20/10/2024
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Reunião dos acionistas da PT fica para o ano que vem

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Eles devem decidir se aceitam proposta da Altice para comprar a companhia, já aceita pela Oi, controladora da Portugal Telecom. Data foi postergada para o final da primeira quinzena de janeiro de 2015, devido as festas de fim de ano.



Os acionistas da Portugal Telecom irão se reunir numa Assembleia Geral no dia 12 de janeiro de 2015, para discutir sobre o processo de compra da PT SGPS pela Altice Portugal. Essa foi a data agendada pela companhia, principalmente por conta das festas de fim de ano e recesso dos setores de relações com investidores.

A operação foi aprovada pela administração da brasileira – agora conhecida internacionalmente – Oi na sexta-feira da semana passada (06/12). A Oi detém 100% do capital social da PT SGPS, mas a Portugal Telecom detém 25% da Oi, o que torna necessário também a aprovação dos acionistas portugueses.

Mas a Altice está confiante que vai conseguir adquirir a PT Portugal. A empresa está oferecendo 7,4 bilhões de euros (R$ 24,4 bilhões na cotação atual) pela Portugal Telecom. Se concretizando a venda, a Oi pretende utilizar o dinheiro para investir em sua operação aqui no Brasil, abandonando o seu desejo de traçar planos mais altos ao “voar para o exterior”.

Trabalhadores e ativistas sindicais da Portugal Telecom protestam em frente a residência oficial de São Bento, em Lisboa.

Dentre os investimentos que espera-se que a Oi realize ao reduzir sua dívida, está a compra de 25% da TIM Brasil, numa oferta conjunta com Vivo e Claro, segundo informações da agência de notícias Bloomberg. Essa possibilidade, no entanto, voltou a ser negada pela TIM, que disse em comunicado ao mercado nesta quinta-feira (11) que ainda não foi contatada por nenhuma das operadoras brasileiras para uma negociação de compra de seus ativos. Pelo contrário, a TIM mantém o seu desejo de efetuar um acordo de fusão com a Oi para crescer no mercado de banda larga fixa e TV por assinatura.

Também nesta quinta, a Telefônica/Vivo disse desconhecer a origem das notícias que circulam na imprensa de que a companhia estaria interessada em comprar parte da TIM, e afirmou que não tem conhecimento de nenhum acordo desse tipo.

                         Conheça os homens mais poderosos do setor de telecom

Vendas da Vivo no Espírito Santo acabam de ser suspensas

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Consumidores efetuaram diversas reclamações contra a operadora, que foram ouvidas pelo Procon do Estado.

Depois da Oi, agora é a vez da Vivo ter as vendas de chips suspensas no Espírito Santo. A tele foi proibida pelo Procon Estadual de habilitar novas linhas, de realizar propagandas de seus serviços e também de aceitar novos clientes pelo sistema da portabilidade numérica. A empresa ainda foi multada em R$ 7,5 milhões por apresentar falhas de cobertura em diversas cidades.

A decisão do Procon em punir a Vivo está relacionada a dificuldade da operadora de cumprir com as metas de qualidade estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As irregularidades foram apuradas a partir de um processo administrativo, iniciado no final de outubro, após o instituto receber dados, encaminhados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) que mostravam a baixa qualidade do sinal.

Segundo relatórios da Anatel, entre janeiro e julho deste ano, a Vivo deixou de completar mais de 40% das chamadas realizadas nos horários de maior movimento em todo o Estado (das 10 às 13 horas e 18 às 21). O índice máximo de falhas nas ligações, previsto pela agência reguladora, é de 33%.

A paralisação das vendas, que tem validade de três meses, é ainda uma penalidade ligada ao aumento no número de consumidores que procuraram os diversos canais dos Procons para relatar as dificuldades para fazer ligações.

Segundo o diretor jurídico do Procon Estadual, Igor Britto, até o ano passado, não havia queixas sobre sinal de celular. Ele explica que neste ano surgiram centenas de denúncias de dificuldade para falar e navegar, apresentadas, principalmente, por consumidores do interior do Estado.

Os institutos de defesa do consumidor de Pancas, Boa Esperança, Pinheiros e Venda Nova do Imigrante já tinham instaurados processos administrativos para investigar a conduta da Vivo. Há casos de clientes da tele nesses municípios que chegaram a ficar dias sem sinal.

Britto conta que Cachoeiro de Itapemirim, Vila Velha, Serra e Castelo também foram cidades que receberam muitas queixas sobre a qualidade do serviço. “Os questionamentos dos usuários também foram ampliadas para o consumidor.gov. No site, 97% das reclamações sobre sinal são contra a Vivo”, explica.

Durante a condução do processo, a Vivo teve a oportunidade de apresentar a defesa, mas, Britto afirma que a empresa não conseguiu apresentar argumentos para contestar os dados da Anatel. “A punição foi inevitável”.

Nas apurações do Procon, foi identificado também que a empresa está desrespeitando um TAC assinado em fevereiro com diversos órgãos, MPES, Procon e Defensoria Pública e Assembleia Legislativa. No acordo, a empresa se comprometia a melhorar a qualidade do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). “Percebemos que depois do acordo a situação só piorou”, acrescenta Britto.

Além do processo administrativo no Procon, a Vivo continua a ser investigada pelo MP-ES. A promotora Sandra Lengruber, responsável pelo Centro de Apoio e Defesa do Consumidor (CADC), afirma que há quase dois meses negocia com a tele a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A empresa tem até semana que vem para decidir se fará o acordo. Caso a Vivo não aceite, o Ministério Público deve ingressar com uma ação civil pública nos moldes do processo que mantém a Oi com as vendas suspensas há quase dois meses.

Imagem: Reprodução/Gazeta Online
“A atuação do Procon é independente do Ministério Público. Há dois meses encaminhamos um documento apontando irregularidades das quatro operadoras que atuam no Estado, pedindo ao Procon para tomar providências. Entendemos que a situação da telefonia no Estado é crítica”, explica Sandra.

O MP-ES e o Procon, de forma autônoma, investiga, na verdade, as quatro operadoras que atuam no Estado. No caso da Oi, como a empresa já está bloqueada pela Justiça, o Procon estuda outras penalidades.

“As suspensões nas vendas de chips são fruto das reclamações dos consumidores. Não é justo que essas empresas ofereçam novas linhas se está claro que não conseguem atender aos atuais clientes”, diz o diretor do Procon, Igor Britto.

A suspensão nas vendas de chips da Vivo começou a valer a partir das 15h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (12). Os Procons Estadual e municipais vão sair às ruas para fiscalizar o atendimento à decisão. Apesar de não ser judicial, a Vivo precisa cumprir a determinação. O Procon, apesar de oferecer atendimento aos consumidores, tem como principal papel fiscalizar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

A lei dá, a todas as entidades ligadas à defesa do consumidor, a liberdade para aplicar sanções, como interdição, suspensão, cassação de licenças de funcionamento e multas. O Procon, ao tomar uma medida grave, como uma suspensão, exerce o poder de polícia para representar o Estado no cumprimento de regras. 

“Ao interromper as vendas da Vivo, os órgãos de defesa do consumidor tentam proteger os usuários. É importante que a população entenda isso e não se volte contra nós. Sabemos que o período é complicado. O Natal é época em que as pessoas gostam de comprar celular, mas essa postura foi necessária para que as empresas mudem as posturas e passem a garantir a qualidade”, explica a coordenadora do Procon de Vila Velha, Elba Luchi.

Quem não cumprir a decisão poderá ser punido com multa e ainda pegar pena de 15 dias a seis meses de reclusão. A Vivo pode recorrer administrativamente e esgotados os recursos no Procon, poderá tentar reverter a situação na Justiça.

Neste ano, o Procon Estadual recebeu 4.074 queixas contra as operadoras de telefonia, 32% a mais que no ano passado, quando foi alvo de 3.081 demandas. Essas reclamações são referentes a todos os tipos de abusos de consumo, como cobranças indevidas, descumprimentos de contrato.

A TV Gazeta, afiliada à Rede Globo no estado, fez uma entrevista com o Igor Brito, diretor jurídico do Procon do Espírito Santo. Você pode assisti-la aqui.

Em nota, a empresa informou que, em relação à decisão do Procon do Espírito Santo, que proíbe a comercialização de novas linhas em todo o Estado, a Telefônica/Vivo informa que, há dois meses, vem negociando junto ao Ministério Público Estadual de Defesa do Consumidor a implementação de novas ações para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos seus clientes capixabas. 

Estas negociações têm como objetivo a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta que defina investimentos adicionais para, entre outras melhorias, implantar novas rotas de fibras ópticas e novos sites para ampliar a capacidade e a cobertura da rede em todo o Estado. 

A Telefônica/Vivo espera que os compromissos que estão sendo negociados com o Ministério Público de Defesa do Consumidor possam ser considerados pelo Procon como medidas concretas para uma reavaliação da decisão adotada nesta quinta-feira. 

Por fim a empresa destaca que tem consciência de seu papel no desenvolvimento da economia do Estado do Espírito Santo pois, ao deter a maior parcela do mercado de telecomunicações, a Telefônica Vivo tem a responsabilidade pela promoção e manutenção de centenas de postos de trabalho e da renda das pessoas envolvidas diretamente em todo o processo de comercialização de novas linhas celulares.

                         Vendas das operadoras TIM e Oi são suspensas em Boa Vista

Com informações de Gazeta Online.

Vivo erra no regulamento e causa problema em oito estados

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Confusão acontece no regulamento da promoção Vivo Tudo, que informa velocidade de 500 kbps após o consumo da franquia, mas a rede da operadora continua reduzindo para 32 kbps.
A operadora Vivo causou um grande problema nos estados da área 10 do SMP (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte), Paraná e Santa Catarina. No regulamento disponível no site da promoção Vivo TUDO para essas regiões, a operadora informou – e ainda informa – que, a internet teria uma franquia de 100 MB por semana e, ao atingir o limite especificado, a velocidade padrão de 5 Mbps seria reduzida para até 500 kbps. Já o upload foi descrito como com uma velocidade padrão de 25 kbps, sendo que ao fim da franquia a velocidade seria reduzida para 25 kbps. Ou seja, não haveria alterações.

Para se ter uma ideia da esperança que isso criou nos clientes: após o término da franquia de algum pacote, a Vivo reduz a velocidade para até 32 kbps em todo o Brasil (com exceção de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que não possuem mais velocidade reduzida). Essa velocidade é menor do que a da clássica internet discada, que ocupa a linha telefônica e deixa os usuários esperando durante horas para baixar conteúdos. Portanto, 5 Mbps de velocidade padrão e depois 500 kbps de velocidade reduzida não seria nada mal.

O problema é que a empresa trocou erroneamente as informações disponíveis ao público:
A suposta “velocidade reduzida” de 500 kbps para o Nordeste inclusive foi informada aqui no Minha Operadora, junto com as novidades do Vivo Tudo. Vários usuários se cadastraram na oferta achando que poderiam utilizar uma internet mais rápida, mesmo após o consumo total da franquia do pacote escolhido. Doce engano!

Agora que o regulamento já passou tanto tempo disponível ao público no seu site, a Vivo só pode altera-lo com aviso prévio de 30 dias, segundo a lei vigente no Brasil. Até lá, é necessário cumprir as próprias regras que estabeleceu na promoção.

Entramos em contato com a assessoria da Vivo para saber o que será feito, mas até o momento não recebemos nenhum posicionamento da operadora.

Vendas das operadoras TIM e Oi são suspensas em Boa Vista

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Teles também terão que cortar pela metade tarifas praticadas no município. Decisão é resultante da falta de qualidade notada e relatada pelos clientes das duas empresas.


A venda de novos chips, planos e serviços das operadoras de telefonia TIM Celular e Oi devem ser interrompidas na cidade de Boa Vista. Pelo menos é isso o que ordena a Justiça do Estado de Roraima. A determinação veio da 2ª Vara Cível de Competência Judicial e também obriga as empresas a diminuírem em 50% os valores dos serviços prestados ao consumidor, pelo menos até que a qualidade do sinal sofra uma melhora na capital.

Segundo investigações do próprio Ministério Público de Roraima, são frequentes as reclamações dos usuários relacionadas a tentativas frustradas de se estabelecer um contato. São muitas as mensagens de erro, dentre elas “falha na rede”, “rede ocupada” ou “não registrado na rede”.

A decisão é resultado de uma ação civil pública da Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor e da Cidadania. O responsável pela decisão foi o juiz Ângelo Mendes, que disse estar comprovado os danos causados aos consumidores por causa da ineficiência dos serviços prestados por essas operadoras de telefonia.

A multa em caso de descumprimento é de R$ 10 mil por dia. As operadoras ainda podem recorrer da decisão.

A Oi informou que não comenta assuntos judiciais. A TIM disse que vai recorrer na justiça contra a ordem.

Situação semelhante ocorreu no mês passado, estando a Vivo condenada reduzir em 50% os valores das tarifas do contrato e suspender as suas vendas na capital de Roraima.

Vendas da Oi permanecem suspensas no Espírito Santo

Uma liminar obtida pelo Ministério Público do Espírito Santo suspendeu as vendas de planos e chis da Oi, bem como suas propagandas, no final de outubro. A operadora recorreu da decisão afirmando que o órgão ministerial não tinha competência para processa-la, já que não é agência reguladora, não detém expertise técnica em telecomunicações e empreendeu “leituras deturpadas dos índices e dados aferidores da qualidade do serviço prestado”.

No entanto, a companhia teve recurso negado pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES). Em decisão publicada nesta terça-feira (9), o desembargador Sérgio Bizzoto disse que o MP pode sim solicitar a suspensão dos serviços em defesa do interesse público.

Esta é a terceira vez que a Oi sofre revés ao tentar reverter a decisão do desembargador Dair José Bregunce de Oliveira. Numa das ocasiões, a operadora chegou a definir a liminar que interrompe suas vendas como “drástica, altamente gravosa, imponderada, unilateral e draconiana”.

Oi, Claro e Vivo estão com proposta pronta para comprar a TIM

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Valor da oferta deve chegar a 15 bilhões de dólares. As informações são da agência de notícias Bloomberg.


A agência internacional de notícias Bloomberg informou agora há pouco que uma fonte com conhecimento no assunto afirmou que as operadoras Oi, Claro e Vivo estão prontas para oferecer uma oferta de US$ 15 bilhões (R$ 39,1 bilhões na cotação atual) pela TIM Brasil.

Segundo essas fontes, o banco BTG Pactual foi o contratado para atuar como comissário durante as negociações. No acordo previsto, a Oi ficaria com 25% da TIM, enquanto que Claro e Vivo dividiriam o restante.

No final de outubro, o jornal Folha de S.Paulo havia noticiado que Claro e Vivo haviam aceitado a proposta da Oi de fazer uma oferta conjunta pela TIM. Na reportagem publicada pelo jornal na época, não havia um valor exato, mas foi dito que a oferta poderia chegar a R$ 33,5 bilhões (US$ 12 bilhões na cotação atual). Faltava apenas a própria Oi confirmar a aprovação da venda da Portugal Telecom, para angariar fundos e fortalecer o seu caixa para a operação, condição que deu um grande passo na semana passada, com a Oi informando que o seu conselho de administração aprovou a venda da PT Portugal para a Altice.

Por conta da informação de hoje, as ações da operadora TIM dispararam até 14,35%, a R$ 13,15. A operadora fechou esta quarta-feira (10) com alta de 11,30%, a R$ 12,80 – maior alta do Ibovespa. Nos Estados Unidos, os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia italiana ainda estão em negociação devido a diferença de horário. Por lá, até o momento, os papéis estão com valorização de cerca de 7,5%, mas chegaram a subir 19%.

As ações da Vivo também foram afetadas positivamente (+2,05%) a R$ 48,29.

                         TIM vende mais de 6 mil torres de celular no Brasil

TIM, Oi e Claro podem ter vendas suspensas no Ceará

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Ação civil pública também afetou a Anatel, e pede que as operadoras deixem de vender chips por no mínimo seis meses.
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) ajuizou ação civil pública contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as empresas de telefonia móvel Claro, Oi, TIM e Vivo para que apresentem, no prazo de 90 dias, planos de melhoria da qualidade do serviço prestado no estado. Na ação, a procuradora da República Nilce Cunha pede que as quatro operadoras deixem imediatamente de vender chips, novos acessos e novos planos pelo prazo mínimo de 180 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

A ação, encaminhada à Justiça Federal, é baseada no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa para investigar a prestação dos serviços da telefonia móvel no estado. Entre as deficiências apontadas estão a ausência de investimentos das operadoras em relação ao crescimento da demanda, a ausência de sinal, queda nas chamadas, lentidão na internet, cobranças indevidas, dificuldade de acesso à banda larga móvel, preços exorbitantes e dificuldades para cancelar o vínculo com as prestadoras.

O MPF quer o detalhamento dos valores investidos e das medidas a serem adotadas pelas operadoras para suportar a demanda e superar as deficiências e falhas no serviço. Também pede a fixação de um cronograma com início imediato e prazo máximo de dois anos para conclusão das medidas de melhoria. A procuradora também sugere que a Anatel analise os planos apresentados, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A ação busca ainda a condenação das empresas operadoras à indenização por danos morais coletivos.

A operadora Vivo disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a empresa não foi incluída no relatório final da CPI, pois demonstrou que atende às metas estabelecidas pelo regulamento do setor. “A área jurídica da empresa já está em contato com o Ministério Público para esclarecer os fatos”, informou.

As empresas TIM, Claro e Oi informaram que não foram notificadas da ação.

A Anatel disse que irá responder no âmbito do processo.


Com informações de Agência Brasil.

Conheça os homens mais poderosos do setor de telecom

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Centenas de grandes companhias de telecomunicações estão espalhadas pelo mundo, e por trás delas há grandes bilionários.


O setor de telecomunicações está a todo vapor. E num mundo cada vez mais globalizado, a indústria de telecom é uma das principais responsáveis por apresentar a todos novos conceitos e tecnologias que fazem a diferença na vida de muita gente. Os seus investidores, magnatas do setor, obviamente tem grande influência no nosso futuro, até no ponto em que as coisas podem evoluir no ramo da comunicação.

Cresce a indústria de telecomunicações, e consequentemente, crescem o número de bilionários envolvidos com a área. Confira um ranking com os mais poderosos do pedaço:

1º Lugar: Carlos Slim (México)
Proprietário do Grupo América Móvil (responsável pelas operadoras Claro, Embratel e NET no Brasil).

Se você estiver fazendo uma chamada de telefone em quase qualquer lugar da América Latina, há uma grande possibilidade de você estar usando uma rede de telefonia controlada pelo mexicano Carlos Slim. Sua América Móvil tem operações em 18 países das Américas e 265 milhões de clientes de telefonia móvel. No México, as unidades da América Móvil tem uma participação de 70% do mercado de celular e 80% do mercado de serviços fixos, embora uma nova lei no país passou a proibir empresas de controlar mais de 50% dos mercados de telecomunicações e radiodifusão. Para cumprir, Slim disse que vai vender alguns ativos. Slim também tem os dedos nos setores de varejo, industrial e financeiro no México através de participações no controle do conglomerado industrial Grupo Carso e do Grupo Financiero Inbursa. Nos EUA, ele é dono de participações minoritárias em Saks Fith Avenue e no jornal The New York Times. Um dos principais filantropos do mundo, ele fez uma parceria com a Fundação Bill, Hillary & Chelsea Clintos, bem como com a Fundação Bill & Melinda Gates.

Com 74 anos e uma fortuna estimada em US$ 74,2 bilhões pela revista Forbes, ele também é o segundo homem mais rico do mundo, atrás apenas do Bill Gates.

2º Lugar: Masayoshi Son (Japão)
CEO da Softbank

O Investimento de US$ 20 milhões do Masayoshi Son, feito há 14 anos em Jack Ma e sua jovem Alibaba é lendário, embora seja apenas um dos perto de 1.300 investimentos feitos pela Softbank, Internet e telecomunicações gigantes que ele fundou há décadas. Agora seu filho está publicamente na busca para o próximo Ma e empreendedores “heróis” que criam postos de trabalho na Índia, onde ele se comprometeu a investir US$ 10 bilhões em e-commerce nos próximos 10 anos. Enquanto estudante na Universidade de Berkeley na década de 1970, ele diz que prometeu vir com uma ideia empreendedora diariamente.

Com 57 anos e uma riqueza avaliada em US$ 15,5 bilhões, ele é o 54º homem mas rico do mundo.

3º Lugar: Patrick Drahi (França)
Fundador da Altice

Patrick Drahi apareceu na lista de bilionários da Forbes deste ano após a Altice, empresa de telecomunicações multinacional que fundou, levantar US$ 1,8 bilhão em janeiro de 2014 num IPO de Amsterdam. Seguindo uma estratégia de compra-baixa, venda-alta, ele construiu a Altice através de 20 aquisições de operadoras móveis e de cabo atrasadas, muitas vezes a preços muito baixos em lugares como França, Bélgica, Israel, Portugal e a República Dominicana. Mais de 40% das receitas da Altice vem da França, enquanto 27% vem de Israel. Filho de dois professores de matemática, ele nasceu em Marrocos e viveu lá por 15 anos. Possui um diploma de engenharia da prestigiosa Universidade parisiense École Polytechnique e vive em Genebra com sua esposa e quatro filhos.

Com 50 anos e um patrimônio de US$ 11,4 bilhões, ele é o 104º mais rico do mundo.

4º Lugar: Ananda Krishnan (Malásia)
Proprietário da Aircel e Maxis

Ananda Krishnan é a segunda pessoa mais rica da Malásia. Em dezembro de 2013 ele transferiu um pedaço de ações da área de telecomunicações Maxis para a BGSM Equidade, uma holding que possui, o que provocou rumores de que ele estava vendendo para fora. No ano passado, ele colocou perto de US$ 1 bilhão na Aircel, sua operadora de telecomunicações indiana endividada que ele pode estar olhando para vender. A investigação federal sobre como sua propriedade mudou, e as licenças como ele foi concedido, continua. Krishnan divide seu tempo entre a Malásia e a França, onde sua esposa reside. Seu único filho é um monge budista na Tailândia.

Com 76 anos e riqueza estimada em US$ 10 bilhões, ele é o 124º mais rico do planeta.

5º Lugar: Wang Jing (China)
Proprietário de parte da Pequim Xinwei

O patrimônio líquido de Wang Jing subiu US$ 5 bilhões desde o ano passado, graças ao comunicado de uma transação em setembro, em que Wang vendeu sua participação de 37% na empresa de tecnologia sem fio privada Beijing Xinwei Telecom Technology de uma empresa cotada, que mudou seu nome para Beijing Xinwei. Ele é muito conhecido por seu plano polêmico de construir um canal de US$ 50 bilhões através da Nicarágua. Wang também esteve envolvido na construção de projeto de consultoria, metais e agronegócio.

Com 41 anos de idade e patrimônio de US$ 7,1 bilhões, ele é o 191º mais rico do mundo.


6º Lugar: Sunil Mittal (Índia)
Proprietário da Airtel

A Sunil Mittal Bharti Airtel, quarta maior telecom do mundo em número de assinantes, cruzou a marca de 300 milhões de clientes. Em um leilão do governo em fevereiro, a Airtel comprou um espectro adicional que vale cerca de US$ 3 bilhões. Mas está aguardando aprovação para a compra de sua rival Loop Mobile, por US$ 113 milhões, que irá torná-la a maior operadora de Mumbai. Para reduzir sua dívida de US$ 9,6 bilhões, a Airtel vendeu algumas das suas torres de telecomunicações na África por US$ 1,2 bilhão e está assumidamente em negociações com a American Tower Corp. para uma nova venda. O serviço de mensagens do seu Filho Kavin, Hike, um clone local do Whatsapp, desenvolvido em uma joint venture com a SoftBank, atraiu 20 milhões de clientes. Sua Fundação Bharti prometeu US$ 16 milhões para a construção de banheiros em áreas rurais de Punjab, de onde ele vem.

Com 57 anos e fortuna avaliada em US$ 6,9 bilhões, ele é o 199º mais rico do planeta.

7º Lugar: Denis O’Brien (Irlanda)
Proprietário da Digicel

O magnata da telefonia celular Denis O’Brien comanda US$ 2,8 bilhões (vendas) da Digicel, a sua operadora de telefonia, que opera na América Central, no Caribe e ilhas do Pacífico. Filho de um ativista, ele diz que tenta operar baseado em 80% negócios, e 20% numa ética de filantropia. “Nós não somos barão ladrão”, diz ele. “Nós nunca queremos ser vistos como alguém que arranca países.” Ele construiu centenas de escolas em países em desenvolvimento como o Haiti e Papua Nova Guiné. A Digicel, que é o seu maior trunfo, sofreu um revés este ano ao não garantir uma das duas licenças móveis oferecidas pelo mercado emergente Myanmar. Mas a empresa ainda está prosperando – e fazendo seu fundador O’Brien mais rico no processo. A operadora de celular informou que espera pagar em dinheiro vivo ao empresário irlandês um dividendo de US$ 650 milhões em 2014. O’Brien também é o maior acionista do maior jornal da Irlanda, é dono de uma empresa de empregos online com incursões na China e recentemente, comprou o resto da Topaz, principal varejista de combustível da Irlanda de que ele já detinha uma participação menor.

São 56 anos de idade e US$ 5,7 bilhões, o tornando o 278º homem mais rico da Terra.

8º Lugar: Chey Tae-Won (Coreia do Sul)
Proprietário do Grupo SK

Chey Tae-Won está cumprindo pena de 6 anos por desvio de fundos de uma filial de seu Grupo SK. O que ele fraudou é apenas um pedaço de sua fortuna: apenas cerca de US$ 40 milhões. Deixou o cargo de presidente da SK Holdings depois de perder sua última apelação em fevereiro. Essa não é a primeira vez que vai parar atrás das grades. Em 2003, serviu durante 7 meses por fraudes contábeis.

São 54 anos de idade e US$ 4 bilhões de patrimônio, sendo o 398º mais rico do planeta.

9º Lugar: Najib Mikati (Líbano)
MTN Group/Investcom

Após dois anos como primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati renunciou em março de 2013, em meio a crescente tensão no país sobre a guerra na vizinha Síria. Político moderado, ele lutou para manter o Líbano, profundamente dividido em linhas sectárias, fora do conflito sírio. Em dezembro de 2013, um carro bomba explodiu em frente ao complexo de edifícios Mikati que fica no centro de Beirute, matando um ministro do governo anterior e transeuntes. Antes de sua entrada na política, ele e seu irmão Taha foram operadores de telecomunicações na África e na Síria através de sua empresa Investcom. Eles venderam a MTN Group da África do Sul, em 2006, por US$ 3,6 bilhões em dinheiro e ações.

Com 59 anos de idade, ele é dono de uma fortuna avaliada em US$ 3,2 bilhões, o tornando o 524º homem mais rico do mundo.

10º Lugar: Taha Mikati (Líbano)
MTN Group/Investcom

Como acabamos de comentar, Taha fundou a operadora de telecomunicações Investcom com seu irmão Najib Mikati. Apesar de vendida para a MTN Group, a operadora continua a receber interferência de Mikati por meio da holding M1 Group. Taha é responsável pelas decisões estratégicas, enquanto o seu filho Azmi, um graduado em engenharia pela Universidade de Columbia, corre no dia a dia. A M1 Group tem investimentos em imóveis, locação de jet, e empresa de vestuário de luxo. Em 2012 ele comprou uma participação na rede de supermercados britânica J. Sainsbury. No início deste ano, investiu em uma empresa de commodities agrícolas libanesa que está desenvolvendo uma fazenda de alfafa no Sudão.

São 69 anos de vida, e US$ 3,2 bilhões, assim como seu irmão. Estamos falando do 524º homem mais rico do mundo.

11º Lugar: Naguib Sawiris (Egito)
CEO da OTMT

Naguib Sawiris voltou com o papel de CEO na sua empresa Orascom Telecom Media e Technology (OTMT) em outubro, levando as ações a terem alta de mais de 7%. O CEO anterior renunciou por motivos pessoais. Sawiris, que ocupava o cargo de presidente executivo do conselho, prometeu levar um “novo take-off”, através da elaboração de uma estratégia de crescimento para uma empresa onde o estoque definhou. A OTMT tem investimentos em telefonia móvel, empresas de mídia e tecnologia no Egito, Líbano e Paquistão. Ele também dirige a única empresa de telecomunicações móveis 3G da Coreia do Norte, a Koryolink. Junto com seu irmão, Nassef, Sawiris se comprometeu a investir pesadamente no Egito após a saída do ex-presidente Mohamed Morsi.

Com 60 anos de idade e fortuna de US$ 3,1 bilhões, Sawiris é o 544º mais rico do planeta Terra.

12º Lugar: Charles Dunstone (Reino Unido)
Presidente da Talktalk

Charles Dunstone, presidente da telecom britânica Talktalk, pode em breve estar no meio de um outro negócio móvel se a venda da Talktalk se concretizar. (A operadora Vodafone estaria interessada.) Dunstone é um veterano nesse tipo de coisa. Ao longo dos últimos anos, ele separou a TalkTalk da sua Warehouse Carphone, maior varejista de telefonia celular da Europa, e também fez uma joint venture com a Best Buy. Ainda presidente da Carphone Warehouse, recebeu £ 227 milhões antes de impostos em 2012, quando a empresa vendeu sua participação de 50% da Best Buy Mobile para o varejista dos Estados Unidos. Dunstone começou a Carphone Warehouse em 1989, com cerca de US$ 12.000 em economias de seu apartamento em Londres; Agora, a empresa tem mais de 2.400 lojas em toda a Europa. Dunstone é um velejador ávido e participa nas regatas de vela em todo o globo.

Ele possui 50 anos de idade e US$ 2,7 bilhões, sendo o 655º humano mais rico das galáxias.

13º Lugar: John Caudwell (Reino Unido)
Fundador da Phones4U

Ex-diretor executivo da operadora de telefonia móvel Caudwell Group, John Caudwell gasta muito do seu tempo promovendo sua instituição de caridade, Caudwell Children, que deu mais de US$ 23 milhões (£ 14 milhões) para crianças deficientes. Nascido em uma família da classe trabalhadora em Stoke-on-Trent, em 1987, fundou sua empresa de telefonia móvel por atacado, mais tarde conhecida como Phones4U, com seu irmão, Brian. Eles começaram a comprar 26 dispositivos dos Estados Unidos, em seguida, vendê-los para milhares de cada no Reino Unido. Em 1993, os irmãos fundaram a Singlepoint, operadora de serviço móvel que tinha 1,9 milhões de clientes no momento que a Vodafone adquiriu em 2003 por US$ 650 milhões. Ele injetou o dinheiro na Phones4U e em 2006, vendeu sua participação majoritária para a Providence Equity Partners por US$ 2,8 bilhões. Em 2011, ele vendeu sua participação de 25% restante por US$ 272 milhões. É dono de mansões adjacentes no exclusivo bairro de Mayfair em Londres, onde está construindo uma extensão subterrânea de 14.000 metros quadrados, ligando as duas propriedades que irão incluir uma piscina, salão, bar e sala de jogos. Se recusa a usar paraísos fiscais offshore e tem sido apelidado de maior pagador de imposto de renda da Grã-Bretanha.

62 anos de experiência e US$ 2,6 bilhões nos cofres. Ele é o 666º mais rico do universo.

14º Lugar: Richard Li (Hong Kong)
Proprietário da HKT

Richard Li está buscando aprovação para sua HKT conseguir adquirir a CSL New World Mobility da Telstra na Austrália por US$ 2,4 bilhões. O negócio iria fazer sua empresa saltar a frente de três operadoras de telefonia móvel concorrentes, chegando na liderança com mais de um terço do mercado. A HKT já é a maior operadora de internet e telefonia fixa de Hong Kong. O governo concedeu a PCCW uma licença muito cobiçada em outubro, para competir no mercado de TV aberta de Hong Kong.

Ele possui 48 anos, com riqueza estimada em US$ 2,1 bilhões. O 841º homem mais rico da Terra é este.

15º Lugar: Yasumitsu Shigeta (Japão)
Fundador da Hikari Tsushin

Fundador da prestadora de telefonia móvel Hikari Tsushin, Shigeta está se beneficiando de um aumento de 77% no preço das ações da empresa depois de um forte desempenho e recompra das ações no ano passado. Ele vem diversificando: com foco em contratos de celular e aplicativos de smartphones.

São 49 anos de idade e fortuna de US$ 2 bilhões, sendo o 896º mais rico do mundo.

16º Lugar: Mehmet Emin Karamehmet (Turquia)
Proprietário da Turkcell

Mehmet Emin Karamehmet é o proprietário da Cukurova Holding, que tem interesses em embalagens, produtos químicos, finanças, construção e telecom. A maior parte de sua fortuna está ligada a Turkcell, maior operadora de telefonia celular da Turquia e a única empresa turca de capital aberto na NYSE. Seu parceiro russo na empresa, Alfa, depois lançou uma reivindicação de 13,8% das ações da Turkcell alegando que Karamehmet deixou de pagar uma dívida de US$ 1,35 bilhão. Em julho de 2013, o Conselho Privado Inglês decidiu que o Grupo Cukurova deveria pagar US$ 1,6 bilhão para manter suas ações da Turkcell. Mas a questão não foi resolvida. Há um caso relacionado passando por arbitragem em Nova York. O Conselho Privado decidiu que Karamehmet deve fazer o pagamento no prazo de 60 dias após a resolução do caso em Nova York. Afim de recolher US$ 455 milhões da dívida da Karamehmet, o Fundo de Seguro de Depósito da Turquia apreendeu as empresas do grupo em meios de comunicação (jornal Aksam, programa de TV e rádios), BMC (automotivo) e Digiturk (plataforma de radiodifusão digital). Seus problemas na Turkcell têm impulsionado a sua fortuna para baixo em quase US$ 1 bilhão desde o ano passado. Mas suas ações da Genel Energy, que produz petróleo no norte do Iraque, têm subido.

Com 70 anos de idade, ele possui atualmente US$ 1,5 bilhão em riquezas. 1119º mais rico do mundo no ranking geral.

17º Lugar: Kenny Troutt (Estados Unidos)
Fundador da Excel Communications

Kenny Troutt começou sua carreira vendendo seguros de vida e usou os fundos para pagar sua mensalidade na Southern Illinois University. Filho de um empregado de bar, fundou uma empresa de telefonia de longa distância, Excel Communications, em 1988, e levou a público em 1996. Ele fundiu-se, dois anos mais tarde com a Teleglobe em um negócio de US$ 3,5 bilhões, e os lucros reinvestidos em ações, títulos e cavalos. Ele patrocina nacionalmente seus dois filhos nas competitivas equipes de basquete da juventude, que integram as famílias desfavorecidas, com classes média e superior. Ele também gosta de corridas de cavalos e possui Winstar Farm, em Versailles, no estado americano do Kentucky. Ele ocupa o 25º lugar no Centro do ranking dos principais contribuintes políticos individuais dos Responsive Politics.

Possui 66 anos e patrimônio avaliado em aproximadamente US$ 1,5 bilhão, sendo o 1225º mais rico do mundo, segundo a revista Forbes.

18º Lugar: Gleb Fetisov (Rússia)
Acionista da Vimpelcom

No início de 2014, Gleb Fetisov deixou o mundo dos negócios para se tornar um político da oposição em tempo integral depois que ele fez US$ 1,45 bilhão em ativos de venda. Em abril de 2012 formou o Partido Verde Alliance e uniu-se com o partido social-democratas russo chefiado por Gennady Gudkov. Fetisov possuía uma participação de 8% na terceira maior operadora de celular da Rússia, Vimpelcom. Também possuía o My Bank em Moscou, que está enfrentando uma possível falência. Além disso, ele detinha o My Decker Capital, uma empresa de investimento em Pequim com um fundo que derramou US$ 100 milhões na maior rede de varejo da China, Nova Cooperação Comercial Chain (em tradução livre), em 2011. Ele estudou economia na Universidade Estadual de Moscou, ganhando um doutorado, e se dirigiu a várias empresas de investimento antes de se juntar investindo firme no Alfa Group em 1995. Lá ele trabalhou pela primeira vez na divisão de mercadoria e comércio de alimentos, Alfa Eco, e mais tarde levou a aquisição do grupo de uma fábrica de alumínio na Sibéria. Ele também se tornou um lobista e um membro do Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento da Rússia, mas deixou o cargo em 2009.

Com 48 anos de idade, Fetisov é o 1242º homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão.

19º Lugar: Vladimir Yevtushenkov (Rússia)
Proprietário da MTS

Em julho de 2013 a empresa de capital aberto de Vladimir Yevtushenkov, Sistema, vendeu 49% da empresa de petróleo RUSSNEFT ao seu fundador bilionário, Mikhail Gutseriev, por US$ 1,2 bilhão. A Sistema possui mais uma companhia de petróleo, Bashneft. A estatal Rosneft manifestou interesse em comprar Bashneft. Quando foi fundada, em 1993, as maiores participações da Sistema estavam em telecom. O grupo inclui MTS, a maior operadora de celular da Rússia. Além do petróleo e telecom, a Sistema está na energia, engenharia, agricultura e mídia de negócios. Vladimir também é dono de lojas de brinquedos e clínicas. Um ex-engenheiro de plásticos, Yevtushenkov co-fundou a Sistema e levou a público na Bolsa de Valores de Londres em 2005.

Com 66 anos de idade, ele é o 1287º mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 1,4 bilhão.

20º Lugar: Mohammed Ibrahim (Reino Unido)
Fundador da Celtel

O Sudanês Mo Ibrahim fez o seu dinheiro na Celtel, uma das primeiras companhias de telefonia móvel a operar na África e Oriente Médio. Ele vendeu em 2005 por US$ 3,4 bilhões e embolsou US$ 1,4 bilhão. Agora está tentando lutar contra a liderança corrupta da região através da Fundação Mo Ibrahim, que dá um prêmio de US$ 5 milhões em 10 anos para chefes de Estado africanos aposentados que deixaram seus países materialmente melhores e mais transparentes. A fundação publica o Índice Ibrahim de Governação Africana, classificando os governos pela sua capacidade de garantir a oportunidade econômica sustentada e do Estado de Direito.

Mo Ibrahin tem 68 anos, e com fortuna avaliada em US$ 1,1 bilhão, é considerado o 1523º mais rico do planeta.

21º Lugar: Murat Vargi (Turquia)
Fundador da Turkcell e acionista da KVK

Murat Vargi é o fundador da maior operadora de telefonia celular da Turquia, Turkcell. Hoje ele é dono de uma participação de 1,1% na empresa, mas está se preparando para vender essas ações. Ele também é fundador da MV Holding, que investe em energia e turismo. Tem investimentos menores em tecnologia, inclusive no motor de busca Hakia. E também é dono de uma participação na KVK, a maior rede de varejo de telefonia móvel da Turquia.


Com 67 anos, Vargi fecha o nosso ranking na 1535º posição dentre os homens mais afortunados do planeta, com US$ 1 bilhão.

Conexão 5G deve ajudar a mudar o mundo em breve

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Mal a tecnologia 4G se acomodou, e laboratórios de tecnologia já testam uma nova experiência de acesso à internet.
Quando começarmos a usar roupas que se conectam à internet, comprarmos carros sem motorista que se comunicam com outros carros para evitar acidentes e usarmos latas de lixo que nos avisem quando estão cheias, vamos precisar de uma conexão de internet muito mais rápida.

Por isso começou a corrida mundial para desenvolver a internet 5G, a quinta geração de conexão móvel. Os cientistas envolvidos nesta corrida estão muito entusiasmados pois, desta vez, vão fazer tudo diferente.

A conexão 5G permitirá a existência de um mundo de cidades inteligentes e interconectadas, cirurgias realizadas à distância, com o uso de robôs e a imersão na internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), ou seja, a interconexão digital de todos os nossos objetos cotidianos.

Este cenário será comum em apenas seis anos: cientistas, governos e empresas de comunicações investigam e fazem planos para começar a usar o 5G a partir de 2020.

Os especialistas acreditam que, até lá, o número de conexões que temos hoje em dia poderá se multiplicar por dez.

“Antes se falava que em 2020 haveria 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, agora se acredita que esta cifra é cautelosa”, disse à BBC Sara Mazur, diretora de investigação da Ericsson, uma das companhias de comunicações que está liderando o desenvolvimento do 5G.

Segundo Mazur, a conexão 4G não aguenta esta demanda de conectividade, pois não foi criada para isto.

Velocidade

Quando a Samsung anunciou em 2013 que estava experimentando a conexão 5G a 1 gigabite por segundo (Gbps), a mídia informou que os usuários poderiam baixar um filme em HD em apenas um segundo com esta conexão.

Agora, o professor Rahim Tafazolli, que lidera do Centro de Inovação de 5G da Universidade de Surrey, na Inglaterra, acredita que, no futuro, será possível ter uma conexão de dados sem fio a 800 gigas por segundo, o que significa uma conexão cem vezes mais rápida que as conexões 5G que estão sendo testadas atualmente.

Uma velocidade de 800Gbps equivaleria a baixar 800 filmes em HD em apenas um segundo.

Mas, além de rápida, nossa futura conexão em 5G deverá ter uma capacidade maior.

Aumentar a capacidade de uma rede é o equivalente a ampliar uma estrada que passa por um túnel, se uma pista é acrescentada, mais veículos podem passar.

Também é importante colocar ordem nesta estrada: por exemplo, designar certas pistas para o transporte de grandes distâncias e deixar outras para o tráfego local.

Por isso, com a conexão 5G, se estabeleceriam bandas diferentes de frequência para suportar a demanda.

E este aumento gigantesco da demanda será o resultado do boom de objetos inanimados conectados à internet, ou a internet das coisas.

Qualidade

Outra característica da internet 5G deverá ser de que esta conexão não poderá falhar. “Terá [o nível de] confiança que atualmente temos com as conexões de fibra ótica”, disse Sara Mazur.

Os avanços na tecnologia de antenas anunciam o fim dos cortes repentinos neste tipo de conexão e essa característica será essencial para a segurança.

Companhias como a Huawei, da China, já estão falando em usar o 5G para permitir a comunicação entre carros sem motoristas e entre esses carros e a infraestrutura que os cerca.

Além do mais, serviços como o transporte inteligente ou as cirurgias à distância, nas quais um médico humano usa remotamente um robô para realizar operações complicadas, dependerão da redução dos períodos de latência, ou seja, os tempos de demora entre ação e resposta.

A Ericsson prevê que o período de latência do 5G ficará em torno de um milissegundo, ou seja, será imperceptível ao ser humano e 50 vezes menor que o do 4G.

Valor

As empresas Ericsson e Huwaei afirmam que, por enquanto, não se sabe o preço da conexão 5G.

Ainda não é possível fazer este cálculo até que comece a fase de desenvolvimento do produto. Mesmo assim, já existem iniciativas para levar os resultados das investigações ao mercado.

Na Coreia do Sul, que já foi a pioneira no desenvolvimento do 4G, a Samsung espera poder lançar uma rede temporária para testar o 5G a tempo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

E a Huawei compete para colocar em prática sua própria versão de conexão 5G em Moscou, durante a Copa do Mundo da Rússia também em 2018.

A boa notícia é que, apesar da rivalidade e das quantias gigantescas de dinheiro que estas companhias estão investindo em pesquisa e desenvolvimento, em termos gerais elas estão colaborando para poder oferecer uma conexão em 5G.

E isso abre as portas para um desenvolvimento sem paralelo de novas tecnologias.

“Mas isto (vale) até a chegada a conexão 6G, até por volta de 2040”, lembrou Rahim Tafazolli, do Centro de Inovação de 5G da Universidade de Surrey.


Com informações de BBC.

Oi aprova venda da Portugal Telecom para a francesa Altice

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Agora os acionistas da PT SGPS serão consultados por meio de uma assembleia sobre a decisão.



Os acionistas da operadora brasileira de telecomunicações Oi aprovaram, em reunião do Conselho realizada nesta sexta-feira (06), a venda da PT Portugal para a multinacional francesa Altice. A decisão foi unânime.

A proposta da Altice, avaliada em 7,4 bilhões de euros, ainda depende do aval dos acionistas da PT SGPS S.A., que estão numa situação complicada sobre o que fazer, visto que ainda existe uma OPA (Oferta Pública de Aquisições) oferecida pela empresária mais rica da África, a angolana Isabel dos Santos, por meio da Terra Peregrin, para a Portugal Telecom. Se a proposta da Altice também for aceita pelos acionistas da PT SGPS, a empresária admite retirar a oferta. Dentre as exigências da proposta da filha do presidente da Angola é “não haja venda de ativos relevantes e estratégicos” e a PT Portugal, obviamente, é um desses ativos. Assim, se a PT Portugal for vendida, “a Terra Peregrin terá de decidir se avança ou deixa cair a oferta. O mais provável é que a deixemos cair”, afirmou Mário Leite da Silva, num encontro com jornalistas.

Esta não é a primeira vez que a Terra Peregrin (representando Isabel dos Santos) tem uma proposta vetada pela Oi. Em meados de novembro, a Oi recusou uma outra OPA pela Portugal Telecom, a classificando como “inaceitável’, por conter exigências que acarretariam em alterações nos termos de sua fusão com a Portugal Telecom. Na época, o porta-voz da empresária disse lamentar que a Oi “tenha tomado uma decisão sem ponderar devidamente a proposta de criação de valor apresentada, sem sequer ouvir as partes interessadas que, para além de si, estão envolvidas.”

Dessa vez, a Terra Peregrin disse que uma decisão de venda da Portugal Telecom pela Oi para a Altice “não é um fato consumado”, e que cabe também aos acionistas da PT SGPS tomarem uma decisão.


“Este negócio entre a Oi e a Altice não é um fato consumado se os acionistas da PT SGPS não o quiserem consumar”, frisou uma fonte da Terra Peregrin aos jornalistas, antes mesmo de saber sobre a aprovação da venda da PT Portugal à Altice pela administração da Oi.



Porém, a operadora brasileira parece ser mais poderosa, e está promovendo mudanças consideráveis na Portugal Telecom. A PT SGPS possui uma participação de 25,6% da Oi, que por sua vez é detentora de 100% da PT Portugal.

Segundo informações das agências de notícias internacionais, durante reunião dos membros da Oi, os representantes da PT SGPS tiveram inclusive de sair do local em que estavam acontecendo as conversas no momento da aprovação da proposta da Altice.


A Oi vai poder utilizar o dinheiro para reduzir a sua dívida, e consequentemente investir em recursos no Brasil. Apesar de recuar da ambição de tornar-se uma operadora de nível internacional. Os ativos portugueses foram adquiridos pela Oi há um ano, fruto da processo de fusão com a Portugal Telecom.

Para o bilionário franco-israelense Patrick Drahi, controladora da Altice, a compra da PT Portugal e seus ativos seria o segundo maior acordo do ano, pois consolidaria a indústria de telecomunicações europeia, reduzindo seus custos e melhorando seus lucros.

A Altice tem aumentando suas aquisições nos últimos tempos. Foi autorizada por autoridades de controle da concorrência a a adquirir a operadora móvel francesa SFR, em outubro, por aproximadamente 23 bilhões de euros. A ideia foi combiná-la com a Numericable, empresa de TV a cabo que presta serviços na França, Luxemburgo e Portugal, para fornecer produtos convergentes. Em junho, a Altice também adquiriu o controle da operadora Virgin Mobile na França.

Se conseguir comprar as operações da Portugal Telecom, o plano da Altice é unir os serviços da PT com as empresas Cabovisão e Oni, propriedades da Altice em Portugal.

Nos meios de comunicação portugueses, a decisão da Oi já está sendo motivo de comentários:



Brasil registra 19,65 milhões de assinantes de TV paga em outubro

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O destaque mais uma vez ficou para a Oi TV, apresentando adições líquidas de mais de 90 mil novos acessos, seguida pela Claro TV/NET (80 mil), Vivo TV (20 mil) e SKY (9 mil).
O Brasil fechou outubro de 2014 com 19,65 milhões de acessos de TV paga. No mês, de cada cem domicílios, 29,98 possuíam o serviço, segundo o indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura”, que é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais¹. Veja abaixo o número de assinantes e a densidade dos serviços de TV por assinatura em outubro de 2014, por Unidade da Federação e por Região:
Tecnologia

Os serviços de TV por assinatura são prestados com a utilização de diferentes tecnologias: 

por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC e Fiber to the Home – FTTH), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes por tecnologia, em que se destaca a participação majoritária da tecnologia via satélite:


Grupos econômicos

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas, com várias tecnologias.


Lembrando que Telefônica refere-se a Vivo TV, e Prefeitura de Londrina/Copel refere-se ao serviço de TV da Sercomtel.

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes do Brasil por grupos econômicos:



Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 5 de dezembro de 2014 e podem sofrer alterações.

  1. A partir de janeiro de 2014, a densidade está sendo calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese de Indicadores Sociais – 2012, também do IBGE.
Com informações de Anatel.