21/10/2024
Início Site Página 1995

WhatsApp libera ligações gratuitas através do aplicativo

0
É necessário estar com o aplicativo atualizado e receber a ligação de alguém que já possua a função ativa.

O WhatsApp, que havia prometido as chamadas de voz no aplicativo, realmente cumpre na atualização do dia 12 de março.

Para ativar as ligações é bem simples, basta você estar com o aplicativo atualizado, aí é necessário apenas receber uma ligação de alguém que já esteja com o sistema ativo.
A grande vantagem é que você pode falar com pessoas do mundo todo sem custos adicionais. Isso beneficia empresas e pessoas, é extremamente útil para quem mora longe de casa e acaba gastando muito em ligações. Também para falar com aquele amigo que mora longe, estando apenas conectado a internet.
A qualidade da ligação é tão boa quanto a comum das operadoras, claro que se a internet estiver com baixa velocidade vai prejudicar a qualidade da ligação. Mas com uma boa conexão de internet as ligações também ficam com qualidade, assim como, por exemplo, as chamadas via Skype.
Bem, eu recebi minha ligação e em cerca de meia hora consegui ativar a função nos aplicativos de pelo menos mais 20 amigos, e cada um deles também em média mais 20 amigos. Então levando isso em conta, em poucos dias provavelmente todos vão poder utilizar o serviço.
O interessante é ver como as operadoras vão reagir a esse novo fato, que após a queda nos SMS devido à popularização do WhatsApp desde 2013, agora conta com serviço de ligações.
Por Maicon Wesley da Silva (via Minha Escrita) – Escreva também!

Anatel aprova segunda etapa da aquisição da GVT pela Vivo

0
Primeira etapa do processo de compra e venda já foi aprovada desde o fim do ano passado.

O Conselho Diretor da Anatel concedeu nesta quinta-feira (12) anuência prévia para operação de permuta de ações detidas pela Vivendi S.A. (dona da GVT) na Telefônica Brasil S.A. (dona da Vivo) por ações detidas pela Telefónica S.A. na Telecom Italia S.p.A (controladora da TIM).

Essa operação corresponde a etapa subsequente, denominada Passo 2, à aquisição do controle societário da GVT Participações S.A. pela Telefônica Brasil.

No Passo 1, aprovado pelo Conselho Diretor em dezembro do ano passado, a Telefônica Brasil firmou contrato de compra de ações com a intenção de adquirir a totalidade da participação acionária de empresas controladas integralmente pela Vivendi e detentoras da totalidade do capital da GVT.

Agora, no Passo 2, a Telefónica reduzirá sua participação no capital votante da Telecom Italia para 6,47% e a Vivendi passará a deter:
  • 11,3% das ações preferenciais da Telefônica Brasil, sem direito a voto e sem qualquer forma de controle, e
  • 8,3% das ações com direito a voto no capital votante da Telecom Italia.

O Conselho Diretor concluiu que a operação não representa qualquer impedimento à continuidade dos serviços prestados pela TIM Celular e Intelig Telecomunicações, uma vez que, notoriamente, essas duas prestadoras brasileiras já se encontram em operação comercial há mais de dez anos no País, e a entrada da Vivendi se dará no exterior (Itália). Como a TIM e a Intelig são empresas controladas apenas indiretamente pela Telecom Italia, poderão manter normalmente as condições dos serviços prestados com a efetivação da operação societária aprovada hoje.


Com informações de Anatel.

Começam a valer hoje novos benefícios para o consumidor

0
Normas fazem parte do RGC, elaborado pela Anatel. Veja o que vai mudar e melhorar.
Entram em vigor nesta terça-feira, 10 de março, novos direitos previstos no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) da Anatel. O objetivo é tornar mais transparentes as condições de contratação e prestação dos serviços de telecomunicações. Confira: 

1) Espaço reservado na internet (arts. 21 e 22 do RGC)

A partir de hoje as operadoras de serviços de telecomunicações devem disponibilizar um espaço reservado em sua página na internet no qual o consumidor poderá acessar livremente:
  • a cópia do seu contrato, do plano de serviço de sua opção e outros documentos aplicáveis à oferta à qual se encontra vinculado, inclusive contrato de permanência (documento que prevê a fidelização), quando for o caso;
  • o sumário do contrato, contendo as principais informações sobre o Plano de Serviço ou oferta promocional contratada, incluindo reajustes de preços e tarifas, alterações nas condições de provimento do serviço e promoções a expirar, e o término do prazo de permanência (fidelização), se aplicável;
  • a referência a novos serviços contratados;
  • os documentos de cobrança dos últimos seis meses;
  • o relatório detalhado dos serviços prestados dos últimos seis meses;
  • a opção de solicitação de cópia da gravação de suas interações, quando for o caso;
  • o histórico de suas demandas registradas nos últimos seis meses;
  • o recurso que lhe possibilite o acompanhamento adequado do uso do serviço contratado, durante sua fruição;
  • o perfil de consumo dos últimos três meses; e
  • o registro de reclamação, solicitação de serviços, pedidos de informação e rescisão de seu contrato, ou qualquer outra demanda relacionada ao serviço da operadora.

A operadora tem que permitir que cópias dos documentos e informações disponíveis no espaço reservado sejam salvas, assim como deve encaminhá-las para o e-mail cadastrado do consumidor, se ele assim preferir.

2) Gravação das ligações entre consumidor e operadora (art. 26 do RGC) 

A partir de hoje passa a vigorar também a obrigação da operadora de efetuar a gravação de todas as ligações realizadas entre ela e o consumidor, independentemente de quem tenha originado a interação (consumidor ou operadora). Caso o consumidor solicite uma cópia da gravação, a operadora deve disponibilizá-la em, no máximo, dez dias. Essa solicitação pode ser feita em qualquer dos canais de atendimento da operadora, inclusive por meio do espaço reservado do consumidor constante da página na internet.

3) Mecanismo de Comparação (art. 44 do RGC)

As operadoras devem, a partir de hoje, disponibilizar na sua página na internet um mecanismo de comparação de Planos de Serviço e ofertas promocionais no qual os interessados poderão identificar a opção disponível mais adequada ao seu perfil de consumo.

Assim, a operadora irá fornecer no espaço reservado algumas informações referentes ao perfil de consumo (por exemplo, velocidade contratada e quantidade de dados consumidos, quantidade de mensagens consumidas, minutos consumidos na modalidade local, longa distância nacional e internacional, a depender do serviço), o que permitirá ao consumidor identificar como utiliza os serviços de telecomunicações por ele contratados e, visualizando com clareza os planos e promoções ofertados, escolher de forma consciente aquele que lhe parecer mais interessante. 

4) Relatório detalhado dos serviços (art. 62 do RGC)

De hoje em diante a operadora deve disponibilizar no espaço reservado do consumidor na internet um relatório detalhado dos serviços e facilidades prestados. Esse relatório deverá conter, dentre outras informações: 
  • o número chamado ou do destino da mensagem;
  • a Área de Registro ou localidade de origem e Área de Registro ou localidade do terminal de destino da chamada ou da mensagem;
  • a data e horário (hora, minuto e segundo) do início da chamada ou do envio da mensagem;
  • o volume diário de dados trafegados;
  • os limites estabelecidos por franquias e os excedidos;
  • as programações contratadas de forma avulsa e seu valor;
  • o valor da chamada, da conexão de dados ou da mensagem enviada, explicitando os casos de variação horária;
  • a identificação discriminada de valores restituídos;
  • o detalhamento de quaisquer outros valores que não decorram da prestação de serviços de telecomunicações.

Além da disponibilização no espaço reservado, a operadora deverá fornecer o relatório por meio impresso, caso assim seja solicitado pelo consumidor. 

5) Documento de cobrança (art. 74 do RGC) 

Consiste em obrigação da operadora elaborar um documento de cobrança de forma clara, inteligível, ordenada e em padrão uniforme, de forma que o consumidor possa compreender o que está sendo cobrado ali. E a partir de hoje esse documento de cobrança deverá conter, sempre que aplicável: 
  • a identificação do período que compreende a cobrança e o valor total de cada serviço e facilidades cobradas, bem como de promoções e descontos aplicáveis;
  • a identificação do valor referente à instalação, ativação e reparos, quando sua cobrança for autorizada pela regulamentação;
  • o número do centro de atendimento telefônico da operadora que emitiu o documento;
  • o número da central de atendimento da Anatel;
  • a identificação de multas e juros aplicáveis em caso de inadimplência;
  • a identificação discriminada de valores restituídos;
  • detalhamento dos tributos, por serviços, na forma da Lei 12.741, de 28 de dezembro de 2012.
Conheça mais sobre todas as regras previstas no RGC, nesta reportagem especial.

                         Sistema de tarifação dos orelhões deve mudar

Com informações de Anatel.

Sistema da TIM fica indisponível e deixa clientes sem atendimento

0
Veja também: Nova taxa de adesão para o TIM Beta desagrada usuários.



O atendimento da TIM (*144) ficou sem funcionar para a maioria dos seus clientes durante boa parte deste sábado (7). Porém, segundo uma funcionária da operadora, o sistema já apresentava falhas e lentidão há dois dias. Com isso, vários clientes tiveram dor de cabeça para resolver problemas com a operadora.


Entramos em contato com a assessoria de imprensa da TIM, mas até o momento da publicação deste artigo, não recebemos um retorno com uma justificativa pelos motivos que ocasionaram a falha. Um acontecimento recorrente, segundo clientes da companhia.






Como é possível notar, o motivo do atendimento usuário era tirar dúvidas sobre as novas configurações do plano TIM Beta. Como informamos no inicio da segunda quinzena de outubro, a TIM dividiu o TIM beta em três categorias diferentes: beta basic, beta e beta lab. Na época, foi informado que qualquer cliente TIM podia passar a ser Beta Basic, pagando R$ 0,75 diário por cada serviço que usar – voz, internet ou torpedo.

Agora, ou mais precisamente desde o inicio do ano, está sendo cobrada uma taxa de R$ 29,90 para fazer parte dessa categoria. A cobrança começou a valer após muitos consumidores, principalmente ‘beta labs’, acharem injusta a possibilidade de qualquer um participar do ‘Blablablametro’ (jogo que possibilita a entrada de usuários betas comuns na classificação beta lab) gratuitamente.

Virar um beta basic é uma oportunidade para quem quer tentar ser beta lab (com tarifas especiais a partir de R$ 0,30), mas não tem um convite. Resta saber se vale a pena pagar uma taxa de migração considerável, e ainda ter que recarregar mais para pagar R$ 0,75 centavos por cada serviço que utilizar no dia. Para ter uma ideia, se o cliente beta basic usar internet, enviar um torpedo e realizar uma ligação durante todos os dias do mês, pagará cerca de R$ 67,50, ou R$ 2,25 por dia. Mais uma mudança que não deve agradar aos usuários de planos pré-pagos.

Vivo é líder isolada em ganhos de clientes em janeiro

6
Oi, no entanto, foi a única que mais perdeu clientes do que ganhou.

O mercado de telefonia móvel brasileiro terminou o mês de janeiro de 2015 com um total de 281,70 milhões de linhas ativas. Isso significa que existem 138,34 linhas de celular para cada 100 habitantes, segundo estatísticas do IBGE. Desse total, 213,40 milhões (75,75%) eram pré-pagos e 68,30 milhões (24,25%) pós-pagos.



Durante o mês de janeiro, a Vivo foi quem ativou o maior número de linhas, foram 770.675 novos clientes adicionados à base. A operadora foi seguida bem distante pela Claro (278.091), Nextel (93.613), TIM (66.237) e Algar Telecom (17.308). Por algum motivo, a Oi foi a única a perder clientes (-260.741).



Analise as adições líquidas* de janeiro no gráfico:

Com a disparada da Vivo, a líder em telefonia móvel no país se distanciou mais um pouco da TIM em número de participação de mercado. Ela tem 80,70 milhões de clientes atualmente, contra 75,78 milhões da TIM. Em seguida vem os usuários da Claro, que somam 71,38 milhões, Oi (50,65 milhões) e Nextel (1,60 milhão).

* Adições líquidas é medida pela subtração do número de clientes de uma empresa no período anterior, em comparação com o período atual. Com essa medição podemos saber se uma operadora ganhou mais clientes do que perdeu, e vice-versa.


Leia também: Celular – Claro lidera ganhos em dezembro

                         Vivo Speedy e Oi Velox continuam perdendo clientes em 2015

                         Claro TV fecha 2014 com fuga surpreendente de clientes

Telefônica/Vivo deve usar publicidade para liberar internet

3
Diretor da companhia disse que serviço deve começar a funcionar em breve, mas não revelou em quais lugares.



Durante a Mobile World Congress (MWC), o Grupo Telefônica (controlador da Vivo no Brasil) apresentou um novo tipo de projeto que pode beneficiar principalmente países emergentes, com muitas pessoas que não podem pagar por pacotes de internet. A ideia é apresentar uma propaganda ou fazer com que o cliente participe de uma rápida pesquisa, e em troca, liberar uma determinada franquia de internet para ele utilizar.

Algumas operadoras de telefonia europeias já oferecem a possibilidade de enviar mensagens de texto gratuitas para queles clientes que aceitam receber SMS de ofertas da empresa e de seus parceiros.

Segundo Daniel Rosen, diretor mundial de publicidade da Telefônica, a ideia é cobrir os custos da companhia com o serviço de internet, sem tirar mais dinheiro do bolso do consumidor, apenas por meio de grandes acordos publicitários. Ele diz ainda que o modelo de acesso pode ser útil também para aquele consumidor que viu seu limite de dados esgotar, mas não está disposto a pagar mais para continuar navegando – o que nos faz lembrar toda a polêmica com o fim da velocidade reduzida aqui no Brasil. Seria simples: acabou o pacote? O cliente assiste, lê ou vê a imagem de uma publicidade e ganha mais um pouco de franquia para navegar.

Chamada Patrocinada

Hoje, a Vivo já possui um serviço de recompensas para quem escuta uma propaganda, no caso a recompensa é para falar mais. Trata-se do serviço “Vivo Chamada Patrocinada“. O cliente liga para *4040, ouve um anúncio de até 30 segundos e ganha 1 minuto de ligação para falar com qualquer Vivo ou telefone fixo do país.

Será que os consumidores estarão dispostos a entrar nessa onda publicitária?

Vivo Speedy e Oi Velox continuam perdendo clientes em 2015

4
Em compensação, rivais ajudaram o mercado de banda larga crescer e fechar janeiro com 24,11 milhões de acessos.



No primeiro mês do ano o número de assinantes de banda larga fixa no Brasil somavam 24,11 milhões, segundo dados divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Isso significa que a internet de alta velocidade está presente 36,54% das casas brasileiras, de acordo com estudos de densidade populacional realizados pelo IBGE.

Na parte da concorrência por mercado, tivemos quatro principais operadoras que tiveram um bom crescimento, e outras duas com uma perda de base considerável. Dentre as que cresceram, está o grupo NET/Embratel, que atraiu 68.501 novos assinantes, GVT (32.286), TIM (3.217) e Algar (2.351). Vivo e Oi perderam clientes, com -34.305 e -10.275, respectivamente.

Veja o gráfico para entender melhor:


O conglomerado de serviços fixos da América Móvil formado por NET e Embratel atende a maior quantidade de usuários banda larga fixa no Brasil, com 7,59 milhões de usuários. Depois vem a Oi (6,54 milhões), Telefônica/Vivo (4,06 milhões), GVT (2,97 milhões) e Algar Telecom (416 mil).

Como é possível ver no gráfico acima, a junção das operadoras menores representa 10,2% da fatia do mercado brasileiro de banda larga. E é entre essas empresas que a briga por espaço é ainda mais apertada. A Live TIM, por exemplo, que possui atualmente 156 mil clientes, ultrapassou a Sercomtel em julho do ano passado no número de assinantes. Hoje, a Sercomtel tem uma base de 142 mil usuários.


Outra empresa de menor porte no setor é a Sky, que desde 2012 passou a oferecer internet via LTE/4G para várias regiões do país, mas autorizada como uma operadora de serviços fixos em 98 municípios. A banda larga da Sky fechou janeiro de 2015 com 119 mil assinantes, um crescimento de 722,55% em relação a quantidade de clientes que tinha no mesmo período do ano passado (16 mil).


* O resultado de adições líquidas é calculado levando-se em conta o número de novos clientes que uma operadora conquistou, subtraído pelo número de cancelamentos registrados no período analisado.


Leia também: Banda larga fixa da Telefônica/Vivo fecha 2014 com perda de clientes

                         Celular: Claro volta a liderar ganhos de clientes em dezembro

                         Claro TV fecha 2014 com fuga surpreendente de clientes

Comunicador WhatsApp pode ser suspenso no Brasil

4
O WhatsApp é uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas pelos brasileiros.

Existe um inquérito na delegacia de proteção a criança e ao adolescente, e a delegacia precisou de informações contidas no WhatsApp para ajudar no caso e o aplicativo se negou a dar, e não foi só uma solicitação foram vários pedidos negados.

Então um juiz de Teresina, no Piauí, determinou que as operadoras de telefonia móvel e os provedores de infraestrutura, backbones (que conecta o Brasil a internet) bloqueassem o acesso ao WhatsApp em até 24 horas em todo o Brasil.

O responsável pela decisão é o juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina. Ainda não se sabe por quanto tempo o serviço deve ficar fora do ar.

Esse processo já corria em segredo de justiça desde 11 de fevereiro. A decisão foi baseada nos artigos 11 e 12 do Marco Civil da Internet, que abrangem a responsabilidade dos provedores de internet e aplicativos – ainda não foram regulamentados, e não são válidos enquanto isso não for definido e um decreto presidencial para confirmar.

Se quando nós mandávamos aquelas piadas sem graça no WhatsApp de que iríamos ficar sem o aplicativo já ficávamos assustados, agora a probabilidade é muito maior de que isso ocorra. Porém, há uma chance mínima de que o processo seja cassado.

Por Hugo Felipe Souza Cruz (via Minha Escrita) – Escreva também e ganhe dinheiro!

                         TIM lança plano em parceria com o WhatsApp

TIM vai investir R$ 14 bi no Brasil durante os próximos 3 anos

0
Companhia espera que a maior parte do seu faturamento até 2017 venha de serviços de dados.
Na foto: Rodrigo Abreu e Marco Patuano, respectivamente presidentes da TIM e Telecom Italia.


O Grupo Telecom Italia (controlador da TIM Brasil) divulgou ao mercado o seu plano de investimentos para o triênio 2015-2017. Durante esses próximos três anos, a companhia prevê fazer investimentos da ordem de 14,5 bilhões de reais (4 bilhões de euros) em sua operação nacional. Parte considerável desse dinheiro deve vir da venda de torres realizada pela empresa nos últimos meses, e que continua ocorrendo. Na Itália, o investimento será de 32 bilhões de reais (10 bilhões de euros).

Dentre as previsões assumidas pela operadora para o Brasil, está o crescimento da receita arrecadada com serviços de dados (internet), mas a queda no serviço de voz (ligações) e SMS (mensagem de texto). A TIM fez uma comparação entre o ano de 2010 e 2020. Somente o gasto dos clientes com internet móvel deve crescer.

Em 2010, o serviço de SMS representava 4% do faturamento total da TIM. Em 2020, as mensagens devem representar apenas 1%.

Já o faturamento com chamadas recebidas de números de outras operadoras, onde a TIM recebe uma comissão das teles por minuto (VUM), representava 27% do total arrecadado. Em 2020, esse faturamento deve representar somente 2%, o que pode ser explicado principalmente pela redução da tarifa praticada nas ligações entre operadoras diferentes, imposto pela Anatel.

O faturamento da operadora com ligações realizadas pelos seus clientes, tanto dentro da mesma rede (de TIM para TIM), quanto para outras operadoras, também deve cair. Em 2010, 57% do que a TIM faturou foram resultantes dos gastos dos seus clientes com ligações originadas do seu celular TIM. Em 2020, esse percentual de faturamento com ligações deve despencar para 37%.

Como a TIM pretende repor toda essa queda em suas receitas de voz e SMS? Investindo e focando em internet. Ainda segundo previsões da operadora, em 2020, de todo o seu faturamento, o gasto com dados deve representar 60%. Em 2010, esse tipo de serviço só representava 12% do valor que entrou nos cofres da companhia. Uma evolução de 48% em 10 anos.

Para lucrar no futuro com serviços de internet, a TIM vai realizar investimentos tanto na rede móvel quanto na fixa. A companhia pretende aumentar o número de ERBs, e principalmente, investir em Small Cells, que são pequenas antenas “camufladas” em determinados locais para ajudar a manter. Neste ano, a TIM pretende contar com 800 sites small cells. Até 2017, esse número deve chegar a 3.477. O que demonstra uma mudança na estratégia de cobertura da operadora. O número de pontos de acesso Wi-Fi também deve subir: 3 mil neste ano de 2015.

A penetração da tecnologia 3G da TIM deve chegar a 86% em 2017 (ainda menos do que atende hoje a Vivo: 87,1%). Mas a tecnologia 4G é que receberá um gás maior. Deve sair dos atuais 37,1% para atender até 79% da população brasileira em três anos.

Backbones (rede subterrânea de fibra óptica) de longa distância também deve ser instalados e aprimorados pela TIM.

A companhia prevê um contínuo aumento na sua base de clientes, mas queda no tráfego do 3G a partir de 2016, que deve ser explicado pela migração dos usuários para uma tecnologia mais avançada, no caso da 4G.

A eficiência operacional da TIM deve permanecer estável e os custos com rede e interconexão também.

Já o seu negócio fixo corporativo e a Live TIM (banda larga fixa) devem apresentar um grande crescimento, segundo perspectivas da empresa. A receita com novas vendas corporativos deve crescer 9 vezes, o mesmo deve se dar com o crescimento da base de clientes da Live TIM, onde a operadora espera ter mais de 500 mil assinantes em sua base.

A operadora espera que sua rentabilidade e lucro Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresçam continuamente neste período.

O suposto negócio de fusão da TIM Brasil com a Oi, num processo de consolidação do mercado de telecomunicações brasileiro, não foi citada como uma previsão para os próximos três anos da operadora de origem italiana. Em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marco Patuano, presidente da Telecom Italia, disse que a TIM pode “seguir adiante, sem comprar nenhuma empresa”. Mas admite que se houverem propostas, serão sempre analisadas.

                         Live TIM lança oferta em nova campanha

Justiça notifica operadoras por fim da redução de velocidade

0
Consumidores passarão a pagar exatamente aquilo que utilizam, e terão que ser mais moderados no uso da internet móvel.


O Ministério da Justiça, por meio do seu Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (Senacon/MJ), notificou as quatro principais operadoras de telefonia do Brasil – Vivo, TIM, Claro e Oi – por causa da decisão que tomaram recentemente de não permitir mais que o sinal da internet móvel continue disponível ao cliente após o consumo de um determinado limite estabelecido pelas empresas.

A notificação foi feita nesta segunda-feira (23) e pede que as operadoras prestem esclarecimentos sobre o fim da velocidade reduzida. Esses esclarecimentos devem ser prestados até o dia 5 de março – 10 dias após a notificação.

Dentre as questões que o MJ quer investigar, estão a forma como esse bloqueio de internet está sendo feito, com estão se dando as alterações contratuais e técnicas, e se essas alterações estão sendo comunicadas aos usuários com antecedência, conforme define a lei.

Procuradas pela imprensa para comentar o assunto, a TIM respondeu dizendo que esse método é necessário para garantir a qualidade do serviço de internet móvel, mas que ainda não recebeu a notificação da Justiça. A Vivo disse que prestará as informações necessárias somente quando for notificada oficialmente da investigação. Oi e Claro não se pronunciaram sobre o caso.

Algumas associações de defesa do consumidor – como a Proteste – já tentaram impedir que o fim da redução de velocidade fosse praticada pelas operadoras de telefonia, mas sem sucesso. As teles alegam a mesma coisa de sempre: que o consumidor quer sentir uma maior velocidade na navegação e que essa é uma tendência já praticada em outros países do mundo.

E a Anatel concorda, a Agência Nacional de Telecomunicações não se opõe ao novo método utilizado das operadoras, pois entende que as companhias precisam repor as perdas no segmento de voz, faturando mais com dados. “O futuro da receita do setor é o tráfego de dados e é um movimento natural que a gente passe a ver a cobrança desse serviço, sob pena de não haver recursos para investimento na rede” falou a superintendente de relações com os consumidores da agência, Elisa Peixoto, em entrevista à um veículo especializado em telecomunicações.

Entendo o caso

Desde 6 de novembro de 2014, começou a ser descontinuada a prática de redução de velocidade ao término do pacote de internet móvel pré-paga, inicialmente para clientes da Vivo. Em seguida, as outras operadoras seguiram o exemplo e começaram a anunciar que também bloqueariam o acesso à rede de dados de quem ultrapassar um limite de acesso pré-estabelecido.

A novidade foi aplicada primeiro aos clientes de planos pré-pagos, mas a TIM foi a primeira a anunciar que também vai cortar o acesso de quem ultrapassar a franquia também dos planos pós-pagos. A justificativa é liberar espaço na rede para que outras pessoas a utilizem para o que realmente, além de fornecer uma conexão com melhor qualidade e velocidade rápida sempre. No entanto, é sabido que a prática vem para cobrir um buraco na receita de voz e mensagem de texto (SMS) das teles, que tem caído em detrimento ao crescimento do uso de dados, principalmente para comunicação por meio de aplicativos de mensagem instantânea. Assim, se quiser continuar utilizando à internet, o consumidor precisa contratar um novo pacote, gastando mais com os serviços prestados.

                         TIM lança plano em parceria com o WhatsApp
                         Conexão 5G deve ajudar a mudar o mundo em breve