20/10/2024
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Banda larga fixa da Telefônica Vivo fecha 2014 com perda de clientes

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Conglomerado formado pela Net e Embratel liderou o número de adesões no mês de dezembro e ano de 2014.
Analise o desempenho das operadoras com detalhes em gráficos.



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), informou que o Brasil fechou o mês de dezembro de 2014 com 23,97 milhões de assinaturas de internet banda larga ativas no Brasil, um crescimento de 8,03% em relação ao mesmo mês de 2013. Isso significa uma presença em 36,51% das casas do país, segundo critérios usados pelo IBGE.


Dentre as operadoras que cresceram durante o último mês do ano, estão Net/Embratel (com adição de 53.843 clientes), GVT (20.734) e Algar Telecom (1.118). As demais principais empresas de banda larga fixa perderam clientes. Foram elas: Telefônica/Vivo (-392.560), Oi (-10.463) e TIM Fiber (-1.983).





Entenda melhor no gráfico de adições líquidas abaixo:

Como concessionárias do serviço de telefonia fixa brasileiro, Oi (todo o Brasil, exceto São Paulo) e Telefônica/Vivo (no estado de São Paulo), vem perdendo espaço para operadoras com redes mais avançadas e ainda em processo de expansão, como as da GVT e da NET. O serviço de fibra da TIM também vem ganhando espaço no mercado de SP e RJ, apesar de ter tido adições líquidas negativas no final do ano.


Se juntarmos os clientes da NET e Embratel – ambas do Grupo América Móvil – temos a maior provedora de banda larga nacional, com 7,5 milhões de usuários. A banda larga da Oi vem logo em seguida no segundo lugar (6,5 milhões). Depois vem Telefônica/Vivo (4,1 milhões), GVT (2,9 milhões) e Algar Telecom (414 mil).


Durante o ano de 2014, o setor de banda larga fixa apresentou crescimento de 7,13%. Só as cinco principais operadoras do serviço do país conseguiram incluir mais de 1,35 milhão de consumidores. O desempenho só não foi melhor por causa da perda de clientes apresentada pela Vivo Speedy. No entanto, acreditasse que o mal desempenho desta operadora não tenha afetado a inclusão digital dos paulistanos (área de atuação da Telefônica), já que essa perda na realidade trata-se de uma migração de clientes para novas empresas que estão instalando cabeamento nas cidades antes só atendidas pela Vivo.


No ano passado, a NET Vírtua junto com a Embratel realizaram a maior quantidade de instalações de internet, e a Algar Telecom, a menor.


* O resultado de adições líquidas é calculado levando-se em conta o número de novos clientes que uma operadora conquistou, subtraído pelo número de cancelamentos registrados no período analisado.


Leia também: Claro TV fechou 2014 com fuga surpreendente de clientes

                        Celular: Claro volta a liderar ganhos de clientes em dezembro

Campus Party Brasil 2015 começa hoje em São Paulo

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Evento é o maior voltado a tecnologia do país, e um dos mais conhecidos do mundo. Até um astronauta estará presente.
A oitava edição da Campus Party Brasil já começou a receber os campuseiros na tarde desta terça-feira (3) no centro de exposições São Paulo Expo. Essa é a maior feira de tecnologia realizada no país, também realizada no Recife em meados de junho-julho.



Às 19h30 de hoje haverá a cerimônia de abertura oficial da Campus Party. Em seguida, às 21h, Ime Archibong, diretor de parcerias estratégias do Facebook, fará a conferência de abertura da feira.
“O empreendedorismo é a cara da Campus”, diz Tássia Skolaude, diretora de marketing da Campus Party. Além de ações do Sebrae, o evento terá uma área chamada Startup Makers, onde 200 startups vão expor seus projetos.
Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica/Vivo, Simão Pedro, secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, e Paco Ragageles, presidente do evento no Brasil, em coletiva sobre a Campus.
A velocidade de internet da Campus Party, de 50 Gbps, será equivalente para fornecer conexão a cidades do porte de Belo Horizonte e Porto Alegre, afirmou Ari Falarini, diretor de redes da Telefônica. A velocidade de conexão na Campus Party era de 5 Gbps na primeira edição, em 2008, que aconteceu na Bienal do Ibirapuera e recebeu 3,3 mil campuseiros. Neste ano, são aguardados 8 mil.
O risco de desabastecimento energético que assombra o Brasil também paira sobre a Campus Party, que sofreu interrupções em edições anteriores. Para este ano, a energia que abastecerá o evento é comercial. Os nove Megawatts são suficientes para abastecer uma cidade de 25 mil habitantes, afirmou Ari Falarini, diretor de redes da Telefônica.
A Campus Party também vai ensinar programação a campuseiros e visitantes. Segundo a Futura Networks, apenas 30% dos campuseiros programam. O Programaê vai contar com maratona de desenvolvimento, criação de Aplicativo e vai levar um grupo de meninas que ganhar uma competição de programação ao Vale do Silício, na Califórnia (EUA), diz Gabriella Bighetti, presidente da Telefônica Vivo.
No dia 6, os ministros Miguel Rossetto e Juca Ferreira, além de Alessandro Molon, relator do Marco Civil na Câmara dos Deputados, estarão na Campus Party para debater neutralidade de rede. O juiz Fausto de Sanctis, representantes da Polícia Federal, da Telefônica, Google e Facebook também irão ao evento para discutir um dos temas mais polêmicos da chamada Constituição da Internet.
A área aberta a visitantes da Campus Party tem simuladores de helicóptero, caça, veleiro e carro de Fórmula 1. Para passar uns dias acampados no evento, jovens levaram carrinhos de compras e até smart TV 3D para dentro da Campus Party.
Dentre os palestrantes, estão nomes de alto nível, como o do astronauta Reid Wiseman, que falará um pouco sobre sua experiência na NASA. O criador da impressora braile, Shubhan Banerjee. Gina Gotthilf, líder da equipe de marketing e desenvolvimento internacional do aplicativo de aprendizado de idiomas Duolingo. E Jonathan LeBlanc, diretor de Global Advocacy da plataforma de pagamentos PayPal.
O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, falou um pouco sobre o inicio de mais uma temporada da feira, e os investimentos em tecnologia que está fazendo na grande cidade que administra:

As novidades do setor de telecomunicações expostas por lá, você acompanha, lógico, aqui no Minha Operadora.
                         Vivo já fala como dona da Campus Party Brasil
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Claro TV fechou 2014 com fuga surpreendente de clientes

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Sky também perdeu assinantes. Em contraste, Oi TV foi a que mais cresceu. Analise os detalhes em gráficos.



Dados sobre o setor de televisão por assinatura referentes ao mês de dezembro foram divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Esses dados servem tanto para medir o nível de penetração do sistema de TV fechada nas casas dos brasileiros, como para saber o desempenho de cada operadora de TV no setor.

Os números do mês de dezembro foram assustadores para os que apostaram no bom desempenho da Claro TV, a empresa apresentou queda de 395.638 assinantes. A Sky também perdeu clientes, só que em escala menor que a da Claro, foram 106 assinantes a menos.

No quadro das que cresceram, destaque para a Oi TV, que de novo liderou a adesão de novos clientes (98.164). A NET foi a segunda que mais cresceu durante o último mês de 2014 (76.506), seguida pela GVT TV (10.951) e Vivo TV (10.255).

O gráfico de adições líquidas* abaixo ilustra esses dados:
Note que devido a enorme queda da Claro, os dados negativos da Sky ficaram praticamente imperceptíveis no gráfico.



Questionado pela mercado sobre o péssimo desempenho registrado em dezembro, a Claro explicou que o motivo de ter despencado no setor de TV por assinatura foi devido a um corte feito pela operadora das assinaturas de clientes mal pagadores. O Minha Operadora publicou uma reportagem na semana passada mostrando que a inadimplência dos consumidores com as operadoras de telecomunicações havia aumentado durante o ano passado.


Apesar do desempenho sofrível da Claro, a Net reagiu melhor do que a sua coligada, ajudando o Grupo América Móvil – que no setor de TV paga é representado pela NET e Claro TV no Brasil – a consolidar a primeira colocação na fatia do mercado de TV por assinatura com 10,1 milhões de assinantes. O grupo é seguido pela Sky (5,6 milhões), Oi (1,3 milhão), GVT (881 mil) e Telefônica/Vivo (770 mil).



Levando em conta todas as empresas que operam no país, o Brasil fechou 2014 com 19,58 milhões de assinaturas de TV ativas, ante 18,20 milhões de assinaturas registradas em 2014, um aumento de 7,6% no número de instalações. Se compararmos os dados de dezembro de 2014, com os números do mesmo período de 2013, o crescimento chega a 8,7%.


Só considerando as cinco principais operadoras de TV fechada, o segmento atraiu quase 1,5 milhão de consumidores no ano passado. Com exceção da Claro (por causa do mal desempenho em dezembro, como já relatado acima), todas as outras principais operadoras apresentaram crescimento no acumulado geral de 2014. Sendo a NET a que fez mais instalações, e a Vivo a que fez menos.

* O resultado de adições líquidas é calculado levando-se em conta o número de novos clientes que uma operadora recebeu, subtraído ao número de cancelamentos realizados no período analisado.


Leia também: Oi TV foi a operadora mais assinada em novembro

NET/Claro e Sky foram denunciadas ao Conar em dezembro

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Oi e GVT foram as responsáveis pelas denúncias.



Em dezembro de 2014, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) analisou 16 propagandas denunciadas por outras empresas, ou mesmo por consumidores. Dessas propagandas, duas foram produzidas para divulgar serviços de telecomunicações. Sky e NET/Claro foram os alvos.

É bom lembrar que após analisar uma campanha com base no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, o Conar pode tomar três decisões principais, além da advertência. Uma campanha pode ser:



  • Sustada – Quando o Conar decide interromper a veiculação da campanha denunciada; 
  • Alterada – Quando é decidido que a empresa denunciada deve mudar algum termo ou elemento utilizado na campanha, se quiser que ela continue sendo veiculada; 
  • Arquivada – Quando o Conar não vê motivos para tomar medidas contra a campanha denunciada.



Sky – Futebol em HD pela Sky
Denúncia: Oi



A Oi acusa divergência entre o preço anunciado e aquele efetivamente praticado em anúncio em TV do serviço de acesso à TV por assinatura da concorrente Sky. Pelo preço divulgado, o pacote correspondente não inclui diferenciais, como as transmissões do futebol. A Oi ainda aponta o que entende ser um descumprimento de recomendação formulada pelo Conselho de Ética quando do julgamento de outra representação, de teor semelhante a esta. Reunião de conciliação entre as partes não resultou em acordo.


A Sky, em sua defesa, questionou a validade da representação, por considerar que o anúncio já havia sido discutido pelo Conselho de Ética, quando do julgamento de outra representação, que terminou com recomendação de arquivamento. A anunciante manteve as opiniões levadas àquele julgamento, considerando que as informações presentes no anúncio são suficientes para a correta informação dos consumidores.

A relatora de primeira instância iniciou o seu voto esclarecendo que não há vinculação entre as diferentes representações, de forma que o julgamento do caso deveria prosseguir. 





No mérito, considerou que nenhum dos atributos destacados no comercial correspondem ao preço propalado, o que pode levar facilmente o consumidor a erro. Por isso, votou pela alteração, acolhida por unanimidade.

A Sky recorreu da decisão e pediu a sua suspensão. Este pedido foi aceito pelo presidente da 1ª Câmara do Conselho de Ética, levando em conta a segurança jurídica, mas frisando que não há irregularidade pelo fato de anúncio ser examinado pelo Conselho de Ética, nas circunstâncias presentes, por mais de uma vez.


O relator do recurso concordou, em linhas gerais, com a decisão inicial. “Ao sugerirmos a alteração da peça publicitária, destacamos mais uma vez o artigo 27 do Código, no que toca a Valor, Preço e Condições, onde é explicitada a necessidade de clareza “quanto ao valor ou preço total a ser pago pelo produto, evitando comparações irrealistas ou exageradas com outros produtos ou outros preços”. Sua recomendação pela alteração foi aprovada por unanimidade.



NET – Combo Multi é Simplesmente o Melhor e o Mais Completo Combo
Denúncia: GVT



Afirmações de superioridade (“…simplesmente o melhor” e “o mais completo…”), tendo como trilha sonora a canção Simply the Best, presentes em campanha em rádio e TV do Combo Multi da Net, foram contestadas pela concorrente GVT, segundo a qual não há nas peças publicitárias qualquer fonte ou explicação que justifique as afirmações. Reunião de conciliação entre as partes, promovida pelo Conar, resultou infrutífera.

Em sua defesa, a Net buscou justificar as afirmações, mas as alegações da anunciante não convenceram o relator, que propôs a alteração, mais detalhadamente definida pelo voto complementar, para inclusão de letreiro no anúncio de TV que justifique as alegações de superioridade. Quanto ao uso da música, ele não fez reparos, considerando-a secundária e inserindo humor nos anúncios. Seu voto foi acolhido por maioria.





Balanço anual
Durante todo o ano de 2014, o Minha Operadora veio acompanhando as empresas de telecomunicações que tiveram propagandas que passaram pelo Conar. Somando todas as empresas atuantes no Brasil, de diversos segmentos, o conselho publicitário teve o trabalho de julgar um total de 291 campanhas. Do setor de telefonia, internet e TV por assinatura, foram 41 campanhas analisadas, de oito empresas. Veja abaixo quais foram as mais problemáticas.



Atualmente está no ar uma votação que trata justamente do tema publicidade. Gostaríamos muito de saber qual a operadora de telefonia móvel que produz e exibe os melhores comerciais na televisão. Ainda, apresentamos um comercial de cada uma das cinco principais operadoras do país para que atribua uma nota para cada comercial. Quando formos computar o resultado, elegeremos o comercial mais marcante, e um ranking contendo as empresas com as melhores ideias no marketing. Não deixe de participar, participe de mais uma votação!


                         Claro volta a liderar ganhos de clientes em dezembro

Claro volta a liderar ganhos de clientes em dezembro

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Já a Oi apresentou uma forte queda durante o mês. Veja em gráficos o desempenho completo das teles.


Saíram os dados de dezembro referentes ao desempenho do setor de telefonia móvel no Brasil. Eles foram divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula o setor.
A Claro voltou a repetir a liderança que obteve em novembro, também em dezembro, conseguindo atrair 585.486 usuários no último mês de 2014. Também no mesmo período, a TIM foi a segunda que mais cresceu (469.873), seguida pela Nextel (68.702). Vivo e Oi apresentaram perda de clientes, com -312.971 e -609.711, respectivamente.

O gráfico de adições líquidas* do setor em dezembro ilustra melhor o desempenho das empresas:


O ano de 2014 terminou sem grandes diferenças na participação de mercado das principais operadoras de celular do país, apenas com um leve crescimento da Nextel, que a fez ultrapassar a regionalizada Algar Telecom em market share. A Vivo permanece sendo a maior operadora de telefonia móvel do Brasil com 79,9 milhões de clientes, seguida pela TIM (75,2 milhões), Claro (71,1 milhões), Oi (50,9 milhões) e Nextel (1,5 milhão).




O mercado de telefonia móvel fechou o ano de 2014 com 280,73 milhões. de acessos. Esse número significa que existem 137,96 linhas ativas para cada 100 habitantes. Do total de celulares ativos, 75,85% (212,93 milhões) eram pré-pagos e outros 24,15% (67,80 milhões) de conta, pós-pagos.


E o mercado só inflou de assinantes, com crescimento geral de 3,55% em relação a 2013. Todas as operadoras conseguiram aumentar suas bases, algumas mais (como a Vivo) e outras menos (como a Oi). Ao todo, o setor ativou mais de 8 milhões de linhas de janeiro a dezembro de 2014, isso se só levarmos em consideração as cinco maiores empresas nacionais.

* Adições líquidas é medida pela subtração do número de clientes de uma empresa no período anterior, em comparação com o período atual. Com essa medição, podemos saber se uma operadora ganhou mais clientes do que perdeu, ou vice-versa.


Leia também: Claro foi a operadora que mais conquistou clientes em novembro

Igreja evangélica vai lançar operadora de celular no Brasil

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Alô Serviços conseguiu autorização da agência reguladora para trabalhar como uma operadora móvel virtual.



A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou nesta sexta-feira (30), no Diário Oficial da União, autorização para a empresa ‘Alô Serviços’ operar no mercado de telefonia móvel como uma MVNO (operadora móvel virtual). A empresa, ligada à Assembleia de Deus, deve operar utilizando a rede nacional da Vivo para fornecer seus serviços.


O negócio pode ser bom para a igreja evangélica – fundada em 1911 no Brasil por norte-americanos – devido a quantidade de fiéis, que já ultrapassava 12,3 milhões de membros, segundo o censo de 2010 realizado pelo IBGE (são 18 milhões de pessoas se levados em conta simpatizantes), que podem ser convencidos a utilizar os serviços da operadora, ajudando a alavancar suas operações.

Toda a forma de operação foi desenvolvida pelo ex-presidente da Brasil Telecom (comprada pela Oi em 2010), Ricardo Knoepfelmacher. A estratégia de vendas deverá focar na camada mais pobre da população, com chips a partir de R$ 8,00, segundo o jornal Valor Econômico.

Além da Alô Serviços, outras operadoras virtuais – que usam a rede de empresas já existentes no Brasil para operar – já operam no país, e outras estão praticamente prontas para iniciar suas operações.

A Porto Seguro Conecta, da seguradora Porto Seguro, opera utilizando a rede da TIM, e possui mais de 270 mil clientes. A Datora Telecom/Vodafone, usa a rede da Vivo, mas apenas para serviços especiais por enquanto. E a Terapar, que pega o apoio da Algar Telecom para operar, fechando o ano com quase 3 mil acessos ativos.

Devem desembarcar em breve no Brasil a liberalista e gigante Virgin Mobile, que também já conseguiu autorização da Anatel para operar, e a operadora móvel dos Correios, numa parceria com os Correios da Itália.

Apesar de tantas operadoras virtuais, o novo formato de empresas de telefonia ainda não ganhou popularidade no território brasileiro, tendo as companhias ‘originais’ – Vivo, TIM, Claro, Oi, Nextel, Algar e Sercomtel – a maior parte (99,9%) das operações ativas no Brasil.

                         Magazine Luiza passa a comercializar chip pré-pago

Oi desanima acionistas ao anunciar corte de dividendos

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Também: Cento e vinte pessoas foram demitidas pela operadora em Portugal, segundo um sindicato dos trabalhadores.
Oi anunciou nesta quinta-feira (29) que o Conselho de Administração cancelou a política de distribuição de dividendos* prevista para valer entre os anos de 2013 e 2016, e que estabelecia um valor fixo de R$ 500 milhões por ano.

Agora, a empresa seguirá apenas a legislação brasileira, que determina a distribuição de acordo com o estatuto da companhia, o que deverá ser menos que essa quantia, ou até um valor nulo por três anos, como permite a legislação.

Como reação à notícia, as ações preferenciais (PN, sem voto) da Oi fecharam esta sexta-feira (30) valendo 10,93% menos na Bovespa, para R$ 4,97, acumulando perdas de mais de 39,5% só em 2015. De janeiro de 2014 até janeiro deste ano, a perda de valor chega a 87%.

A política anterior seguia três parâmetros: 25% sobre o lucro líquido ajustado, 3% o patrimônio líquido ou 6% do capital social.

Foi a forma encontrada pela empresa para agradar os investidores minoritários, que criticavam a reestruturação da companhia que permitiu a entrada da Portugal Telecom no capital.

O processo foi tumultuado por críticas de acionistas da Oi à avaliação dos bens dados pela empresa portuguesa como pagamento da participação da nova companhia.

Depois, descobriu-se que a Portugal Telecom havia feito um empréstimo de € 897 milhões para sua controladora, a holding Rio Forte, ligada ao Banco Espírito Santo. O banco quebrou e a operação levou a uma renegociação da participação dos portugueses na nova empresa.


A mudança procura também dar mais fôlego para a companhia, que sofre com o peso de uma dívida que, em setembro, chegava a R$ 47,8 bilhões, a maior parte (62,8%) em moeda estrangeira, segundo a corretora Planner.

A dívida é um dos maiores problemas da empresa, que tenta comprar ou unir-se a concorrente TIM para consolidar sua presença no mercado e cumprir o papel de ‘supertele’ nacional, dado a ela pelo governo e que implicou em mudanças nas regras regulatórias e empréstimos oficiais na época da compra da Brasil Telecom.

* Dividendos são uma parcela do lucro apurado por uma empresa, distribuída aos acionistas por ocasião do exercício social, de acordo com a leia das sociedades anônimas (S.A.).

Oi provoca demissões em Portugal

O que os sindicatos dos trabalhadores de Portugal mais temiam, aconteceu. Segundo o SINTTAV (Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual), 120 funcionários de um call center da Oi em Portugal foram surpreendidos hoje (30) com suas respectivas cartas de demissão.

Outros 170 trabalhadores tiveram seus vínculos trabalhistas com a companhia encerrado, esses trabalhavam no atendimento da operadora MEO, controlada pela Portugal Telecom, que por sua vez, ainda é controlada pela Oi.


Antônio Caetano, vice-presidente do SINTTAV, disse ainda que está para acontecer mais 30 demissões numa outra central da MEO, operadora controlada pela PT Portugal.

Após conseguir vender a Portugal Telecom para a Altice, a Oi começa agora a sair de Portugal – fechando operações e demitindo pessoal – para voltar a concentrar seus esforços em crescer no Brasil.

                         Oi projeta até R$ 7,4 bilhões EBITDA em 2015

Com informações de Exame e jornais portugueses.

Marco Civil da Internet entra em conflito com novo plano da TIM

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Controle WhatsApp oferece acesso ilimitado ao aplicativo de mensagens, o que segundo o Ministério Público, é um erro.


O Governo Federal vem se preocupando nos últimos anos em regular o sistema de comunicação do Brasil. Para o seu próximo mandato, iniciado neste ano, a presidente Dilma Rousseff prometeu não medir forças para aprovar um projeto de regulação da mídia. No ano passado, os esforços foram para regular a internet.

Sancionado em abril de 2014, o Marco Civil entrou em vigor em 23 de junho do ano passado. Com vários pontos polêmicos, como a contenção de crimes praticados pela rede, e a neutralidade dela, muita gente ficou com dúvida se isso seria bom para a população, ou só mais uma forma de censurá-la.

A neutralidade da rede afetou diretamente as operadoras de telefonia e internet, quando especifica que os provedores não podem oferecer benefícios especiais para apenas um site, em detrimento de outro. Isso significa que uma operadora não poderia restringir o acesso dos usuários somente a alguns sites, como Twitter, Facebook ou WhatsApp. E foi justamente nessa regra que um novo plano lançado pela TIM esbarrou.

O plano ‘Controle WhatsApp‘ oferece acesso ilimitado ao aplicativo de mensagens instantâneas após a franquia do pacote de internet (300 MB) chegar ao fim. Isso parece ser uma coisa boa para os consumidores, já que quem costuma se comunicar pela WhatsApp, vai poder fazer isso quando quiser, sem interrupções, por uma mensalidade de R$ 29,90. Só que para o Ministério Público da Bahia, se a TIM quer liberar o acesso ilimitado somente para um serviço, está descumprindo o Marco Civil da Internet. Para o MP, a TIM não poderia interromper o acesso a outros serviços, deixando apenas o app disponível, isso fere a neutralidade da rede, segundo o órgão.

Procurado, o SindiTeleBrasil – sindicato que representa as operadoras – disse que o serviço é benéfico para o consumidor. Já existem no mercado outros planos com “tarifa zero” para acessar o Facebook ou Twitter, por exemplo, e segundo o SindiTeleBrasil, isso ajuda usuários pobres a se manterem conectados e não quebra o princípio de neutralidade da rede.

O Ministério Público abriu inquérito para apurar melhor esse caso.

                         Claro Pré Ilimitado agora com Twitter e Facebook grátis
                         TIM cria comercial que anuncia acesso grátis ao Facebook

Vivo convida usuários a usarem o celular de modo consciente

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Apesar de ser uma operadora de celular, empresa parece não querer que as pessoas usem a ferramenta o tempo todo.


Com a popularidade ascendente da tecnologia, cada vez mais pessoas dedicam parte de seu tempo para falar ao telefone, checar e-mails, acessar as redes sociais…. Só que isso incomoda muitas pessoas, principalmente aquelas nascidas até o fim dos anos 70. É frequente encontrar gente que se diz contrária a conexão integral – aquela em que as pessoas vivem conectadas enquanto acordadas.

É fato que uma hora ou outra, todo mundo vai ter que começar a se costumar com uma nova era, principalmente com a chegada da ‘internet das coisas’, onde lâmpadas, refrigeradores, portas e máquinas de lavar estarão conectados. Mas, enquanto ainda é possível manter o equilíbrio entre vida real e virtual, surge uma pergunta: Existe um jeito certo de usar o celular? Quem fez essa pergunta foi a Vivo.

Apesar de se apropriar do slogan “Conectados vivemos melhor”, a Vivo convidou, através das redes sociais, os seus usuários a usarem o aparelho no modo consciente. Com um texto cheio de simbologias, a operadora escreveu:

“Será que existe um jeito certo pra usar o celular?
No banco do motorista (não)
E no banco do passageiro (sim)
Durante o filme no cinema (não)
Para chamar uma amiga que está sozinha (sim)
E deixar uma amiga falando sozinha (não)
Na sala de espera do dentista (sim)
Na sala de aula (não)
E numa mesa de bar? (sim)
Durante um jantar?
Numa reunião de trabalho?
Dar um celular para uma criança?
Sim, não, talvez?
A partir de que idade?
Cada um tem uma opinião de como usar o celular.
Mas uma coisa é certa: o importante é usar sempre no modo consciente.

Apesar do convite para reflexão, o que a companhia telefônica recebeu mesmo foram comentários com críticas em relação ao serviço prestado, e textos irônicos como o da Simone Garcia, que respondeu “Quem é a Vivo pra falar de consciência? Melhore os serviços e resolva os problemas que cria aos seus clientes primeiro para ter alguma moral com o público.”

Bom, pelo menos o que vale é a intenção!

                         Serviço “Vivo Matemática” já está no ar

Aumenta inadimplência dos consumidores com serviços de telecom

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‘Calote’ dos clientes das operadoras de telecomunicações teve a maior alta em dois anos.
A inadimplência do consumidor com empresas que prestam serviços de telefonia, acesso à internet e TV por assinatura, tem crescido mais do que em outros setores da economia. Enquanto a inadimplência total no País desacelerou para 3,19% em dezembro (nas dívidas não pagas) ante 5,43% em agosto, a quantidade de contas atrasadas no setor de telecomunicações avançou 16,21% – a maior alta em 24 meses.

Os dados são do indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgados nesta terça-feira (27).

A tendência também se reflete no aumento da participação do setor de telefonia, internet e TV por assinatura no total de dívidas registradas no país. Desde janeiro de 2010, quando teve início a série histórica revisada do SPC Brasil, a participação deste setor quase dobrou, passando de 8,70% para 15,82% em dezembro de 2014.

Nesse quadro, a maior parte das dívidas pertence aos consumidores com idade entre 30 e 39 anos (27,79%), seguido pelos devedores de 40 a 49 anos (19,49%), de 50 e 64 anos (16,13%) e pelos que têm idade entre 25 e 29 anos (14,43%).

A região brasileira com o maior índice de inadimplência é a Norte, onde o crescimento foi de 37,42%, seguida pelo Nordeste (21,24%), Sudeste (14,49%), Sul (11,47%) e Centro-Oeste (9,88%).

A abertura dos dados por tempo de atraso da dívida revela que as mais antigas, com mais de 90 dias de atraso, tiveram alta de 16,26%. Essa faixa concentra mais de 99% das dívidas dos consumidores com esse setor. As dívidas mais recentes, com até 90 dias, tiveram avanço mais moderado e cresceram 9,12% em dezembro de 2014.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento expressivo do número de dívidas no segmento de telecomunicações acompanha o crescimento da demanda por esses serviços. Outra pequisa da SPC revela ainda que dentre os consumidores que tiveram gastos com contas de celular e internet ao longo de 2014, 87% consideram o gasto como algo “necessário”. Além disso, o valor médio do brasileiro com esse tipo de despesa chega a R$ 104, o que é uma cifra elevada quando consideramos a renda média dos brasileiros.

“Os chamados ‘combos’, que unem internet, telefone e TV por assinatura, têm se popularizado no Brasil, mas muitos consumidores ainda não se planejam financeiramente para lidar com essas despesas e a quantidade de atrasos tem sido cada vez maior”, explica a economista.

Em pesquisa limitada aos brasileiros que têm o nome registrado em serviços de proteção ao crédito, 5% deles admitiram que o compromisso financeiro que levou a essa situação foi a conta de telefone (fixo ou celular). Na hora de apontar onde pretendem economizar para pagar dívidas, por outro lado, o telefone celular é citado por 14% dos inadimplentes entrevistados, e o telefone fixo foi apontado por 8% deles.