18/10/2024
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Qual a relação dos nossos visitantes com profissionais de telecom?

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Esses profissionais trabalham todos os dias para que você tenha sinal de qualidade no celular, na internet, no telefone fixo e até na televisão. Mas como será que são vistos quando chegam para instalar serviços ou reparar algum problema na casa dos clientes? O Minha Operadora quis saber durante a semana passada e divulga o resultado para você agora.


Na semana passada, mais precisamente entre os dias 03 à 09 de agosto, o Minha Operadora estreou sua nova modalidade de enquetes e começou com um assunto polêmico, mas necessário: o atendimento externo feito pelos técnicos contratados – na maioria terceirizados – para instalação de produtos ou manutenção de serviços.

Repercutimos na semana passada uma reportagem produzida por um site de tecnologia que comenta justamente as reclamações feitas por consumidores contra os técnicos em telecomunicações. Cada um sempre tem uma reclamação a fazer! Por isso, quisemos estrear a nossa nova enquete da semana questionando sobre o assunto a você, nosso leitor.
“Você já foi mal atendido por um técnico?” Quem não foi? Apenas 29% dos que votaram em nossa enquete. Os outros 71%, ou seja, a grande maioria já passaram por problemas ou ficaram chateados com a atitude de algum profissional.

Mas o que será que os técnicos mais fazem que deixam os usuários indignados?


Na nossa enquete, 40% dos votantes reclamaram da falta de educação ou falta de respeito por parte do técnico. Parece que os funcionários precisam se preocupar mais com atitudes que possam incomodar pessoas que não tenham os mesmos costumes que ele. A questão é saber prever o que pode ser considerado falta de educação ou respeito para alguns, visto que isso pode variar de costumes regionais ou familiares, dificultando assim o trabalho do técnico.
A falta de treinamento foi apontada por 20% dos visitantes do nosso site como ponto principal para o desapontamento com algum funcionário das empresas de telecomunicações. Esta é uma questão bastante delicada. Na reportagem que reproduzimos algumas operadoras falaram sobre essa questão como se elas já fizessem suas partes, a culpa nesse caso seria do técnico que não se empenhou em aprender. Será mesmo?

Outros 20% responderam que a demora na execução do serviço incomodou. Entendemos que aí também entra a responsabilidade das empresas de telefonia. Obviamente, nenhum profissional é igual: alguns fazem um trabalho bastante ágil, já outros demoram mais um pouco. Sabemos que quando o número de assinantes cresce, a pressão para um técnico atender a cada vez mais pessoas também sobe. Mas e se o técnico correr tanto para atender a uma solicitação e fizer um serviço mal feito, será que não seria bem pior?

Pois é, outros 20% reclamaram justamente disso: do serviço mal feito pelos técnicos. Com tantas solicitações para atender durante o dia, é natural que os técnicos recebam ligações insistentes da central que cuida dos chamados para que ele agilize os serviços para poder cumprir os prazos. Com toda essa pressa, o que pode acontecer? Justamente um serviço inacabado e que pode apresentar problemas futuros.

Pode ser também que um serviço mal feito seja ocasionado pela falta de treinamento. Se um técnico não está bem preparado para concertar um produto que não conhece ou de uma nova tecnologia, consequentemente ele vai demorar mais para entender o que está fazendo ou até programar alguma coisa errada. Após o cliente perceber que o que o técnico fez não era bem aquilo que pretendia, o que fará? Reclamar, é claro. Mas qual a solução para os serviços incompletos ou mal feitos? Maior número de contratados para atender a um maior número de solicitações. E principalmente, um melhor treinamento por parte das empresas para que o técnico consiga concluir o seu trabalho com rapidez e a certeza de que fez a coisa certa.

Agora, na reportagem que republicamos aqui no site sobre a insatisfação dos consumidores com os técnicos, notamos que alguns leitores se indignaram e postaram comentários defendendo a classe. É óbvio que existem sempre dois lados a serem ouvidos. Apesar de existirem funcionários (são muitos) que não são nem um pouco profissionais, que não seguem regras de conduta, que não fazem um bom trabalho simplesmente por falta de interesse, sabemos que existem aqueles que honram a camisa. Aqueles que apesar de um treinamento de baixa qualidade ou sob forte pressão ainda assim mostram que são profissionais naquilo que escolheram para trabalhar.

Por isso o Minha Operadora também procurou saber se os nossos leitores já foram surpreendidos positivamente por algum técnico. E o resultado foi animador! 86% dos que votaram responderam que foram bem atendidos – maior que o número de votantes que foram mal atendidos (71%).



Dentre as qualidades que foram percebidas pelos usuários bem atendidos destaca-se o bom treinamento. Enquanto 20% das pessoas reclamaram de técnicos mal treinados, a maioria (50%) disseram que o treinamento deles parecia estar em dia durante o serviço. Sem dúvidas não há nada que agrade mais um cliente do que ter a certeza de que o seu problema vai ser resolvido da melhor forma possível. Quando um profissional aparenta estar confiante e sabendo do que está fazendo, o consumidor fica mais confortável, seguro e feliz. Isso é fato!

Técnicos bem educados e atenciosos, também marcaram ponto. Apesar de funcionários contratados apenas para realizar instalações ou concertos, 17% dos votantes preferem quando os técnicos conversam e mostram interesse nas suas preferências.

Um serviço bem feito e com rapidez foi apreciado por 17% cada.


Se você é um técnico que aprecia o Minha Operadora sem dúvidas deve ter se identificado com alguma de suas qualidades apontadas aqui. Mais importante nessa pesquisa é que foi possível notar que apesar da reportagem repercutida aqui na semana passada, os clientes não apenas reclamaram dos técnicos, mas souberam reconhecer quando alguns deles se diferenciaram e mostraram excelência na execução de seus trabalhos. Isso é importantíssimo! Acreditamos que a relação entre consumidor e funcionário deve ser muito valorizada e aprimorada. Assim ajudaremos a reduzir um pouco o número de reclamações nos SACs por problemas que poderiam ter sido resolvidos numa única vez.

Nesta Semana…

A batalha entre TIM e Telefônica/Vivo para conseguirem um acordo com a GVT. A Vivo chegou a oferecer R$ 20,1 bilhões pela operadora que tem uma rede de banda larga bastante elogiada nos lugares em que atua. Já a Telecom Itália pretende convencer a Vivendi (dona da GVT) a unir-se ao grupo e oferecer ofertas conjuntas entre a TIM e a operadora de serviços fixos.

Enquanto as empresas tentam se entender, e principalmente, a Vivendi decide o que fazer com a GVT, queremos ouvir sua opinião sobre o assunto. Quem você acha que controlaria melhor a GVT – Telecom Italia ou Telefônica? Esta nova enquete está disponível para você votar durante toda a semana. Contamos com a sua participação.

Comerciais julgados pelo Conar em Junho/2014

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Operadoras Net e Sky estão entre as empresas que passaram por análise no órgão durante o mês.



No mês de Junho o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) julgou quinze campanhas publicitárias denunciadas, destas, duas foram campanhas produzidas por operadoras de telecomunicações. As empresas desobedientes durante o mês forma NET e SKY.


Lembramos que quando o Conar julga uma publicidade, ele pode classificá-la como:
  • Sustada – Quando o órgão decide interromper a veiculação do comercial em questão;
  • Alterada – Quando é decidido quem a empresa deve modificar algum termo ou elemento da campanha se desejar que a mesma continue sendo veiculada;
  • Arquivada – Quando o Conar não vê motivos para interferir na campanha da empresa denunciada e resolve não tomar nenhum medida punitiva para a peça publicitária analisada.

Sky Livre Apresenta – Vitor Livre
Denúncia: Consumidor


Consumidor de Aracaju protestou no Conar quanto ao que considera ser discriminação contra o homem, presente em comercial da Sky para TV. Na peça publicitária, o lutador Vitor Belfort aparece desempenhando funções domésticas e atendendo a pedidos da mulher e dos filhos do casal.



A defesa enviada por anunciante e agência apela para o evidente bom humor do anúncio. O relator concordou com esse e outros argumentos e propôs o arquivamento da representação, voto aceito por unanimidade.


Resultado: Para o Conar, a Sky tem razão.





Net Combo
Denúncia: Oi

Anúncios e ação de merchandising em TV da Net atraíram queixa da concorrente Oi, que considerou que as peças publicitárias carecem de informações elementares para a compreensão, por parte dos consumidores, da promoção divulgada, em especial o custo pelo serviço de acesso à internet após o período promocional.

Em sua defesa, a Net explica a campanha, analisando cada uma das suas peças, que tratam de dois pacotes de serviço distintos.

A relatora de primeira instância sugeriu a alteração das peças, de forma a torná-las mais esclarecedoras ao consumidor, no que diz respeito tanto ao custo dos serviços após o período promocional quanto no exato contorno do que é oferecido em cada pacote. Seu voto foi aceito por unanimidade.


Resultado: Para o Conar, a Oi tem razão.


Gatonet possui terceira maior fatia de usuários na TV Fechada

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Mais de quatro milhões de residências recebem sinal furtado das empresas de telecomunicações.

Um estudo inédito divulgado esta semana revela o tamanho da pirataria na TV paga no Brasil. No total, 4,2 milhões de domicílios brasileiros possuem TV paga clandestina. Isso quer dizer que o país possui 23,2 milhões de domicílios com acesso aos canais por assinatura, dos quais 18,1% não pagam pelos serviços. O número oficial de assinantes legais bateu quase 19 milhões em junho.

Se fosse uma operadora, a “Gatonet”, como é chamada a pirataria na TV paga, seria a terceira maior do Brasil, atrás apenas da Net (6,1 milhões) e da Sky (5,1 milhões). Teria mais de quatro vezes os assinantes da Oi (886 mil). A pesquisa foi apresentada nesta quarta-feira (06), durante a Feira ABTA 2014, a maior do setor na América Latina. Foi encomendada pela ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e pelo Seta (Sindicato das Empresas Operadoras de TV por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado).

Com o resultado da pesquisa, as operadoras querem pressionar a aprovação de um projeto de lei que criminaliza o roubo de sinal. O PLS 186/2013, do senador Blairo Maggi (PR-MT), prevê dois anos de prisão a quem interceptar ou receber sinal de TV paga de maneira ilegal.

Os dados preocupam o setor. Para Michael Hartman, vice-presidente de assuntos legais e regulatórios da Directv Latin America (controladora da Sky), as facilidades para piratear sinal de TV paga podem afundar a TV por assinatura da mesma forma que o download ilegal quebrou a indústria musical.

“A pirataria não é o fim do mundo, mas temos que reconhecer que pode matar. Se a gente ver o que aconteceu com a indústria da música e a transformação que implicou, isso pode passar pelo nosso setor também. É importante reconhecer o tamanho do problerma e como nos organizamos para conscientizar o público e as autoridades para combater esse competidor desleal”, alertou Hartman.

O crescimento da “Gatonet”, segundo os especialistas, está associado à má fiscalização das fronteiras, por onde passam milhares de decodificadores de TV por assinatura sem homologação da Anatel. A Receita Federal de Foz do Iguaçu (PR), cidade vizinha de Argentina e Paraguai, sinalizou que pretende formar uma parceria com a ABTA para apreender os equipamentos ilegais.

Foram realizadas 1.750 entrevistas entre 17 e 22 de maio, período anterior à Copa do Mundo para evitar distorções no resultado final. Do total, 42% dos consumidores piratas estão nas regiões metropolitanas e 58% no interior do Brasil.

A pesquisa identificou dois tipos de clandestinos: os assumidos, que pagam pacotes piratas sem saber que são ilegais, e os não-assumidos, que não declaram ter assinatura mesmo tendo acesso aos canais fechados.

A maioria dos consumidores não-assumidos têm entre 40 e 50 anos, moram sozinhos e preferem séries, humorísticos, programas infantis e religiosos. A maioria dos piratas pertence às classes D e E, seduzidos pelo fator financeiro. A classe C, que domina as assinaturas oficiais de TV paga, vem logo atrás.

Os palestrantes da ABTA foram enfáticos ao dizer que a TV por assinatura pirata é crime e trataram a questão como “roubo de sinal”. No entanto, tomaram cuidado ao condenar os 4,2 milhões de consumidores piratas. Para Augusto Rossini, promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, o problema tem origens mais profundas, no crime organizado.

“Se resolvermos punir todos os consumidores, não vamos ter cadeia nem processos. A Justiça Criminal paralisa para dar conta dessa demanda. Corremos o risco de matar o Direito Penal para resolver parte do problema. Eles podem ser inseridos como consumidores porque pagam. Pouco, mal, mas pagam. O crime organizado é a ‘doença’, o grande fomentador disso. O remédio é o Direito Penal”, argumentou Rossini.

Uma das consequências do roubo de sinal é a perda de receita das operadoras de TV por assinatura. Dados do Fórum Nacional de Combate à Pirataria e Ilegalidade indicam que, em apenas três dos 30 setores abarcados pela entidade, foram perdidos mais de R$ 24 bilhões em 2012, prejudicados pela clandestinidade.

Segundo o presidente do fórum, Edson Vismona, o brasileiro parece não perceber que comete um crime ao ter uma TV por assinatura pirata: “A população aceita essa prática. Nas pesquisas que temos acompanhado, geralmente as pessoas respondem: ‘Que mal tem?’, ‘Qual é o problema?’. Elas falam como uma autodefesa, porque ‘todo mundo faz'”. Mas é bom lembrarmos da conselho que a mamãe sempre deu: “Você não é todo mundo!”.

Com informações de Notícias da TV.

Oi quer vender participação da PT em operadora angolana

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Portugal Telecom (controlada pela Oi) possui 1/4 da Unitel.

A participação de 25% detida pela Portugal Telecom (PT) na operadora Unitel de Angola foi qualificada como “ativo disponível para venda” pela brasileira Oi, atualmente em processo de fusão com o grupo português, noticiou a imprensa econômica portuguesa.

De acordo com o Jornal de Negócios, a administração da empresa de telecomunicações brasileira está negociando a forma como deixará de ser acionista da maior operadora de telefonia móvel de Angola, embora não revele com quem está sendo negociada a venda.

A Oi, que já controla o grupo PT, adiantou que não recebe dividendos da Unitel desde 2013 e que o valor justo pela participação ronda 1 bilhão de dólares.

Aplicativo permite a troca de mensagens sem custo nenhum

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Com ele, é possível enviar mensagens para outro utilizador do serviço sem precisar de internet ou créditos.
Uma das categorias de aplicativos mais concorridas é a de mensageiros instantâneos. Serviços como Viber, Facebook Messenger, WeChat e Whatsapp são bastante conhecidos entre os usuários de smartphones. No entanto, mais um aplicativo deste gênero chegou para conquistar seu espaço nos aparelhos dos comunicadores digitais.

O msngr, desenvolvido pela empresa Myriad, aposta em um novo estilo de enviar mensagens. Por meio do aplicativo as mensagens podem ser enviadas de graça. A empresa está firmando parceria com as operadoras de telefonia na América Latina, para que elas possam ceder planos de dados sem limites aos clientes que utilizarem o msngr. Ou seja: mesmo sem saldo e sem acesso à internet é possível enviar mensagens instantâneas por meio da plataforma. Outros serviços já utilizaram desta manobra para atrair seus usuários. O Facebook foi um dos que firmou parceria com operadoras para que os internautas pudessem acessá-lo, sem custo algum.

Três operadoras em nosso continente já se tornaram parceiras do aplicativo. São elas: Claro, Telcel (do Grupo América Móvil) e Movistar (do Grupo Telefónica). Isso significa que por aqui os clientes da Claro já podem trocar mensagens de graça, sem gastar créditos ou dados do 3G ou 4G. O aplicativo poderá ser utilizado por clientes de outras operadoras, no entanto, terão de pagar pelo acesso à internet

O aplicativo de mensagens já tem um público considerável que utiliza seus serviços. Só na América Latina o msngr conta com mais de 67 milhões de pessoas, no Brasil este número ultrapassa 2 milhões. Quem possui aparelhos equipados com Android pode baixar o app desde o dia 18 de julho. Os usuários de iOS terão de esperar mais um pouco – até o final de setembro – quando é previsto o lançamento para a plataforma. Para Windows Phone ainda não há previsão de lançamento.

Um atrativo interessante do msngr é que ele também está disponível para celulares mais simples. Para utilizá-lo, basta que o celular tenha um navegador para internet. O usuário deve acessar o site do msngr para fazer seu cadastro e ativar sua conta. Além disso, o serviço disponibiliza acesso pelo computador por meio do browser, permitindo que qualquer usuário converse com contatos que tenham o msngr no celular.

Assim como no Whatsapp, é preciso ter o número do contato na lista telefônica do aparelho para poder adicioná-lo no aplicativo.

Empresa de Telecomunicações faz doação a campanha de candidato

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Deputado explicou que é normal o partido receber doações, mas elas não são direcionadas necessariamente a ele.

Um dos principais protagonistas dentro do Congresso no debate do Marco Civil da Internet, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), recebeu uma única doação na etapa inicial das eleições, originária justamente do setor de telecomunicações. A empresa Telemont, cuja principal atividade econômica é a construção de estações e redes de telecomunicações, contribuiu para a campanha do peemedebista com R$ 900 mil, segundo a primeira prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tornada pública nesta quarta-feira (06). O repasse foi feito via diretório estadual do PMDB.

Durante as discussões em torno do Marco Civil da Internet, considerado “a Constituição da rede”, Eduardo Cunha foi defensor dos interesses das teles, que, dentre outros pontos, não aceitavam o modelo de neutralidade da rede proposto pelo relatório do petista Alessandro Molon (RJ).

A neutralidade é o princípio segundo o qual os provedores de internet não podem oferecer preços diferenciados de acordo com o tipo de serviço acessado, como e-mails ou vídeos. Ao final, a redação convertida em lei garantiu que as companhias poderiam ter cobranças diferenciadas para a velocidade do serviço e pelo volume de dados utilizado. Com sede em Minas Gerais, a Telemont tem entre seus clientes as principais empresas de telefonia e de serviços de internet que atuam no Brasil, dentre elas estão a Claro, Oi, Telefonica/Vivo, TIM, Embratel e GVT.


Procurado, o deputado disse que, como recebeu a quantia pelo PMDB fluminense, “nem conhece a empresa”. “Foi uma doação partidária”, afirmou. “Não vejo nada de mais”. Ele destacou ainda que a doação não é das operadoras e sim de uma empresa que apenas presta serviços de montagem para elas. A Telemont não se manifestou.

Com informações de Diário de Pernambuco.

Mesmo após tentativa da Vivo, dona da TIM estuda ofertas pela GVT

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Ao invés de uma compra total da empresa como a Telefônica deseja, a intenção da Telecom Itália é unir as operações da TIM com a GVT.

Ao que tudo indica, a Telecom Italia não deve assistir à tentativa de fusão das operações entre Telefônica/Vivo e GVT de braços cruzados. O jornal italiano Il Sole 24 Ore publicou matéria dizendo que a Telecom Italia prepara uma oferta pela GVT em resposta à proposta de R$ 20,1 bilhões (6,7 bilhões de euros) da Telefónica, citando fontes próximas às negociações entre italianos e franceses.

A Telecom Italia teria pedido aos bancos Bradesco e Credit Suisse que avaliassem uma possível contraoferta pela subsidiária brasileira da Vivendi. Os diretores da Telecom Italia também teriam tido suas férias suspensas para poder se debruçar sobre o assunto – o mês de agosto é conhecido na Italia como Ferragosto e a maioria dos italianos aproveita o mês para tirar férias.

Os rumores no mercado são de que as conversas para uma eventual fusão das operações italiana e francesa no Brasil haviam tido início bem antes da oferta da Telefónica.

O que se fala é em uma “aliança industrial”, termo já usado no mercado brasileiro quando do anúncio da fusão entre Oi e Portugal Telecom (PT).

Entre as alternativas para a tal aliança está uma possível união entre GVT e TIM Brasil com a Telecom Italia repassando à Vivendi parte de suas ações de controle. Isso significaria uma atuação conjunta não apenas no Brasil, mas também a possibilidade de oferta de serviços quad-play na Itália, com a distribuição dos conteúdos da Vivendi concentrados na Canal Plus, o braço de TV por assinatura da francesa.

Mas se apenas uma participação no capital da Telecom Italia não for suficiente para convencer os acionistas da Vivendi a escolher os italianos na comparação com a oferta de R$ 12 bilhões em dinheiro mais 12% do controle da empresa resultante entre Telefônica/Vivo e GVT, ela estaria se preparando também para fazer uma oferta similar, que inclua dinheiro, através de um aumento de capital (talvez da TIM Brasil, que tem boa margem para alavancagem no mercado) mais ações da joint-venture entre TIM e GVT.

Uma negociação entre Vivendi e Telecom Italia ganha mais força ao se considerar que o chairman da francesa, Vincent Bollore, é também membro do conselho do banco de investimentos italiano Mediobanca, até recentemente acionista controlador da Telecom Italia através da Telco e que estaria apoiando uma oferta pela GVT.

Os acionistas minoritários da Telecom Italia também apoiam uma proposta pela GVT. A Asati, associação que representa os minoritários da holding italiana, declarou depois da reunião de acionistas que aprovou o resultado financeiro do segundo trimestre que a “falta de ação” do board da Telecom Italia teria encorajado a Telefónica, maior acionista da Telecom Italia, a fazer a proposta pela GVT. Mais que isso, a Asati teria encaminhado carta ao Consob, a comissão de valores mobiliários italiana, solicitando informações acerca da oferta da Telefónica e alegando conflito de interesses, “já que ela agiu sabendo de informações estratégicas e, assim, agiu em detrimento dos interesses de todos os outros acionistas da companhia (a Telecom Italia)”.

Uma proposta da Telecom Italia pode vir a se concretizar nas próximas semanas, já que ela teria de estar na mesa dos acionistas da Vivendi antes de expirar o prazo da oferta da Telefónica, em 03 de setembro.

Com informações de Teletime.

Teles terão que voltar a cumprir todas as normas da Anatel

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Operadoras haviam conseguido na justiça por meio de uma associação que as representa, liminar que desobrigava o cumprimento do RGC.

A juíza federal substituta da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, Célia Regina Ody Bernardes, acatando recurso da Advocacia-Geral da União, restabeleceu nesta sexta-feira (08) a eficácia de dispositivos do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) que havia sido suspensa a pedido da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp). Com a decisão, voltam a ser eficazes todos os artigos do RGC, considerado integralmente válido, formal e materialmente.

Em 24 de julho, a Telcomp havia obtido na 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, sem que fossem ouvidas as alegações da Anatel, medida liminar que impediu a Agência de exigir de algumas empresas o cumprimento de determinadas regras estabelecidas pelo RGC, aprovado pela Resolução nº 632, de 8 de março de 2014. Com essa decisão liminar, as empresas associadas à Telcomp haviam sido desobrigadas, entre outros pontos, de realizarem o retorno imediato para consumidores cujas ligações efetuadas aos call centers tivessem sofrido interrupção (art.28, parágrafo único do RGC). Também haviam sido desobrigadas de estender para os clientes antigos os mesmos benefícios das ofertas praticadas com objetivo de captar novos clientes (art. 46). Além dessas regras, estavam suspensas, pela medida liminar, as constantes dos artigos 55; 61 §1°; 84; 89; 92, II e III; 101; 102 e 106. 

A medida liminar abrangeu todas as empresas associadas à Telcomp, dentre elas algumas das maiores operadoras de telecomunicações do país, tais como Algar Telecom, Claro, Embratel, GVT, Net, Nextel, Sky, TIM, Oi Móvel e Vivo. A Associação pediu, no mérito da ação, que estes mesmos artigos suspensos por liminar fossem considerados nulos e que os contratos com Pessoas Jurídicas não fossem regidos pelo RGC. Tais pedidos, contudo, dependem de decisão judicial final no processo.

Com informações de Anatel.

Oi fecha segundo trimestre do ano com prejuízo de R$ 221 milhões

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Leia detalhes dos principais resultados financeiros e operacionais da Oi S/A de Janeiro a Junho de 2014 (primeiro semestre).


A Oi apresentou nesta quarta-feira (06) seu relatório financeiro referente ao segundo trimestre de 2014 e dados do primeiro semestre do ano aos seus investidores e a imprensa. No 2T14 a receita líquida da companhia no Brasil alcançou R$ 6,93 bilhões (queda de 2,0% comparado com o mesmo período do ano passado).

A Oi S.A. registrou prejuízo líquido de R$ 221 milhões no segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre, a companhia conseguiu alcançar um lucro de apenas R$ 7 milhões. A operadora prefere não comparar esses dados com os trimestres anteriores devido a incorporação dos resultados financeiros da Portugal Telecom ao grupo a partir do primeiro semestre de 2014.

A dívida bruta da Oi S/A somou R$ 52,2 bilhões no 2º trimestre de 2014 (alta de 51,6% se comparado com o 1º trimestre do ano, e alta de 55,5% se compararmos com o mesmo período do ano anterior). A dívida da companhia foi de R$ 32,1 milhões no Brasil. Já a Portugal Telecom contribuiu com R$ 20,1 bilhões em dívidas.

Desde 2012, a Oi vem vendendo ativos importantes como torres móveis, torres fixas e cabos para a Globenet. A empresa estima um impacto de cerca de R$ 650 milhões sobre o EBITDA de 2014 devido a essas transações. Inclusive, os custos operacionais relacionados a estas vendas já impactaram em R$ 149 milhões nas finanças da operadora neste segundo trimestre do ano.

Segmento Residencial

A receita líquida do segmento residencial somou R$ 2,51 bilhões – queda de 2,3% se compararmos com o mesmo período de 2013, sendo que as receitas de banda larga e TV apresentaram crescimento de 4% e 3,3%, respectivamente.

As “Unidades Geradoras de Receita”, ou, para facilitar, o número de linhas ativas totalizaram 17,5 milhões. Apenas o serviço de TV por assinatura (Oi TV) se deu bem em relação ao 1T14. Veja os dados:
  • 11,3 milhões de linhas de telefonia fixa (-1,7% em relação ao 1º trimestre / -7,2% na comparação anual);
  • 5,2 milhões de acessos banda larga fixa (-0,2% em comparação com o 1º trimestre);
  • 887 mil assinaturas de TV Paga (+ 7% em comparação com o 1º trimestre).


Com desconexões líquidas de 196 mil linhas no 2T14, a operadora culpou o mal desempenho principalmente pela redução natural do volume de vendas, mas também a uma greve dos funcionários do serviço externo realizado em Salvador e na região sul do país, implicando assim na instalação e reparo dos serviços.

O ARPU (Receita Média por Cliente) atingiu neste segundo trimestre R$ 73,90 (+5,3% em comparação com o mesmo período do ano passado). Segundo a Oi, os usuários gastaram mais com serviços da companhia por conta do relançamento das ofertas de TV Paga, com mais opções de escolhas de pacote com conteúdo adicional, e nas melhorias feitas no serviço de banda larga, oferecendo mais velocidade.

Por falar em velocidade de banda larga, a velocidade média dos usuários do Oi Velox no 2T14 foi de 4,1 Mbps (alta de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano passado).

Já a Oi TV teve um bom desempenho graças as novidades tecnológicas que vem apresentando recentemente. A operadora informa que alcançou a marca de aproximadamente 3 mil vendas do serviço por dia. 7,7% dos domicílios que contratam serviços da Oi, também contratam a Oi TV (alta de 0,5% em comparação com o 1T14).

Como resultado da estratégia de convergência que a operadora vem fazendo, em 30 de junho, 60% das casas com rede da Oi possuíam mais de um serviço da empresa.

Segmento Móvel

Neste segmento a receita líquida da Oi foi de R$ 2,23 milhões no 2T14 (queda de 1,1% em comparação com o mesmo período de 2013). Segundo a operadora, a queda foi impactada principalmente pela redução das tarifas de interconexão (VU-M), pela redução na receita de longa distância e pelo menor número de dias úteis em junho.

A receita de clientes foi de R$ 1,69 milhões (+6,5% em comparação com o mesmo período do ano passado). A Oi disse que esse desempenho é devido ao aumento de 3,7% na base de clientes; aumento na receita de dados (que atingiu R$ 471 milhões); crescimento no volume médio de recargas realizadas pelos usuários e pelo crescimento da oferta Oi Controle, que firma um compromisso mensal com o consumidor.

A receita de uso da rede (captada através das tarifas pagas por outras operadoras pela interconexão) totalizou R$ 324 milhões – queda de 39,1% por conta da redução da tarifa imposta pela Anatel. As tarifas de interconexões cobradas pela Oi a partir de 24 de fevereiro de 2014, por exemplo, foram de R$ 0,23275 (Região I), R$ 0,23961 (Região II) e R$ 0,23227 (Região III).

A base móvel da operadora encerrou o 1º semestre com 51,103 milhões de linhas ativas, sendo:
  • 41,8 milhões de pré-pagos (+0,9% em comparação com o 1T14);
  • 6,8 milhões de pós-pagos (+1,3% em comparação com o 1T14);
  • 2,48 milhões no segmento corporativo (+1,2% em comparação com o 1T14).


No fim do 1º semestre de 2014 a cobertura 3G da Oi chegava a 937 municípios, e a 4G alcançou 45 cidades.

Cada cliente móvel da Oi gastou em média R$ 17,70 com os serviços da companhia. O ARPU apresentou queda de -10,8% devido aos gastos menores com ligações off-net, consequência mais uma vez da redução na tarifa de interconexão feita pela Anatel. Não fosse essa redução, a Oi disse que o ARPU apresentaria crescimento de 6,7% por causa do maior gasto dos clientes pré-pagos no período.

As vendas de aparelhos somaram R$ 208 milhões aos cofres da empresa – alta de 62,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segmento Corporativo

A receita deste setor foi de R$ 2,09 bilhões – queda de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A Oi atribui esta queda principalmente a redução nas tarifas de interconexão, menor número de dias úteis em julho e a greve de funcionários terceirizados.

Durante a Copa do Mundo, a Oi proveu 74 terabytes de dados à FIFA. Desses, 57 terabytes foram utilizados pelos profissionais de imprensa.

Zeinal Bava vai passar mais tempo no Brasil

O presidente da Oi e da Portugal Telecom, Zeinal Bava, aproveitou a quarta-feira para comunicar também que está de saída da PT e vai se dedicar apenas as operações da brasileira Oi. O cargo que hoje é de Bava em Portugal será ocupado mesmo por Armando Almeida, que já passou por empresas como Nokia Siemens Networks e HP – conforme adiantado na segunda-feira (04) pelo Minha Operadora.

A alteração oficializada hoje deve acontecer em até 30 dias, conforme o mesmo comunicado.

Vivo doa custo de impressão e postagem de contas para a caridade

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Custo será repassado daqueles clientes que optarem pela conta on-line, ao invés de receber por correspondência.


A Vivo recentemente fez parceria com a start-up OvermediaCast para proporcionar aos seus clientes um novo método de comunicação segmentado para que eles contribuam, se desejarem, com diversos projetos sociais: trata-se do vídeo interativo, batizado de Video Messaging. A primeira ação consiste no projeto “Vivo Conta Online Solidária”, em que através do conceito de crowdfunding os clientes podem abrir mão de receber as contas de papel em suas residências para que o dinheiro das taxas de impressão e de envio seja automaticamente doado às causas sociais apoiadas pela Fundação Telefônica/Vivo.


A nova mídia põe nas mãos das pessoas vídeos interativos que os clientes podem acessar e ver informações adicionais sobre os projetos sociais, além de realizar o cadastro sem sair do vídeo. Desse modo, é permitido optar com só alguns comandos no próprio vídeo para não receber mais as contas em casa e doar o valor ao projeto (as taxas de impressão e postagem das faturas somam R$ 1,12).
Todos os clientes podem aderir à Conta Online até que as metas de financiamento colaborativo dos projetos sejam atingidas. Você pode ver os vídeos das instituições apoiadas pelo projeto aqui: Música no IAPI, Contadores de Histórias na AAST e Lar Jesus Entre as Crianças. Fernando Moulin, diretor de Negócios Online da Telefônica/Vivo, deu destaque ao dinamismo dos vídeos, já que os clientes podem apoiar os projetos com poucos toques.
“O vídeo Messaging é uma solução inovadora que decidimos utilizar para o projeto Conta Online Solidária, pois além de divulgar a ação, facilita ao cliente a adesão aos projetos sociais. Com poucos cliques no smartphone, o cliente assiste ao vídeo e participa do projeto”, frisou Moulin. Daniel Uchôa, CEO da OvermediaCast, comentou que o comportamento dos consumidores mudou e os anunciantes precisam estar onde as pessoas estão, por isso a importância dos dispositivos móveis. 
A solução inclui uma plataforma de gerenciamento da audiência, que registra toda a interação dos consumidores, medindo a visualização do vídeo a cada segundo. “Medimos todas as interações do consumidor, para acompanhar o engajamento com a marca e monitorar a performance do vídeo. As informações de alcance, frequência e engajamento de cada espectador único são utilizadas para garantir uma cobertura significativa de consumidores dentro do target em uma frequência ideal de exposições” diz Rafael Uchôa.
Com informações de Tecmundo.