19/10/2024
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Anatel agora vai saber quando a rede de alguma operadora falhar

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Profissionais da agência reguladora vão acompanhar de perto como está o serviço prestado pelas principais operadoras de telefonia móvel em cada parte do território nacional.


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) enviou um convite a toda imprensa nesta segunda-feira (03) para apresentar o seu novo Centro de Monitoramento de Redes de Telecomunicações, similar aos centros de controle de trânsito e segurança utilizados pelos governos de grandes cidades.

Por meio de um grande telão a agência monitorará todas as antenas de telefonia móvel do país e ficará sabendo em tempo real quando ocorrer interrupções do serviço ou lentidão na internet móvel. Os dados serão enviados pelas próprias operadoras com um intervalo de 5 e 30 minutos entre as ocorrências de falha no serviço de cada antena. A partir das informações recebidas, um mapa nacional será montado e atualizado exibindo os pontos em que o serviço de alguma empresa esteja fora do ar ou corra o risco de perder a conexão, como nos casos em que a rede está chegando perto de ter um congestionamento.

De acordo com vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente, até o fim do primeiro semestre do ano que vem, o monitoramento deve ser expandido para outros setores, como o de telefonia fixa e banda larga.

Além desse centro de monitoramento terrestre em Brasília, o órgão também montou um centro de monitoramento espacial no Rio de Janeiro, mais precisamente na Ilha do Governador. O centro fluminense conta com oito grandes antenas para rastrear os satélites em atividade no arco orbital brasileiro e detectar quando algum não está autorizado a orbitar na região.

No dia 14 de outubro, a Anatel lançou um aplicativo para smartphones que apresenta os níveis de qualidade que cada operadora possui nos municípios brasileiros. Esse centro de monitoramento deve ajudar ainda mais a compilar esses dados e acompanhar de perto o serviço prestado pelas teles em cada cantinho do Brasil.

A TV do Governo Federal, NBR, transmitiu a cerimônia de apresentação da novidade. Veja como foi:

Leia também: Anatel – há 17 anos tentando colocar ordem no mercado de telecom

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Oi recebe proposta de 7 bilhões de euros pela Portugal Telecom

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Operadora brasileira disse que a oferta será analisada pela sua administração antes de tomar uma decisão.


A Oi informou ao mercado nesta segunda-feira (03) que recebeu, neste domingo (02), uma proposta formal da operadora de telecomunicações francesa Altice para a compra de ativos da PT Portugal S.A. (Portugal Telecom). A proposta oferecida tem base no valor da empresa de 7,025 bilhões de euros.

Não faz parte da proposta a participação da Portugal Telecom na Africatel e Timor Telecom. A Oi também está interessada em vender as operações nos países africanos para focar no Brasil. A Altice também não pretende cobrir a dívida da PT Portugal, muito menos os investimentos feitos na Rio Forte Investments (do Grupo Espírito Santo) – ação que prejudicou a relação entre a PT e a Oi após o Banco Espírito Santo falir e dar calote na PT.

Segundo a Oi, a proposta foi enviada ao Conselho de Administração da empresa e terá seus termos analisados para que se chegue a uma decisão.

A venda da Portugal Telecom pela Oi é importantíssima, já que reportagens recentes veiculadas na imprensa dizem que a operadora brasileira espera fazer uma oferta pela TIM com o valor que receber com a operação, junto com Claro e Vivo. Essas duas últimas esperam somente o levantamento do valor necessário pela Oi para que se inicie a negociação pela operação da operadora italiana no Brasil.

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                         Fusão entre Portugal Telecom e Oi enfrenta sérios riscos

TIM permite que clientes compartilhem internet de graça

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É possível compartilhar o pacote de web móvel com até quatro chips diferentes pagando apenas uma conta.


Você já deve ter visto alguma propaganda aqui mesmo nas áreas de publicidade do nosso site a respeito da novidade da TIM para quem utiliza a internet no smartphone, tablet, notebook ou até no computador de mesa. Desde o dia 20 de outubro a operadora está oferecendo a possibilidade de clientes Liberty (Pós-Pago) poderem compartilhar o plano de internet contratado com até quatro aparelhos diferentes, e o melhor: gratuitamente.

No plano TIM Liberty um pacote de 300 MB, por exemplo, custa R$ 21,90. Se desejar, o cliente desse plano pode solicitar mais três chips adicionais para dividir a franquia entre os demais aparelhos. Você pode dizer “mas 300MB vão acabar muito rápido desse jeito!”, verdade, mas foi por isso que a operadora pensou em pacotes com novos valores de franquia, além dos anteriores – 300 MB, 600 MB (R$ 34,90), 1 GB (R$ 49,90) e 3 GB (R$ 69,90). Os novos pacotes, ideais para o compartilhamento de franquia para vários aparelhos, são: 6 GB (R$ 89,90), 10 GB (R$ 119,90), 20 GB (R$ 159,90) e 50 GB (R$ 199,90).

É importante deixar claro que a nova funcionalidade de compartilhamento dos planos Liberty não divide a velocidade de acesso, seja 3G ou 4G. Isso quer dizer que você sempre pode alcançar a velocidade máxima nominal mesmo que navegue nos quatro aparelhos simultaneamente. A rede 4G também será utilizada normalmente quando disponível, sem custo adicional, dependendo apenas de uma área com cobertura ou aparelho compatível com a tecnologia.

As operadoras Vivo e Claro já oferecem essa mesma possibilidade, sendo que ambas cobram uma tarifa de R$ 29 por aparelho adicional. Saiba mais sobre o MultiVivo aqui e sobre a Claro Internet Compartilhada aqui.

                         Claro apresenta campanha e promoção para o Dia dos Pais

Jornal diz que operadoras chegaram a acordo para comprar a TIM

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Informações divulgadas na imprensa dizem que Oi, Claro e Vivo já chegaram a um consenso de como devem fazer para comprar a TIM Brasil. Operadoras responderam questionamentos sobre a operação nesta sexta.

O Jornal Folha de S.Paulo afirmou, nesta sexta-feira (31), que as operadoras Claro e Vivo aceitaram proposta do Banco BTG Pactual (representando a Oi) para juntas comprar as operações da TIM no Brasil. O objetivo das empresas é repartir em três fatias a segunda maior operadora de telefonia móvel do país.

Ainda segundo o jornal, o valor não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões – o maior negócio já feito no setor de telecomunicações brasileiro. Neste valor está incluso R$ 1,5 bilhão que devem ser emitidos como forma de bônus aos acionistas, incluindo minoritários, da companhia. Dentre esses acionistas está a Vivendi, que recentemente aceitou receber 5,7% em ações da TIM Brasil anteriormente detidas pela Telefônica/Vivo Brasil.

Deve ser feita uma oferta aberta aos acionistas da Telecom Italia, que decidirão em assembleia se aceitarão a proposta. Segundo apurado pelo jornal, os principais acionistas do grupo, incluindo a Vivendi, devem encarar a oferta como irresistível e tendem a aceitar.

Vivo e Claro estão aguardando apenas um sinal verde da Oi para entregarem a proposta. A operadora brasileira está esperando à venda da Portugal Telecom, em Portugal, que deve ser feita na próxima semana. Cinco empresas estão interessadas, sendo duas operadoras – dentre elas a francesa Altice – e três bancos de investimento. Com o valor de 7 bilhões de euros (R$ 22 bilhões) embolsados pela venda da PT, é que a Oi deve ganhar fôlego para investir nas ações da TIM.

O Grupo Telecom Italia (controlador da TIM) já chegou a conversar com o BTG Pactual e nessas conversas chegou a dizer que a TIM Brasil não está à venda, porém, Marco Patuano, presidente da Telecom Italia, disse que tudo vai depender do “valor do cheque”, considerando a posição estratégica que o Brasil tem para a operadora. Chegou até a fazer uma contra-proposta: uma fusão com a Oi. Mas só assumiriam o acordo se a Telecom Italia fosse a comandante da operação – para isso pagaria o dobro do valor de mercado da Oi para os acionistas da operadora brasileira.

Outra condição seria abrir uma diligência na contabilidade da Oi, para assim evitar surpresas desagradáveis nas contas da empresa, como a que a própria Oi encontrou na Portugal Telecom, onde a operadora portuguesa foi acusada de fazer um empréstimo de 897 milhões de euros para um banco sócio da Oi, que foi à falência.


Oi confirma intenção, mas diz que nada foi assinado ainda

A Oi recebeu questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a notícia veiculada no jornal “O Estado de São Paulo” sobre o investimento de R$ 10 bilhões que o Grupo América Móvil (dono da Claro) deve fazer no Brasil. Na reportagem, o jornal traz a informação de que Carlos Zenteno, presidente da Claro Brasil, confirmou que o BTG Pactual procurou a direção da operadora para uma negociação envolvendo a compra da TIM. Afirmou ainda que os termos da negociação estão concentrados no México, sede da América Móvil.

O Estadão disse ainda que fontes próximas a Oi revelaram que a prioridade da companhia é reduzir seu endividamento e elevar a “Nova Oi” para o Novo Mercado da Bovespa, previsto para o início de 2015. As mesmas fontes não descartam a venda da Portugal Telecom caso o tamanho da proposta “seja suficiente para reduzir a dívida líquida/Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para menos de três vezes”.

A reportagem também divulgou que o BTG Pactual está recebendo propostas para a venda de 25% da participação da Portugal Telecom na operadora angolana Unitel, além de torres e outros ativos, avaliados em cerca de R$ 4 bilhões.

Sobre essa matéria, a CVM questionou à Oi se as informações realmente são verídicas, e se for, qual foi o motivo da operadora não ter comunicado oficialmente o mercado sobre tais acontecimentos, e até a ameaçou de ser multada em R$ 1.000 caso não respondesse ao questionamento enviado.

A Oi respondeu o que toda a imprensa já sabe: contratou o BTG Pactual para ser comissário da Companhia para desenvolver alternativas viáveis para a aquisição da participação da Telecom Italia na TIM Participações, e que o BTG Pactual tem sim mantido conversas com terceiros para encontrar a melhor forma de consolidar a operação, dentre os quais a América Móvil, dona da Claro. Disse ainda a Oi que o BTG Pactual é o responsável por manter esses contatos na qualidade de comissário da Companhia e que não foram assinados quaisquer documentos que defina um acordo entre as empresas.

No que trata dos ativos que a Portugal Telecom possui em Angola, a Oi disse que já havia informado a imprensa que procura interessados em adquirir a Unitel, mas até o momento não foi fechado nenhum acordo.

Já sobre a possível venda da Portugal Telecom em Portugal, disse que o BTG Pactual também atua na função de comissário e foi contatado por diversos interessados (dentre eles a operadora francesa Altice) e que até agora nada foi decidido.

TIM diz que não sabe de nada

A BM&F Bovespa entrou em contato com a TIM nesta sexta para pedir que a operadora esclarecesse aos seus acionistas e ao mercado em geral a veracidade da reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo. A TIM Participações, divulgou comunicado dando a mesma resposta de sempre: “A Companhia informa que [seus] diretores e [a Telecom Italia] não tem qualquer conhecimento e não estão tomando parte em qualquer discussão que visa uma possível venda da companhia; e também não tem conhecimento do possível conteúdo de discussões entre os acionistas da Claro, Vivo e Oi sobre alternativas de consolidação.”

Para resumir, diretores de todas as operadoras envolvidas comentam sobre a operação, toda a imprensa divulga, mas apesar de tantas notícias envolvendo seu nome, a TIM é a única que não sabe de absolutamente nada.

Não fomos informados pela Claro se a companhia recebeu algum questionamento semelhante de reguladores do mercado.

                         Zeinal Bava não é mais presidente da Oi
                         Para crescer no segmento fixo, TIM quer se fundir com a Oi
                                          

Anatel estabelece novos limites de velocidade para banda larga

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Pelos novos limites que entram em vigor amanhã, 1º de novembro, as prestadoras deverão garantir mensalmente, em média, 80% da velocidade contratada pelos usuários.
Os novos limites mínimos de velocidade contratada pelos assinantes de banda larga fixa e móvel entram em vigor neste sábado, 1º de novembro. Pelas metas estabelecidas nos regulamentos de Gestão da Qualidade dos serviços de Comunicação Multimídia (banda larga fixa) e Móvel Pessoal (banda larga móvel), as prestadoras deverão garantir mensalmente, em média, 80% da velocidade contratada pelos usuários.

Em outras palavras, na contratação de um plano de 10Mbps, a média mensal de velocidade deve ser de, no mínimo, 8Mbps. A velocidade instantânea – aquela aferida pontualmente em uma medição – deve ser de, no mínimo, 40% do contratado, ou seja, 4Mbps. Com isso, caso a prestadora entregue apenas 40% da velocidade contratada por vários dias, terá de, no restante do mês, entregar uma velocidade alta ao usuário para atingir a meta mensal de 80%.


Taxa de Transmissão Média (download e upload)Taxa de Transmissão Instantânea (download e upload)
Desde novembro de 201260% da taxa de transmissão máxima contratada20% da taxa de transmissão máxima contratada pelo usuário
Desde novembro de 201370% da taxa de transmissão máxima contratada30% da taxa de transmissão máxima contratada pelo usuário
A partir de novembro de 201480% da taxa de transmissão máxima contratada40% da taxa de transmissão máxima contratada pelo assinante


A Agência acompanha a evolução desses e de outros indicadores por meio do projeto nacional de medição de banda larga.

Para as medições da banda larga fixa, foram escolhidos, por sorteio, voluntários que se inscreveram por meio do site www.brasilbandalarga.com.br. A partir dos dados registrados pelos medidores (whiteboxes) instalados nos domicílios dos voluntários selecionados, foram acompanhados seis indicadores:
  • velocidade instantânea – velocidade de upload e download apurada no momento de utilização da internet pelo usuário;
  • velocidade média – média das medições de velocidade instantânea apuradas durante o mês;
  • latência – período de transmissão de ida e volta de um pacote, entre a casa do voluntário e o servidor de medições;
  • jitter (variação de latência) – instabilidade na recepção da informação (pacotes de dados);
  • perda de pacotes – ocorre quando, por falha ou baixa qualidade da conexão, um dos pacotes não encontra seu destino ou é descartado pela rede;
  • disponibilidade – período durante o mês em que o serviço ofertado pela prestadora esteve disponível para o usuário.
Na banda larga móvel, foram acompanhados dois indicadores:
  • taxa de transmissão instantânea – velocidade de upload e download apurada no momento de utilização da internet pelo usuário; e
  • taxa de transmissão média – média das medições de velocidade instantânea apuradas durante o mês.
Diferentemente do que ocorre na banda larga fixa, para as medições da banda larga móvel não há necessidade de voluntários. Como resultado de parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os medidores que monitorarão a qualidade do serviço serão instalados em escolas atendidas pelo Projeto Banda Larga nas Escolas Públicas Urbanas.

Aplicativos oficiais para iPhone (iOS) e Android para medição da qualidade da banda larga móvel

As versões oficiais dos aplicativos da Anatel para aferição da qualidade da banda larga móvel para iPhone (sistema operacional iOS) e Android estão disponíveis. Os aplicativos foram desenvolvidos pela EAQ (Entidade Aferidora da Qualidade).

Para instalar a versão do aplicativo no iPhone ou iPad, basta que o usuário faça uma busca pela palavra “Brasil Banda Larga” na App Store. Usuários de smartphones com o sistema Android também podem baixar diretamente do Google Play procurando o aplicativo “Brasil Banda Larga”. Após instalado o aplicativo, o usuário necessitará fazer um cadastro com seu e-mail e escolher uma senha de acesso.

Os aplicativos são gratuitos, seguros e não permitem acesso ao conteúdo das ligações ou mensagens do usuário. As informações a serem obtidas dizem respeito aos principais parâmetros de qualidade da conexão banda larga (velocidades de download e upload, latência, jitter e perda de pacotes), além de apresentar graficamente os resultados de todas as medições realizadas anteriormente, inclusive com os locais exatos das medições. Ou seja, uma vez instalado o aplicativo o usuário poderá realizar medições do Serviço Móvel Pessoal contratado de sua prestadora em qualquer lugar em que esteja com seu smartphone.

Para outros sistemas operacionais móveis, as medições podem ser realizadas diretamente na página do projeto.

                         Com REPNBL, Vivo leva 3G a cidades remotas via satélite

Com informações de Anatel.

América Móvil deve enviar R$ 10 bi para o Brasil no ano que vem

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O Grupo América Móvil cuida dos interesses das operadoras NET, Claro e Embratel no país.

A América Móvil, que controla a Claro, deve investir cerca de R$ 10 bilhões no Brasil no ano que vem, segundo Carlos Zenteno, presidente da operadora telefônica no Brasil. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o empresário afirmou que os valores ainda não estão “totalmente fechados”, mas a matriz mexicana já sinalizou que manterá no ano que vem os aportes feitos este ano (também estimados em R$ 10 bilhões). “Olhamos o Brasil como investimento de longo prazo”, disse Zenteno. 

Os recursos serão destinados especialmente para as áreas de infraestrutura e tecnologia de todas as empresas do grupo: Claro, NET e Embratel. Em 2014, os R$ 10 bilhões investidos pela América Móvil foram voltados à infraestrutura, reposicionamento de marca e melhoria de serviços. Esse valor exclui a compra do primeiro lote da faixa de 700 MHz do 4G, de cerca de R$ 2 bilhões.

A América Móvil está em processo de unificação no Brasil, previsto para ocorrer até o fim deste ano.

Ainda segundo Zenteno, a América Móvil está acompanhando de perto o processo de consolidação do setor de telecomunicações no Brasil. Segundo ele, as conversas entre o grupo para uma possível compra da TIM Brasil, controlada pela Telecom Itália, em parceria com a Oi e Telefônica, dona da Vivo, estão concentradas no México. Sem dar muitos detalhes, o executivo também confirmou que foi procurado pelo banco BTG Pactual, contratado no fim de agosto pela Oi para encontrar alternativas de consolidação.

                         SAC da Claro tem novo atendimento eletrônico

Com informações de Revista Veja.

Existe vantagem em acabar com a redução da velocidade?

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Operadoras de internet alegam querer mudar a percepção de velocidade ruim que as pessoas tem da internet móvel. Órgãos de defesa do consumidor dizem que essa é só mais uma desculpa para tirar mais dinheiro dos clientes.
O que pensam os nossos leitores sobre este assunto?
Descobrimos e contamos para você em mais um comentário do resultado de nossa “enquete da semana”.


As operadoras de telefonia já avisaram: pretendem interromper a conexão à internet do usuário sempre que ele atingir o limite de dados do pacote contratado. Elas alegam que a prática já é muito utilizada em outros países e pode melhorar a navegação móvel por aqui. A Vivo foi a primeira a manifestar uma vontade imensa em aderir a este tipo de cobrança, tanto é que já até agendou para novembro a implantação desse método em dois estados brasileiros, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Mas cortar o acesso à internet quando a franquia acabar tem mais vantagens ou desvantagens? Perguntamos na enquete da semana passada o que você leitor, acha disso.

Grande parte das pessoas parece não ter gostado nada dessa ideia. 80% dos que participaram de nossa enquete informaram não concordar com o argumento das empresas de telefonia de que a medida vai desafogar a rede de internet móvel brasileira. Outros 20% foram até mais otimistas, e acham que a mudança pode sim trazer benefícios. Que tipo de benefício? Questionamos:

Para os 20% que acham que a novidade deve trazer benefícios, pedimos para que escolhessem, dentro de quatro alternativas, aquelas que eles encaram como um benefício plausível para justificar o fim da velocidade reduzida.

Essa história de que vai desafogar o acesso para quem mais precisa do sinal não convenceu os nossos visitantes, e nenhum deles acha que o benefício principal é esse. O fato de muitos países não reduzirem a velocidade da internet também foi ignorado. Agora, todos (os 20%) que acham que a mudança deve trazer benefício acham que a vantagem está na estabilização da velocidade de conexão, já que o cliente não vai mais ficar irritado quando, mesmo tendo acesso à internet, esperar muito tempo para realizar o que deseja na rede.

A metade dos otimistas (10%), também acreditam que a mudança deve acirrar a concorrência entre as operadoras, afinal, elas vão ter que apresentar pacotes mais robustos para se diferenciar umas das outras e atrair novos clientes. Hoje, nós sabemos que com a velocidade reduzida praticada pelas teles, é praticamente impossível fazer tarefas simples como enviar e ver fotos, ouvir músicas por streaming, que dirá assistir a vídeos.

As operadoras brasileiras praticam planos bastante parecidos, principalmente nas franquias, que são bem limitadas. A Vivo, por exemplo, oferece um pacote com 200 MB por mês (6,5MB por dia) por R$ 11,90 (R$ 0,33/dia). A TIM oferece 300 MB por mês (10MB por dia) por R$ 22,50 (R$ 0,75/dia). A Claro disponibiliza 225 MB por mês (7,5MB por dia) por R$ 11,90 (R$ 0,40/dia) e a Oi tem 100 MB por mês (3MB por dia) por R$ 9,90 (R$ 0,33/dia). A esperança é que, sem a redução da velocidade, as operadoras aumentem o limite das franquias a preços competitivos.

Lógico, existem as pessoas que criticam essa ideia repentina das operadoras, e é a maior quantidade delas. Perguntamos aos 80% dos participantes de nossa enquete porque eles acham que essa atitude das empresas de telefonia não é boa para os consumidores.



Nesse caso, também selecionamos quatro pontos negativos dessa atitude e pedimos para que os votantes escolhessem quais deles representavam melhor suas indignações sobre o tema. Praticamente todas as opções foram selecionadas, com leve vantagem para o caso de o cliente perder algo importante quando estiver sem saldo para contratar um novo pacote e não poder acessar nenhuma página (50%).

A ideia também foi muito criticada por beneficiar claramente os cofres das operadoras, já que elas vão ter uma receita de dados muito maior do que atualmente. 50% apontam que fazer o consumidor gastar mais dinheiro com internet no celular é o que os fazem odiar ainda mais esse plano mirabolante.

Como já dissemos, quando a velocidade da internet móvel é reduzida pelas operadoras, fica difícil acessar a internet, a menos que você tenha muita paciência. É que a velocidade fica tão baixa, a ponto de fazer querer voltar o tempo da internet discada. Quer ver exemplos? A internet discada pode oferecer uma velocidade de até 56 kbps. A Oi, quando reduz a sua internet no celular, manda a velocidade lá pra baixo: aproximadamente 30 kbps. A Claro reduz para 32 kbps. A TIM baixa para 50 kbps. E a Vivo deixa a navegação a 32 kbps (quilobits por segundo). Apesar disso, 40% dos participantes de nossa enquete, obviamente, preferem uma internet lenta, do que não ter nenhuma.

Outro ponto negativo é justamente o limite de dados (franquia) imposto nos pacotes de internet. Os limites já são bastante rigorosos, e quando utilizamos um plano de acesso à internet em um smartphone, muitos aplicativos naturalmente passam a rodar em segundo plano, consumindo dados. Assim, rapidinho a sua franquia se esgota e lá vem a operadora querendo que você pague mais para continuar navegando na web. Aliás, é bom relembrar o seguinte: em pacotes mensais, caso você use toda a sua franquia logo na primeira semana de contratação, terá de esperar chegar o mês que vem para poder voltar a acessar internet. Isso é preocupante, pois a popularização da internet móvel no Brasil é importantíssima para a inclusão digital das pessoas de baixa renda. Quando se obriga o consumidor a pagar mais caro para ter acesso a informação – às vezes além do que ele pode pagar – cai a possibilidade de crescimento dessa popularização e menos pessoas passam a ter acesso à internet e incluir-se no meio digital.

Porém, mesmo sendo algo ruim para o país, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já disse que não pode interferir diretamente nas estratégias promocionais das empresas de telecomunicações. Até porque num passado não tão distante a situação era pior: o acesso à internet pelo celular era lento e cobrado por megabyte avulso. Isso quer dizer que a situação já melhorou bastante e que usuários de internet móvel devem se contentar com o que tem – ou com o que podem ter.

Acima, levantamos brevemente a possibilidade de, ao passo que a velocidade reduzida acabe, as operadoras passem a oferecer pacotes mais atrativos, com uma maior franquia. Apesar disso, a Vivo, que anunciou a implantação do novo método em duas regiões, não anunciou em momento algum, mudança na quantidade de dados que vão poder ser trafegados em sua rede de internet móvel 3G/4G. Se continuar assim, realmente 40% dos participantes tem razão ao votar na opção “As franquias oferecidas no Brasil acabam muito rápido”, como um desestímulo a aceitação do novo método pelo público.

Nesta semana…

As empresas de comunicação atuantes no Brasil estão mais do que nunca em constante movimento. Imagine que você seja um poderoso empresário internacional e queira atuar no setor de telecomunicações brasileiro. Qual grupo de telecom você compraria para chegar ao país com grande estilo e por que essa companhia lhe atrai? Deixe suas opiniões e participe mais do Minha Operadora em mais uma “Enquete da Semana“.

Claro lança campanha com Charles Chaplin conhecendo o celular

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Operadora lança ainda um novo slogan e conceito de comunicação para representar seus produtos. Assista ao vídeo.

A Claro anunciou nesta terça-feira (28) uma nova campanha que terá como personagem principal a figura de Charles Chaplin. No filme, a personalidade do final dos anos 20 conhece a tecnologia dos dias de hoje, apredendo a manusear um smartphone, usar a internet do celular para fazer pesquisa e interagir com outras pessoas nas redes sociais. O personagem de cinema também assiste a um filme em 3D.

Segundo a empresa, a campanha inicia o “novo posicionamento de marca” da operadora. Após um ano e meio de pesquisas, a Claro afirma que busca estabelecer uma nova postura da empresa frente ao mercado.

Em nota, a operadora explica que, em seu novo posicionamento, “a empresa começa a falar de produtos e serviços conversando com o consumidor de forma a lembrá-lo da importância de que viver é mais do que só estar presente. Por isso quer que as pessoas despertem para a vida. O primeiro trabalho de comunicação nesta fase traz o conceito ‘Não deixe a vida para depois’.”

Assista abaixo:

Com a campanha, a Claro atualiza seu slogan para “É você quem faz o agora.”. A operadora incentiva a não deixar coisas valiosas como a vida, o amor, os amigos, a viagem nem a diversão para depois, mas sim aproximar-se mais das pessoas e do mundo com os serviços oferecidos pela companhia.


A campanha está sendo divulgada nos principais meios de comunicação, incluindo a apresentação do novo conceito em uma pré-tela no próprio site da empresa.


Com informações de G1.

Consumidor reclama de serviços da GVT em paródia musical

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Após saber do clipe feito pelo usuário, a operadora tratou de responder as acusações também em forma de paródia.



Um cliente da GVT de Fortaleza, não satisfeito com os serviços prestados pela empresa, resolveu fazer a paródia da música Get Lucky, da dupla de rock eletrônico Daft Punk, para desabafar sobre os problemas enfrentados. Ele reclama da internet banda larga e também do seu serviço de televisão por assinatura.

Você pode assistir a paródia feita pelo Bruno Costta abaixo:
(Este vídeo contém linguagem inapropriada e pode incomodar algumas pessoas)




Após produzir a paródia, Bruno obviamente decidiu divulgar sua criação no Facebook e no Twitter, e quando fez isso nesta última mencionando o perfil da GVT, recebeu uma surpresa: uma espécie de carta-resposta também em forma de rima. A operadora tentou responder à altura:


“Bruno, desde o começo
Essa não era a intenção
Sua internet deveria funcionar e também a televisão.



Seu vídeo nós vimos e vamos te ajudar


Envia uma DM com o CPF do titular

O Nosso atendimento está, 24 horas pra te ajudar
E aqui o atendimento é próprio, e a gente vai resolver
Sempre que você precisar, no twitter vamos ajudar
GVT suporte é só chamar e a solução aguardar
E a solução aguardar (4x)
Nossa banda larga é boa
E é muito premiada
Se está com algum problema
Esse não vai ser seu dilema
Se não resolver, vamos mandar um técnico a você
A sua internet e TV, vai surpreender
E aí é só navegar, a internet vai funcionar
Você poderá confiar, download de vídeos e músicas
Com qualidade HD, sua TV surpreender
Sua novela vai ver, com a interatividade
Com a interatividade (4x)”

Apesar de ter pedido para o cliente enviar os seus dados pelo Twitter via mensagem direta para que o suposto problema que ele estava enfrentando pudesse ser solucionado, a operadora parece que o perdeu de vez. É que ele comentou nas redes sociais que já solicitou a portabilidade para outra operadora de telefonia fixa.

DDDs 91 à 99 vão receber o nono dígito na semana que vem

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Mudança faz parte de uma decisão da Anatel para aumentar a disponibilidade para ativação de novas linhas de telefonia celular no Brasil.


Exatamente no próximo domingo (02/11), todos os números de celular dos estados do Amapá (96), Amazonas (92 e 97), Maranhão (98 e 99), Pará (91, 93 e 94) e Roraima (95), receberão mais um dígito – o dígito 9 ficará a frente do número normal de cada linha. Já havíamos informado sobre a mudança desde o inicio do ano.

Em até 40 dias após a inclusão do dígito 9 na numeração dos celulares, as ligações utilizando apenas oito dígitos não serão completadas, mas uma mensagem irá orientar o consumidor a tentar realizar novamente a ligação com a adição do número 9. Após 100 dias a partir da mudança, pessoas que insistirem fazer chamada com 8 dígitos serão informados de que o número está incorreto, mas sem orientação sobre o nono dígito.

As próximas áreas a receberem a alteração numérica serão as cidades com DDDs 31, 32, 33, 34, 35, 37, 38, 71, 73, 74, 75, 77, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88 e 89. A mudança nessas regiões devem ocorrer até o final do ano que vem (2015).

Já os números dos DDDs 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 53, 54, 55, 61,62, 63, 64, 65, 66, 67, 68 e 69, receberão a mudança até 31 de dezembro de 2016.

Em 25 de Agosto de 2013 foram alterados os números móveis dos DDDs 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19. E em 27 de Outubro do mesmo ano foram alterados os números dos DDDs 21, 22, 24, 27 e 28.

Essa mudança faz parte de uma decisão da Anatel, publicada em dezembro de 2010, para que haja um aumento na disponibilidade de números novos, atendendo a demanda de novas linhas de telefonia móvel que o país precisa. Dados de agosto deste ano, por exemplo, mostram que o Brasil já possui mais de 266 milhões de linhas de telefonia celular ativas.