas de ensino básico no Brasil, bem como as 12,6 mil unidades básicas de saúde, tenham acesso à internet de alta qualidade até o ano de 2026. Isso significa que todas essas instituições serão conectadas à internet, melhorando o acesso à informação, aos recursos educacionais e aos serviços de saúde digital, promovendo assim um avanço significativo na educação e na saúde pública do país.

Durante a reunião, foi decidido que o primeiro passo será realizar um mapeamento detalhado dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) que enfrentam dificuldades de acesso.

Este mapeamento é essencial para identificar quais CRAS estão em regiões de difícil acesso, seja por questões geográficas, falta de infraestrutura ou outros obstáculos. Com essas informações, será possível planejar e organizar de forma eficaz o atendimento e os serviços oferecidos a essas unidades, garantindo que as necessidades das comunidades atendidas por esses centros sejam supridas de maneira adequada e eficiente.

MCom e Anatel iniciam Blitz da Telefonia Móvel em São Paulo pelo Mercadão

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Nesta quarta-feira (03), o Ministério das Comunicações (MCom), junto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), visitaram o Mercado Municipal da Cantareira, no centro da cidade de São Paulo, para testar a qualidade da rede de tecnologia 4G e 5G. O Mercadão foi o primeiro ponto da Blitz da Telefonia Móvel na capital paulista.

(Foto: Divulgação)

Durante a ação, foram analisados pelos técnicos da Anatel a velocidade e a cobertura do serviço prestado pelas operadoras Claro, Vivo e TIM. A ideia é verificar a qualidade da conectividade nas grandes cidades, com o principal objetivo de identificar nas chamadas regiões de “sombra”, onde há falta de sinal de celular.

Hermano Tercius, secretário das Telecomunicações, explica que a Blitz da Telefonia Móvel é resultado de questionamentos e reclamações da qualidade de sinal em pontos específicos.

“Essa avaliação de dados que estamos colhendo nos dá uma visão da situação em cada bairro, cada local, a velocidade e conexão. São 20 regiões cobrindo a cidade de São Paulo. É importante a gente separar assim, para que a média boa de uma região não mascare outra área com sinal ruim”, afirma.

Ao todo, a ação fará a aferição de 20 pontos que foram definidos entre a pasta e a Anatel. Os testes dos outros 19 locais serão feitos até 12 de julho. “Estamos aqui para executar a política pública formulada pelo Ministério das Comunicações. Esses locais foram avaliados baseados nos índices de reclamação e nas áreas de interesse de alto ou baixo tráfego. Vamos cobrir desde a zona mais rica até a mais pobre da cidade”, disse José Umberto Sverzut, gerente da Anatel em São Paulo.

Os 20 pontos da Blitz da Telefonia na cidade de São Paulo são:

  • Mercado Municipal da Cantareira
  • Avenida Paulista
  • Memorial da América Latina
  • Mercado Municipal da Lapa
  • Ceagesp
  • Largo da Batata
  • Parque do Ibirapuera
  • Terminal Rodoviário Tietê
  • Estação Metrô Tucuruvi
  • Terminal Vila Nova Cachoeirinha
  • Aeroporto Internacional de Congonhas
  • Rodoviária do Jabaquara
  • Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
  • Campo Limpo
  • Largo Treze
  • Grajaú
  • Estação Metrô Tatuapé
  • Estação Metrô Itaquera
  • Shopping Aricanduva
  • Vila Prudente

Após a mediação, as operadoras móveis receberão um relatório sobre os locais que precisam passar por melhorias. As teles, então, terão que apresentar à Anatel e ao MCom suas propostas de melhorias, que deverão ser implementadas dentro de seis meses.

Até o momento, a Blitz da Telefonia Móvel já passou pelas capitais Brasília (DF), Macapá (AP), Natal (RN), Cuiabá (MT), São Luís (MA), Belém (PA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI) e a cidade de Timon (MA).

Claro e Vivo seguem disputando a liderança de acessos 5G no país

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De acordo com dados de maio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras Claro e Vivo continuam em uma disputa acirrada pela liderança nos acessos 5G no país. As primeiras ativações de chips da tecnologia no Brasil ocorreram em agosto de 2021. Ao todo, o mercado brasileiro registrou 1,95 milhão de acessos na tecnologia, a melhor marca deste ano.

Crédito: Freepik

Conforme os dados, as duas operadoras ultrapassaram a marca de 10 milhões de acessos 5G, sendo que a Claro segue na liderança com 10,38 milhões de clientes ativos, após adição de 621 mil novos chips em maio. Já a Vivo terminou o mês em questão com 10,36 milhões de assinantes 5G, após adição de 889 mil chips.

Entre as operadoras também houve uma disputa acirrada no número de linhas humana na modalidade pós-paga, com a Claro tendo 223 mil novos clientes em maio, enquanto que a Vivo adicionou 22 mil, excluindo acessos de IoT.

A TIM, que segue na terceira posição, somou 7,13 milhões de acessos 5G, após adicionar 437 mil novos clientes na tecnologia. A operadora trouxe 153 mil novos clientes pós-pagos. A nível regional, a Unifique obteve 17 mil acessos 5G em maio e a Brisanet, 3 mil.

Mercado móvel

O segmento terminou maio com um total de 260,02 milhões de linhas, considerando tanto os acessos móveis via smartphones quanto as conexões de Internet das Coisas (IoT). No mês, foram adicionados 102 milhão de novos acessos, também registrando a melhor marca de 2024.

Desse número, 651 foram adições de linhas celulares “humanas”, enquanto que as conexões IoT, (seja linhas M2M ou PoS, apontou 549 mil adições, para 44,1 milhões de acessos em maio. O pré-pago é usado por 107 milhões.

Em relação às regiões, o maior número de acesso está no Sudeste com 129 milhões, seguida do Nordeste, com 55 milhões, Sul (37 milhões), Centro-Oeste (20 milhões) e Norte (17 milhões).

Anatel inicia coleta de dados para avaliar qualidade de serviços de telecom

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a partir deste mês de julho, estará ligando para os consumidores de todo o Brasil para coletar os dados referente a Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida sobre os serviços de Telecomunicações 2024. O levantamento seguirá até novembro.

A avaliação junto com os consumidores é realizada por meio de ligação telefônica pela empresa pesquisadora responsável. A estimativa é que sejam entrevistadas mais de 64 mil pessoas de todo o país. Por meio desses dados, a agência também compõe o Selo de Qualidade (A, B, C, D ou E) em que cada prestadora deve ser classificada anualmente.

Nesta edição, a pesquisa fará avaliação dos serviços prestados pela Algar Telecom, BR Super, Brisanet, Claro, Gb Online, Ligga, Oi, Proxxima, SKY, Tely, TIM, Unifique, Valenet, Vero e Vivo.

Os serviços que serão avaliados pela Anatel são os de telefonia fixa, telefonia móvel, internet fixa e TV por assinatura. “A pesquisa procura entender e avaliar não só a satisfação geral do consumidor com a prestação dos serviços, mas também aspectos da qualidade do atendimento, das informações sobre o serviço contratado, do funcionamento e da cobrança ou recarga“, nota a Anatel.

De acordo com a agência, os consumidores irão responder perguntas como idade, renda e escolaridade dos consumidores, cujas questões serão utilizadas para a realização do perfil sociodemográfico. “Não haverá qualquer pergunta ou pedido de informação sobre número de documentos pessoais, e-mail, endereço, dados bancários ou senhas”, alerta.

Na edição de 2023, as médias nacionais por serviço do Índice de Satisfação Geral (ISG) foram as seguintes: Telefonia celular pré-paga: 7,79; Telefonia fixa: 7,73; Telefonia celular pós-paga: 7,61; Internet fixa: 7,43; e TV por assinatura: 7,41.

Os resultados da Pesquisa permitem aos consumidores comparar, por Unidade da Federação, a satisfação e a percepção de qualidade dos consumidores, por prestadora e por serviço.