19/10/2024
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Zeinal Bava pode deixar de ser presidente da Oi

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Relação do executivo com os acionistas da empresa parece estar desgastada.

Zeinal Bava está de saída da presidência executiva da operadora Oi, de acordo com a revista Veja. Os acionistas da companhia deverão anunciar a saída do executivo no início da semana.
Bayard Gontijo, atualmente administrador financeiro da Oi, deverá assumir o cargo de presidente interino.

A revista adianta que os acionistas querem substituir Zeinal Bava, recordando que, em setembro, havia noticiado que o ex-presidente da Portugal Telecom já não contava com a confiança dos principais acionistasNa altura a revista revelava que a saída de Zeinal Bava estava próxima, mas que não aconteceria antes da compra da TIM.

Apesar disso, o atual diretor presidente da empresa – cotado para o cargo pela sua grande experiência nas telecomunicações de Portugal – conseguiu alguns feitos, como a alavancagem da base de assinantes da Oi TV, serviço de televisão fechada da operadora, que ultrapassou um milhão de clientes no mês passado.

TIM contrata Bradesco para fazer proposta pela Oi, diz fonte

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Fontes afirmam que a operadora está mesmo interessada em investir no Brasil e expandir o seu negócio de telecomunicações ao unir operação com a Oi.


Sabemos o quanto pode ser chato ler rumores sem vê-los se concretizarem. Mas nós, como site de informações sobre telecomunicações, não poderíamos deixar passar mais uma informação que circula na imprensa do mundo todo sobre a possível fusão entre TIM e Oi.

Uma fonte com conhecimento do assunto teria dito a Reuters nesta sexta-feira (03) que a operadora TIM contratou o banco Bradesco para analisar uma oferta para compra da rival Oi.

A Telecom Italia, controladora da TIM, usaria sua subsidiária como um veículo para adicionar toda ou parte dos ativos da Oi em uma eventual compra, disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque a questão é confidencial. TIM e Bradesco não comentaram.

O Bradesco foi um dos assessores da TIM em sua oferta rejeitada de compra da operadora de banda larga GVT, adquirida pela espanhola Telefónica/Vivo recentemente. O mandato do Bradesco com a TIM foi primeiro informado pela Bloomberg nesta sexta.

Uma eventual compra da Oi permitirá que a Telecom Italia fortaleça sua posição no mercado altamente competitivo no país, que passa por consolidação e enfrenta desaceleração econômica e declínio de margens.

O fato é que a Telecom Italia avalia, sim, estratégias para continuar crescendo no mercado brasileiro, mas apenas um processo de ‘due dilligence’ na Oi poderia assegurar um sinal verde para que a italiana prosseguisse com o negócio, já que os riscos envolvidos são altos. Além do alto endividamento de 14 bilhões de euros, a Oi traz consigo o peso regulatório da concessão de telefonia fixa, com obrigações de universalização nos rincões do Brasil – algo de que a TIM está livre no momento.



Uma segunda fonte próxima ao tema disse que o controle da Oi permitirá à TIM se tornar a maior operadora integrada de telecomunicações do Brasil. “É o ativo certo para se olhar, mas é mais fácil dizer do que fazer”, disse a outra fonte, que também pediu para não ser identificada.

Os benefícios para a TIM seriam, basicamente, conseguir um backbone nacional de fibra ótica com maior capilaridade em redes metropolitanas e pode oferecer pacotes quad-play, adicionando o serviço de TV por assinatura a seu portfólio. A operação de DTH da Oi chegou a um milhão de clientes em setembro.


Chega a se especular que a Oi já prevê ser fundida no futuro com a TIM, tanto que preferiu não gastar dinheiro à toa na compra de lote de frequência da faixa de 700 MHz para o 4G, visto que poderá herdar a rede adquirida pela operadora controlada pela Telecom Italia.

O analista da HSBC Securities Luigi Minerva disse que a TIM parece estrategicamente mais fraca do ponto de vista concorrencial na comparação com Oi, Telefónica (Vivo) e América Móvil (Claro), já que não conta ofertas de TV e telefonia fixa amplas o suficiente para vender pacotes de serviços.

As ações da TIM fecharam em alta de 0,24%, a R$ 12,50 nesta sexta-feira. As ações preferenciais da Oi subiram 4,49%, para R$ 1,63.

Mas pode ser muito cedo para dizer se a Oi, que no mês passado contratou o grupo BTG Pactual para analisar uma possível oferta conjunta pela TIM com a América Móvil, poderia sair de compradora para comprada, disseram Minerva e outros analistas.

O BTG Pactual queria adicionar a Claro e a Vivo por uma oferta conjunta pela TIM, mas a última está focada na incorporação da GVT em sua plataforma, disse no mês passado à Reuters uma fonte com conhecimento direto do tema.

“Está claro que a TIM precisa avaliar a situação financeira da Oi com cuidado. Mais uma vez, é uma questão de preço”, disse a segunda fonte.

Com informações de Info e Teletime.

Vivo lança conceito inédito de vendas no setor de telefonia

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Conceito “loja dentro de loja” pretende levar um atendimento diferenciado para os clientes.

A Vivo lança neste sábado (04), as duas primeiras lojas do país com o conceito “Store in Store” (loja dentro de loja em pontos de varejo). A mini loja oferece o mais amplo portfólio de produtos e serviços com um atendimento diferenciado ao cliente. O espaço estará aberto ao público na região central de Curitiba (Rua XV de Novembro, 582) e em Colombo (Estrada da Ribeira, 3001 BR-476 – Guarani).

Pelo fato de o projeto ter sido desenvolvido e implantado pela equipe comercial do Paraná, o estado foi escolhido para o projeto piloto. A escolha deve-se também à parceria com a Rede Coppel, que acreditou no projeto, e decidiu implantar o espaço em mais duas regiões nos próximos dias: Paranaguá e Ponta Grossa.

Para o Gerente de Seção do canal varejo da Telefônica/Vivo, Cleber Vieira dos Santos, a escolha das cidades para um projeto nacional ocorreu devido ao amadurecimento, crescimento e adesão de clientes aos serviços com transmissão de dados no mercado de telefonia. “O mercado está amadurecendo e as pessoas estão cada vez mais conectadas, principalmente através de aparelhos Smartphones que exigem boa rede de dados e mobilidade. Este projeto alia nossa estrutura (cobertura e qualidade de rede) e o atendimento diferenciado da Vivo em parceria com a rede varejista mais completa do mercado, a rede Coppel”, afirmou.


Já o Diretor Territorial do PR/SC, Jackson Rodrigues, “A Vivo está muito confiante no êxito pleno deste projeto absolutamente inovador que trazemos para o mercado paranaense. Em meio a um canal estabelecido e relativamente estável, Vivo e Coppel apresentam proposta diferenciada que irá agregar grande valor a todos, sobretudo aos clientes que encontrarão ambiente confortável e capacitado a oferecer o que há de mais moderno, eficiente e econômico no varejo brasileiro”.

As “Store in Store” da Vivo serão inauguradas também na sexta-feira (10) em Paranaguá e no sábado (11) em Ponta Grossa, ambos municípios paranaenses.

Vivo tem nova identidade sonora para contato com o público

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Dentre as campanhas que já começaram a receber o novo “logo sonoro” está a de divulgação da internet móvel de quarta geração. Ouça e assista.



Você já ouviu falar em logo sonoro? A ferramenta, também conhecida como sound branding, é utilizada por agências e empresas de segmentos diversos, permitindo às marcas criarem uma identidade comercial por meio de linguagem sonora. A Vivo, marca comercial da Telefônica no Brasil, se apropriou do artifício: em parceria com a empresa Zanna Sound, lançou um logo sonoro para gerar associação direta com seus valores.


“A marca tem ícones visuais facilmente reconhecidos e gostaríamos de ampliar para a sonoridade”, aponta Cris Duclos, diretora de Imagem e Comunicação da Telefônica Vivo.

O logo sonoro já estreou em campanhas publicitárias e também na espera do atendimento telefônico da empresa. A ideia é que a música seja levada para todos os canais de contato com o público, tanto off quanto online. Já havíamos publicado informações sobre a nova canção de espera da central telefônica da operadora, clique aqui se ainda não ouviu o jingle.

Aproveitando que estamos falando da Vivo, a operadora lançou um novo vídeo para a campanha de divulgação do 4G com a nova identidade “a vida passa na velocidade 4G”. Este filme publicitário exibe o crescimento de uma criança feito por um pai que filmou a filha durante quatorze anos, desde o dia de seu nascimento. A propósito, é possível identificar a influência do trabalho de desenvolvimento da marca sonora da empresa e a aplicação do som, que entoa a palavra Vivo, junto com a assinatura da marca ao final do vídeo.

Assista:


Obviamente, a operadora comprou os direitos de exibição da gravação do vídeo e o adaptou inteligentemente a sua campanha da internet mais veloz oferecida atualmente.


Outros pais também tiveram a ideia, como foi o caso do menino Ray, fotografado desde o nascimento durante quatro anos. São quase 1.500 fotos, capturadas todos os dias. Se quiser, assista a esse segundo vídeo no ViGlr – nova plataforma de vídeos colaborativos do iG.

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Positivo se alia a Oi e TIM para vender celulares

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A empresa quer aumentar as vendas dos aparelhos que fabrica deixando os mesmos mais visíveis nas lojas das empresas de telefonia.
A Positivo Informática dá mais um passo em sua estratégia de dispositivos móveis. A partir desse mês, aparelhos da marca chegam às lojas das operadoras Oi e TIM. A fabricante espera que esses acordos intensifiquem negócios e amplifiquem cobertura geográfica, uma vez que as operadoras respondem por 40% das vendas de celulares no Brasil.

“Não poderíamos ficar de fora desse canal”, sintetiza Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de mobilidade da empresa. Até então, os celulares da marca eram comercializados por uma rede composta por mais de 10 mil pontos no varejo e 9 mil revendas no país.

O executivo cita que há conversas em andamento para alianças semelhantes com a Vivo e a Claro. “Estamos discutindo o portfólio já para Q1 [primeiro trimestre do próximo ano fiscal da fabricante] com essas operadoras também, mas depende um pouco deles”, antecipa o executivo.

O mercado brasileiro comercializou 36 milhões de smartphones em 2013, segundo números da IDC. A expectativa é que esse número dobre em 2018, chegando a 72 milhões de aparelhos. “Quando existe crescimento é mais fácil porque abre novas oportunidades todos os dias”, anima-se.

Mas por causa da baixa popularidade e percepção de qualidade dos produtos da marca por grande parte dos consumidores, o negócio de celulares ainda é pequeno nos resultados da Positivo. A certeza é que esse percentual cresça. “Estamos colocando 100% de nossa energia em mobilidade”, diz Maraschin, apostando que as iniciativas de celulares acompanham a dinâmica pela qual passa o mercado local.


“Temos um grande desafio organizacional de criar uma nova unidade de negócios. Queremos repetir em celular o que fizemos em computadores”, comenta o VP, comparando os smartphones hoje na mesma posição que os PCs ocupavam no início da última década.

A aliança com as telefônicas deve garantir outros ganhos adicionais. “Quando se ganha volume, se ganha eficiência e poder de negociação com os fornecedores. É um circulo virtuoso muito importante”.

Recentemente a Positivo internalizou a produção de smartphones na planta de Curitiba (PR), o que, na visão da empresa ampliou a competitividade dos produtos da marca. Na fabrica, possui capacidade de montar 80 mil aparelhos por mês. Há possibilidade de expansão das linhas de acordo com a necessidade.

A empresa não detalha qual foi a variação no volume de produção com esse processo de internalização nem se a linha de montagem já trabalha a todo vapor, por se tratar de um esforço bastante recente da organização. “O que posso dizer é que estamos nos preparando para uma maratona e ainda estamos na largada”, compara Maraschin.

Oi TV alcança a marca de 1 milhão de assinantes

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Repetindo crescimento de meses anteriores, setembro, com crescimento expressivo, marcou a chegada da Oi TV a um milhão de usuários.

Ontem divulgamos aqui no Minha Operadora o relatório da Anatel que mostra os dados completos de densidade de assinantes de televisão por assinatura e a participação de mercado das operadoras do setor. Conforme informado no artigo, o relatório é baseado nos dados do mês de agosto. O relatório aponta para um crescimento da Oi TV, e queda na participação de mercado das concorrentes Claro TV/NET e Sky.

Mesmo apresentando crescimento nos dados da Anatel, a Oi nos informou nesta quinta-feira (02) que já tem os dados fechados de setembro, e que o crescimento neste mês foi ainda maior. Foram cerca de 100 mil assinantes adicionados a base da empresa no período, ultrapassando 1 milhão de clientes.

Esse crescimento era esperado pelo mercado, após a operadora investir fortemente neste segmento, realinhando sua estratégia e “aplicar melhorias na qualidade, agilidade na instalação, a adequação do atendimento e a transformação dos sistemas de informação”. Hoje, o sistema de TV por assinatura da Oi tem a maior capacidade de transmissão de canais via satélite do Brasil. São oferecidos mais de 200 canais, incluindo o sinal de 43 emissoras locais, com uma cobertura HD que atinge mais de 35 milhões de domicílios de todo o país.


Para a Oi, “o atingimento desta marca reforça o compromisso da Companhia com a transformação do seu modelo de negócios na direção da integração e convergência de seus produtos, com a oferta de um portfólio completo que atenda a necessidade crescente de seus clientes, e na busca pela qualidade da prestação de seus serviços.”

No mês que vem, divulgaremos os dados completos do setor de televisão por assinatura, incluindo a movimentação das demais operadoras com maiores detalhes. Os dados poderão ser acompanhados sempre mensalmente no marcador “Televisão“.

Opções de entretenimento no celular faz dele um gadget multitarefas

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Os aparelhos celulares já passaram do tempo de só fazer ligações e enviar mensagens de texto. Os leitores do nosso site compartilharam qual recurso extra deles mais costumam utilizar no dia a dia. Conheça neste artigo o resultado de mais uma “enquete da semana”.



Há 10 anos atrás, poucas pessoas eram vistas falando ao celular. Também, era apenas isso o que um telefone (fixo ou móvel) podia fazer aqui no Brasil. Apesar de o envio de mensagens de texto curtas (SMS) já estar disponível, as operadoras não tinham pacotes ou ofertas para uso deste serviço, e dentre os poucos que tinham um celular, outros pouquíssimos ousavam enviar torpedo pelo telemóvel. Mas a popularização da telefonia móvel fica para outro artigo. O foco aqui é outro: o uso do celular ultrapassou o limite da voz, e hoje, com tantos recursos sendo adicionados, tornou-se, e cada dia torna-se mais, um gadget multi-tarefas.

Ouvir músicas, assistir televisão, vídeos, filmes, enviar mensagens instantâneas, tirar fotos, distrair-se com jogos eletrônicos, enfim… o celular parece cada vez mais companheiro para todas as horas. Na enquete da semana passada, o Minha Operadora preferiu especificar duas utilidades dos smartphones.


E na semana que passou, uma novidade: quem participou da enquete do nosso site foi recompensado por isso. Um brinde foi distribuído para a maioria dos participantes de acordo com a opção que escolhiam, através de um sistema inteligente utilizado pelo Minha Operadora. Isso reforça a importância de você também participar de nossas enquetes, pois além de compartilhar sua opinião, pode perder benefícios importantes quando fica de fora das novidades organizadas pela nossa equipe. Como a distribuição dos brindes era para ser uma surpresa, não foi informado em nenhum de nossos meios de comunicação (Facebook, Twitter, Google+) o que estava acontecendo, e consequentemente muitos perderam mais essa vantagem oferecida pelo Minha Operadora por não participarem da pesquisa. Portanto, da próxima vez que acontecer alguma votação, uma promoção for divulgada, um quadro novo for lançado e você for convidado a participar mais do conteúdo disponibilizado pelo site, fique à vontade para participar plenamente e não se arrepender depois.

Recado dado, vamos ao resultado de mais uma enquete!



“No dia a dia, o que você prefere fazer com o seu smartphone ou tablet?” foi a pergunta feita. Dos que responderam a pergunta, 80% preferem ouvir aquela boa música, outros 20% costumam assistir regularmente a vídeos ou filmes através do aparelho. Obviamente, a música parece ter mais força no cotidiano. É possível colocar os fones de ouvido e ouvir as canções na ida ao trabalho ou para a escola, em caminhadas, ou mesmo quando bater aquela vontade, esteja o ouvinte onde estiver. Já o ato de assistir a vídeos é mais dificultado pois nem sempre é possível estar com o smartphone em mãos para acompanhar a imagem da tela.





Geralmente, aqueles que optam por escutar músicas pelo smartphone preferem ouvir aquelas armazenadas diretamente na memória do aparelho (60%). O uso dos aplicativos de streaming de músicas ainda é pouco popular entre os nossos leitores, utilizados apenas por 20% deles.

As rádios FM parecem estar sendo definitivamente deixadas de lado pelo público. Seja pelo excesso de intervalos comerciais, seja por gêneros musicais que não agradam a todos ou pela má qualidade do áudio, ninguém que votou na enquete diz ouvir músicas com frequências através de emissoras de rádio. É bom atentar que, provavelmente, rádios jornalísticas ainda tenham grande espaço entre os votantes, mas como a pergunta trata de música, a opção não foi a escolhida.





Dos que ouvem muita música pelo aparelho portátil, 60% são usuários do sistema operacional Android. Não é toa, fontes especializadas em tecnologia mostram que no Brasil o sistema do Google já é preferência de 90% dos consumidores brasileiros que compram celulares inteligentes. O uso de celular comum, mais antigo, responde por 20% dos que votaram. Os sistemas iOS, da Apple; Windows Phone, da Microsoft; ou qualquer outro sistema não são utilizados pelos participantes.

A enquete desta semana veio com uma surpresa ao final. Os consumidores aptos a utilizarem aplicativos de streaming musical foram premiados com 30 dias de uso gratuito (pago pelo Minha Operadora) do serviço de streamig Rdio, com todas as funcionalidades liberadas, seja no computador, tablet ou no próprio smartphone. Para identificarmos os ‘aptos’ analisamos, logicamente, aqueles que gostam de ouvir música no dia a dia e que possuam um smartphone com sistema Android, iOS ou Windows Phone – plataformas compatíveis com o aplicativo.


Leia também: Streaming de músicas ainda não é popular entre os leitores do site



Aqueles que escolhem assistir a vídeos/filmes quando com tempo livre (20%), também nos disseram de que forma assistem aos conteúdos de mídia: todos preferem fazer isso por meio de aplicativos de streaming – como Netflix, Vivo Play, Clarovideo e similares.

Pela participação, esse público também foi premiado pelo Minha Operadora, só que com um ingresso de cinema para assistir a qualquer filme da Rede Cinemark, em qualquer dia da semana e na sessão que preferir.


Com a evolução da tecnologia, não sabemos o que nos espera no futuro, só falta o celular praticamente voar ao nosso encontro. Mas que as opções de entretenimento a nossa disposição serão maiores, disso não temos dúvida.


Nesta semana…


Telefonia fixa, celular, banda larga, tv por assinatura… Tudo o que permite a nossa comunicação por meio de dispositivos eletrônicas faz parte do setor de telecomunicações. As pessoas se comunicam diariamente, e quando o envio e recebimento de informações é feito à distância, cada um tem aquele serviço que mais utiliza. Qual o tipo de serviço de telecomunicação que você mais utiliza? Qual a empresa fornece esse serviço e o que você acha da qualidade do serviço prestado por ela? Esse são questionamentos que estão sendo feitos na enquete desta semana, que está aberta para participações até sábado (04). Apreciaríamos muito a sua participação! A essa altura, você já deve saber como votar. Ah, se você quiser observar o resultado de enquetes anteriores, basta clicar no marcador abaixo deste artigo “Enquetes“.

Brasil registra 19,24 milhões de assinantes de TV paga em agosto

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O destaque ficou para o alto crescimento da Oi TV, que repetindo o sucesso de julho, foi a operadora que mais ganhou mercado (+0,20%). Claro TV e NET perderam juntas -0,02% de mercado e a Sky apresentou queda de -0,20% no mês. Desde maio esta operadora apresenta declínio no mercado de TV fechada brasileiro. Analise os relatórios. 



O Brasil fechou agosto de 2014 com 19,24 milhões de acessos de TV paga. No mês, de cada cem domicílios, 29,41 possuíam o serviço, segundo o indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura”, que é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais1.


Veja abaixo o número de assinantes e a densidade dos serviços de TV por assinatura em agosto de 2014, por Unidade da Federação e por Região. 

Acessos em operaçãoDensidade (Acessos por 100 Domicílios)
Brasil19.249.71629,41
Região Norte834.37517,42
Rondônia76.95314,07
Acre33.36515,61
Amazonas304.89831,45
Roraima21.51215,53
Pará320.38614,68
Amapá30.95715,63
Tocantins46.30410,20
Região Nordeste2.315.27113,59
Maranhão162.1388,52
Piauí75.6838,05
Ceará394.08915,14
Rio Grande do Norte235.58522,79
Paraíba151.19812,65
Pernambuco414.46014,29
Alagoas126.25113,30
Sergipe82.18412,21
Bahia673.68314,25
Região Sudeste11.826.89841,65
Minas Gerais1.583.35923,66
Espírito Santo273.12621,78
Rio de Janeiro2.607.55845,90
São Paulo7.362.85550,11
Região Sul2.899.25428,95
Paraná957.61825,90
Santa Catarina677.39230,18
Rio Grande do Sul1.264.24432,68
Região Centro-Oeste1.373.91827,06
Mato Grosso do Sul202.38922,38
Mato Grosso240.77923,13
Goiás430.50719,78
Distrito Federal500.24356,11

Tecnologia

Os serviços de TV por assinatura são prestados com a utilização de diferentes tecnologias:

  • por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC e Fiber to the Home – FTTH2),
  • mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA),
  • e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes por tecnologia, em que se destaca a participação majoritária da tecnologia via satélite:

  Quantitativo de Acessos – TV por Assinatura (2014)

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
DTH11.235.22311.298.98511.406.57711.508.19811.629.80211.731.29711.788.40911.886.030
TVC6.907.4676.937.5026.981.8767.049.1997.113.7607.159.5887.216.8337.274.247
FTTH 40.20943.12547.92751.40356.76861.49167.15473.311
MMDS16.23215.79115.29815.40114.18412.79912.74712.787
TVA3.6673.3753.6793.6813.6813.3893.3893.341


Participação de Mercado – TV por Assinatura (2014)

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
DTH61,72%61,75%61,81%61,78%61,80%61,85%61,76%61,75%
TVC37,95%37,91%37,83%37,84%37,80%37,74%37,81%37,79%
FTTH0,22%0,24%0,26%0,28%0,30%0,32%0,35%0,38%
MMDS0,09%0,09%0,08%0,08%0,08%0,07%0,07%0,07%
TVA0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%

Grupos econômicos

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas, com várias tecnologias.

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes do Brasil por grupos econômicos:
  Quantitativo de Acessos – TV por Assinatura (2014)

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
CLARO TV/NET9.729.3329.794.7289.875.3859.954.06910.035.57910.105.57810.177.14510.259.383
SKY5.417.1015.441.5085.480.3465.510.4475.578.8095.616.7135.616.6425.624.174
OI TV831.833826.920828.276842.173863.088886.554918.395964.395
GVT TV701.546717.941752.965776.477785.137799.311803.448821.018
VIVO TV631.718637.499644.759658.772674.678687.810700.747714.865
BIG BRASIL158.691159.073159.737159.772159.571159.195158.655157.096
ALGAR TELECOM/CTBC135.802135.121135.146134.742134.481133.282130.390127.974
NOSSATV105.137106.820108.422110.370112.086113.748115.308116.969
CABO49.15149.29448.18649.32049.09749.31649.06849.363
SERCOMTEL16.14213.22012.40711.75411.20103.6273.465
OUTROS426.345416.654409.728419.986414.468417.057415.107411.014

Participação de Mercado – TV por Assinatura (2014)

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto
CLARO TV/NET53,45%53,53%53,51%53,44%53,33%53,28%53,32%53,30%
SKY29,76%29,74%29,70%29,58%29,65%29,61%29,42%29,22%
OI TV4,57%4,52%4,49%4,52%4,59%4,67%4,81%5,01%
GVT TV3,85%3,92%4,08%4,17%4,17%4,21%4,21%4,27%
VIVO TV3,47%3,48%3,49%3,54%3,59%3,63%3,67%3,71%
BIG BRASIL0,87%0,87%0,87%0,86%0,85%0,84%0,83%0,82%
ALGAR TELECOM/CTBC0,75%0,74%0,73%0,72%0,71%0,70%0,68%0,66%
NOSSATV0,58%0,58%0,59%0,59%0,60%0,60%0,60%0,61%
CABO0,27%0,27%0,26%0,26%0,26%0,26%0,26%0,26%
SERCOMTEL0,09%0,07%0,07%0,06%0,06%0,00%0,02%0,02%
OUTROS2,34%2,28%2,22%2,25%2,20%2,20%2,17%2,14%
Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 29 de setembro de 2014 e podem sofrer alterações.

  1. A partir de janeiro de 2014, a densidade está sendo calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese de Indicadores Sociais – 2012, também do IBGE.
  2. A partir deste mês, foram incluídas informações sobre os acesso de TV paga por meio da tecnologia Fiber to the Home (FTTH). Essa informação também foi incluída para os dados de janeiro a maio de 2014, o que resultou em ajustes nos dados publicados anteriormente.

Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom arrematam lotes para 4G

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Claro, TIM e Vivo, nesta ordem, apresentaram as melhores propostas e todas levaram faixas de frequência a nível nacional.

Na abertura dos envelopes para o primeiro dos seis lotes de telefonia de quarta geração (4G) na faixa de 700 MHz, a Claro ofereceu a melhor proposta, de R$ 1,947 bilhão. O valor apresentado pela empresa representa ágio de praticamente 1% ante R$ 1,927 bilhão definido como preço mínimo da outorga para cada um dos três lotes nacionais.

A Claro, que já tem cobertura 4G em 92 municípios, comemorou o resultado. ”Atingimos o nosso objetivo com a aquisição da frequência que nos permitirá manter o compromisso com os nossos usuários em oferecer a melhor experiência em serviços de telecomunicações do País”, afirmou o presidente da operadora, Carlos Zenteno, em nota.

O segundo lote ficou com a TIM por praticamente o mesmo valor da Claro (R$ 1,928 bilhão). “A frequência de 700 MHz será muito importante para a ampliação da rede de dados móveis no País oferecendo aos clientes uma qualidade de navegação ainda melhor na quarta geração, e permitindo que o serviço chegue a um maior número de usuários”, afirma Rodrigo Abreu, presidente da TIM Brasil, em nota.

O terceiro lote foi arrematado pela Vivo, pelo preço mínimo de outorga (R$ 1,927 bilhão). “Com a aquisição de hoje, a Telefônica Vivo atinge seu objetivo de garantir o espectro necessário à expansão do serviço de 4G a médio e longo prazos, atendendo assim à crescente demanda por acesso móvel à web em alta velocidade”, afirmou em nota o presidente, Antonio Carlos Valente.

Dos seis lotes, três têm abrangência nacional. O quarto lote abrange todo o território nacional, menos as áreas destinadas aos lotes 5 (87 municípios de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo) e 6 (municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná).

TIM, Claro, Vivo e Algar Telecom entregaram propostas para disputar quatro lotes nacionais de 10 MHz cada e dois regionais. No entanto, a Algar Telecom não participou da disputa destes três primeiros lotes por não ter apresentado garantia de proposta.


A Algar Telecom apresentou proposta de R$ 29,567 milhões pelo lote 5 de frequência do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz). A proposta ficou apenas R$ 7 mil acima do preço mínimo, de R$ 29.560.738,00. A frequência arrematada tem abrangência regional, correspondente à área de concessão da própria empresa, e tem capacidade de 10+10 MHz.

Claro, TIM e Vivo não podiam disputar esse lote. A Algar Telecom atua na região do Triângulo Mineiro. O lote 5 foi criado pela Anatel para que a companhia pudesse fornecer o 4G em sua área de serviço.

Por sua vez, o lote 4, de abrangência regional, correspondente a todo o País, menos as áreas de concessão da Algar Telecom e da Sercomtel (Londrina-PR) não recebeu nenhuma proposta válida. Por isso, ele voltará na segunda fase do leilão, dividido em dois blocos de 5+5 MHz (lotes 13 e 14). Nessa fase, todas as empresas podem voltar a dar lances. Porém, temos a informação de que essa segunda fase do leilão acabou sem propostas.

Arrecadação abaixo da esperada pelo governo

A expectativa do Governo Federal era de arrecadar até R$ 8,2 bilhões com a venda dos lotes de telefonia 4G. Essa estimativa considerava que os quatro principais lotes da licitação seriam arrematados, o que acabou não ocorrendo após a Oi ter desistido de participar do leilão. Portanto o lote 4, um dos principais lotes e que provavelmente seria da Oi, até agora está sem dono. Com preço mínimo exigido de R$ 1,893 bilhão, chegou a ser subdividido e oferecido pela metade do preço, mas ainda assim nenhuma empresa mostrou-se interessada.

O resultado ficou 30% abaixo do esperado, pois o leilão 4G arrecadou R$ 5,851 bilhões de reais hoje. O ágio (valor pago acima do valor mínimo exigido no edital) foi de apenas 0,66%. Juntos, os lotes 1, 2, 3 e 5 tinham preço mínimo de R$ 5,813 bilhões.

O Ministério da Fazenda contava com a receita extraordinária do leilão de 4G para ajudar a fechar as contas públicas deste ano. A arrecadação efetiva do governo, no entanto, será ainda menor e vai cair para R$ 4,977 bilhões. Conforme explicou o presidente da Anatel, João Rezende, haverá um desconto de R$ 874,3 milhões, correspondente ao aumento do rateio das obrigações das teles com os radiodifusores devido ao fato de a Oi não ter participado do leilão.

Com informações de R7 e Estadão.

Anatel julgará propostas das teles por frequência do 4G nesta terça

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Faixa de frequência de 700 MHz é valiosa, porém problemática para as operadoras, que terão de realizar investimentos bilionários.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre, nesta terça-feira (29), os envelopes com as propostas das operadoras Algar Telecom, Claro, Telefônica/Vivo e TIM para usar a frequência dos 700 MHz na oferta do serviço de telefonia celular de quarta geração (4G). O leilão, que deve arrecadar cerca de R$ 7,7 bilhões, permitirá que a frequência seja explorada por 15 anos. A alta quantia cobrada pelo governo e a série de exigências previstas no edital demonstram que o ativo é valioso. Os 700 MHz vão permitir a ampliação das redes de internet móvel de alta velocidade, em cobertura e capacidade, para atender a demanda dos brasileiros ao longo da próxima década. “Com a frequência de 700 MHz, o 4G será oferecido em larga escala e vai se popularizar mais rápido do que se imagina”, diz João Rezende, presidente da Anatel, em entrevista a uma revista de grande circulação.

A telefonia celular de quarta geração (4G), que permite acessar a internet pelo smartphone com velocidade até cinco vezes maior do que o 3G, entrou em operação na frequência de 2,5 GHz no Brasil em março de 2013. As quatro maiores operadoras – Vivo, TIM, Claro e Oi – instalaram suas redes nas cidades-sede da Copa das Confederações e, em seguida, nas cidades-sede da Copa do Mundo. Priorizar essas regiões foi uma das condições impostas pela Anatel no edital de licitação da faixa de 2,5 GHz. De lá para cá, 120 municípios já receberam redes 4G, ainda que parcialmente. No total, 38,8% da população vive em localidades atendidas. Em agosto deste ano, de acordo com dados da Anatel, o Brasil alcançou 3,6 milhões de assinantes de 4G no país. Apesar do ritmo acelerado de crescimento no último ano, o número só representa 1,3% das linhas ativas de telefonia móvel no Brasil.

Os investimentos em 4G na faixa de 2,5 GHz devem continuar nos próximos anos, uma vez que as operadoras ainda têm outras três metas de cobertura a cumprir: até dezembro de 2015, moradores de todos os municípios com mais de 200.000 habitantes precisam ter o serviço disponível. No final de 2016 termina o prazo para chegar àqueles com mais de 100.000 habitantes. Por último, é preciso atender os municípios com mais de 30.000 habitantes até dezembro de 2017.

Se falta percorrer um longo caminho com o 4G em 2,5 GHz, o que explica o interesse das operadoras na faixa dos 700 MHz? Chris Pearson, presidente da associação 4G Americas, que reúne empresas de toda a cadeia das telecomunicações continental, explica: “Frequência é como a água para os peixes. É essencial para as operadoras. O uso de novas faixas para 4G vai permitir maior capacidade da rede, cobertura e velocidade de transmissão de dados.”

Embora, no longo prazo, os usuários de internet móvel percebam as melhorias na rede, como o sinal mais forte dentro de casas e prédios nas grandes cidades, as operadoras devem ser as maiores beneficiadas pelo uso dos 700 MHz. Considerado um espectro de frequência baixo, os 700 MHz têm maior capacidade de propagação do sinal do que a faixa de 2,5 GHz, considerada alta pelos especialistas. Na prática, explica Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, ao adotar uma frequência mais baixa, a operadora precisa instalar um número menor de estações rádio-base para cobrir uma determinada área. “O raio de cobertura de uma antena de 2,5 GHz é de três a quatro vezes menor do que o de um equipamento que opera na faixa de 700 MHz”, explica Tude. Isso permitirá que as operadoras gastem menos em infraestrutura para levar 4G à zona rural, além de ampliar a capacidade das redes conforme a demanda também com menor custo.


A adoção de uma faixa de frequência que já é amplamente usada por outros países para internet móvel também deve gerar outros benefícios nos próximos anos. “A faixa de espectro escolhida pelo Brasil e outros países, como China e Índia, deve se tornar a mais popular do mundo em número de assinantes. Isso vai estimular o ganho de escala em termos de equipamentos e infraestrutura e dispositivos móveis compatíveis, o que vai beneficiar os usuários”, diz Pearson. Apesar disso, mesmo em longo prazo, o uso da faixa de 700 MHz não deve resultar em queda significativa no preço da internet móvel. “As operadoras ganharão mais eficiência, mas estão gastando muito com a compra da frequência e ‘limpeza’ da faixa. O preço do 4G continuará sendo fixado pela competição no mercado”, diz Tude.

Para usar o 4G nas duas faixas de frequência, os usuários também vão precisar de smartphones compatíveis com a frequência de 2,5 GHz e também de 700 MHz, ainda inexistentes no mercado brasileiro. “A tendência é de que os smartphones lançados nos próximos anos sejam compatíveis com a maioria de faixas de frequência usadas em todo o mundo”, diz José Augusto de Oliveira Neto, CTO da Huawei, fabricante chinesa de equipamentos de infraestrutura e dispositivos móveis. Os modelos vendidos em países do exterior que também utilizam a faixa de 700 MHz para o serviço de telefonia celular também serão compatíveis com a rede brasileira. Contudo, nem todos os países adotam o mesmo padrão para a internet móvel nesta frequência. “Apesar de os Estados Unidos usarem a faixa de 700 MHz, os dispositivos 4G comprados lá não vão funcionar no Brasil”, explica o executivo.

Apesar do leilão dos 700 MHz estar prestes a acontecer, as operadoras não poderão usar a frequência para expandir a rede 4G do dia para a noite. A Anatel só vai liberar a faixa para as operadoras daqui a alguns anos. “A primeira parte da cobertura 4G será feita com a faixa dos 2,5 GHz, mas as operadoras poderão usar os 700 MHz para ampliar a capacidade da rede a partir do final de 2019”, diz Tude. O uso imediato dos 700 MHz para o 4G não é permitido porque a faixa está ocupada pelos canais de TV no intervalo entre o 52 e 69. “Esses 18 canais terão que ser alocados entre os canais 14 e 51, que ocupam a faixa entre 470 MHz e 698 MHz”, diz Olimpio José Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).

Além do alto custo da troca de equipamentos, as emissoras afetadas têm receio de que o uso da faixa de 700 MHz para a telefonia móvel cause um apagão na TV em algumas regiões do país – segundo a Anatel, cerca de 1.400 municípios devem sofrer o impacto da destinação da faixa para serviços de telecomunicações. As estações rádio-base das operadoras podem causar interferências em antenas internas e externas usadas em residências, em especial em regiões onde o sinal analógico ainda não foi substituído pelo digital. Um estudo encomendado pela SET ao Laboratório de TV Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie demonstrou que as interferências em canais próximos à faixa de 700 MHz podem, em alguns casos, interromper a programação, congelar as imagens ou até exibir tela negra. “Os resultados mostram que será necessária uma combinação de diversas medidas, entre elas alteração das antenas, uso de filtros nas TVs e também nas estações rádio-base”, diz Franco.

No edital de licitação, a Anatel reconhece que pode haver interferência causada pela telefonia móvel e garante que o ônus da mudança ficará por conta das operadoras. “Queremos garantir a convivência da radiodifusão e do serviço de telefonia celular”, diz Rezende, da Anatel. Ao fim do leilão, as vencedoras terão que dividir uma despesa estimada em R$ 3,6 bilhões, valor que permitirá ressarcir os radiodifusores. A quantia será distribuída pela Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização dos Canais de TV e RTV, empresa a ser fundada pelas operadoras vencedoras. Ela será responsável por conduzir a realocação dos canais, planejar a mitigação das interferências do serviço de telefonia móvel na programação de TV (e vice-versa), além de distribuir conversores de TV digital para os cadastrados no Bolsa Família. Embora as providências necessárias estejam previstas, colocá-las em prática pode levar mais tempo que o planejado. “Liberar a frequência dos 700 MHz para o 4G vai dar muito trabalho”, avalia Tude.

Com informações de Veja.