18/10/2024
Início Site Página 2026

Conheça os comerciais denunciados ao Conar em Maio/2014

1
Dentre as campanhas analisadas, foi questionada a legitimidade dos nomes das promoções “Vivo Tudo” e “Tudo Por Dia” da Oi.




Em maio, o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) julgou 49 campanhas publicitárias no total. Dessas, somente 5 campanhas foram de operadoras de telecomunicação. Você irá acompanhar agora o motivo para o qual cada campanha foi denunciada, por quem ela foi denunciada e qual foi a decisão do Conar para cada uma delas.

Lembramos que uma campanha pode ser:

  • Sustada – Quando o Conar decide interromper a veiculação do comercial em questão;
  • Alterada – Quando é decidido que a empresa deve mudar algum termo ou elemento se quiser que a campanha continue a ser veiculada;
  • Arquivada – Quando o o Conar não vê motivos para interferir na campanha da empresa denunciada e acha melhor não tomar nenhuma decisão acerca do que foi analisado.

GVT – A Operadora Com os Clientes Mais Satisfeitos do Brasil
Denúncia: NET


Você já deve ter visto por aqui uma decisão sobre essa campanha. Pois bem, passados alguns meses ela ainda dá o que falar. O problema é que a NET não concordou com a campanha em mídia impressa, TV e internet da GVT, para divulgar a sua chegada às cidades de São Paulo, Ribeirão Preto (SP) e Campos (RJ). Para a denunciante, alegações de superioridade expostas nas peças publicitárias não são verdadeiras, ainda que façam referências a uma suposta pesquisa, pois, segundo a NET, essa pesquisa sequer está disponível ao público.
Em sua defesa, a GVT lembrou que o Código permite que uma pesquisa para confirmação de alegações publicitárias só seja exibida quando solicitada, porém afirma que a pesquisa na qual as peças se baseiam pode, sim, ser consultada livremente.



Em primeira instância, o relator considerou justificadas as afirmações da campanha, ressalvando apenas a informação “mais de 6 milhões de clientes felizes”. Por isso, votou pela alteração, o que foi aceito por unanimidade.


Mas a NET recorreu, por não concordar com a aceitação de uso das frases “A operadora com os clientes mais satisfeitos do Brasil” e “Uma das mais recomendadas do mundo”. Para a NET, elas não refletem corretamente o resultado da pesquisa.


A autora do voto vencedor concordou com esse ponto de vista e recomendou uma nova alteração das duas frases, observando que a pesquisa foi realizada em um número restrito de praças, onde há maior concentração de clientes da GVT. Seu voto foi aceito por maioria.

Resultado: NET vence disputa.




(function() {
var ce = document.createElement(‘script’); ce.type = ‘text/javascript’; ce.async = true;
ce.src = ‘http://s1.criarenquete.com.br/user.js’;
var s = document.getElementsByTagName(‘script’)[0]; s.parentNode.insertBefore(ce, s);
})();



Oi – Tudo Por Dia

Denúncia: TIM

A TIM foi ao Conar com três críticas à campanha da concorrente Oi, veiculada em mídia impressa e eletrônica:
  1. a declaração – “pague só o dia que usar” – é incompatível com a oferta;
  2. a afirmação “tudo por dia” é enganosa, por não compreender ligações para outras operadoras;
  3. a tarifação precisa ser mais bem explicada.
Em sua defesa, a Oi considera que a declaração “pague só o dia que usar” está devidamente respaldada no lettering (letreiro) que acompanha as campanhas, não tendo portanto enganosidade nas peças publicitárias.

O relator de primeira instância considerou que os anúncios demandam alterações, de forma a esclarecer que há necessidade de pagamentos mensais para usufruir das ofertas – o que descaracteriza o apelo “tudo por dia”. Para ele, ora falta legibilidade aos letterings, ora eles são em excesso, tudo resultando em dificuldades para a perfeita compreensão do consumidor. Seu voto foi aceito por unanimidade.

A Oi recorreu da decisão, mas ela foi confirmada novamente por unanimidade, pela câmara revisora, seguindo proposta da relatora.

Resultado: TIM vence disputa e Oi altera temporariamente nome da sua promoção de “Tudo por Dia” para “Oi Pré-Pago” enquanto não encontra título mais adequado. Saiba mais sobre a promoção da Oi aqui.

(function() {
var ce = document.createElement(‘script’); ce.type = ‘text/javascript’; ce.async = true;
ce.src = ‘http://s1.criarenquete.com.br/user.js’;
var s = document.getElementsByTagName(‘script’)[0]; s.parentNode.insertBefore(ce, s);
})();

Vivo – Vivo Tudo
Denúncia: TIM



Assim como a Oi, a Vivo também virou alvo da TIM por conta do termo “tudo” utilizado no título de sua oferta. Mas nesse caso o desfecho não foi o esperado pela denunciante. A TIM considerou contraditórios e enganosos os termos de anúncio e ação de merchandising em TV da concorrente. A denunciante considera que o uso da expressão “tudo” não se sustenta, na medida em que o plano para celulares pré-pagos divulgado com esse título não abrange ligações e torpedos para outras operadoras, o que implica custos extras para o usuário. A Vivo descartou as objeções da concorrente, considerando os termos do pacote bem apresentados nas peças publicitárias. Lembrou também a defesa que um dos planos da TIM chama-se “Infinity”.
Em primeira instância, o relator propôs o arquivamento, por não ter interpretado o uso do termo “tudo” como uma oferta de serviços combinados em um só pacote. Seu voto foi aceito por unanimidade. Houve recurso da TIM contra a decisão, mas ela foi confirmada por unanimidade pela câmara revisora, seguindo proposta do relator do recurso.



Resultado: Vivo vence disputa e permanece autorizada a chamar sua promoção de “Vivo Tudo”.

(function() {
var ce = document.createElement(‘script’); ce.type = ‘text/javascript’; ce.async = true;
ce.src = ‘http://s1.criarenquete.com.br/user.js’;
var s = document.getElementsByTagName(‘script’)[0]; s.parentNode.insertBefore(ce, s);
})();


GVT – 15 Mega Grátis no Combo Ilimitado
Denúncia: TIM


A TIM considera que anúncio em mídia impressa, TV e internet da concorrente GVT pode levar os consumidores a engano, desrespeitando recomendações anteriores do Conselho de Ética. A TIM entende que a GVT não dá, nas peças publicitárias objeto desta representação, o devido destaque aos valores dos serviços divulgados, sublinhando a gratuidade na chamada principal enquanto informações sobre as tarifas aparecem em lettering (letreiro) exposto por 1 (um) segundo no vídeo.

Em audiência de conciliação promovida pelo Conar, a GVT informa ter, unilateralmente, ampliado o tempo de exibição do lettering. A iniciativa não convenceu a TIM, não sendo possível um acordo entre as partes. Em sua defesa, a GVT informa considerar que as peças publicitárias respeitam as recomendações do Conar.

A relatora deu razão à GVT, mas propôs a alteração das peças publicitárias, de forma que uma informação que considerou relevante – sobre modalidade de pagamento – seja exposta de forma a facilitar a sua visualização pelo público. Sua sugestão foi acolhida por maioria de votos.


Resultado: TIM “vence” disputa e consegue fazer com que a GVT insira pelo menos a forma de pagamento necessária para que o cliente receba o benefício na campanha. Em comercial recente, já é possível notar a inserção do texto “15 Mega Grátis Por 3 Meses no Débito Automático“. Comprove:




Vivo – Experimente o 4G com o Plus da Vivo
Denúncia: TIM

Esta é outra campanha que vem sendo analisada pelo Conar há meses. Para a TIM, é denegritória campanha comparativa veiculada pela concorrente Vivo, que mostra um trem – elemento habitualmente usado pela denunciante em suas campanhas – velho, para representar acesso lento à internet. Houve tentativa de conciliação entre as partes, promovida pelo Conar, que resultou infrutífera. Em sua defesa, a Vivo explicou que a campanha é ilustrada por meios de transporte, sempre expostos aos pares: um naturalmente lento como um barco a remo, outro rápido – uma lancha motorizada, por exemplo. No caso do trem, opôs-se um trem de tração convencional a um trem-bala. Considera que a cor usada para os dois trens mostrados não podem ser confundidas com o azul do trem habitualmente utilizado pela TIM.

Esses argumentos não convenceram o autor do voto vencedor de primeira instância. Ele recomendou a alteração por considerar que o trem usado pela Vivo colide com a comunicação habitual da concorrente. “Não entendo que o uso de um trem seja exclusivo da TIM, mas o uso desse elemento deve ser feito de forma a evitar confusão”, justificando seu voto, aprovado por maioria.


Mas a Vivo não se conformou com a decisão e recorreu, por considerar que ela, em essência, ultrapassa o pedido da TIM.



O relator do recurso propôs, em seu voto, o arquivamento. Ele entendeu que o filme centra-se na comparação de desempenho de tecnologias de acesso à internet (3G × 4G) e nesse contexto é que deve ser examinado. Considerou ainda que não há possibilidade de confusão entre os elementos visuais da campanha. Seu voto foi aceito por unanimidade.



Resultado: Após recorrer, Vivo vence a disputa.



(function() {
var ce = document.createElement(‘script’); ce.type = ‘text/javascript’; ce.async = true;
ce.src = ‘http://s1.criarenquete.com.br/user.js’;
var s = document.getElementsByTagName(‘script’)[0]; s.parentNode.insertBefore(ce, s);
})();



Claro lança serviço para ajudar a criar animais de estimação

0
Serviço tem por objetivo orientar criadores de animais domésticos a como lidar com diversas situações do dia-a-dia.



A Claro lança um serviço aos fãs de animais de estimação. O Claro Pet traz dicas sobre cuidados com os pets, adestramento e curiosidades em geral, que são assinadas, com exclusividade, pelo zootecnista e especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, conhecido popularmente como Dr. Pet.

As mensagens são enviadas diariamente por MMS, exceto aos finais de semana, e separadas por categorias, como cães, gatos, adestramento e Estopinha. Esta última é a famosa cachorrinha das redes sociais, cujo perfil fornece informações divertidas e úteis a partir do ponto de vista do animal.

“Nosso objetivo é fornecer conteúdo para todos os gostos e atender as diferentes necessidades dos nossos clientes. Identificamos que esse é um nicho de grande interesse dos usuários e aproveitamos para firmar essa parceria exclusiva com o Alexandre Rossi, que é uma referência nesse meio”, diz o diretor de SVA e Roaming da Claro, Alexandre Olivari.

Para Alexandre Rossi, alguns cuidados são fundamentais para preservar o bem-estar do pet. “Por meio de orientações sobre o universo dos animais, queremos incentivar que todos – donos e pets – possam conviver em harmonia”, diz o especialista.

Para contratar o Claro Pet, o cliente deve enviar a palavra PET para o número 738, e escolher a categoria de interesse, que pode ser mais de uma, sem custo adicional. A tarifa é de R$ 2,99 por semana, sendo que a primeira é gratuita.


Com informações de Segs.

Vivo renova música de espera da sua central de atendimento. Ouça!

9
Quando o atendimento demora mais do que devia, o jeito é distrair-se com os toques de espera escolhidos pelas empresas de telefonia.



Se você é cliente Vivo, com certeza já deve ter ouvido várias vezes sua musiquinha de espera enquanto ficou aguardando atendimento. Essa música aqui:

 



A operadora alterou o som de espera para um mais animadinho e que repete várias vezes em coro o nome da marca.
Você já pode ouvi-lo nas suas próximas ligações para o SAC da empresa. Porém, se não quiser se dar ao trabalho, poderá ouvir agora:

 

Anatel diz ter diminuído preço do link de Internet em 62%

0
Houve uma confusão ao se pensar que pequenos provedores utilizavam EILD, ao invés da interligação.
Após ter notado que a dificuldade dos pequenos provedores (ISPs) em competir com as concessionárias no mercado de banda larga não era em função dos preços praticados para a Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), como durante anos se pensava, a Anatel dá início a um ajuste de foco regulatório.

O superintendente de competição da agência, Carlos Baigorri, explica que a agência percebeu que o produto que os pequenos provedores compram não é a EILD, mas sim um outro denominado interligação, que até então era tratado dentro da agência como algo menor. “Durante muito tempo a agência fez a sua regulação fazendo confusão entre esses dois produtos”, reconhece Baigorri. “A ficha caiu quando fui em um evento da Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações) e depois de falar meia hora sobre EILD, a primeira pergunta que me fizeram foi o que era EILD”, conta ele.

A confusão, entretanto, segundo ele, está sendo corrigida e o ajuste de foco regulatório teve seu primeiro resultado com a redução de, por exemplo, 62% do preço médio da interligação praticada na cidade de São Paulo. Esses novos preços de referência, assim como os novos preços dos demais mercados relevantes, foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Esse é o segundo ciclo de ajuste das ofertas de referência que é realizado a cada seis meses. No caso da interligação – o produto de atacado que determina os preços da banda larga que serão praticados no varejo – a única companhia que não teve a oferta publicada foi a da Oi.

Baigorri explica que, no caso da Oi, a Anatel teve que arbitrar o preço e, por isso, a publicação do ato com os novos valores ainda vai sair. “Acho que eles vão para a Justiça”, reconhece ele. “A única que vê isso como um negócio parece ser a Telefônica/Vivo, que tem os preços mais baixos”, completa.

A outra ação do órgão regulador após ter identificado que o produto que os pequenos provedores compram é a interligação e não EILD será não multar os provedores que compram os produtos de banda larga do varejo e revendem. “A gente está dizendo que esses contratos das empresas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) que compram como pessoa física vão ser considerados de interligação”, explica ele.

A confusão dos conceitos pelo órgão regulador do setor, para Baigorri, é prova dos efeitos nocivos da assimetria de informação entre a agência e os regulados.

O Sistema Nacional de Negociação das Ofertas de Atacado (SNOA) também ajudou a Anatel perceber que o produto EILD não é usado para expandir a penetração da banda larga pelo País, como se pensava, mas, sim, usado por grandes empresas para atender o mercado corporativo (sobretudo pela Embratel) ou ligar as suas estações radiobase (ERBs) – no caso da TIM.

Por conta disso, está descartada uma atuação regulatória da Anatel mais forte nesse mercado. Baigorri entende que se a Anatel atuar para baixar o preço da EILD, na verdade, estará “desincentivando” que as empresas construam suas próprias redes. “Se a empresa não constrói rede para atender um grande banco em um contrato de 15 anos no Brasil inteiro, não vai construir nunca”, afirma ele. “A Telcomp acha que o mercado corporativo tem que entrar, mas, para nós, é um mercado no qual se justifica a construção de novas redes”, analisa ele.

Além disso, se estaria penalizando as concessionárias (ao obrigá-las a vender o EILD a um preço baixo) quando quem compra não vai expandir a banda larga pelo País, mas, sim, atender a um mercado de alta demanda.

As ofertas de referência desse segundo ciclo (e também as do primeiro) foram homologadas com uma nova metodologia de replicabilidade, que não é aquela que chegou a ir para consulta pública. Baigorri explica que aquela fórmula se mostrou impossível de ser utilizada. “É como você querer explicar como se faz um bolo, sendo que você nunca fez um bolo”, compara.

A nova fórmula usada para homologar as ofertas tanto do primeiro ciclo quanto do segundo é baseada na experiência real e inclui também consulta aos compradores dos insumos. O Conselho Diretor da agência deve receber a nova metodologia nos próximos meses, diz Baigorri.

A superintendência fará a re-homologação das ofertas de referência a cada seis meses, mas com o foco regulatório em apenas um produto, dada a escassez de pessoal. Agora o produto escolhido foi a interligação e o próximo será a infraestrutura passiva.

Como tinha sido mencionado pelo presidente João Rezende, representantes da agência se reuniram com a Abrintel, a associação que reúne as empresas detentoras de dutos, a fim de verificar se a associação teria interesse em negociar as torres de propriedade das associadas pelo SNOA. E a resposta foi sim.

Com o “de acordo” da associação, a Anatel tentará intermediar um acordo entre os pequenos provedores e as empresas de infraestrutura sobre um modelo de negócio específico para eles. Hoje, as torres são usadas pelas operadoras do Serviço Móvel Pessoal (SMP) que têm um tipo de antena maior que os rádios usados pelos provedores.

Com informações de Teletime.

Telefônica/Vivo vai reduzir participação em controladora da TIM

0
O regulador de competição brasileiro já havia solicitado a Telefônica que diminuísse o poder na dona da Telecom Itália Mobile (TIM).
O grupo espanhol Telefónica – dono da operadora Vivo – anunciou nesta quarta-feira (16) seus planos de desinvestimento parcial em sua fatia na Telecom Italia – dona da operadora TIM – por meio de uma emissão de 750 milhões de euros em bônus conversíveis em ações da companhia italiana.

O bônus reduziria a participação (hoje indireta por meio da Telco) da Telefónica na Telecom Italia em pelo menos 5%, dos 14,8% atuais, disseram fontes próximas à operação. O volume de ações da Telecom Italia que serão entregues dependerá dos preços nesta quinta-feira (17).

Considerando os preços de fechamento de ontem, os 750 milhões de euros correspondem a pouco mais de 5% do capital da Telecom Italia.

A operação permitiria a Telefónica reduzir sua exposição na italiana e ao mesmo tempo fixar um preço de referência de sua posição na Telecom Italia. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está há meses pressionando a espanhola para que reduza sua participação na Telecom Italia já que sua filial Vivo compete diretamente com a TIM Participaçoes, filial da Telecom Italia.
A Telefónica, que usará os 750 milhões de euros da emissão para financiar investimentos, conservará por meio desta emissão até 9,7% da Telecom Italia por meio da Telco, a holding que tem 22% da italiana e que será desmantelada.

Com informações de Reuters.

PRF flagra ladrões de equipamentos de telefonia

0
Roubo de baterias e cabos de cobre das empresas de telecomunicações eram o foco da dupla.
Muito está se falando na imprensa dos transtornos causados por ladrões de cabos e fios de cobre que deixam pessoas sem comunicação e energia elétrica. Policiais Rodoviários Federais flagraram, na noite desta terça-feira (15), dois suspeitos de furto de equipamentos de telefonia. A dupla foi encontrada na altura do Km 9 da BR 316 em dois carros – Uno (NIP 0143) e um Gol (LVZ-2117) – parados no pátio de um posto de combustíveis no Piauí.

Em poder dos suspeitos foram encontrados oito baterias profissionais; um alicate de corte; uma marreta e uma alavanca de ferro. Um dos suspeitos conseguiu fugir, enquanto o outro foi preso e identificado como Cleyton Melo da Cruz, natural de Lago Verde (MA). Este, posteriormente, mostrou o local de onde foram retirados os equipamentos, precisamente na torre repetidora da Oi, denominada Humaitá, situada no quilômetro 13 da BR 316.

Os materiais apreendidos e o preso foram encaminhados à Central de Flagrantes de Teresina para os procedimentos legais.

Com informações de CidadeVerde.

Oi prossegue fusão com a Portugal Telecom apesar de problemas

0
Operadora brasileira obrigou Portugal Telecom a reduzir sua participação na CorpCo e transferiu risco de calote para a operadora portuguesa.
A renegociação dos termos da fusão entre Oi e Portugal Telecom, após calote tomado pela companhia portuguesa, serviu de desculpa para uma alta das ações das duas companhias nesta quarta-feira (16), apesar de persistirem dúvidas sobre o negócio que tem como um dos principais objetivos tornar o grupo de telecomunicações mais transparente.

A Portugal Telecom deixou de receber da Rioforte, empresa holding do grupo português Espírito Santo, mais de 1 bilhão de dólares em dívida que venceu em 15 de julho.

O novo acordo entre as empresas prevê a redução da participação da Portugal Telecom na companhia resultante da união com a Oi, a transferência para a portuguesa do risco total da dívida em questão e a redução dos direitos políticos do grupo português.

Mas analistas avaliam que parte relevante da conta gerada pelo polêmico investimento da Portugal Telecom ainda será bancada por acionistas da empresa de telecomunicação brasileira.

Pelos termos divulgados em memorando de entendimento que ainda precisa ser referendado por autoridades e investidores, a Portugal Telecom entregará à tesouraria da Oi cerca de 474 milhões de ações ordinárias e perto de 950 milhões de papéis preferenciais da empresa brasileira. Isso reduziria a participação da portuguesa na futura empresa resultante da fusão, a CorpCo, dos cerca de 38% previstos originalmente para 25,6%.

O cálculo, contudo, foi feito levando em conta os valores de R$ 1,8529 por ação preferencial e de R$ 2,0104 por ação ordinária da Oi, acima das cotações de fechamento desses papéis na véspera, de R$ 1,62 e R$ 1,56, respectivamente.

“O ponto é: nos atuais preços de mercado, a Portugal Telecom está dando à Oi o equivalente a 750 milhões de euros, menos do que a dívida da Rioforte (de 897 milhões de euros)”, afirmou a analista Caroline Hees, da Brasil Plural, em relatório.

Pelo acordo revisado acertado nesta quarta-feira, a Portugal Telecom tem a opção de recomprar a totalidade ou parte dos papéis da Oi em um prazo de até seis anos pelos valores estipulados, mais a variação do CDI acrescida de 1,5% Os contratos definitivos devem ser assinados em até 20 dias.

“Ao calcular as opções (de compra pela Portugal Telecom) a um preço mais alto, a Portugal Telecom dá à Oi menos ações hoje, o que seria essencialmente ‘ok’ se o empréstimo (da Rioforte) for pago. Porém, se não for, a Portugal Telecom vai acabar com uma fatia maior da empresa do que deveria em caso de um calote de 100 por cento”, acrescentou Caroline. Ela estima que a Portugal Telecom deveria ficar com uma fatia de 22% da nova empresa, em caso de calote total da dívida.

Representantes da Oi e dos acionistas controladores da companhia não comentaram o assunto. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que a reorganização societária da Oi “vem sendo objeto de análise”.

Após o fechamento dos mercados, a agência de classificação de risco Fitch cortou para “junk”, ou grau especulativo, a nota que tinha para Oi e Portugal Telecom. As notas das companhias caíram em um degrau, passando de “BBB-“, para “BB+”. A agência citou como motivo o calote tomado pela Portugal Telecom e avaliou como “bastante incerto” o valor a ser recuperado.

Segundo a Fitch, o calote elevará a alavancagem líquida da CorpCo entre 0,2 e 0,3 vez. Mas “a decisão da Portugal Telecom de investir significativo montante, próximo a 40% de seu caixa, em um título de um acionista que detém 10% da empresa desperta muitas preocupações”.
A fusão da Oi com a Portugal Telecom tem sido discutida desde 2010, quando a empresa portuguesa comprou uma participação de 25% no grupo brasileiro.

A operação, que além de melhorar a governança teria como objetivo reduzir endividamento e levantar recursos para investimentos da Oi, tem sido criticada por acionistas minoritários, que se viram diluídos num aumento de capital de R$ 14 bilhões da companhia brasileira no fim de abril e que chegou a ser suspenso pela CVM.

“A situação piorou no sentido de que não teve nenhuma melhora financeira e houve piora na governança. A expectativa era de que a melhoria na governança viria pelo lado da Portugal Telecom e o que aconteceu foi algo grotesco”, afirmou um acionista minoritário da Oi, pedindo para não ser identificado. “As pessoas da Portugal Telecom continuam lá como se nada tivesse acontecido.”

Os comentários vão ao encontro com avaliação do Citi, divulgada em relatório desta quarta-feira.

“Em uma nova companhia criada com o intuito específico de melhorar a governança corporativa e utilizar as melhores práticas de suas empresas controladoras, os passos iniciais não foram os mais positivos”, afirmaram analistas do Citi.

Segundo eles, a queda no valor aportado pela Portugal Telecom na Oi, de R$ 5,7 bilhões para R$ 2,7 bilhões, após o calote da Rioforte, aumentará a dívida líquida da Oi e elevará o nível de alavancagem medido pela dívida líquida sobre o Ebitda de 3,9 para 4,1 vezes.

Quando anunciaram a fusão, em outubro passado, as empresas divulgaram que a CorpCo surgiria com alavancagem de 3,3 vezes o Ebitda, o que já era considerado alto pelo setor.

Para a analista da Brasil Plural, o acordo anunciado nesta quarta “é muito negativo” para os acionistas da Oi, tanto do ponto de vista da governança corporativa, quanto financeiro.

“Não aprovamos o fato de que notas (promissórias da Rioforte) de três meses estão sendo convertidas em um ativo contingente por seis anos em uma companhia alavancada e que precisa de dinheiro”, escreveu a analista.

Na avaliação de analistas da Jefferies, o risco de crédito da Rioforte não foi totalmente eliminado, uma vez que apenas foi transferido da Oi para a Portugal Telecom. De todo modo, a casa considerou o acordo positivo para a Oi e também para a Portugal Telecom, no segundo caso porque o grupo português “terá a chance de participar da fusão com as mesmas métricas anteriores, assumindo que consiga receber o dinheiro de volta da Rioforte”.
As ações preferenciais da Oi fecharam em alta de 12,8% nesta quarta na Bovespa, recuperando parte da perda de 20%acumulada desde o início do mês até o fechamento da véspera. Já os papéis da Portugal Telecom encerraram o pregão na bolsa de Lisboa com valorização de 3,28%, mas ainda acumulam queda de 29% no mês.

Reação do Mercado

As ações da Oi saltavam no início dos negócios hoje, liderando os ganhos do Ibovespa após acordo anunciado (acima) para revisão dos termos da fusão com a Portugal Telecom.

Às 11h01, a ação preferencial da Oi disparava 13,5%, a R$ 1,77, recuperando parte das perdas sofridas nos últimos dias diante das incertezas sobre os desdobramentos da crise disparada no final de junho.

Desde o início do mês até o fechamento da véspera, as ações preferenciais da Oi chegaram a acumular perda de cerca de 20%.

Ainda nesta quarta-feira, a ordinária subia 13%. No mesmo instante, o Ibovespa tinha alta de apenas 0,28%.

Com informações de Reuters.

Protesto contra operadoras termina em confusão na Claro

1
Manifestação realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) também foi feita em frente às sedes do Grupo Oi, TIM e da Anatel.

Depois de serem recebidos por representantes da empresa de telefonia Claro, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) dispersou o grupo que estava reunido desde o início da manhã desta quarta-feira (16). De acordo com o movimento, foram apresentados bairros onde o serviço da empresa não funciona e houve compromisso de que isto será avaliado. “Eles ficaram de dar retorno na próxima semana”, informou Ana Paula Ribeiro, uma das coordenadoras do MTST. O grupo fez hoje manifestações simultâneas para reivindicar a melhoria do serviço de telefonia móvel em São Paulo.

Eles iniciaram a caminhada na Estação Vila Olímpia, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e seguiram para Oi, onde também foram recebidos. Além da Oi e da Claro, ocorreram protestos em frente a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e na TIM. De acordo com o movimento, houve confusão apenas na chegada a Claro, quando seguranças ofenderam os manifestantes, acirrando os ânimos. Ana Paula informou que esse assunto não foi abordado na reunião.

Prédio da TIM também foi
invadido pelos manifestantes.



Ela disse que foi aberto um canal direto da Claro para recebimento de reclamações. “Será uma forma de trazermos os problemas e que eles sejam resolvidos com maior rapidez”, declarou.


Questionada sobre o porquê do movimento dos sem teto estarem fazendo protestos contra serviços de telefonia, a coordenadora respondeu que o MTST acompanha há algum tempo as reclamações de integrantes do movimento em relação aos serviços de telefonia e por isso os protestos foram organizados. “Temos uma luta imediata que é moradia, mas a gente amplia para todos os direitos do trabalhador. Esta é uma reivindicação antiga dos povos dos acampamentos”, declarou.

Diversas pessoas comentaram sobre o acontecido nas redes sociais, a maioria contrários a ação do movimento:




Você pode estar se perguntando: E a Vivo, não foi alvo deste protesto? Desta vez não. Mas no final do mês passado, o Minha Operadora noticiou que mais de trezentas pessoas realizaram um protesto contra a operadora.

Vivo lança conceito para divulgar seu serviço de música on-line

0
Diante dos bons resultados no Brasil, serviço de músicas apresenta conceito #botapratocar em campanha.

No mês passado, noticiamos aqui os resultados do Vivo Música By Napster, serviço de streaming de música, que em apenas cinco meses já atinge o patamar de 150 mil assinantes ativos, com crescimento contínuo e acima das expectativas. Os diferenciais em relação às opções que chegam e as já disponíveis explicam a boa aceitação do serviço, além da força da marca global Napster, que está presente em 24 países.

Para reforçar o serviço, começou a circular nessa segunda-feira (14), uma campanha publicitária sob o conceito “BOTA PRA TOCAR”. Disponível por enquanto nos portais Vivo na internet (como o Eu Vivo Esporte), lojas, revendas e materiais de marketing direto, além de redes sociais, a campanha tem como objetivo destacar que com Vivo Música by Napster, o cliente escolhe suas músicas favoritas e #botapratocar quando e onde quiser. Com linguagem direta e iconografia pop, o conceito #botapratocar brinca com o duplo sentido da palavra, trazendo botas representativas de artistas famosos, de vários gêneros musicais, associados ao botão PLAY.



Segundo o Grupo Telefônica (controlador da Vivo), o Vivo Música by Napster tem mais de 20 milhões de faixas dos mais variados gêneros – um acervo ampliado diariamente. O conteúdo editorial, com informações e histórias de artistas, bandas e shows, é outra exclusividade que vem chamando a atenção dos usuários na comparação com os produtos existentes. Para facilitar o acesso, o serviço já vem embarcado em vários modelos de smartphones com sistema operacional Android.

O serviço é resultado da parceria firmada em outubro do ano passado entre a Telefónica e a Rhapsody International (detentora da marca Napster). Pelo acordo, a operadora pode oferecê-lo aos clientes de suas operadoras na Europa e América Latina.

Para adquiri-lo, os clientes devem baixar o aplicativo na loja de downloads da Vivo, na Apple Store ou no Google Play, ou, ainda, acessando o site. É possível também fazer a assinatura por meio de envio de SMS para o número 1515, com o texto VMUSICA.

Proteste diz que TIM não cumpre regras e exige punição

0
Nova norma da Anatel obriga as operadoras a oferecerem serviço de cancelamento sem a ajuda do atendente.
A associação de consumidores Proteste enviou ofício à Anatel para que fiscalize o cumprimento do cancelamento automático dos serviços de telecomunicações, sem necessidade de falar com um atendente, e puna as empresas que estão desrespeitando a norma.

Conforme teste realizado pela Folha de São Paulo, no primeiro dia em que as regras passaram a vigorar, na última terça-feira (08), o consumidor da TIM ainda se obrigava a falar com o atendente, caso desejasse cancelar os serviços.

“De acordo com o artigo 15 da Resolução 632 da Anatel, os pedidos de rescisão do contrato processados sem intervenção de atendente, devem ser processados automaticamente e terão efeitos após dois dias úteis. O consumidor tem um prazo de dois dias para mudar de ideia. A operadora tem o mesmo período para efetuar o cancelamento definitivo, mas no caso da TIM as ligações continuavam sendo repassadas para um atendente”, relata a associação.

A opção de cancelamento pela Internet só será obrigatória em março do ano que vem, mas já está disponível nos sites da Vivo, da Oi e da Sky, que oferecem links para esse serviço nas suas páginas. A Net oferece pelo telefone a opção de escolher o cancelamento automático, pressionando no teclado o número indicado.

De acordo com o artigo 27 da Resolução, o Centro de Atendimento Telefônico deve garantir ao consumidor, já no primeiro nível do sistema de autoatendimento, a opção de acesso ao atendente, de reclamação e de rescisão do contrato.

Em nota, a TIM informou que o menu de atendimento de seu call center contava sim com a opção de cancelamento desde o início da entrada em vigor das novas regras e que, “temporariamente, foi realizada a confirmação de informações de cadastro do cliente por meio de um consultor de atendimento, de modo a assegurar a efetividade da solicitação e evitar irregularidades” e esclarece que “desde o dia 11/07 (sexta-feira), essa validação já está sendo feita de forma automática”.

Leia abaixo a íntegra da nota da TIM:

Desde a aprovação do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, a TIM direcionou todos seus os esforços para se adequar às novas regras, focada em seu compromisso com a satisfação e a segurança dos clientes e com a transparência no relacionamento com os usuários.

O trabalho para cumprimento das determinações da Anatel suscitou diversas mudanças relevantes em todos os processos da empresa, envolvendo uma equipe de diversos profissionais internos e fornecedores. Dessa forma, a TIM conseguiu entregar os ajustes necessários para cumprir as determinações, mesmo contando com um prazo curto para realizar ações de alta complexidade, principalmente, nos sistemas de Tecnologia da Informação.

O pedido de cancelamento de serviços já estava disponível no menu de atendimento do call center da TIM desde o início do novo regulamento e o processo tinha início assim que o cliente selecionava essa opção na URA. Temporariamente, foi realizada a confirmação de informações de cadastro do cliente por meio de um consultor de atendimento – de modo a assegurar a efetividade da solicitação e evitar irregularidades – e desde o dia 11/07 (sexta-feira), essa validação já está sendo feita de forma automática.

Com informações de Teletime.