18/10/2024
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Oi fecha parceria com Twitter para prover serviços gratuitos

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Será possível ficar por dentro das últimas notícias publicadas no microblog e assistir a vídeos gratuitamente no Vine.


A Oi anunciou parceria com o Twitter para oferecer dois serviços gratuitos da rede social no Brasil. Agora todos os clientes da operadora (Pré-Pago, Oi Galera, Pós-Pago, Internet Móvel e Oi Conta Total) fiquem por dentro das notícias mais quentes publicadas no Twitter gratuitamente. Funciona assim:

Você envia uma mensagem SMS com a palavra “Oi” para o número 64898 e receberá um torpedo de resposta com a confirmação da ativação do serviço na linha.


Depois é só esperar que diariamente a Oi vai enviar um link por mensagem com as informações mais importantes que rolam na rede. O acesso ao link para visualizar a notícia exatamente como ela foi publicada no Twitter também é gratuito, mas está sujeito a cobrança caso você queira ler a matéria completa no site de quem publicou a informação, como no caso de portais como iG, UOL e G1, por exemplo.

Vine

O segundo serviço que passa a ser oferecido aos clientes da operadora sem custo adicional  – inicialmente até o dia 30/11 – é o acesso a rede social de vídeos curtos Vine (controlada pelo Twitter). O usuário pode assistir e comentar os vídeos que mais gosta, além de poder conversar com os amigos via chat. Para isso basta baixar o aplicativo para um smartphone Android ou iOS e realizar o login para começar a curtir a novidade 100% free.

Lembramos que a gratuidade só é válida para uso de dados dentro do Vine. O acesso a qualquer link externo ou compartilhamento de vídeos em outras redes sociais pode acarretar em cobranças.

Essa é a primeira vez que o Vine realiza uma ação de gratuidade para clientes de uma determinada operadora no mundo.

Brasil encerra julho com 23,4 milhões de acessos de banda larga fixa

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Destaque para os grupos Telmex (Claro, Embratel e NET) e Algar Telecom (CTBC) que apresentaram crescimento na base de 0,11% cada.




O Brasil contava com 23,4 milhões de acessos de banda larga fixa em julho de 2014. No sétimo mês do ano, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 35,79% dos domicílios¹.

Veja abaixo o número de acessos e a densidade do Serviço de Comunicação Multimídia em junho de 2014, por Unidade da Federação e por Região:



ACESSOS EM OPERAÇÃODENSIDADE (Acessos por 100 domicílios)
Brasil23.409.55935,79
Região Norte 685.45014,32
Rondônia97.13117,77
Acre42.46219,89
Amazonas173.69217,94
Roraima29.87521,6
Pará242.08811,1
Amapá18.6899,45
Tocantins81.51317,97
Região Nordeste2.703.44015,88
Maranhão165.4098,7
Piauí121.68512,95
Ceará498.87519,17
Rio Grande do Norte219.83621,28
Paraíba211.12917,68
Pernambuco486.13616,77
Alagoas139.10014,66
Sergipe119.32617,74
Bahia741.94415,7
Região Sudeste14.159.59449,89
Minas Gerais2.195.49432,83
Espírito Santo423.96533,84
Rio de Janeiro2.627.24946,26
São Paulo8.912.88660,7
Região Sul4.038.54940,35
Paraná1.648.96144,62
Santa Catarina941.47242
Rio Grande do Sul1.448.11637,45
Região Centro-Oeste1.822.52635,94
Mato Grosso do Sul284.12531,45
Mato Grosso278.23426,76
Goiás683.35531,43
Distrito Federal576.81264,81

Tecnologia

A banda larga fixa é prestada com a utilização de diferentes tecnologias:
  • por meios físicos confinados – Asynchronous Transfer Mode (ATM), Cable Modem, Ethernet, Fibra, Frame Relay, acesso híbrido – Fibra e Cabo Coaxial (HFC), xDSL e Power Line Communication (PLC);
  • por satélite – satélite e Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH); e
  • por ondas de rádio terrestres – espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS), Fixed Wireless Access (FWA), Long Term Evolution (LTE), Spread Spectrum e Wimax.
Veja abaixo a distribuição da base de assinantes por tecnologia2:

ACESSOS EM SERVIÇO POR TECNOLOGIA – SCM – 2014


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
ATM317.385314.359311.289308.044304.501300.832296.124
Cable Modem6.707.4376.785.7316.873.2446.953.0276.975.2137.082.2317.160.080
DTH43756363731.2379041.447
ETHERNET280.190286.157291.189289.867287.895286.170281.547
Fibra699.455722.056734.509758.144767.886798.064825.214
Frame Relay26.29326.76125.80025.55424.58624.02823.778
FWA67.51868.52465.37769.10764.32069.27170.454
HFC24.37422.62726.64330.01822.99828.48825.203
LTE24.65927.93347.48055.23366.636
MMDS3.5043.3123.9073.5403.9263.4283.598
PLC1701701701700170170
SATELITE61.48559.29581.12659.60061.85460.40259.607
Spread Spectrum1.098.0971.134.6991.182.9001.169.1951.168.4601.196.3351.241.740
WIMAX5.9386.2707.6847.1217.0807.6597.470
xDSL13.055.29313.128.74713.191.02013.260.20613.378.95613.311.51913.346.491
PARTICIPAÇÃO – ACESSOS EM SERVIÇO POR TECNOLOGIA – SCM – 2014


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
ATM1,42%1,39%1,37%1,34%1,32%1,30%1,26%
Cable Modem29,98%30,04%30,15%30,32%30,17%30,49%30,59%
DTH0,00%0,00%0,00%0,00%0,01%0,00%0,01%
ETHERNET1,25%1,27%1,28%1,26%1,25%1,23%1,20%
Fibra3,13%3,20%3,22%3,31%3,32%3,44%3,53%
Frame Relay0,12%0,12%0,11%0,11%0,11%0,10%0,10%
FWA0,30%0,30%0,29%0,30%0,28%0,30%0,30%
HFC0,11%0,10%0,12%0,13%0,10%0,12%0,11%
LTE0,11%0,12%0,21%0,24%0,28%
MMDS0,02%0,01%0,02%0,02%0,02%0,01%0,02%
PLC0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%0,00%
SATELITE0,27%0,26%0,36%0,26%0,27%0,26%0,25%
Spread Spectrum4,91%5,02%5,19%5,10%5,05%5,15%5,30%
WIMAX0,03%0,03%0,03%0,03%0,03%0,03%0,03%
xDSL58,35%58,12%57,87%57,82%57,88%57,32%57,01%

Grupos econômicos

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas, com várias tecnologias.

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes do Brasil por grupos econômicos:

ACESSOS – GRUPOS ECONÔMICOS – SCM – 2014


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
TELMEX (CLARO/EMBRATEL/NET)6.655.5376.736.3916.824.8336.902.9716.987.5937.045.1737.125.614
OI6.529.1646.557.1876.563.5756.575.6166.587.5306.566.8056.534.479
TELEFÔNICA/VIVO4.311.3704.320.5974.333.1344.349.2634.364.3774.369.5034.378.607
VIVENDI (GVT)2.565.7772.608.6582.648.1812.690.0382.727.6442.761.2132.786.716
OUTROS1.569.6201.618.1131.671.2551.648.8071.683.8821.732.3961.801.096
ALGAR (CTBC TELECOM)393.849394.319399.338400.649403.353377.138404.601
PREFEITURA DE LONDRINA/COPEL130.695130.335129.721131.342131.825124.863125.139
TELECOM ITALIA (TIM)92.57597.610102.203108.347105.710121.319129.673
CABO73.67373.99673.16676.48175.25576.41877.354
BT32.63332.63332.63332.50331.55632.50328.892
BIG BRASIL17.34217.36517.45617.57917.66717.40317.388

PARTICIPAÇÃO – GRUPOS ECONÔMICOS – SCM – 2014


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
TELMEX (CLARO/EMBRATEL/NET)29,75%29,82%29,94%30,10%30,23%30,33%30,44%
OI29,18%29,03%28,79%28,67%28,50%28,28%27,91%
TELEFÔNICA/VIVO19,27%19,13%19,01%18,96%18,88%18,81%18,70%
VIVENDI (GVT)11,47%11,55%11,62%11,73%11,80%11,89%11,90%
OUTROS7,02%7,16%7,33%7,19%7,28%7,46%7,69%
ALGAR (CTBC TELECOM)1,76%1,75%1,75%1,75%1,74%1,62%1,73%
PREFEITURA DE LONDRINA/COPEL0,58%0,58%0,57%0,57%0,57%0,54%0,53%
TELECOM ITALIA (TIM)0,41%0,43%0,45%0,47%0,46%0,52%0,55%
CABO0,33%0,33%0,32%0,33%0,33%0,33%0,33%
BT0,15%0,14%0,14%0,14%0,14%0,14%0,12%
BIG BRASIL0,08%0,08%0,08%0,08%0,08%0,07%0,07%
Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 01 de setembro de 2014 e podem sofrer alterações.
  1. Desde janeiro de 2014, a densidade passou a ser calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese de Indicadores Sociais – 2012, também do IBGE.
  2. Em março e abril, a Anatel não recebeu dados relativos ao acessos LTE associados ao SCM. Em maio, a Agência não recebeu os dados relativos ao acessos PLC.

Com informações de Anatel.

Brasil registra 19,08 milhões de assinantes de TV paga em julho

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Oi TV foi a que mais ganhou participação durante o mês (+0,14%), enquanto que a Sky foi a que mais perdeu mercado (-0,19%).



O Brasil fechou julho de 2014 com 19,08 milhões de acessos de TV paga. No mês, de cada cem domicílios, 29,18 possuíam o serviço, segundo o indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura”, que é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais¹.


Veja abaixo o número de assinantes e a densidade dos serviços de TV por assinatura em julho de 2014, por Unidade da Federação e por Região.
ACESSOS EM OPERAÇÃODENSIDADE(Acessos por 100 Domicílios)
Brasil19.088.53229,18
Região Norte828.13217,31
Rondônia76.86914,07
Acre32.68715,31
Amazonas301.56431,14
Roraima21.58715,60
Pará317.82114,57
Amapá31.35315,86
Tocantins46.25110,20
Região Nordeste2.286.99313,43
Maranhão160.0848,42
Piauí74.7287,95
Ceará388.71314,94
Rio Grande do Norte232.22522,48
Paraíba150.54912,61
Pernambuco410.86414,17
Alagoas124.94613,17
Sergipe79.92811,88
Bahia664.95614,07
Região Sudeste11.747.19241,39
Minas Gerais1.571.42623,49
Espírito Santo269.40321,51
Rio de Janeiro2.591.32845,63
São Paulo7.315.03549,82
Região Sul2.868.23028,66
Paraná947.40625,64
Santa Catarina669.04829,85
Rio Grande do Sul1.251.77632,37
Região Centro-Oeste1.357.98526,78
Mato Grosso do Sul201.16022,27
Mato Grosso235.97422,69
Goiás424.95619,54
Distrito Federal495.89555,72

Tecnologia

Os serviços de TV por assinatura são prestados com a utilização de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC e Fiber to the Home – FTTH2), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

Nos relatórios de acessos por tecnologia, foi incluída a partir de junho uma nova informação que são os acessos providos por meio da tecnologia FTTH. Essa informação foi acrescentada em todo o histórico de 2014 (janeiro a junho), por esse motivo os valores totais foram ajustados.

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes por tecnologia, em que se destaca a participação majoritária da tecnologia via satélite:


  Quantitativo de Acessos por Tecnologia – TV por Assinatura (2014)


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
DTH11.235.22311.298.98511.406.57711.508.19811.629.80211.731.29711.788.409
TVC6.907.4676.937.5026.981.8767.049.1997.113.7607.159.5887.216.833
FTTH40.20943.12547.92751.40356.76861.49167.154
MMDS16.23215.79115.29815.40114.18412.79912.747
TVA3.6673.3753.6793.6813.6813.3893.389


Participação de Mercado por Tecnologia- TV por Assinatura (2014)


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
DTH61,72%61,75%61,81%61,78%61,80%61,85%61,76%
TVC37,95%37,91%37,83%37,84%37,80%37,74%37,81%
FTTH0,22%0,24%0,26%0,28%0,30%0,32%0,35%
MMDS0,09%0,09%0,08%0,08%0,08%0,07%0,07%
TVA0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%

Grupos econômicos

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas, com várias tecnologias. Veja abaixo a distribuição da base de assinantes do Brasil por grupos econômicos:

Quantitativo de Acessos por Grupo Econômico – TV por Assinatura (2014)


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
TELMEX (CLARO/EMBRATEL/NET)9.729.3329.794.7289.875.3859.954.06910.035.57910.105.57810.177.145
SKY/DIRECTV5.417.1015.441.5085.480.3465.510.4475.578.8095.616.7135.616.642
OI831.833826.920828.276842.173863.088886.554918.395
VIVENDI (GVT)701.546717.941752.965776.477785.137799.311803.448
TELEFÔNICA/VIVO631.718637.499644.759658.772674.678687.810700.747
BIG BRASIL158.691159.073159.737159.772159.571159.195158.655
ALGAR (CTBC TELECOM)135.802135.121135.146134.742134.481133.282130.390
NOSSATV105.137106.820108.422110.370112.086113.748115.308
CABO49.15149.29448.18649.32049.09749.31649.068
PREFEITURA DE LONDRINA/COPEL16.14213.22012.40711.75411.2013.627
OUTROS426.345416.654409.728419.986414.468417.057415.107


Participação de Mercado por Grupo Econômico – TV por Assinatura (2014)


JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
TELMEX (CLARO/EMBRATEL/NET)53,45%53,53%53,51%53,44%53,33%53,28%53,32%
SKY/DIRECTV29,76%29,74%29,70%29,58%29,65%29,61%29,42%
OI4,57%4,52%4,49%4,52%4,59%4,67%4,81%
VIVENDI (GVT)3,85%3,92%4,08%4,17%4,17%4,21%4,21%
TELEFÔNICA/VIVO3,47%3,48%3,49%3,54%3,59%3,63%3,67%
BIG BRASIL0,87%0,87%0,87%0,86%0,85%0,84%0,83%
ALGAR (CTBC TELECOM)0,75%0,74%0,73%0,72%0,71%0,70%0,68%
NOSSATV0,58%0,58%0,59%0,59%0,60%0,60%0,60%
CABO0,27%0,27%0,26%0,26%0,26%0,26%0,26%
PREFEITURA DE LONDRINA/COPEL0,09%0,07%0,07%0,06%0,06%0,02%
OUTROS2,34%2,28%2,22%2,25%2,20%2,20%2,17%



Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 29 de agosto de 2014 e podem sofrer alterações.



  1. A partir de janeiro de 2014, a densidade está sendo calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese de Indicadores Sociais – 2012, também do IBGE.
  2. A partir deste mês, foram incluídas informações sobre os acesso de TV paga por meio da tecnologiaFiber to the Home (FTTH). Essa informação também foi incluída para os dados de janeiro a maio de 2014, o que resultou em ajustes nos dados publicados anteriormente.
Com informações de Anatel.


O tempo passa e o Oi Galera não consegue mostrar a que veio

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Quase um ano após ser lançado, o Oi Galera parece não ter caído na graça do povo brasileiro. Seria essa uma oportunidade perdida?



No dia 13 de setembro de 2013 a operadora Oi apresentou um plano pré-pago que parecia revolucionar a categoria e pôr medo na concorrência: esse plano foi chamado de Oi Galera. Porém, passados alguns meses de lançado o plano, percebemos cada dia mais que todo o estardalhaço causado no momento de lançamento foi apenas marketing, e não mais do que isso. Nós, consumidores, pensamos que seria uma oferta que traria novidades porque vimos a operadora investir, sim, ela investiu pesado em campanhas de divulgação, desenvolveu aplicativos para redes sociais, distribuiu inicialmente o chip com o plano embarcado apenas para poucos no Rock in Rio e em seguida criou um sistema de listas e convites para distribuição, além de desenvolver sistemas de atendimento eletrônicos específicos para o plano e chips que até hoje são enviados diretamente para a casa dos interessados e não vendidos nas lojas – como se o plano fosse e pudesse ser uma raridade.

Mas, vejamos, o Oi Galera tinha tudo para decolar e não foi isso o que aconteceu? Para começar, apesar de ter havido tantas campanhas acerca da novidade, o próprio setor de marketing da empresa errou na mecânica da promoção. Ao invés de elaborar um game ou quiz (jogo de perguntas e respostas) para fazer os consumidores duelarem por um chip Oi Galera, a empresa disponibilizava listas onde qualquer um poderia se cadastrar para receber um chip do plano, o que fez os usuários perderem o interesse. Não tem como não comparar: não houve e não há aquele alvoroço por um chip como acontece até hoje com o plano TIM Beta. Isso desanimou o público!
Para piorar ainda mais, o plano só falta agora ser vendido normalmente por aí nas bancas de jornais, lojas Oi e outros pontos de venda. Recentemente, a Oi promoveu algumas alterações no contrato da oferta, e dentre as alterações estava a informação de que o valor da taxa de migração (para quem quisesse virar Oi Galera) sofreria um reajuste negativo de 90%. Isso quer dizer que cliente pré-pago comum que quisesse ter um Oi Galera pagava R$ 100 e agora paga apenas R$ 10 (o preço normal de um chip), e ainda permanece com o mesmo número. Mais facilidade para ter um plano que era para ser para poucos do que essa é difícil. Quer dizer que qualquer um pode ter um Oi Galera pagando somente o valor do chip. Porém, o aplicativo que os usuários do Oi Galera utilizam para convidar novos amigos para o plano continua funcionando. Alguém utiliza? Dificilmente.


Por falar em utilização, as contas do Oi Galera nas redes sociais estão cada vez menos em evidência. Apesar de continuarem interagindo com os usuários do planos e simpatizantes pelo Twitter e Facebook, a página do plano no Facebook ainda não passou de 25 mil curtidas e o número de seguidores no Twitter é menor que 3 mil. Se pudermos comparar (o que não deveríamos fazer): o TIM Beta no Facebook já possui mais de 1 milhão de fãs e no Twitter chove perfis falsos utilizando fotos e nomes do plano da TIM como a hashtag #TIMBetaLab após o nome do usuário na rede social, o que comprova a tamanha popularização do plano concorrente.

Para se ter uma ideia do tamanho descaso com que é tratada a mecânica do Oi Galera pela operadora que o administra, o próprio regulamento da oferta, que deveria oferecer informações atualizadas, expirou no dia 31 de julho e até agora não foi atualizado, como você pode confirmar tendo acesso a ele aqui.

Pode parecer implicância do Minha Operadora ao exigir tanto do Oi Galera. Mas provavelmente você que está lendo este artigo deva estar concordando com o que está sendo dito. Pelo menos achamos isso após termos acesso ao resultado da enquete da semana passada que divulgamos agora:





É vergonhoso! Foi difícil entender como o Vivo ON chega a ser mais atraente do que o Oi Galera para 12% dos participantes de nossa enquete passada. Mas entendemos, e creditamos a culpa principalmente a tudo o que já foi escrito acima. Ah, o TIM Beta não precisa de comentários, tamanha aceitação (81%) já diz muito sobre ele. E essa não é a primeira vez que ele se sai melhor. Em enquete que realizamos em novembro do ano passado, o plano também foi apontado como o mais utilizado pelos leitores, só que com uma porcentagem bem menor que a enquete atual. Por que o TIM Beta é tão atraente?



Isso mesmo, a tarifa mais baixa. No dia 25/08 a Oi anunciou novas promoções para o Oi Controle e para o Oi Pós-Pago, mas nada foi adicionado ou mudado no Oi Galera. Ele continua com a mesma tarifa única de sempre: R$ 0,99 quando usar qualquer serviço do plano, independente se utilizar todos ou não. Ou seja, mesmo para usuários comuns de celular, que utilizam internet, mandam mensagens ou fazem ligações pelo menos uma vezinha no dia, ele gastará um total de R$ 29,70 por mês, ou para sermos mais exatos, R$ 30,69 nos meses com 31 dias como é o caso de agosto, por exemplo. Por esse valor mensal o cliente tem 60 minutos de ligações por dia, 530 torpedos (sendo até 30 para outras operadoras), 10MB de internet, acesso ilimitado ao Oi WiFi e acesso a um aplicativo de rádio on-line.

Mas espere um pouco, num plano pré-pago comum você já tem acesso a quase tudo isso pagando até menos do que o Oi Galera. Vamos exemplificar: na promoção Tudo Por Dia ao recarregar R$ 25,00 o cliente ganha o benefício de falar até 60 minutos por dia com qualquer Oi e fixo da Oi de todo o Brasil (o mesmo benefício concedido no Oi Galera) pagando R$ 0,10 por dia. Além disso, se quiser acessar a internet e/ou enviar SMS pode utilizar os dois pagando R$ 0,75 por dia e ainda recebe 2 horas de acesso à rede Oi WiFi. Se formos somar com a taxa de manutenção da oferta de R$ 1,49, a promoção terá um custo mensal para o cliente pré de R$ 26,99.
  • 60 MINUTOS DE LIGAÇÕES – R$ 3,00 (0,10 x 30)
  • 5MB DE INTERNET E 530 SMS – R$ 22,50 (0,75 x 30)
  • TAXA DE RENOVAÇÃO DA PROMOÇÃO – R$ 1,49/mês
  • ACESSO À REDE WIFI – GRATUITO

TOTAL: R$ 26,99 por mês.

No Oi Galera:
  • 60 MINUTOS DE LIGAÇÕES
  • 10MB DE INTERNET E 530 SMS
  • ACESSO À REDE WIFI
  • OI TOCA AÍ (MÚSICA)

TOTAL: R$ 29,70 (0,99 x 30)

O plano Oi Controle também é outro que oferece – a partir de R$ 29,90 – ligações ilimitadas (não são 60 minutos) para telefones fixos e móveis da Oi de todo o Brasil e ainda disponibiliza acesso a internet. Isso só para citar promoções da própria Oi. Com muita pesquisa nas demais companhias telefônicas, o novíssimo Oi Galera torna-se ultrapassado facilmente.

Se um consumidor pode ter quase tudo (com exceção do aplicativo de música por streaming que mais parece uma rádio em que você escolhe apenas os ritmos musicais) em uma promoção de um plano pré-pago básico, por que raios ele haveria de correr atrás de um amigo para que ele o convide, para em seguida esperar cerca de duas semanas para receber em sua casa um SIM Card personalizado (essa é uma coisa boa do Oi Galera, vide o suporte para Micro SIM) para no final das contas ter quase a mesma coisa que uma promoção comum? Que jogada de marketing é essa que não se deu ao trabalho de sequer comparar as demais promoções da própria casa e ver que o Oi Galera não tem nada de significativo frente a elas?





Dos visitantes que aceitaram participar de nossa enquete, 65% deles são clientes TIM Beta, outros 19% tem um chip Oi Galera e o restante (15%) possuem um plano de telefonia celular comum, sem planos especiais. O Vivo ON – o menos competitivo deles – apesar de nesta enquete ter sido apontado como mais vantajoso que o Oi Galera não é utilizado por nenhum votante, provavelmente pelas grandes limitações do plano que também não são poucas (conheça mais sobre ele aqui).

Gostaríamos de ressaltar que essa não é uma crítica para a Oi propriamente dita, mas sim uma crítica para o setor que cuida do plano Oi Galera. Também essa não é uma crítica feita somente pelo Minha Operadora, mas sim por grande parte dos nossos visitantes, prova disso é o resultado dessa enquete que apenas reforça a insatisfação de grande parte dos usuários com o plano que ainda precisa de mudanças. Sabemos que a marca “Oi Galera” está sendo bastante utilizada pela empresa também para promover atos sociais como o Torneio que levou vários peladeiros de favelas à Copa do Mundo. É importante? Lógico. Mas como produto de telefonia celular é inegável que a oferta deixa a desejar – para a maioria, não para todos, preferimos dizer assim.

Quem sabe em breve poderemos ver o Oi Galera como um plano de celular realmente competitivo, que valha a pena correr atrás, que tenha destaque e seja aprovado pelos consumidores. É isso o que queremos e esperamos! Pois a lição que aprendemos é que não adianta uma marca divulgar tanto algo, seja em casas de festas, festivais de música ou em outdoors de patrocínio de uma copa do mundo, se quando o usuário – levado pela propaganda a experimentar o produto – sente que toda aquela êxtase criada por uma coisa nova, diferente, que parecia revolucionar o mercado, não era bem aquilo que esperava.

Nesta semana….

Movimentado: é assim que podemos definir o mercado de telecomunicações brasileiro. Parece até que todas as companhias de telecom do mundo resolveram virar os olhos para cá e investir mais para colher bons frutos no futuro, nem que seja preciso comprar a rede de uma outra operadora para expandir a sua atuação e/ou eliminar a concorrência. É a Oi insinuando querer comprar a TIM da Telecom Italia. A Telefônica perto de comprar a GVT para fazer crescer suas respectivas operações no setor de banda larga fixa Brasil afora. E a Vodafone querendo adquirir umas das três maiores operadoras do país para desembarcar finalmente no Brasil. Sabemos que sobre essa questão de fusões e aquisições, somente os poderosos diretores e executivos das empresas podem decidir. Mas o que você acha de tudo isso? Apoia a fusão ou compra por parte de alguma operadora? Dê a sua opinião na enquete que está disponível durante esta semana. Nós queremos o seu olhar!

Rompimento de fibra interrompe serviços da TIM em Belém

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Problema aconteceu em dois trechos de cabos e afetou serviço de voz e dados.
O rompimento de uma fibra ótica na rede dos provedores terceirizados, no trecho Belém- Brasília e Belém-Fortaleza, provocou a suspensão de serviços da TIM em Belém neste domingo (31). O acidente afetou o acesso à rede de dados e as ligações de longa distância pelo código 41. Segundo a empresa, os serviços foram normalizados por volta das 17h.

Os clientes da empresa reclamaram da ausência de sinal de internet para dispositivos móveis. O produtor audiovisual Neto Dias precisou usar o celular para trocar e-mails, mas não conseguiu. Ele diz que observou falhas no serviço desde a última sexta-feira (29).

“Começou desde sexta, quando precisei repassar uma nota fiscal e dados bancários que estavam no meu e-mail, porem não consegui e tive que pedir um notebook emprestado no hotel para poder encaminhar o e-mail. Sábado passei o dia sem conexão de dados, estava cobrindo um evento internacional em Belém e precisando repassar e-mail para a equipe de marketing e me comunicar durante o evento e fiquei impossibilitado”, reclamou, dizendo ainda que hoje continua sem acessar a internet.

Com informações de G1.

Cobrança por dia deve ser nova tendência no país

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Com tanta nova modalidade de tarifação sendo criada, pode ficar ainda mais difícil saber qual a mais vantajosa. Vejo o que nossos leitores acham.



Sendo que existem ainda outras formas de tarifação:
  • Por minuto – A forma ainda mais utilizada de tarifação. Basicamente todos os planos, principalmente os de conta oferecem minutos para falar dependendo da promoção.
  • Por chamada – Depois da mudança de tarifação da TIM, apenas a Claro oferece ligações com duração ilimitada tarifadas a cada 25 centavos cada.
  • Por dia – Forma de tarifação que vem ganhando cada vez mais espaço. A TIM anunciou que o Infinity Pré passaria a ser cobrado em R$ 0,75 e oferece ligações ilimitadas durante o dia inteiro, além de outros serviços. A Claro também acompanhou a ideia e oferece ligações, torpedos e internet a 99 centavos por dia que usar. A Oi oferece envio de SMS e acesso a internet pagando um valor único por dia que usar. Planos e promoções bastante conhecidas também utilizam essa modalidade com o Oi Galera e o TIM Beta.
  • Por semana – Utilizada principalmente na assinatura de serviços de interatividade, foi idealizada pela Vivo para tarifar ligações, torpedos e internet com um valor fixo a cada sete dias.
  • Por mês – Utilizada principalmente em planos Controle ou Pós-pagos. O cliente paga uma mensalidade e pode utilizar os serviços durante o mês inteiro. Essa modalidade também é utilizada pela Vivo na regional Nordeste para tarifar ligações e torpedos ilimitados a R$ 9,90 por mês.

Enfim, talvez tenhamos esquecido de mencionar alguma outra promoção ou plano das operadoras acima, mas isso só confirma que de uma coisa não podemos reclamar: no Brasil temos diversas opções para pagar os serviços que utilizamos na telefonia móvel. Mas, qual a forma de pagamento preferida pelos nossos leitores? Você votou na semana passada e divulgamos agora o resultado:





É possível perceber que a tarifação diária ganhou gosto entre os consumidores: 45% deles preferem pagar somente no dia que utilizam o telefone, apesar de 30% dos votantes preferirem pagar um valor fixo por mês e ficar tranquilo durante o mês inteiro. A tarifação semanal foi a mais rejeitada, ninguém escolheu essa forma de tarifação como vantajosa.





O interessante é que dos votantes, a maioria (30%) só estão dispostos a gastar entre R$ 0,25 e R$ 0,49 por dia com serviços de comunicação, valor baixo caso o cliente queira utilizar a internet ou enviar SMS. Geralmente esse valor só permite que o usuário realize ligações. Mas outros 25% gastam mais de R$ 1,00 tendo assim um perfil de plano mais completo.





Realmente o consumo dos que votaram em nossa enquete é básico, 35% deles – a maioria – falam em média menos de 15 minutos por dia. Outros 25% falam bastante: mais de 1 hora (60 minutos).





Uma informação complementar a quantidade de minutos falados pelos participantes está na quantidade de ligações: a maioria (50% se somadas) realizam de 1 à 5 ligações apenas por dia; outros 40% (se somados) fazem de 6 à 20 ligações; e por fim 10% ligam bem mais que 20 vezes.





Além de falar pouco, os nossos leitores – pelo menos os que participaram desta enquete – também são os que enviam menos mensagens de texto pelo celular. Quase a metade deles (45%) afirmaram não enviar nenhum torpedo por dia. O restante: 20% de 1 à 10 SMS; 10% enviam de 11 à 50 SMS; outros 20% mandam de 50 à 100 e para finalizar 5% enviam mais de 100 mensagens SMS.





Mas como entender o perfil de uso dos serviços básicos que oferece um telefone celular com base nas promoções de sua operadora. Aqui na nossa enquete foi apenas confirmado o ranking normal de participação que as operadoras já tem no mercado de telecomunicações brasileiro:

  1. Vivo também foi líder de mercado com 40% dos usuários utilizando mais ela no cotidiano;
  2. TIM vem em segundo lugar atingindo 30% dos participantes;
  3. Claro veio em terceiro com 15% dos votos;
  4. Oi foi a quarta operadora mais bem utilizada (10%);
  5. E a Algar Telecom é utilizada por 5% dos nossos leitores.
Nextel e Sercomtel não pontuaram.

Será mesmo que a tarifação por dia é a mais adequada para o mercado de telefonia celular brasileiro? Será que ela oferece mais facilidade, economia e menos problemas com cobranças indevidas? Por que a cobrança por semana foi tão rejeitada, chegando a perder até para a velha tarifação por minuto de chamada? É possível atribuir isso a quê? Se você participou da enquete e quiser explicar seu voto, pode dar a sua opinião nos comentários.

Nesta semana…

Entendemos que grande parte das pessoas que votaram na modalidade de cobrança diária, deve ser usuárias de planos especiais como o TIM Beta e Oi Galera, que utilizam esse tipo de tarifação. Se estivemos certos, qual o plano específico que você utiliza? Vote na enquete desta semana que expira hoje! Corra.

Dona da GVT descarta TIM e escolhe Telefônica/Vivo para negociar

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Grupo Telefônica/Vivo demonstra mais uma vez ao mercado todo seu poder e consegue tirar a Telecom Italia/TIM do jogo pela GVT.


A Vivendi (dona da GVT) foi sondada pela Telecom Italia (dona da TIM) e pela Telefónica (dona da Vivo) para que venda parte ou toda a GVT para uma dessas empresas. Se você acompanha o Minha Operadora regularmente, deve ter lido bastante sobre o assunto. A controladora da TIM da Vivo chegou a oferecer 6,7 bilhões de euros (R$ 19,7 bilhões na cotação de hoje). A Vivendi informou que nesta quinta-feira (28) voltou a receber duas propostas pela GVT – mais uma da Telefônica, e agora uma oficial da Telecom Italia, que já era esperada.

Segundo a companhia francesa, nas ofertas recebidas ontem, a controladora da TIM ofereceu um valor de 7 bilhões de euros (R$ 20,5 bilhões) baseado no valor de mercado da GVT. Ele inclui uma parte a ser paga em moeda corrente de 1,7 bilhão de euros (R$ 5 bilhões), parte em títulos da Telecom Italia (16% do capital e 21,7% dos direitos de voto) e mais 15% em ações da TIM Brasil. A oferta da Telecom Italia expiraria em 20 de setembro.

A Telefonica fez duas ofertas, a primeira foi em 04 de agosto e neste 28 de agosto a companhia resolveu reajustar sua proposta. Na oferta mais recente foi oferecida a Vivendi 7,45 bilhões de euros (R$ 21,9 bilhões) com base no valor de mercado da GVT, sendo 4,66 bilhões de euros (R$ 13,7 bilhões) em dinheiro e 12% de participação nas ações da Telefônica Brasil. Se a Vivendi desejar, poderá trocar 4,5% dessa participação na Telefônica/Vivo por uma participação de 5,7% do capital e 8,3% dos direitos de voto da Telecom Italia (onde a Telefónica também tem participação). Por essa segunda oferta a Telefônica foi mais rígida e fixou um prazo de expiração para esta sexta-feira (29), disponibilizando apenas um dia para a Vivendi decidir.


E a dona da GVT não podia e não perdeu tempo. Assim que analisou a oferta, a Vivendi anunciou que apesar de não significar menos relevância e qualidade no fornecimento da Telecom Italia, seu conselho de administração decidiu por negociar exclusivamente com a Telefônica. A compra da GVT tiraria a última empresa de telecomunicações totalmente controlada pela Vivendi, tendo em vista que a SFR e a Marrocos Telecom já foram vendidas.

Segundo comunicado divulgado pela Vivendi – afim de explicar porque optou pela Telefônica – o preço proposto pelo Grupo Telefônica foi considerado particularmente atraente, gerando um ganho de mais de 3 bilhões de euros. As outras condições da oferta, limitando ao mínimo o risco de execução da operação e os compromissos posteriores da venda da operadora pela Vivendi também satisfizeram o interesse da direção da empresa.

O acordo entre a Telefônica e a Vivendi, ainda segundo a companhia dona da GVT, vai ajudar a desenvolver projetos conjuntos na área de conteúdo e mídia. Além disso, foi destacado que na oferta da dona da Vivo, a Vivendi pode tornar-se acionista da Telecom Italia caso deseje trocar os títulos brasileiros pelas ações italianas.

O Conselho de Administração da Vivendi encerrou informando que irá apresentar a oferta da Telefônica à informação e ao processo de consulta dos órgãos representativos da companhia. Com a promessa de exclusividade por parte da Vivendi, a Telefônica concedeu um período de três meses para o estudo da oferta e prosseguimento da negociação.

Logo após saber da decisão da Vivendi, a Telecom Italia lamentou o ocorrido em um comunicado disponibilizado aos acionistas de todo o mundo e deu a entender que não vai desistir do Brasil. Segue (em livre tradução):

“A Telecom Itália tomou conhecimento da decisão do Conselho de Administração da Vivendi para lançar as negociações confidenciais com a Telefónica para a venda da GVT.


Telecom Itália deixou claro desde o início que iria manter uma abordagem racional na sua estratégia para o Brasil, maximizando valor para todos os acionistas.
A Companhia continua a desenvolver os seus planos de desenvolvimento e investimento no país, de acordo com o Plano de Negócios 2014-2016, contando com a forte posição da TIM Brasil no mercado.”

Brasil fecha julho de 2014 com 276,15 milhões de acessos móveis

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Houve um crescimento de mais de quatrocentas mil linhas durante o mês. Vivo e Oi perderam participação, mas também ganharam clientes.


O Brasil fechou julho de 2014 com 276,15 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136,18 acessos por 100 habitantes. Em julho, houve um acréscimo de 446,2 mil linhas. A quantidade e a participação percentual dos acessos 2G vêm sofrendo redução constante com o avanço das demais tecnologias. Pela primeira vez, os acessos 2G representam menos da metade das linhas ativas.

No sétimo mês de 2014, os acessos pré-pagos totalizavam 212,22 milhões (76,85% do total) e os pós-pagos 63,92 milhões (23,15%). A banda larga móvel totalizou 132,89 milhões de acessos1, dos quais 3,67 milhões eram terminais 4G.
Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 26 de agosto de 2014 e podem sofrer alterações.
A teledensidade2 em julho de 2014 foi de 136,18. No quadro abaixo é apresentada a teledensidade da telefonia móvel nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País:
Acessos em OperaçãoDensidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil276.153.111136,18
Distrito Federal6.219.225218,38
Goiás9.419.198144,39
Mato Grosso4.686.108145,38
Mato Grosso do Sul3.777.492144,19
Total da Região Centro-Oeste24.102.023158,42
Alagoas4.062.434122,32
Bahia18.366.110121,43
Ceará11.317.501127,92
Maranhão6.517.46995,22
Paraíba5.028.395127,59
Pernambuco12.796.620137,95
Piauí4.014.310125,65
Rio Grande do Norte4.599.021134,92
Sergipe2.682.710120,86
Total da Região Nordeste69.384.570123,51
Acre897.970113,69
Amapá926.820123,34
Amazonas4.109.030106,09
Pará9.233.471114,44
Rondônia2.399.100137,20
Roraima507.931101,99
Tocantins1.961.598131,05
Total da Região Norte20.035.920116,31
Espírito Santo4.480.012115,36
Minas Gerais26.507.669127,85
Rio de Janeiro24.473.111148,60
São Paulo66.788.533151,61
Total da Região Sudeste122.249.325143,59
Paraná14.949.941134,86
Rio Grande do Sul16.493.536147,07
Santa Catarina8.937.796132,91
Total da Região Sul40.381.273139,12
Os dois quadros a seguir apresentam o market share do serviço móvel no Brasil:
Quantitativo de acessos móveis (2014)

Grupo EconômicoJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
Vivo77.745.60978.046.75678.465.14978.550.30879.188.07979.357.35479.405.524
Tim73.542.52173.641.35973.916.80573.871.04874.467.84574.202.92174.371.788
Claro69.033.21768.941.69468.748.90768.490.92168.755.38068.775.87768.932.133
Oi50.435.85250.367.60950.579.49250.671.00750.854.59551.081.12151.095.462
Algar (CTBC)1.024.6991.042.1241.058.1941.073.6651.089.3371.100.6741.107.270
Nextel410.553523.736656.825786.045936.4741.024.2891.075.538
Portoseguro (autorizada de rede virtual)101.614103.254104.112104.545108.773112.092113.323
Sercomtel59.17656.73153.99251.42851.34952.58552.073

Participação de mercado (2014)

Grupo EconômicoJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
Vivo28,55%28,62%28,68%28,71%28,75%28,78%28,75%
Tim27,00%27,00%27,02%27,00%27,03%26,91%26,93%
Claro25,35%25,28%25,13%25,03%24,96%24,95%24,96%
Oi18,52%18,47%18,49%18,52%18,46%18,53%18,50%
Algar (CTBC)0,38%0,38%0,39%0,39%0,40%0,40%0,40%
Nextel0,15%0,19%0,24%0,29%0,34%0,37%0,39%
Portoseguro (autorizada de rede virtual)0,04%0,04%0,04%0,04%0,04%0,04%0,04%
Sercomtel0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%0,02%
As tabelas abaixo mostram a distribuição de acessos móveis por tecnologia, em números absolutos e em participação percentual em relação à base de assinantes. A quantidade e a participação percentual dos acessos 2G (GSM e CDMA) vêm sofrendo redução constante com o avanço das demais tecnologias (3G – terminais de dados banda larga e WCDMA; e 4G – LTE):
Acessos por tecnologia (2014)

TecnologiaJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
GSM157.558.379154.033.719150.479.277146.343.016142.796.331138.104.023134.038.641
WCDMA97.839.346101.407.992105.402.214109.054.231113.995.590118.474.236122.570.194
M2M8.378.4028.482.2818.668.7728.823.4929.005.9079.100.9139.207.673
Dados Banda Larga6.990.2986.957.8706.936.9636.866.2536.808.7196.742.7726.647.216
LTE1.566.3621.822.0262.077.6472.494.3242.829.1183.270.3753.676.040
CDMA20.45419.37518.60317.65116.16714.59413.347
Proporção de acessos por tecnologia (2014)

TecnologiaJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho
GSM57,85%56,48%55,00%53,49%51,84%50,09%48,54%
WCDMA35,92%37,18%38,53%39,86%41,38%42,97%44,38%
M2M3,08%3,11%3,17%3,22%3,27%3,30%3,33%
Dados Banda Larga2,57%2,55%2,54%2,51%2,47%2,45%2,41%
LTE0,58%0,67%0,76%0,91%1,03%1,19%1,33%
CDMA0,01%0,01%0,01%0,01%0,01%0,01%0,00%

  1. O número de terminais definidos como banda larga móvel é o somatório das tecnologias WCDMA (3G), LTE (4G) e terminais de dados banda larga (modens 3G e tablets, por exemplo). Os terminais de dados M2M (máquinas de cartões de crédito e débito habilitados nas redes das operadoras, por exemplo) não são classificados como banda larga. O número de terminais 2G é o somatório das tecnologias GSM e CDMA.
  2. A partir de janeiro de 2014, a teledensidade está sendo calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com informações de Anatel.

Serviços de gravação, pausa e replay chegam à Oi TV nesta quinta

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Novidade já foi adicionada ao site da operadora e torna a Oi TV a mais completa do setor de televisão fechada.

O tão esperado gravador de vídeo digital (DVR – Digital Video Recorder) finalmente chegou ao serviço de TV por assinatura da Oi. A operadora confirmou que a novidade passa a valer para os clientes do novo satélite SES-6 a partir desta quinta-feira (28). Desde a terça-feira (26), a novidade já constava no site para novos assinantes adquirirem o serviço com os serviços de gravação já inclusos.


Com o sistema de gravação da Oi TV, o usuário terá diversas vantagens adicionais ao plano – além da maior quantidade de canais em alta-definição (HD) do mercado. Dentre os benefícios está a possibilidade de gravar até 500 horas de programação no receptor; pausar, voltar e avançar a programação a qualquer momento, mesmo em transmissões ao vivo;
e gravar até 2 canais simultaneamente (o canal que está sendo assistido e outro em segundo plano). Após a gravação ser concluída, logicamente, uma das principais vantagens é assisti-lo quantas vezes e no horário que desejar, libertando os clientes da grade de programação do canal. 


Você deve estar se perguntando: Mas por quanto tudo isso vai sair? Bem, todas essas vantagens vão custar R$ 20,00 a mais para quem estiver interessado. A cobrança será feita normalmente na fatura acrescida ao valor do plano. A tecnologia é compatível a partir do plano Oi TV Total HD, com exceção de pacotes que contenham futebol à la carte, provavelmente devido a questões de direitos autorais dos jogos não autorizada pela rede de canais Premiere FC.

Por exemplo: o pacote Oi TV Total HD custa atualmente R$ 89,90/mês para quem já é cliente residencial da operadora (R$ 99,90/mês para quem não é). Com o sistema de gravação o pacote passa para R$ 109,90 por mês para quem já é cliente Oi Fixo ou Oi Conta Total ou para R$ 119,90 mensais para clientes novos da empresa. Esse pacote é o mais básico disponibilizado com o DVR e oferece 182 canais ao todo, sendo 51 canais em HD.

Para efeito de comparação, utilizaremos a operadora Sky como exemplo devido a proximidade dela com a Oi TV no número de assinantes divulgado pela Anatel. O pacote mais básico com gravação da Sky – principal concorrente da Oi – é o Combo HDTV Full + HBO Max que custa R$ 204,90 por mês, com 185 canais, só que oferecendo somente 38 deles em HD. O pacote com gravação da Oi com todos os canais HBO custa R$ 144,90/mês com 192 canais, 57 em HD.

O pacote com os canais da disputada Rede Telecine custa R$ 224,90 na Sky – 183 canais, 40 deles em HD. Na Oi TV o pacote com gravação com os canais Telecine inclusos sai por R$ 154,90 – 188 canais, 57 em HD.

Agora os pacotes com gravação que inclui as duas redes de filmes (HBO e Telecine) também apresentam uma diferença considerável. O Oi TV Total Cinema HD custa R$ 189,90 com 198 canais, sendo 63 em HD. Já o Combo HDTV Full Cinema da Sky tem o valor de R$ 244,90 e oferece 196 canais, sendo 43 deles em HD.


O anúncio de mais essa atualização de tecnologia torna a Oi a principal operadora de televisão por assinatura do território brasileiro. Mas essa conquista não foi por acaso. Durante os últimos meses não podemos negar que a Oi TV foi a única operadora de TV paga que apresentou novidades realmente interessantes. Quando publicamos as notícias sobre a operadora foi comum ver alguns leitores comentarem que o preço estava bom, a tecnologia estava boa, o sinal parecia forte, mas… não trocavam de operadora justamente pela falta de de gravação, pausa e replay.

Agora que a espera acabou, será que as empresas concorrentes sofrerão com a debandada de clientes para a Oi? Ou alguns continuarão a encontrar desculpas para defender os serviços prestados por alguma outra operadora? Se houverem desculpas, quais serão estas? São perguntas que nos ajudarão a entender como o mercado reagirá diante da operadora de TV mais completa do país hoje.

Oi pede para banco preparar oferta para compra da TIM Brasil

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Por essa os acionistas da TIM não esperavam: As ações da companhia dispararam 10 por cento após o anúncio. A Oi valorizou 6 por cento na Bovespa.


A Oi enviou um comunicado à imprensa e aos investidores que informa a contratação por parte da operadora dos serviços o Banco BTG Pactual para atuar como comissário para, em nome da Oi, desenvolver alternativas para viabilizar proposta para aquisição da participação detida indiretamente pela Telecom Italia na TIM Participações S/A.

Após o anúncio, as ações de ambas as operadoras dispararam na bolsa de valores. A Oi fechou o dia com alta de 6,71% a R$ 1,43. E a TIM fechou o dia com alta de 10,05% a R$ 12,59 – ajudando a bolsa de valores de São Paulo a fechar com alta de 1,89%.




A disparada da TIM foi tão inesperada e impressionante que fez a operadora emitir um comunicado aos seus acionistas a qual o Minha Operadora teve acesso afim de tentar explicar tamanha valorização:

“A TIM Participações SA (“Companhia”) (BM&FBOVESPA: TIMP3; NYSE: TSU), em atendimento ao Artigo 6º, paragráfo primeiro, da Instrução CVM 358/02, e à luz das recentes oscilações de preço e volume de suas ações, acima dos níveis históricos, informa a seus Acionistas e ao Mercado em geral que a Companhia acredita que estas movimentações podem estar relacionadas ao Fato Relevante divulgado pela Oi S.A.. A este respeito, a Companhia apresenta, abaixo, transcrição em tradução livre do Comunicado ao Mercado enviado pela Telecom Italia SpA’s sobre a questão.”

Sobre o interesse da Oi, a Telecom Italia (controladora da TIM) disse que o seu Conselho de Administração tomou conhecimento do Fato Relevante divulgado pela Oi, e que “na confirmação de que a TIM Brasil é um ativo estratégico em que se compromete a concentrar importantes investimentos e perspectivas de crescimento, esclarece que está completamente alheia sobre a iniciativa da Oi S.A. e que sobre a qual não sabe de nada”.