31/10/2024
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Claro aumenta pacotes de internet e oferece 50MB por dia

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Além de franquia maior no pré, bônus de internet no controle e redes sociais ilimitadas no pós, são outros destaques apresentados pela operadora.

Para acompanhar a concorrência, a Claro começou o mês de novembro se movimentando no sentido de melhorar os seus pacotes de internet para clientes de planos pré-pago, controle e pós-pago.
O foco das melhorias efetuadas pela operadora se deu apenas no segmento de dados. Nada de ligações para qualquer operadora, por enquanto. A Claro justifica a inércia neste sentido dizendo que fez uma pesquisa com alguns clientes, e o acesso à internet pelo celular foi a principal prioridade deles. Saldo livre para efetuar chamadas está apenas na terceira colocação do ranking.
Franquia maior no Pré
 
Agora, cliente Claro Pré paga R$ 0,99 por dia e recebe 50Mega de franquia para acessar à internet. São 35MB de bônus, além dos 15MB de dados que já estavam disponíveis na modalidade de cobrança diária.
A operadora chegou a disponibilizar um bônus de 5MB gratuitamente por alguns meses, formando 20MB de franquia, mas acabou sendo vencida pela operadora TIM que, pelos mesmos 99 centavos, passou a oferecer 50Mega de internet (sendo 10MB + 40MB de bônus). A Oi foi mais além e triplicou o seu pacote de internet diária. São 60MB oferecidos durante o dia inteiro pelo mesmo preço das rivais.

Nota-se, portanto, que o upgrade na internet pré-paga da Claro já era necessário para acompanhar o mercado. O pacote diário também permite o envio de mensagens de texto (SMS) ilimitadas para números de qualquer operadora do Brasil.

Promo 7, Promo 11 e Promo 15 – ofertas com ligações, torpedos e internet por 7, 11 e 15 dias, a um custo de 7, 11 e 15 reais, respectivamente – também passam a ter internet turbinada com mais franquia.

Bônus de internet no Controle
O plano Claro Controle também ganha bonificação de dados para navegar na Web. A partir de agora são 500MegaBytes de limite. Com isso, a operadora se iguala novamente a TIM e também a Oi, que oferecem 500MB de dados no plano inicial da modalidade Controle. São 300MB de franquia adicional grátis na Claro.

Por R$ 31,90, o cliente Controle recebe ainda R$ 19,90 em créditos para usar como quiser, envia torpedos ilimitados para qualquer celular, fala com Claro de todo o país sem limites após o esgotamento dos créditos recebidos, e uma novidade: acessa o Facebook, Twitter e WhatsApp gratuitamente.

Porém, nos planos intermediários a Claro ainda sai em desvantagem. Utilizando como parâmetro um plano com custo médio de R$ 50,00 mensais, temos a Vivo com a melhor oferta de internet, oferecendo o dobro de dados contratado: 1.4GB (sendo 700MB de bônus). Oi e TIM disponibilizam 1GB de franquia. Um cliente Claro consegue atingir um tráfego de até 900MB, isso com seu bônus de 300MB já inclusos.

Note que estamos analisando aqui só o benefício de internet móvel. Cada plano possui outras particularidades que precisam ser analisadas, como vantagens em ligações e envio de torpedos, além de serviços de música e aplicativos inclusos no pacote.

Redes sociais ilimitadas no Pós
Assim como no plano Controle, clientes pós-pagos da operadora Claro também passam a acessar Facebook, Twitter e WhatsApp sem descontar da franquia de internet contratada. Assim, a novidade que chegou no pré-pago, passa a estar disponível em todos os planos com dados da empresa.
Para reforçar o status de ter o “chip da internet”, a Claro reforça que todos os pacotes são de internet 4GMax, eleita a mais rápida do Brasil por meio do estudo “State of LTE”, realizado pela Open Signal e divulgado em março deste ano.

Os planos Claro On-Line também ganham nova nomenclatura, e passam a ser apelidados pela operadora de “Claro On-line Turbo”.

Carlos Zenteno, diretor presidente da operadora no Brasil, diz que os ajustes foram feitos porque “o perfil do brasileiro está mudando. A maioria das pessoas está conectada 24 horas por dia utilizando a internet em seus celulares e outros dispositivos móveis. Nesse momento economicamente desafiador, a Claro se coloca ao lado dos seus clientes e disponibiliza planos que entregam o que eles realmente precisam para se manterem conectados o dia todo”.

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Vivo já fez promoção com ligações para qualquer operadora

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Oferta lançada em seis estados do nordeste contemplava clientes com cinco minutos de chamadas livres.

Muitas pessoas estão criticando a operadora Vivo pela falta de iniciativa da empresa em melhorar sua promoção para o plano pré-pago. No início do mês, o atual presidente da companhia disse em alto e bom tom, durante um evento de telecomunicações, que a sua empresa não pretende seguir o exemplo das concorrentes Oi, que criou a promoção “Oi Livre” e TIM, que relançou seus planos Pré, Pós e Controle, ambas liberando minutos de chamadas para falar com qualquer operadora. Porém, revirando nossos arquivos, achamos uma iniciativa inédita feita pela Vivo neste sentido.

Em dezembro de 2011, a Vivo estava realmente empenhada em fazer sua participação de mercado crescer nos principais estados do Nordeste. É que em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, a empresa passou a ter cobertura celular bem depois das outras, somente em outubro de 2008, e não agradou grande parte da população nordestina. Para reverter a situação, realizou concursos culturais tendo como brinde ingressos para shows de forró; liberou uma nova faixa de frequência primeiro na região, que possibilitou a compatibilidade do chip da Vivo em todos os celulares GSM (antes, o cartão da Vivo só pegava em aparelhos Tri-band e Quadri-band); lançou a oferta Vivo Sempre Ilimitado – que até hoje está no ar oferecendo ligações e torpedos ilimitados para todos os celulares Vivo do Brasil, e ligações para fixo a R$ 0,10 por minuto; e, finalmente, a promoção “Eu quero ter mais de um milhão de amigos Vivo”.

Como o nome da promoção já revela, a ideia era que a comunidade Vivo crescesse no nordeste, para isso, a operadora criou um esquema de incentivo a compra de seus chips. Funcionava assim: você é cliente Vivo e um amigo seu também compra um chip da operadora. Em até 48 horas depois de a linha ser ativada, o seu amigo enviava um SMS para a Vivo informando o seu número Vivo com DDD. Assim, a empresa ficava sabendo que tinha sido você o responsável por indicar aquele amigo para se juntar a rede móvel dela. Imediatamente você receberia um torpedo no seu celular perguntando o que receber como recompensa. Existiam três opções:
  • 15 mensagens de texto para enviar para qualquer operadora nacional;
  • 10 minutos para conversar com qualquer telefone fixo; ou
  • 5 minutos para falar com qualquer operadora de celular local.

A Vivo nunca foi de liberar serviços para que seus clientes conseguissem se comunicar com pessoas de outras redes, e essa iniciativa realmente foi um caso isolado. A promoção durou até o dia 15 de janeiro de 2012 em cinco estados nordestinos, e chegou a ser prorrogada até o final do mesmo mês, apenas para o estado de Pernambuco. De lá para cá, nunca mais uma bonificação off-net (fora da rede Vivo) foi cogitada. Será que um dia essa bolha em volta dos clientes Vivo estoura?
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Cobrança de roaming ou deslocamento pode ser extinta no Brasil

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Projeto de Lei quer eliminar tarifas adicionais cobradas de clientes que efetuarem ligações em regionais diferentes de uma mesma operadora de telefonia celular.

Foi aprovada na semana passada, pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Brasileiro, a Proposta de Lei 85/2013, que prevê o fim da cobrança de roaming ou taxa de deslocamento para ligações originadas ou recebidas dentro da área de cobertura nacional da operadora de telefonia móvel utilizada.

A proposta, de autoria do senador Walter Pinheiro (PT-BA), tem como objetivo reduzir as tarifas pagas pelo consumidor ao efetuar chamadas de voz. “O Brasil tem mais de 270 milhões de celulares […] E para baratear as ligações estamos vencendo, por etapas, com a aprovação de medidas como a proposta aprovada hoje”, comemorou o político no momento da aprovação da Lei pelo Senado.

Agora, o Projeto de Lei vai seguir para análise pela Câmara dos Deputados, mas já é dada como certa mais uma aprovação, tendo em vista que o mesmo foi aprovado em caráter terminativo pelo Senado.

O fim da cobrança de roaming é uma prática natural. Num mundo cada vez mais globalizado, outros países, como os que integram a União Europeia, por exemplo, já anunciaram medidas para eliminar as fronteiras da comunicação por telefone celular. A partir de junho de 2017, usuários de países como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Irlanda, Suécia e Reino Unido, vão poder circular livremente por esses territórios e falar pagando uma tarifa comum – cobrada como se estivesse no seu próprio país de origem.

Mas atenção para não criar confusão: a proposta de Lei informada neste artigo pretende acabar com as tarifas de roaming para deslocamento dentro do Brasil, o chamado Roaming Nacional. Não se tem previsão da eliminação de cobrança adicional para o Roaming Internacional, como talvez um acordo entre os países do Mercosul, a exemplo da União Europeia.

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Operadoras perdem mais de 4 milhões de clientes no móvel

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Dados mais recentes do setor de telefonia celular mostram que está caindo o número de chips ativos no Brasil.

4,27 milhões de linhas desativadas – este foi o número total que as quatro principais operadoras de telefonia móvel do Brasil deixaram escapar das suas bases de acessos durante o mês de setembro de 2015. É uma das maiores quedas do setor já vista nos últimos tempos, que vinha crescendo constantemente até maio deste ano. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Vivo foi a principal responsável pelo número de terminais desativados. Do total de linhas canceladas informado acima, a Vivo teve um impacto negativo de -2,01 milhões. A Claro foi a segunda empresa com mais perdas de acessos, contabilizando -856,4 mil. TIM (-815,3 mil) e Oi (-584,8 mil), completaram o ranking das perdedoras.

Frente a um desempenho mais uma vez sofrível das suas rivais, a Nextel pode se sentir aliviada quanto ao comportamento dos seus clientes. A operadora norte-americana registrou, no Brasil, aumento de 126,6 mil assinantes. A Algar Telecom, que possui operações em algumas cidades de seis estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, também não perdeu ninguém em setembro. Pelo contrário, a Algar registrou saldo positivo de mais 4 mil clientes.

Nos últimos sete meses do ano (março à setembro), a base de clientes de telefonia celular afundou -7,51 milhões. Analistas do setor de telecom estimam que o quadro decrescente das linhas móveis ativas no Brasil é fruto do abandono de um segundo ou terceiro chip por parte dos consumidores. Antes, o cliente precisavam de vários chips para poder se comunicar com todos os seus amigos e familiares a uma tarifa que lhe coubesse no bolso.
Hoje, com o advento de aplicativos de comunicação, como o WhatsApp, as pessoas passaram a se comunicar normalmente pela internet com pessoas de operadoras diferentes. A chegada de ofertas como as criadas pelas operadoras Oi e TIM, que permitem ao consumidor falar com tarifa reduzida com usuários de outras empresas de celular, também devem contribuir com uma queda ainda maior no número de telefones móveis ativos, principalmente a partir do mês de novembro. As próprias operadoras, nas campanhas publicitárias de suas novas promoções, estão incentivando o brasileiro a abandonar o uso do segundo chip e concentrar o uso dos serviços de comunicação num chip só.

No total geral do mercado de celular do Brasil, a Vivo permanece na liderança isolada, com 79,41 milhões de terminais em serviço (28,78%). A TIM é a segunda colocada, com 72,57 milhões de linhas ativas (26,31%). A Claro possui 70,35 milhões de clientes (25,50%), e é a terceira maior operadora móvel do país. A Oi registrou 49,46 milhões de usuários sob o seu controle (17,93% do mercado), e está no quarto lugar. Nextel (2,37 milhões) e Algar Telecom (1,28 milhão) fecham o ranking das maiores teles móveis daqui. Elas possuem 0,86% e 0,47% de fatia de mercado, respectivamente.

O mercado brasileiro de telefonia móvel possui 275,89 milhões de linhas ativas no total, sendo 203,56 milhões (73,78%) delas cadastradas em planos pré-pagos, e 72,33 milhões (26,22%) em planos pós-pagos.

Utilizando as métricas para cálculo de densidade demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país possuía em setembro 134,75 chips de celular em funcionamento para cada 100 habitantes. A região Centro-Oeste é que possui a maior penetração (154,33), seguida da Sudeste (143,02), Sul (136,77), Nordeste (122,4) e Norte (113,41).

Mais dados de setembro:

TV Por Assinatura despenca em número de assinantes

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Operadora SKY apresentou o pior desempenho durante o mês de setembro. Informações são da Anatel.

Os dados mais recentes do setor de televisão por assinatura brasileiro, referentes ao mês de setembro, foram divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Eles mostram um desempenho horrível de todas as principais operadoras de telecomunicações brasileiras. Até o grupo econômico Vivo/GVT, que estreou no banco de dados da agência reguladora como sendo uma só empresa, fez feio no nono mês do ano de 2015.

Para começar, precisamos falar da Sky. Recentemente adquirida pela gigante norte-americana AT&T, a operadora de TV com atuação no Brasil vai precisar sofrer uma reformulação se quiser continuar crescendo em nosso país. Sem força para competir com grandes conglomerados formados pela consolidação do setor de telecom brasileiro – como Vivo/GVT e Claro/NET -, a Sky começa a perder o interesse de pessoas que querem uma combinação de serviços, como combos que oferecem TV, internet, celular e telefone fixo a um preço mais competitivo. A queda da Sky da operadora só não é pior graças ao seu grande apelo publicitário. Os dados que apresentamos a seguir confirmam isto.

A Sky perdeu -69,5 mil assinantes durante setembro. Este número é quase o dobro do que perderam as empresas NET/Claro (-26 mil) e Oi (-10,2 mil) juntas.

Somente o Grupo Telefônica Brasil (Vivo/GVT) – e apenas graças ao acréscimo da base de clientes da GVT nos seus números, que fique claro – conseguiu apresentar crescimento positivo no período analisado. Ainda assim, foi um desempenho nada animador: apenas 712 novos usuários foram adicionados a base da companhia.

O mercado de TV Fechada do Brasil possui um grupo dominante: Telecom Americas (ou América Móvil), formado principalmente pela junção das empresas NET e Claro, que incorporou à Via Embratel. Somente este conjunto de empresas são responsáveis pela operação de 10,13 milhões de pontos de televisão paga. Este número representa 52,02% – mais da metade de participação de mercado.

A fatia de mercado da Sky também não é nada pequena. 5,53 milhões dos assinantes de TV do país são clientes da operadora. A participação da Sky no setor representa 28,43% da base geral.

A terceira maior companhia de TV paga brasileira agora é a Vivo (1,83 milhão), que ultrapassou a rival Oi (1,17 milhão) depois que abocanhou a estrutura da GVT. Vivo e Oi possuem atualmente 9,43% e 6,01% de participação de mercado, respectivamente.

Durante os últimos sete meses do ano (março à setembro), o número de assinaturas de TV no Brasil diminuiu -282,5 mil. Isso é explicado pela crise financeira que afeta o país, fazendo com que os consumidores evitem gastos adicionais no orçamento financeiro; e o advento de serviços de conteúdo por streaming, como a Netflix, que oferece milhões de títulos de filmes, séries, shows e documentários por menos de R$ 20 mensais.

No mais, temos um mercado de televisão fechada com 19,48 milhões de acessos.

De cada 100 domicílios brasileiros, 29,36 deles possuem pelo menos uma assinatura de televisão, segundo métricas de densidade demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior penetração do serviço está na região Sudeste (41,52), seguida pela Sul (29,12), Centro-Oeste (27,33), Norte (16,88) e Nordeste (13,41).


Vivo/GVT e Embratel/NET conseguem crescer na telefonia fixa

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Com a oferta de pacotes convergentes, operadoras ainda estão conseguindo apresentar crescimento em maio a um mercado “quase perdido”.

Mesmo em meio a um processo natural de abandono dos telefones fixos por parte dos consumidores de serviços de telecomunicações, existem operadoras que estão conseguindo crescer no setor. Utilizando estratégias para segurar e atrair os clientes, como o oferecimento de combos, onde a linha fixa – mesmo que nunca utilizada – fica atrelada a outros serviços muito utilizados pelo usuário a um preço especial. Todas as principais companhias de serviços fixos com operação no Brasil utilizam deste método, e algumas delas vem obtendo êxito.

Vivo, que se uniu com a GVT justamente de olho no seu crescimento surpreendente na telefonia fixa, viu sua base de linhas ativas disparar: mais 170 mil terminais foram adicionados durante o mês de setembro, segundo dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As empresas do Grupo Telefónica obtiveram o melhor desempenho isolado num segmento em que a queda é a tendência. Mas não foi só a Vivo/GVT que se saiu bem. NET/Embratel, que também se uniram para dominar o mercado fixo, subiram em mais 24,1 mil clientes sua base de assinantes.
Mas os bons resultados no setor de telefonia fixa param por aí. A Oi, maior prejudicada com a saída inesgotável de pessoas do segmento, está em estado de alerta após não conseguir estancar a perda de clientes do Oi Fixo. Mesmo com a venda conjunta de banda larga e TV por assinatura à sua linha fixa, como fazem as concorrentes, a operadora brasileira viu -112,6 mil linhas fixas serem canceladas. A Algar Telecom também saiu perdedora, apresentando crescimento negativo de -2,6 mil telefones fixos.

A Oi ainda é, por pouco, a maior prestadora do Serviço Telefônica Fixo Comutado (STFC) do Brasil. Com 15,45 milhões de assinantes, a companhia possui 35% de participação de mercado. Mas está sendo ameaçada pela Vivo, que após a compra da GVT, está na cola da Oi, com 15,1 milhões de linhas telefônicas ativas e 34,3% de market share. Se o desempenho de ambas as operadoras se mantiver, a Oi será ultrapassada facilmente até o final do ano.

NET/Embratel são o terceiro maior conglomerado de linhas de voz fixas do país, dono 11,6 milhões de terminais (26,3%). E a Algar Telecom presta serviço para 945 mil clientes.

Em setembro, o Brasil possuía 44,19 milhões de telefones fixos em funcionamento. No acumulado dos últimos sete meses do ano (março à setembro), o setor perdeu -776,5 mil linhas. Mas apresentou um leve crescimento de agosto para setembro, último mês analisado pela Anatel.

De acordo com as métricas de densidade demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de cada grupo de 100 habitantes, 21,58 eram usuários do serviço de telefonia fixa em setembro. O serviço ainda está mais presente na região Sudeste, onde 31,47 de cada 100 pessoas utilizam a modalidade de comunicação, seguida da região Sul (24,61), Centro-Oeste (20,94), Nordeste (9,43) e Norte (7,89).

Clientes fogem de internet da Oi. Embratel/NET lidera crescimento

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O setor de banda larga fixa continua em ascensão no Brasil, mas a Oi continua a ver seus números caírem.

As seis maiores empresas de banda larga fixa do país adicionaram 86,5 mil clientes na era digital. NET/Embratel conquistou 39,6 mil novos usuários; Vivo, depois da sua fusão com a GVT, atraiu 24,3 mil; Sky abocanhou 17,4 mil consumidores; TIM vendeu 14,1 mil assinaturas de internet; e Algar Telecom viu sua base aumentar em 1,9 mil acessos.

Todas as maiores empresas do setor poderiam estar comemorando o crescimento, não fosse a Oi ter perdido -11 mil pontos de banda larga fixa. A operadora vem apresentando decréscimo de assinantes de internet há dois meses consecutivos. No entanto, há esperança para a companhia: na metade do mês de setembro, a Oi anunciou que estava aumentando as velocidades dos seus planos de banda larga para até 35 Mega. Uma grande campanha publicitária de divulgação da novidade também foi iniciada a partir daí. Graças a isso, é muito provável que a Oi apresente números positivos em outubro.

O mercado de banda larga fixa tem um líder em market share: o grupo formado por NET/Embratel, que possui 8,02 milhões de clientes e 31,55% de participação de mercado. A Vivo/GVT também tem um bom terreno, prestando serviço para 7,35 milhões de consumidores (ou 28,92% do total). A Oi foi deixada para trás pela Vivo, devido a união da base dela com a da GVT, mas permanece com um boa quantidade de usuários: 6,42 milhões (25,26%).

Depois vem as menores – Algar Telecom: 445,9 mil acessos (1,75%); Sky Banda Larga: 233,6 mil (0,92%); e o serviço de internet por fibra Live TIM: 220,3 mil (0,87%).

Um dos poucos segmentos que apresenta evolução crescente nas telecomunicações do Brasil, o serviço de banda larga fixa obteve crescimento de 903,2 mil pontos de acesso nos últimos sete meses do ano (março à setembro).

Em setembro, foram contabilizados 25,43 milhões de terminais banda larga ativos no total.
No Brasil, de cada 100 casas, 38,34 delas já possuíam acesso à internet de alta velocidade, segundo métricas de densidade demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região Sudeste é onde a revolução digital está mais presente (51,95); seguida da Sul (44,55); Centro-Oeste (40,14); Nordeste (17,55) e Norte, a região menos conectada do país, onde apenas 17,06 domicílios de cada 100, possuem acesso à internet banda larga.

Os garotos-propaganda da telefonia celular

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Ruivo, da Vivo, é um dos que conseguem ser facilmente lembrados por representar uma operadora de telefonia. Relembre outros nomes conhecidos.


As campanhas publicitárias das operadoras de telefonia celular
procuram não apenas um rostinho bonito para estrelar seus comerciais,
mas sim personalidades que inspirem credibilidade, sucesso e tenham
muita afinidade com o público. Muitos famosos bem-sucedidos emprestaram
suas imagens para as propagandas das marcas que atuam no mercado
brasileiro. O foco é sempre aquele esportista, artista ou apresentador
que está em evidência no momento, e que o consumidor vai se identificar.
Vamos conhecer alguns nomes do mundo das estrelas da telefonia celular
brasileira?

João Cortes, o famoso ‘Ruivo’,
traçou um caminho um pouco contrário ao das outras celebridades. O ator
ficou conhecido e muito mais famoso após protagonizar as campanhas
publicitárias da Vivo. O paulistano de 20 anos
conquistou o público com sua aparência, talento e carisma e se tornou um
dos queridinhos da publicidade. Depois de três anos à frente da Vivo,
ele já tem carreira garantida no cinema e na televisão onde está
emplacando papéis de sucesso.
A identidade do Ruivo com a
operadora foi tanta que a empresa esta buscando outro garoto-propaganda
parecido com ele, e cotou o jogador Galhardo, lateral do Grêmio Futebol
Clube, para substituí-lo, pela semelhança entre os dois. Nas divertidas
propagandas da Vivo, João atuou com esportistas como Rubinho Barichello, atrizes como a também ruiva Marina Ruy Barbosa, Grazi Massafera e mais recentemente, com a apresentadora Sabrina Sato.
João é tão popular que basta dar uma olhada no seu Instagram, que conta
com mais de 160 mil seguidores e no seu Facebook, que tem mais de 414
mil seguidores.


Neymar Jr, o
futebolista brasileiro, capitão da Seleção e atual atacante do Barcelona
F.C., da Espanha, também é um dos ícones da propaganda de telefonia
celular brasileira. O jogador estrela as campanhas da operadora Claro
desde 2011, e seu contrato vai até o ano de 2016. Neymar foi escolhido
para se comunicar com o público que está cada dia mais conectado às
redes sociais, especialmente nos smartphones e tablets.
O craque seguiu os passos de Ronaldo ‘fenomeno’,
ex-atacante da Seleção Brasileira, campeão das Copas do Mundo da FIFA
(1994 e 2002). Ronaldo foi o garoto-propaganda antecessor de Neymar, na
Claro. Os dois brilhantes jogadores chegaram a gravar um comercial
juntos, com a participação do humorista Marco Luque, assim que Neymar foi contratado, além de constantemente aparecerem juntos em outros projetos e campanhas, como o caso da Nike e da Poker Stars. Neymar Jr. também e muito forte nas redes sociais, tendo 34.5 milhões de seguidores no Instagram e 20.2 milhões no Twitter.


Recentemente, a Claro contratou mais reforços para seu time de estrelas, transformando o apresentador Tiago Leifert em seu embaixador.
Depois de passar pelo jornalismo esportivo e agora, pelo
entretenimento, ele assinou seu primeiro contrato publicitário com a
operadora de celular.  Atualmente, Tiago Leifert
apresenta o “The Voice Brasil” e também participa do “É de Casa”,
programa de entretenimento exibido nas manhãs de sábado, na Rede Globo
de Televisão.


O galã Rodrigo Lombardi é o porta-voz da operadora TIM,
desde 2013. O ator, global que teve seu último papel como o antagonista
Alex Ticiano em ‘Verdades Secretas’, um grande sucesso da emissora, tem
uma enorme empatia com o público. Já protagonizou algumas peças
publicitárias da TIM ao lado da atriz Dani Suzuki, como a campanha Tim Liberty, mostrando aos clientes planos e ofertas da operadora.


O apresentador e empresário Luciano Huck também foi um dos garotos-propaganda da Tim, assim como humorista Fábio Porchat.
A Oi também traz um ator global como protagonista das suas campanhas. Matheus Solano
ainda atua nas propagandas da empresa, mas hoje não aparece mais como o
desajeitado ‘ligador’ da operadora, papel que fazia oito anos atrás.
Mateus é natural de Brasília e em um dos seus últimos trabalhos
interpretou o vilão Félix Khoury, na novela ‘Amor à Vida’, da Rede
Globo. Ele é divertido, muito carismático e ganhou a preferência dos
telespectadores nas telinhas.


O campeão mundial de surfe Gabriel Medina,
também é um dos porta-vozes da Oi. Na campanha ‘Oi Galera’, ele
anunciou novidades no pré-pago da operadora. O filme foi ilustrado com
imagens das redes sociais do atleta, que tem nada menos que 3.4 milhões
de seguidores no Instagram e 204 mil seguidores no Twitter. Amigo
pessoal do jogador Neymar, os dois já atuaram juntos em outras campanhas
publicitárias, como a do Guaraná Antarctica Black.

Operadora não bloqueia internet após franquia terminar

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Divulgação da novidade foi feita em campanha estrelada pelo ator global Reynaldo Ginecchini. Assista ao comercial.

A operadora Algar Telecom, do Grupo Algar, que possui operação comercial em seis estados (GO, MG, MS, PR, RJ e SP), mais o DF, está promovendo a volta da internet ilimitada, sem bloqueio de acesso após o consumo total da franquia contratada.

Por R$ 0,99, tarifados apenas no dia que usar a internet, o consumidor que adquirir o chip da Algar com a promoção “Pré Internet Sempre”, vai receber 50 MB de internet diária sem cortes. Após o fim da franquia, será possível continuar navegando com uma velocidade de 128 Kbps. Esta velocidade é suficiente para checar e-mails, ler notícias ou conversar por comunicadores instantâneos e redes sociais, como o WhatsApp, Facebook e Twitter.

Caso não deseje navegar na Web com velocidade reduzida, o cliente da Algar Telecom tem ainda a opção de contratar um pacote adicional com mais 50 MegaBytes de franquia a um custo de R$ 0,70.

Os benefícios são válidos para todos aqueles que aderirem a oferta enviando um SMS com a palavra “TROCA” para o número 123. A migração é gratuita.

Ligações para qualquer operadora

Outra vantagem de ser um cliente da Algar Telecom é a possibilidade de os seus clientes falarem com pessoas de outras operadoras. Antes mesmo de as gigantes Oi e TIM anunciarem seus pacotes com chamadas para todos os números celulares e fixos do Brasil, a minúscula Algar já havia liberado, em janeiro de 2013, ligações para qualquer operadora móvel local com uma tarifação por chamada de duração ilimitada. Atualmente, a cobrança está cotada a R$ 0,24 por chamada.

Uma oferta tentadora, sem dúvidas, principalmente para clientes de uma empresa que possui poucos usuários na base (em agosto de 2015, a operadora fechou o mês com 1,27 milhão de usuários cadastrados), já que gozam de uma comunidade de pessoas para falar muito inferior às demais empresas atuantes no mercado. Aliás, é por ser uma empresa de telecomunicações de pequeno porte que a Algar conseguiu autorização da Anatel para reduzir drasticamente a taxa de interconexão paga à empresas concorrentes quando clientes da sua rede ligam para fora da sua estrutura de comunicação. Este processo é conhecido como “chamada off-net”. A paranaense Sercomtel também foi beneficiada pela redução de taxas.

Plano Controle

Não é só o pré-pago que possui internet sem limites. As categorias de planos controle também
estão sofrendo apenas uma redução de velocidade pós-franquia.
  • No plano Controle 1, o cliente recebe 100 MB de internet por R$ 30 mensais.
  • No Controle 2, são 300 MB por R$ 40.
  • E no Controle Sempre On 55, o consumidor recebe 500 MB por mês por R$ 55.


Em todos os planos o cliente ganha outros benefícios, como as chamadas ilimitadas para qualquer operadora por R$ 0,24; ligações ilimitadas para outros celulares da Algar Telecom sem custo adicional ao fim da franquia de voz; e envio de torpedos ilimitados para outro Algar a R$ 0,50 por dia.

No Controle Sempre On 55, por exemplo, o assinante paga R$ 55 e recebe de volta R$ 40 em créditos para utilizar como quiser.

Publicidade

Desde 2013, quem faz a propaganda das novidades apresentadas pela operadora Algar Telecom é o ator da TV Globo Reynaldo Gianecchini. Dessa vez não foi diferente! O novo comercial, que parece ser inspirado na campanha recente da Oi em que os consumidores contam situações chatas que passam com suas operadoras de telefonia, no qual a empresa prometia uma revolução no mercado, já está no ar. Assista:


Leia também:

Governo Federal vai trabalhar para ajudar na fusão entre Oi e TIM

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Enquanto todo mundo observa o desfecho da novela “Fusão Oi e TIM”, Ministério das Comunicações e Anatel trabalham nos bastidores para mudar as regras de concessão da telefonia fixa.

O grupo Oi enviou uma carta ao Ministério das Comunicações (Minicom) no qual faz algumas solicitações para agilizar e facilitar o seu processo de fusão com a TIM Brasil. Dentre os pedidos, está a revisão do plano de concessão do serviço de telefonia fixa vigente no país. Como a Oi é a principal operadora do regime de concessão, as regras atuais do setor fazem a empresa gastar mais com estrutura e ter um retorno cada vez menor, causando grandes prejuízos.

Para citar como exemplo, o jornal Folha de S.Paulo divulgou que a Oi gasta R$ 300 milhões todos os anos para manter os orelhões presentes em todos os estados brasileiros (com exceção de São Paulo). E a regra da Anatel é clara: pelo menos 90% dos telefones públicos de cada estado devem estar em pleno funcionamento, caso contrário a operadora é obrigada a promover chamadas gratuitas a partir dos terminais daquela região, e ainda sujeita-se a uma multa milionária. Quanto a operadora lucra com eles? Apenas R$ 17 milhões. Um déficit de R$ 283 milhões, que só tem a aumentar.

Outro problema do modelo de concessão é a obrigatoriedade de que todos os imóveis, armários e equipamentos que a empresa privada herdou das estatais sejam devolvidos à União. Ou seja, todo investimento que a Oi receber em melhoria de sua infraestrutura corre o risco de ter que ser devolvido ao poder público ao final do contrato de concessão, em 2025. Se essa obrigação fosse anulada, a Oi teria R$ 8 bilhões em ativos contabilizados positivamente nos seus cofres, o que já ajudaria a pagar parte das suas dívidas.

Nem a Telecom Italia (controladora da TIM), nem o fundo de investimento russo LetterOne querem, obviamente, investir em algo que a qualquer momento pode ser perdido. Marco Patuano, presidente da Telecom Italia, já deixou as cartas na mesa, e disse que só vai aceitar o acordo com a Oi se o modelo de concessão do STFC (Serviço Telefônica Fixo Comutado) – no qual a empresa se enquadra – for revisto. A companhia de telecomunicações italiana não quer herdar um tipo de negócio em que possa lhe trazer prejuízo a longo ou curto prazo. Mas Patuano tem esperança: “É certo que o marco regulatório vai mudar. Acredito que os investimentos que será em 2016, pois é importante para favorecer investimentos em telefonia fixa”, torce o executivo.

A Oi tem um nível de endividamento muito alto: cerca de R$ 35 bilhões. Caso o processo de fusão com um grande player do mercado brasileiro não se concretize num prazo de sete meses, o investidor russo se reserva o direito de procurar outra companhia para entrar no mercado de telecomunicações daqui. Se o fundo LetterOne desiste de injetar os US$ 4 bilhões de dólares na Oi, a empresa corre o risco de começar a ver a falência chegar perto. E é isso que o Governo quer evitar.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), um dos principais incentivadores da Oi, já mostrou estar do lado da operadora, pronto para ajudar. Como uma parte das dívidas da Oi já vencem no primeiro trimestre de 2016, o grupo do Minicom responsável por analisar toda a situação operacional e financeira da companhia brasileira tenta chegar a um resultado final do que vai fazer para ajudar o grupo telefônico em até três meses. Uma mudança da lei por parte do Governo não é descartada.

Se realmente acontecer, o que é bem provável, essa não será a primeira vez que a Lei das Telecomunicações muda no Brasil graças à Oi. Em 2008, o até então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, promoveu uma mudança na Lei para que a operadora pudesse adquirir a Brasil Telecom, tornando-se uma supertele nacional. Aliás, é por isso que o Governo cuida tão bem da Oi. Por ser a única grande operadora de capital nacional em meio a gigantes multinacionais – Vivo é da Espanha; TIM é da Itália; Claro é do México e Nextel é dos Estados Unidos -, uma quebra da Oi faria com que todo o dinheiro gasto pelos brasileiros com comunicação fosse mandado embora para o exterior, o que seria péssimo para a economia do país.

A TIM voltou a dizer que ainda não foi procurada nem pela Oi, nem pelas instituições envolvidas (LetterOne e Banco BTG Pactual) na tentativa de fusão entre as empresas de telecom, mas que está aberta a receber propostas.
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