18/10/2024
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Aplicativos ajudam a medir a qualidade das operadoras. Instale o seu

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Serviço CrowdMobi, por exemplo, testa a internet móvel do seu aparelho e sugere a melhor operadora.

Problemas de conexão não são raros para quem usa a internet pelo celular no Brasil, até por isso um aplicativo como o Mandic magiC, que ajuda a descobrir senhas públicas de Wi-Fi, faz tanto sucesso por aqui. Mas nem sempre há uma rede livre disponível, então o ideal é ter a internet que a gente paga à disposição sempre.

Há diversos aplicativos que ajudam os consumidores a avaliar a qualidade do serviço prestado pelas empresas de telefonia e a escolher qual é a melhor prestadora para cada ocasião, mas pelo menos três se destacam – embora um deles ainda não esteja disponível no Brasil.

Tappa

Lançado recentemente, o aplicativo também pode ser baixado para Android ou iOS e serve para avaliar o serviço oferecido pelas operadoras, o que faz de forma colaborativa. O usuário consegue dizer como está o nível de sinal, a qualidade das ligações e de conexão e fazer comentários.

Cria-se uma via de mão dupla: enquanto consumidores têm à disposição uma ferramenta para escolher qual operadora usar em determinadas regiões, as empresas podem usar essas informações para melhorar seus serviços.

CrowdMobi

Disponível para Android e iOS, o app informa qual operadora tem o sinal mais forte na área do usuário e, caso ele tenha um aparelho dual-chip, pode trocar entre elas para usar a melhor. Também dá para saber quais contatos da agenda têm as melhores conexões de dados.

Além disso, o CrowdMobi descobre se o pacote de dados oferecido pela operadora está sendo cumprido, qual a velocidade dos serviços, a qualidade das chamadas telefônicas e qual dos apps instalados no celular consome mais tráfego.

Glove

Este é o único que ainda não está disponível para os brasileiros, mas se chegar ao país será uma boa ferramenta para os consumidores. Durante três dias, o Glove monitora o uso do celular para saber em quais lugares a pessoa mais usa o aparelho. Então ele encontra a operadora com o sinal mais forte nessas regiões.

A empresa que criou o app argumenta que três a cada quatro pessoas poderiam usar operadoras melhores, se soubessem qual delas se enquadra melhor às suas rotinas. Então, ao invés de trocar de celular achando que ele tem problemas de recepção ou contratar outra operadora no escuro, o ideal seria analisar a concorrência e escolher conscientemente.

O Glove ainda está em fase beta e por enquanto só funciona na área da baía de São Francisco, em Nova York e em Israel. A versão para iOS será lançada até o fim do ano.

Com informações de Olhar Digital.

Bradesco lança serviço de carteira digital

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App para pagamentos pelo celular está disponível para clientes das três maiores operadoras brasileiras de telefonia.
O Bradesco é o mais novo banco a entrar na briga pelo mercado das carteiras digitais através do uso pelo smartphone, com o lançamento de seu serviço “b.wallet”.

A novidade permite aos clientes do banco pagarem suas compras com cartões de crédito e débito com a bandeira Visa utilizando seus dispositivos móveis, sem a necessidade de apresentar o cartão físico.

Para usar o serviço, o cliente pode baixar o aplicativo, disponível para Android e iOS, fazer o cadastro com seus dados pessoais e dos cartões de crédito ou débito do banco. Segundo o banco, a habilitação é rápida.

A novidade está disponível para clientes das operadoras Claro, Vivo e TIM na modalidade crédito e das operadoras Vivo e TIM para a modalidade débito. A aposta do Bradesco é levar seus clientes de vez para o mercado do m-payment nacional, que já ocupa a posição 16 no cenário global, movimentando um total anual de R$ 721 bilhões segundo o Gartner.

Para efetuar o pagamento nos locais conveniados com a nova tecnologia, o cliente deve apresentar seu número de telefone, que será inserido no ponto de venda em vez de usar o cartão. Depois disso, um pedido de autenticação é enviado ao celular do pagante, que pode liberar o dinheiro via app. 

Nesse momento, será necessário digitar a senha do cartão no próprio celular. O comprovante da compra será salvo automaticamente na b.wallet.

Todos os estabelecimentos comerciais da Cielo que aceitam cartões de crédito e Débito bradesco com a bandeira Visa estão aptos a receber a b.wallet como forma de pagamento. Em breve cartões das bandeiras Elo, Amex e Mastercard também estarão habilitados.

O b.wallet é o primeiro produto da Stelo, empresa da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil. A empresa de meios eletrônicos de pagamentos irá administrar, operar e explorar os segmentos de facilitadoras de pagamentos voltada para o comércio eletrônico.

A Stelo é a mais recente investida da CBSS no mercado de pagamentos. Nos últimos anos, a empresa lançou a credenciadora Cielo, a bandeira de cartões ELO e a emrpesa de cartões pré-pagos Alelo.


No entanto, o Bradesco tem uma concorrência forte pela frente. Bancos e operadoras de telefonia investiram pesado no último ano para conquistar os consumidores no mercado de pagamentos via meios eletrônicos:

A Oi lançou em abril serviço Oi Carteira, iniciativa de m-wallet realizada em parceria com o Banco do Brasil e a Cielo, que funciona como um cartão pré-pago, que pode ser físico ou no celular, com créditos utilizáveis em transações como compras em estabelecimentos credenciados Cielo.

A Vivo também lançou um produto semelhante com o Zuum, joint venture formada pela Telefonica International e pela MasterCard. Pelo serviço, é possível fazer uma conta corrente pré-paga no celular Vivo, pela qual podem ser feitos depósitos, transferências de valores, recargas de créditos para celulares.

Com informações de Baguete.

Grupo espanhol Telefônica vai dividir lucro da Vivo com os acionistas

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Divisão será da margem de lucro da sua operação brasileira referente ao mês de março de 2013.
Em comunicado à SEC norte-americana (a CVM dos EUA), a Telefónica informa que aprovou crédito de juros sobre capital próprio com base no lucro líquido de sua controlada brasileira, a Telefônica/Vivo. A operadora brasileira vai distribuir um total de R$ 253 milhões líquidos, relativos aos lucros de março de 2013.

A Telefónica, como principal acionista, com 74% do capital da operadora brasileira irá receber R$ 187 milhões ou 62 milhões de euros. O valor bruto da distribuição é de R$ 298 milhões, mas há o desconto de 15% de imposto. O pagamento será feito no final de 2015, com data ainda a ser definida.

Com informações de Telesíntese.

Bradesco e Santander estariam interessados em comprar fatia do BES

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Ainda devendo a Portugal Telecom, o BES pode vir a receber investimentos de outros bancos, dois desses bancos com atuação no Brasil.
Certamente você já deve estar a par de todo o problema que se alastrou no processo de fusão da Oi com a Portugal Telecom por conta de uma aplicação feita pela PT no BES (Banco Espírito Santo) equivalente a quase metade seu próprio valor de mercado. (Se ainda estiver por fora do assunto clique aqui para conseguir entender o caso). Após o banco dar calote na PT, o jornal português Diário Econômico publicou reportagem na qual informa que cinco bancos estrangeiros entraram em contato com o banco central do país – o Banco de Portugal (BdP) – para manifestar interesse em investir no Banco Espírito Santo (BES), cujo grupo está em grave crise financeira.

De acordo com o jornal, entre os bancos estariam Bradesco e Santander. O BC português está tentando capitalizar o banco para que não seja preciso usar dinheiro público no socorro.

O jornal espanhol El Economista também informou que o Banco de Portugal convidou o Santander a estudar um investimento no BES, além de outros bancos privados, como BPI, BCP e BBVA.
O Grupo Espírito Santo é sócio da Portugal Telecom, e tem ativos imobiliários no Brasil e em Portugal. Ela tem 49% da Espirito Santo Financial Group, que tem 20% do Banco Espírito Santo. 

Com o calote de 95% da dívida da Rioforte com a Portugal Telecom (PT) na terça-feira (15), equivalente a 847 milhões de euros, a PT e a Oi firmaram bases de um acordo para dar prosseguimento à fusão, em que a PT recebe da Oi a dívida da Rioforte, em contrapartida da entrega das ações do capital da Oi para a mesma. Com isso, a PT assume toda a responsabilidade pelo calote da holding do Grupo Espírito Santo e fica com uma parcela menor na futura CorpCo (que resultará da fusão entre PT e Oi), 25,6% no lugar dos 37% previstos. A Portugal Telecom terá um prazo de até seis anos para recomprar as ações da Oi.

Moody’s coloca nota da Oi em revisão para rebaixamento 

As consequências do calote de 897 milhões de euros da Rioforte à Portugal Telecom (PT), em pleno processo de fusão desta com a Oi, seguem surgindo no mercado, com a agência de classificação de risco Moody’s anunciando que a nota da Oi, incluindo o rating global Baa3, foi colocada em revisão para possível rebaixamento. O mesmo aconteceu com a nota da PT. 

Os efeitos ainda devem alterar desenhos no mercado de telecomunicações brasileiro. Surgiram rumores de que a Oi pretendia comprar a TIM mas, com as dificuldades que vem enfrentando, deve perder o lugar para a GVT, que já teria ganhado passe livre para iniciar conversações sobre uma fusão com a TIM, de acordo com informações do Valor Econômico. A TIM, por sua vez, voltou a negar negociações de aquisição ou combinação de negócios entre a empresa e a GVT ou a Oi, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pediu esclarecimentos sobre a matéria do Valor.

A Moody’s informa que a revisão da nota da Oi foi motivada pela potencial perda dos 900 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões) em papel comercial investidos pela Portugal Telecom, que contribuíram para o aumento de capital da Oi em maio deste ano. “A perda vai reduzir a liquidez consolidada da entidade e poderia atrasar substancialmente o progresso da Oi”, diz a agência. 

A Moody’s destaca ainda as perspectivas da Oi para levantar capital pela venda de ativos não essenciais ou emissão de ações, ou ajustar sua política de dividendos, para pagamento da dívida. “Essa perda vai anular grande parte do benefício conquistado pela Oi com o recente aumento de capital de R$ 8 bilhões”, disse o analista da agência, Mark Stodden. 

“Como um remédio para o investimento mal concebido pela PT, a Oi efetivamente negociou uma recompra de ações para recuperar o valor dos fundos perdidos. Este remédio beneficia claramente os detentores de ações em detrimento dos bondholders (detentores de títulos da dívida)”, continuou Stodden. 

Para manter o rating global Baa3, a Oi deve melhorar o seu EBITDA e/ou reduzir a dívida. A revisão da nota deve ser concluída quando os resultados da Oi de 2014 estiverem mais evidentes. Se as receitas continuarem fracas ou se deteriorarem, por exemplo, o rebaixamento deve se tornar realidade. 

O corte da nota pela agência Fitch

A agência de classificação de risco norte-americana Fitch também rebaixou o rating da Oi e da Portugal Telecom em um degrau, de “BBB-” para “BB+”, tirando o grau de investimento das duas. Os papéis que estavam em perspectiva negativa, no entanto, com a revisão, passam para estáveis. O motivo foi o mesmo do rebaixamento do Banco Espírito Santo no mesmo dia por outra agência, o calote da Rioforte com a Portugal Telecom. Para a Fitch, a recuperação do valor investido na Rioforte é “incerto”.

“Embora o aumento de alavancagem não seja suficiente para justificar o rebaixamento da nota de crédito, a decisão tomada pela Portugal Telecom de investir um total significativo de caixa, próximo a 40% de seu caixa total e equivalentes ao fim de 2013, em um título de dívida de um acionista com participação de 10% na companhia, levanta muitas preocupações, e pode indicar uma tolerância de risco maior para seus investimentos e uma estratégia de gestão mais agressiva que não está em linha com a categoria de grau de investimento”, diz a Fitch. 

A Standard & Poor’s cortou o rating do Banco Espírito Santo (BES) em dois níveis, de “B+” para “B-“. Na última sexta-feira, essa outra agência já tinha cortado o “rating” do BES em um nível.

Fique por dentro do caso e entenda

A Oi passa por um processo de fusão com a Portugal Telecom e foi surpreendida, pelo menos publicamente, com a notícia de que a portuguesa havia aplicado 897 milhões de euros na Rioforte, cujo grupo passa por graves dificuldades financeiras. O volume aplicado corresponde a quase metade do valor da Portugal Telecom. A possibilidade de calote, que acabou se concretizando, afetou o processo de fusão, que agora pode ser concluído apenas em 2015, em vez de outubro deste ano. A situação pode ainda criar problemas para os acionistas minoritários da brasileira.

A Rioforte é uma sociedade de investimentos do Grupo Espírito Santo, que é sócio da Portugal Telecom, e tem ativos imobiliários no Brasil e em Portugal. Ela tem 49% da Espirito Santo Financial Group, que tem 20% do Banco Espírito Santo. 

Com o calote de 95% da dívida da Rioforte com a Portugal Telecom (PT) na terça-feira (15), equivalente a 847 milhões de euros, a PT e a Oi firmaram bases de um acordo para dar prosseguimento à fusão, em que a PT recebe da Oi a dívida da Rioforte, em contrapartida da entrega das ações do capital da Oi para a mesma. Com isso, a PT assume toda a responsabilidade pelo calote da holding do Grupo Espírito Santo e fica com uma parcela menor na futura CorpCo (que resultará da fusão entre PT e Oi), 25,6% no lugar dos 37% previstos. A Portugal Telecom terá um prazo de até seis anos para recomprar as ações da Oi.

Na quinta-feira (17), venceu o restante da dívida, equivalente a 50 milhões de euros. Os 847 milhões de euros serão revertidos à Oi pela Portugal Telecom por meio de ações da brasileira, em valor equivalente – serão 474,3 milhões de ações ordinárias e 948,7 milhões de preferenciais, que correspondem a 16,6% do capital votante e 16,6% do total da Oi. O acordo, no entanto, ainda depende de aprovação da assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom, que será realizada no dia 08 de setembro, da Telemar Participações (CorpCo), e do conselho de administração da Oi, além do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A dívida, no entanto, ainda teria um prazo de sete dias úteis após o vencimento para ser quitada. O Grupo Espírito Santo colocou ativos não financeiros à venda no Brasil para levantar recursos para quitar suas dívidas, informou o jornal Valor Econômico. O valor disponível seria, no entanto, de apenas 290 milhões de euros. Entre eles, está a parcela de 11% da Rioforte no grupo brasileiro Monteiro Aranha, presente em diversos setores da economia nacional, 3,7% da Brazilian Hospitality Group (BHG), terceira maior rede hoteleira do país, e 29% na Energias Renováveis do Brasil (ERB). A empresa também apresenta 110 milhões de euros em propriedades imobiliárias, como uma fazenda no interior de São Paulo, e seus terrenos no Brasil poderiam render R$ 3,5 bilhões.

A Oi, que vinha lutando para melhorar sua imagem, se viu envolvida em mais um caso negativo. A oferta pública de ações, uma das etapas da fusão, realizada em abril, foi registrada no Brasil e nos Estados Unidos, e especula-se no mercado que se a aplicação da Portugal Telecom na Rioforte fosse conhecida no período a capitalização nem teria sido realizada. Na ocasião, foram movimentados R$ 13,95 bilhões, R$ 5,71 bilhões de ativos da PT e a grande maioria do exterior, principalmente de fundos americanos e europeus, que podem tentar interferir no processo de fusão. A BNDESpar, por exemplo, ficou com 4,25% do capital social da Oi S.A. na oferta de ações.

O BNDES, principal estatal acionista da Oi, já emprestou R$ 6 bilhões à empresa brasileira e ainda aguarda o pagamento de R$ 1,274 bilhão. O banco anunciou em nota na semana passada que as operações da Portugal Telecom na Rioforte, supostamente sem o conhecimento prévio da Oi, são inconsistentes, “com padrões mínimos de governança corporativa”, e ressaltou a necessidade de preservação dos interesses dos acionistas da Oi. No fim de semana, o presidente, Luciano Coutinho, descartou a possibilidade da fusão ser cancelada, mas ressaltou que o termo de compromisso poderia sofrer alterações. 

A BNDESpar passou a deter 4,25% do capital social da Oi S.A. e 5,45% do capital da Telemar Participações S.A. com a Oferta Pública de Ações da Oi realizada em abril. No mês anterior, respondia por uma participação acionária de 1,28% na Oi S.A. e 13,07% na Telemar Participações S.A.

Desde 1999, a BNDESpar aportou, aproximadamente, R$ 6 bilhões em empresas do grupo Oi, dentre as quais a holding Telemar Participações S.A., a Brasil Telecom Participações S.A. e a Telemar Norte Leste S.A.. Neste período, retornaram à BNDESpar, aproximadamente, R$ 8 bilhões, entre recebimento de dividendos, juros, resgates programados e antecipados e alienações, restando um saldo de R$ 1,274 bilhão em debêntures e participações acionárias. O BNDES informa que os empréstimos eram voltados a aplicações como apoio ao plano de investimentos e exercício de direito de preferência, apoio à reorganização e simplificação societária do grupo (fusão Brasil Telecom), entre outras finalidades. 

Quando a aplicação de 897 milhões de euros da Portugal Telecom na Rioforte veio à tona, a Oi alegou que não foi informada. Representantes da Oi no Conselho da portuguesa renunciaram ao cargo, entre eles Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, e Fernando Magalhães, da Jereissati Participações. Dos conselheiros que saíram, um deles era indicação do grupo La Fonte, ex-Citi e ex-jornal O Dia, e outro era indicação do grupo Andrade Gutierrez, antigo funcionário que era o elemento de ligação da Telemar na fusão com a Brasil Telecom. 

Neste cenário, a Oi voltou para a lista de creditwatch negativa da Standard & Poor’s, devido à possibilidade da Portugal Telecom perder os investimentos. A Oi havia saído da lista em 26 de maio, sob a crença de que a fusão com a portuguesa seria favorável. Os acionistas decidiram fazer uma varredura nas contas da PT. Na semana passada, a equipe financeira da empresa, inclusive o diretor Bayard Gontijo, esteve em Portugal para levantar mais informações. Nas últimas semanas, o Grupo Espírito Santo tomou o centro das atenções no mercado e vários problemas foram revelados, assim como as mudanças na sua gestão, com a saída do líder histórico do banco, Ricardo Salgado.

No dia de vencimento de 95% da dívida, a Portugal Telecom trabalhava para prolongar o prazo do empréstimo para um ano, enquanto a Rioforte se preparava para pedir recuperação judicial, em Luxemburgo, e os sócios da Oi cogitavam a redução da participação da portuguesa na CorpCo, de 37% para 20%. Estudavam ainda acionar a justiça, caso a PT não aceitasse a condição. 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, havia se pronunciado sobre o assunto na segunda-feira (15), com o pedido de informações à Anatel, ao BNDES e à Oi sobre a fusão. De acordo com ele, as notícias que vinham saindo na imprensa “não são muito boas”, mas, mesmo assim, a fusão não estaria ameaçada. 

Samy Dana, professor da FGV-SP, destacou em outra ocasião para um jornal que é difícil saber o que aconteceu de fato, se a Oi soube ou não da aplicação anteriormente, mas que, “de um jeito ou de outro”, pode-se dizer que é preciso melhorar a governança da brasileira. “Eu acho que isso quebra a imagem da Oi para um mercado que não é tão forte. Precisaria ter um monitoramento melhor não só das empresas mas também por parte do órgão regulador.” Para o professor, o caso “improvável” dificultava as negociações e o futuro das empresas.

Luiz Carlos Prado, professor de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), lembrou que a fusão prometia melhorar a situação financeira da Oi e alavancar a PT. “Para a continuidade da operação, a participação da Portugal Telecom vai se reduzir. Isso envolve problemas junto a comissões de valores mobiliários e movimentos por parte de outros acionistas da Portugal Telecom, que terão prejuízos por conta da Oi. Quanto à perspectiva da condição creditícia da Oi, que se esperava que iria melhorar, tudo isso criou uma sinalização ruim, uma turbulência numa operação que estava indo muito bem, gerando incerteza sobre os próximos passos.”

Com a cobrança das instituições bancárias europeias, as empresas brasileiras sofrerão a saída do grupo Telefónica/Vivo da Portugal Telecom, o que é o começo de uma saída estratégica do grupo espanhol e das empresas que estão com os seus endividamentos elevados. A Telefónica, segundo fontes ligadas ao setor, deve investir em outros países, entre eles Espanha, Brasil e outros três ou quatro.

O Grupo Espírito Santo, de acordo com informações de seu website, desenvolve atividades financeiras no Brasil, direta ou indiretamente, desde 1976, dois anos após a Revolução dos Cravos que derrubou o regime salazarista em Portugal. Na época, os acionistas viraram alvo de intensa perseguição política, o banco foi nacionalizado e os principais sócios deixaram Portugal. Iniciaram, então, atividades financeiras no Brasil, na Suíça, na França e nos Estados Unidos, com destaque para a multiplicação dos negócios em terras brasileiras. Informações dão conta de que eles se associaram a grupos brasileiros, participando de operações ilícitas e causando grandes prejuízos. A família retomou o Banco Espírito Santo posteriormente.

O processo de internacionalização da Portugal Telecom, iniciado em 1997, esbarra com o mercado brasileiro de telecomunicações em 1998, com a aquisição de importantes entidades, como a Telesp Celular, Telesp Fixa e a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT). Uma das etapas de privatização no Brasil aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso, tendo como marco a aprovação da Lei de Concessões, em fevereiro de 1995. O objetivo era criar regras gerais para o governo conceder a terceiros o direito de explorar a produção de serviços públicos, a exemplo do setor de geração de energia elétrica e de telecomunicações. A privatização dessas áreas exigiu um esquema complexo de regulação, para alcançar a maior competição do setor, na promessa de eliminação do monopólio público. A maioria dos compromissos de investimento feitos pela Portugal Telecom na época ainda estão no papel.

Com informações de Jornal do Brasil.

Grupo América Móvil divulga resultados do segundo trimestre de 2014

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O conglomerado gigante de telecomunicações América Móvil possui a Claro, NET e Embratel como suas propriedades no Brasil.

A América Móvil, grupo de telecomunicações mexicano do empresário Carlos Slim, apresentou os resultados financeiros das empresas que controla ao público nesta segunda-feira (21). O grupo encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 18,83 bilhões de pesos mexicanos (US$ 1,45 bilhão), alta de 32,7% em relação a igual período de 2013.

As receitas avançaram 4% no trimestre, para 202,63 bilhões de pesos. A empresa registrou 338,7 milhões de acessos nos três meses até junho, 3% a mais que um ano antes. A base de assinantes de telefonia móvel subiu 1,8%, enquanto houve alta de 7,5% na divisão de linhas fixas, com destaque para o segmento de TV a cabo.
No Brasil, a maior operação da companhia, foram registrados 103,3 milhões de acessos no trimestre, alta de 6,2% sobre um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia somou 66,63 bilhões de pesos mexicanos de abril a junho, alta de 2,4% na comparação anual. Já o lucro operacional caiu 3,3%, para 39,2 bilhões de pesos, devido ao aumento de taxas de depreciação e amortização pelos níveis mais altos de investimento, informou a América Móvil.
Os custos e despesas subiram 4,8% no trimestre, para 136 bilhões de pesos mexicanos. Os gastos com depreciação e amortização aumentaram em 12%, para 27,42 bilhões de pesos mexicanos.
A base de assinantes brasileiros de linha fixa cresceu 12,2%, para 34,5 milhões de usuários ao fim de junho, com destaque para o aumento de 14% nos acessos à televisão a cabo e banda larga. A base de assinantes de linhas móveis, por sua vez, subiu 3,5%. A empresa é dona da Claro, Net e Embratel.
A receita no Brasil alcançou R$ 8,8 bilhões, um salto de 8,5%. Com reduções de custos de manutenção e aumento de receita de aluguel de linhas, o Ebitda subiu 19%, para R$ 2,3 bilhões.
NET

Operadora do Grupo América Móvil, a Net Serviços também divulgou seu balanço financeiro nesta segunda (21), após o fechamento do mercado. A companhia registrou lucro de R$ 187,77 milhões no segundo trimestre de 2014. O número é 347% maior que o obtido no mesmo período de 2013. A receita da empresa também cresceu (20,8%) se comparada com os meses de abril, maio e junho do ano passado, ficando em R$ 2,864 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de R$ 840,8 milhões (crescimento de 37,2%). Os ganhos foram motivados por crescimento da base de assinantes e “otimização de custos operacionais”, explicou a companhia em comunicado ao mercado.

No semestre, a empresa registra receita de R$ 5,566 bilhões, 20,7% a mais que no primeiro semestre de 2013. O EBITDA para a primeira metade do ano foi de R$ 1,635 bilhões, 31,7% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro ficou em R$ 244 milhões, 55,% acima do obtido entre janeiro e junho de 2013.

A companhia também destacou, no balanço, o aumento de capital homologado em 29 de maio, que representou aumento de capital de R$ 880 milhões graças à emissão de cerca de 31,7 milhões de ações, entre ordinárias e preferenciais. Com o aumento, o capital total passou a R$ 6,492 bilhões.

Também informa que, entre maio e julho deste ano, a companhia celebrou Instrumentos Particulares de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), no valor de R$ 1,177 bilhão junto a Claro S.A.. Os intervenientes foram as controladoras Embratel Participações S.A. e Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel. “Tais adiantamentos foram realizados para suportar parte dos investimentos e para reduzir o endividamento da companhia”, justifica a nota.

Embratel

A Embratel registrou lucro líquido de R$ 144,4 milhões no segundo trimestre, alta de 10% em relação aos R$ 131,3 milhões alcançados um ano antes.

A receita líquida somou R$ 5,79 bilhões no trimestre, um aumento de 11,4% sobre igual período de 2013. O faturamento subiu 18,6% em serviços de TV por assinatura, 14% em comunicação de dados, 5,1% em serviços locais e 12,1% em outros serviços nos três meses até junho.

Mesmo após um avanço mais acelerado no crescimento dos custos e despesas, de 12,6%, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) subiu 8,1% no trimestre, para R$ 1,48 bilhão.

No primeiro semestre, o lucro líquido recua 41,7%, para R$ 224,3 milhões, pressionado pelas perdas com depreciação e amortização e pela piora do resultado financeiro. A receita líquida sobe 11,3%, para R$ 11,43 bilhões.

Com informações de Valor Econômico e Telesíntese.

Compra da DirecTV pela AT&T é aprovada pelo Cade

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Ao comprar a DirecTV, a empresa norte-americana AT&T passa a ter o controle da operadora de TV por assinatura Sky no Brasil.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da DirecTV pela AT&T, anunciada em maio. A conclusão da operação depende da aprovação dos órgãos reguladores dos diversos países onde a DirecTV atua, como é o caso do Brasil, onde a companhia norte-americana é dona da Sky.

Para a aprovação do Cade, a AT&T teve de se desfazer da participação de 8% que detinha na América Móvil, que no Brasil controla a ClaroNet e a Embratel.

A AT&T comprou o controle da DirecTV em uma transação que envolve 30% do valor em cash (dinheiro em caixa) e 70% em ações da própria AT&T, tendo sido a DirecTV avaliada em US$ 67 bilhões. O custo da operação para a AT&T será da ordem US$ 48,5 bilhões.

Vivo lança site com detalhes sobre a “Internet das Coisas”

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Segundo a ONU, até 2050 mais de setenta por cento da população viverá em áreas urbanas. Como a “internet das coisas” pode ajudar a organizar tudo? A Vivo explica de forma bem ilustrada no site.

A Telefônica/Vivo lançou um portal que explica a tecnologia que levará a rede de internet para objetos – chamada “Internet das Coisas”. A plataforma utiliza dados, vídeos e um quiz, que permite ao usuário testar os conhecimentos sobre a nova tendência de conectividade. Para interagir, é possível utilizar o celular ou um tablet como controle remoto, por meio de um código fornecido durante a navegação no hotsite.

Outro destaque é o uso do Parallax Scrolling, efeito que dá ilusão de profundidade às imagens e cria uma experiência diferente de navegação.

A página, desenvolvida pela Tritone, conta com informações detalhadas sobre as tendências de IoT (do inglês, Internet of Things) incluindo M2M (Machine to Machine), cidades, carros e lares inteligentes, bem como os dispositivos “vestíveis”, ou wearable devices.

Se você ficou interessado pode visitar o portal acessando www.telefonicaiot.com.br.

Com informações de Mundo do Marketing.

Oi nomeia novo diretor corporativo para a regional Sul

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Executivo possui quase catorze anos no setor de telecomunicações e já atuou em outras regionais da mesma operadora.

A Oi anunciou a nomeação de Rudinei Carlos Gerhart como novo diretor de Mercado Empresarial na regional Sul, com sede em Porto Alegre.

O desafio do executivo, que possui cerca de 14 anos no mercado de telecom, 10 deles em corporativo, é aumentar a participação da operadora e consolidar o posto da Oi como uma fornecedora de serviços convergentes de telefonia para empresas.

“É uma grande honra ter sido reconhecido e convidado pela empresa para esse desafio, temos grande responsabilidade em manter a Oi como uma referência para nossos clientes, colaboradores e para a sociedade”, destaca.

Formado em administração de empresas, com especialização em economia e mestrado em administração e planejamento estratégico pela Universidade Nacional de Missiones, Gerhart, atuou pela Oi nos estados de Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.

A Oi investiu R$ 62 milhões no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre de 2014, com foco no tripé operações, engenharia e TI, para melhoria da qualidade do serviço aos aproximadamente 4,8 milhões de clientes. 

Na parte empresarial, a operadora prevê dobrar a sua receita com grandes grupos até 2015, com o desenvolvimento de uma série de serviços em parceria com a Portugal Telecom

No primeiro trimestre deste ano, a receita da Oi com serviços empresariais atingiu R$ 2,1 bilhões, aumento de 5,1% em relação ao mesmo período em 2013. O corporativo representa 30% da receita total da empresa.

Com informações de Baguete.

Claro apresenta campanha e promoção para o Dia dos Pais

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Empresa oferece o benefício de dobrar a internet 4G do plano para compartilhar com outra linha por menos de quinze reais por mês.




Dia 10 de agosto é o Dia dos Pais, e a Claro já está pronta para homenagear a data. A operadora lançou a campanha #painainternet, que apresenta a possibilidade do filho compartilhar a internet com seu pai pagando apenas R$ 14,50 mensais (normalmente o valor da linha adicional é de R$ 29.


A promoção para celular Pós-Pago “Claro Dia dos Pais” funciona assim: Contratando o plano Claro On-Line 2 Giga, basta adicionar R$ 14,50 no valor do plano que a Claro dobra a capacidade da internet (franquia) e envia um chip 4GMax para compartilhar com um tablet. O bônus gratuito de 2GB a mais a mais na franquia (o dobro) e o desconto no valor do dependente da internet compartilhada são válidos por 12 meses.

Para divulgar a oferta, a Claro lançou um vídeo comercial que apresenta de forma bem humorada a inclusão digital na vida dos pais. Em sua maioria “atrasados” quando se diz respeito a era moderna, a operadora usa o trecho musical “nós vamos invadir sua praia” para afirmar que os pais estão cada vez mais entrando no mundo digital que antes era só dos jovens.

Uma versão reduzida (30 segundos) do filme já começou a ser exibida nas principais redes de TV aberta e estreia hoje no canal por assinatura Globo News durante a exibição do “Jornal das Dez”, às 22h. Assista abaixo a versão completa do comercial:


Cliente Oi agora sabe se está ligando para outro Oi a partir de hoje

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Se você tem um Oi e for ligar para um outro Oi ouvirá um aviso sonoro de confirmação enquanto a ligação é completada.


Ouviu este barulhinho? Hoje é segunda-feira (21) e a semana já inicia com uma novidade para usuários da Oi. Quando for ligar para alguém você ouvirá este som caso esse alguém seja da mesma rede que você.

Em tempos de portabilidade numérica, esse serviço é útil principalmente em ocasiões em que você vai ligar para alguém pela primeira vez – quando não sabe ainda a operadora utilizada pela outra pessoa. Assim, ao ouvir o ‘bip’ antes da ligação ser completada, você terá a certeza de que vai ser tarifado do bônus promocional, e não do saldo de recargas, te ajudando a manter os créditos intactos.

Você ouvirá este som somente quando efetuar uma ligação local para algum outro celular que esteja utilizando o chip da Oi. Portanto, ligações a cobrar ou originadas para um DDD diferente do seu não soarão o aviso, mesmo se o número que tente ligar ou receber a ligação seja um Oi.