10/10/2024
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Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa devem comprar parte da Oi

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Um grupo formado por 12 bancos, nacionais e estrangeiros, comprometeu-se com a Oi a captar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões no mercado para a compra de ações da nova companhia, formada na fusão com a Portugal Telecom no ano passado.

Essa participação equivale a, no mínimo, 15% da nova empresa, que terá apenas ações com direito a voto, nas Bolsas de São Paulo, Nova York e Lisboa, mas apenas após a injeção de recursos definida pelo acordo de fusão.

Credit Suisse, Banco Espírito Santo, Merrill Lynch, Barclays e BTG Pactual, que lidera o sindicato de bancos, se comprometeram a levantar mais recursos, algo em torno de 12% do total cada um.

Itaú, Bradesco, Citibank, Santander, Votorantim, Banco do Brasil e o português Caixa Geral de Depósitos terão participação menor.

As 12 instituições deram “posições firmes” para a Oi de que a operadora receberá até R$ 8 bilhões.

Mas o compromisso não significa, necessariamente, desembolso. Isso porque, nesse processo, os bancos buscarão investidores interessados em se tornar acionista da Oi. Caso não consigam atrair 100% do combinado com a Oi, cada banco desembolsa a diferença e se torna acionista na proporção de seu peso no sindicato.

Essa transação foi arquitetada pelo presidente da Oi, Zeinal Bava, que já tinha trânsito com os principais bancos de investimento do mundo. Quando presidia a Portugal Telecom, Bava reuniu, em um evento, investidores com mais de US$ 1 trilhão em recursos aplicados no mundo, inclusive na PT.

Alguns deles apostam que o executivo conseguirá “sanear” a Oi, reduzindo o endividamento de R$ 30 bilhões e fazendo caixa para investimentos. Assim, a empresa pode retomar a disputa com a Telefônica, dona da Vivo; a Claro, do bilionário mexicano Carlos Slim; e a TIM, que pode ser vendida pela Telecom Italia para redução do endividamento da matriz.

Com R$ 6 bilhões, a Oi já completará sua capitalização de R$ 14 bilhões (resultado da fusão com a PT).

Havia dúvidas de que a Oi teria sucesso, já que até o governo, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) recusou-se a liberar mais recursos para a empresa, da qual ele é sócio. O recado da presidente Dilma foi claro: uma solução de mercado para a companhia.

TV por assinatura está disponível para 57,66 milhões de brasileiros

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Com 18,02 milhões de clientes, a base de assinantes dos serviços de TV paga cresceu 11,31% em 2013. Considerando-se o número médio de 3,2 pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE¹, os Serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 57,66 milhões de brasileiros.

O indicador “Densidade dos Serviços de TV por Assinatura” é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais. De cada cem domicílios, 28,42 possuem serviços de TV por assinatura.

Veja abaixo o número de assinantes e a densidade dos serviços de TV por Assinatura em dezembro de 2013, por Unidade da Federação e por Região:

Números de Acessos em OperaçãoDensidade (Acessos por 100 habitantes)Densidade (Acessos por 100 domicílios)
Brasil18.019.6779,0728,42
Mato Grosso do Sul189.1137,5621,93
Mato Grosso216.0856,6820,70
Goiás390.4636,2418,73
Distrito Federal458.23716,7353,53
Total da Região Centro-Oeste1.253.8988,5126,39
Maranhão148.8592,217,97
Piauí69.3682,107,14
Ceará354.2683,9713,49
Rio Grande do Norte211.1306,3621,00
Paraíba146.5253,7212,26
Pernambuco377.4794,1513,27
Alagoas115.9493,4912,20
Sergipe74.1443,4711,45
Bahia624.7934,1113,15
Total da Região Nordeste2.122.5153,7612,78
Rondônia73.2764,6514,88
Acre30.1014,0214,88
Amazonas279.0487,6130,44
Roraima22.3444,8117,30
Pará303.0673,8414,21
Amapá32.7904,7317,97
Tocantins44.5223,2610,76
Total da Região Norte785.1484,9318,22
Minas Gerais1.476.1827,1022,02
Espírito Santo255.2827,0921,98
Rio de Janeiro2.482.53415,2944,34
São Paulo6.901.31316,3048,89
Total da Região Sudeste11.115.31113,4040,20
Paraná906.5368,2024,60
Santa Catarina646.29610,0830,23
Rio Grande do Sul1.189.97310,6931,01
Total da Região Sul2.742.8059,5928,77

Tecnologia

Os serviços de TV por Assinatura são prestados com a utilização de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes por tecnologia, em que se destaca a participação majoritária da tecnologia via satélite:

TecnologiaTotalParticipação
DTH11.127.86161,75%
TVC6.868.69438,12%
MMDS19.7470,11%
TVA3.3750,02%
Total Geral18.019.677100,00%

Grupos econômicos

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas, com várias tecnologias.

Veja abaixo a distribuição da base de assinantes do Brasil por grupos econômicos, em que se destaca a participação significativa de mercado de Net/Claro:

Grupos EconômicosNumero de AcessosParticipação
NET/Claro9.660.97353,61%
Sky5.371.38529,81%
Oi828.8434,60%
GVT677.5443,76%
Vivo593.8483,30%
Viacabo157.3950,87%
Algar133.8930,74%
NossaTV103.5430,57%
TV Cidade60.8470,34%
Jangadeiro54.7130,30%
Cabo Serviços49.3380,27%
Demais grupos327.3551,82%
Total Geral18.019.677100,00%
Os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 7 de fevereiro de 2014 e podem sofrer alterações.

1 O número médio de 3,2 pessoas por domicílio no Brasil foi informado pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese de Indicadores Sociais – 2011.

Conselho Diretor da Anatel aumentará transparência das suas reuniões

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O Conselho Diretor da Anatel aprovou a realização de consulta pública sobre proposta de alteração do Regimento interno que permitirá a participação presencial de qualquer pessoa nas suas reuniões e abrirá a possibilidade de manifestação oral das partes interessadas.

Atualmente, as reuniões do Conselho Diretor podem ser assistidas à distância por qualquer pessoa, em transmissões ao vivo pela internet, e as partes não se manifestam oralmente a respeito de matérias de seu interesse que estejam em deliberação.

As alterações têm por objetivos reforçar os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório e ampliar a transparência dos atos decisórios da Anatel, além de fortalecer o debate entre a Agência e a sociedade.

De acordo com a proposta, serão assegurados a qualquer pessoa, desde que previamente identificada, o acesso e a presença no local designado para a realização das reuniões e sessões do Conselho Diretor, observados eventuais limites físicos e exceções de deliberações em sigilo e de matérias administrativas de interesse interno da Agência.

O pedido de manifestação oral, por sua vez, poderá ser formulado para qualquer procedimento administrativo objeto de deliberação pelo Conselho Diretor em reunião ordinária, excetuados os procedimentos normativos. As partes, por si ou por seus procuradores devidamente constituídos, desde que autorizados pelo presidente do Conselho, poderão manifestar-se oralmente por até 15 minutos para cada matéria da pauta.

A proposta da Anatel ficará à disposição da sociedade para apreciação e comentários pelo prazo de 15 dias, a contar a da publicação do aviso de abertura da consulta pública no Diário Oficial da União, previsto para os próximos dias. As contribuições deverão ser feitas preferencialmente por meio do Sistema de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no portal da Anatel na internet (www.anatel.gov.br).

A matéria foi relatada pelo conselheiro Igor Vilas Boas de Freitas.

Divulgados resultados das medições da banda larga em dezembro

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Estão disponíveis os resultados das medições da banda larga realizadas em dezembro de 2013.

Na banda larga fixa, prestada por meio do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), foram avaliadas as prestadoras de todos os Estados com exceção do Amapá.

Já na banda larga móvel, prestada por meio do Serviço Móvel Pessoal (SMP), foram avaliadas as prestadoras do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Para os demais Estados os resultados das medições da banda larga móvel ainda não serão divulgados porque a quantidade de medidores instalados não assegura a validade estatística da amostra.

Nos dois casos, as medições foram realizadas em prestadoras com mais de 50 mil clientes. Desenvolvido desde o final de 2012, o projeto de medição da qualidade da banda larga pretende reunir informações para a adoção de medidas que permitam a melhoria progressiva da qualidade do serviço.

Confira os resultados das medições da qualidade da banda larga em dezembro de 2013. Depois de ver os resultados fique à vontade para deixar sua opinião abaixo sobre as operadoras que apresentaram os melhores e os piores resultados em cada estado.

Anatel nega apelo e multa Oi em R$ 216 milhões

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A Oi foi condenada pela Anatel a pagar multa de R$ 216 milhões por descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2004 pela antiga Brasil Telecom, empresa adquirida em 2009 e depois incorporada.

A pena era originalmente de R$ 252,34 milhões, mas foi revista pelo conselho diretor da agência, ao dar provimento parcial a um pedido de reconsideração da empresa, em acórdão publicado no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira. 

O TAC que deixou de ser cumprido, pelo menos parcialmente, tratava da instalação de postos de atendimento aos usuários, para cumprir metas de qualidade previstas nas normas da telefonia fixa. O processo de fiscalização de que deu origem à multa também é antigo: foi instaurado em 2006.

O valor anterior da pena, de R$ 252,34 milhões, tinha sido definido pelo próprio conselho diretor da Anatel, em reunião feita em novembro de 2012. O pedido de reconsideração julgado recentemente e parcialmente provido foi apresentado no início de 2013.

Telefónica

A gerência regional da Anatel em São Paulo também aplicou três multas à Telefônica Brasil por infrações a cláusulas do contrato de concessão da operadora.

Juntas, as multas somam R$ 1,268 milhão, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União.

Os valores de cada uma das multas são: R$ 196,875 mil; R$ 630,262 mil; e R$ 441,183 mil. A punição foi imposta depois da conclusão de Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado) aberto contra a empresa.

Telefônica|Vivo firma parceria com japonesa Line. Entenda a vantagem

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Os consumidores que comprarem aparelhos Telefônica Firefox OS na Espanha, Venezuela, Peru, Colômbia, Uruguai, México e Brasil terão acesso exclusivo à plataforma do aplicativo Line, que compete com WhatsApp e Facebook Messenger.

Uma publicação especializada em tecnologia cita comunicados feitos pelas duas companhias no exterior segundo os quais ambas pretendem investir significativamente em marketing para divulgar a oferta. Além dos citados, assinantes de outros mercados poderão em breve ser anunciados como beneficiados do acordo entre Telefônica e Line.

“Na Line, sabemos da importância de família e amigos para a cultura hispânica e estamos satisfeitos em poder oferecer a nossos usuários ícones expressivos, chamadas de voz e vídeo, e jogos para melhor conectá-los com as pessoas mais próximas”, afirmou Jeanie Han, CEO da Line Euro-Americas.

A Line é a maior competidora do Japão em serviços de mensagens e afirma ser líder em 60 países, com mais de 300 milhões de usuários registrados no mundo. Mas ainda fica atrás do WhatsApp, que tem 400 milhões de usuários ativos mensais, assim como o Facebook Messenger e o chinês WeChat.

O Firefox OS é descrito pela Gigaom como um novo sistema operacional que mostra que a Telefônica/Vivo está fazendo de tudo, particularmente nos mercados emergentes, tentando torna-lo uma alternativa viável aos telefones Android mais básicos.

Pesquisa da Embratel indica que consumidor não troca ligação local por DDD mais barato

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Para responder às perguntas da consulta pública sobre a renovação dos contratos de concessão, que deverá ocorrer em janeiro de 2016, a Embratel realizou uma pesquisa de opinião para lidar com uma das propostas que irão afetar diretamente a sua receita: a ampliação das áreas locais. A Anatel está pensando em ampliar territorialmente as áreas locais da telefonia fixa (que hoje são mais de quatro mil em todo o país) para torná-las iguais às áreas de tarifação do celular, que não são mais do que 70. Com esta mudança, acabam-se milhares de ligações que hoje são consideradas interurbanas (feitas entre áreas locais distintas).
Nesta mudança, todas as concessionárias vão perder receitas (e o usuário deve ganhar) pois as ligações interurbanas realizadas em cidades dentro do mesmo estado são, em sua maioria, feitas pelas concessionárias locais (DDD 15, da Telefônica|Vivo e DDD 31, da Oi) e as ligações entre estados diferentes são capitaneadas pela Embratel.
Mas a Embratel argumentou em sua resposta a esta proposta que “aumentar geograficamente as áreas locais significa aumentar os custos de prestação do STFC local, que fatalmente serão transferidos para as tariafs do serviço”. E resolveu perguntar aos usuários se eles gostariam dessa mudança. A pergunta foi: “Hoje pagamos uma tarifa mais barata nas ligações locais do que nas de longa distância. E se fosse possível ligar para cidades vizinhas, as quais hoje você faz uma chamada interurbana, fazendo uma chamada local, mas para isso a tarifa local que você paga hoje seria aumentada. Ou seja, no final do mês quem faz mais chamadas locais pagaria mais, e quem faz mais chamadas para as cidades vizinhas pagaria menos que o valor pago hoje. Você acha que isso seria melhor ou pior? Para 71% dos entrevistados, esta alternativa seria pior. E para 29% seria melhor. Para a Embratel esta pesquisa mostra que o consumidor não quer ser onerado por um suposto benefício do qual não deverá participar.
A Vivo também manifestou-se contrária à possível mudança. Para a concessionária, “a ampliação das áreas locais certamente irá simplificar a estrutura tarifária do serviço de telefonia. Este fato, no entanto, não justifica, por si só, sua adoção. É preciso considerar que esta medida tem impacto notoriamente negativo para as concessionárias, principalmente no âmbito da Concessão de Longa Distância. No mercado de atacado, por exemplo, a ampliação das áreas locais irá ocasionar uma sub-remuneração da infraestrutura necessária para completar a chamada”.

A Oi resolveu entregar as suas contribuições em papel e por isto ainda não estão disponíveis para consulta pública.

O Minha Operadora mostrou aqui nesta terça-feira (04) a briga que Oi e Vivo estão tendo com a Embratel por causa da obrigatoriedade do código de seleção da prestadora. Saiba mais sobre o caso.

Oi Fixo lança planos para ligação internacional a partir de R$ 3,50

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A Oi lançou um portfólio de planos para ligações de Longa Distância Internacional (DDI) de telefones fixos, com mais facilidades e economia de até 85% para os clientes. Quem tem Oi Fixo pode contratar um plano para falar ilimitado ou planos com franquias de 15 ou 30 minutos que só são cobrados quando o cliente usar e, portanto, são voltados para quem faz ligações internacionais eventualmente. Os dois tipos de plano são válidos para ligar do Oi Fixo para telefones fixos de 31 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Noruega, Paraguai, Peru, Polônia, Porto Rico, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Uruguai e Venezuela) usando o código 31.

Os pacotes Oi Fale DDI eventual com franquias de 15 ou 30 minutos de ligações para telefones fixos custam, respectivamente, R$ 3,50 e R$ 5,90 mensais e o valor só é cobrado no mês em que o cliente usar. Após aderir a um desses pacotes, o cliente ativará a oferta quando fizer a primeira chamada internacional no mês usando o código 31. 

Com o pacote de 30 minutos eventual, o cliente economiza, por exemplo, cerca de 80% em ligações para os EUA ou 85% para Portugal, quando comparado ao valor que pagaria pelo minuto em ligações sem pacote DDI. Além disso, quem aderir a um dos pacotes eventuais também economiza até 70% nas ligações para os 31 países que excederem a franquia contratada. Para quem tem o pacote DDI de 15 minutos, as chamadas internacionais após o fim da franquia custam R$ 0,35 por minuto para esses países. Para quem tem o pacote DDI de 30 minutos, essas chamadas após o fim da franquia custam R$ 0,30 por minuto. 

Já o plano Oi Fale DDI ilimitado sai por R$ 28,90 mensais nos três primeiros meses e permite fazer ligações ilimitadas para os 31 países contemplados. Com esse plano, as ligações do Oi Fixo para celulares dos Estados Unidos (destino mais procurado por clientes da Oi) e Canadá também são ilimitadas. A partir do quarto mês, a oferta sai por R$ 34,90 mensais.

Para contratar os pacotes de ligação internacional o cliente deve ligar para  o número 0800.032.3346. A contratação está disponível para clientes Oi Fixo de 16 estados (AL, AM, AP, BA, CE, ES, MA, MG, PA, PB, PI, PE, RJ, RN, RR e SE) que aderirem às ofertas de 13/01/2014 a 31/06/2014.

Sercomtel sofre com furtos de cabos telefônicos em Londrina

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A rede telefônica da Sercomtel em Londrina (PR) tem sido alvo constante da ação de ladrões de cabos. Desde o início do ano, a operadora vem registrando um aumento nas ocorrências. Em janeiro, em 19 ocorrências, os ladrões levaram 1.724 metros de cabos telefônicos, causando um prejuízo de R$ 62,5 mil com material e mão-de-obra para fazer os reparos. Do dia 1º ao dia 03 de fevereiro foram sete ocorrências. Em três dias foram furtados 800 metros de cabos, com prejuízo de cerca R$ 14 mil. 

A ação dos ladrões é motivada pela extração do cobre, principal metal contido dos cabos telefônicos. Geralmente esse material é revendido aos ferros-velhos. Nos últimos meses, os furtos de cabos já deixaram milhares de assinantes da Sercomtel sem acesso ao telefone e à internet até a reposição do material. Vale salientar que, muitas vezes, o corte de um cabo telefônico prejudica a comunicação da comunidade com os serviços de utilidade pública, como hospitais e bombeiros. 

Os prejuízos para a Sercomtel também vão além do custo de reposição do material roubado. Há o aumento de ligações para o call center, deslocamento de equipes técnicas que atendiam outros reparos ou ampliação da rede, várias ligações deixam de ser feitas, além do desgaste da imagem da companhia frente ao consumidor, que muitas vezes não sabe qual é a verdadeira causa para o serviço estar fora do ar.

Após cada furto, a Sercomtel registra boletim de ocorrência e, como medida preventiva, instalou alarmes em 42 pontos da rede telefônica em que os ladrões agem com maior frequência, como na avenida Angelina Ricci Vezozzo (Zona Leste). Outras ações de prevenção também estão sendo adotadas pela operadora como a substituição de cabos metálicos por rede óptica em alguns locais e o reforço da rede subterrânea de cabos, além de subsidiar as Polícias Civil e Militar e a Guarda Municipal com informações que possam levar às prisões dos envolvidos nos furtos. 

A população pode contribuir para o combate aos furtos de cabos avisando a polícia quando houver alguma movimentação estranha perto da rede telefônica. Várias operadoras e empresas terceirizadas fazem manutenção rotineira em cabos telefônicos, mas os funcionários sempre estão uniformizados e trabalham durante o dia. 

Em 2013, a Sercomtel teve prejuízo total de R$ 232.086,95 com material e mão-de-obra para fazer reparos em locais onde houve furtos de cabos. Foram 10.286 metros de cabos furtados em 67 ocorrências.

Oi inaugura Projeto Click para melhorar qualidade de serviços

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A Oi iniciou esta semana a implantação do Projeto Click em Manaus (AM). Segunda a companhia, com a nova ferramenta será possível melhorar a distribuição e controle do trabalho dos técnicos em campo. A partir de agora, as tarefas serão enviadas por dispositivos móveis e o monitoramento ocorrerá em tempo real da execução do trabalho. Para o cliente, o atendimento será mais rápido, pois a rota é otimizada, com menor tempo de viagem e redução nas falhas dos agendamentos.

Até o fim de fevereiro o projeto vai atender 100% dos municípios do Amazonas, com a capacitação de técnicos que prestam serviços aos clientes nas áreas de telefonia fixa, banda larga e telefone público, treinados para usar a nova ferramenta de gestão das equipes de campo.

A Regional Norte da Oi abrange, além do Amazonas, os estados do Amapá, Pará e Roraima, e estará totalmente integrada ao Click até fim de fevereiro deste ano, quando estarão envolvidos quase 1.000 técnicos liderados pelas gerências de operação e de gestão e controle nos quatro estados.

O projeto-piloto começou em Belo Horizonte (MG), no início de setembro, e está sendo implementado de modo faseado em outras cidades. O Projeto Click terá 30 mil técnicos envolvidos no Brasil e estará disponível em toda a área de atuação da companhia até junho de 2014.

O Click conta com um software de Work Force Management(WFM), voltado para aprimorar todas as etapas da cadeia de atendimento, com a integração e a otimização da gestão das equipes em campo. A ClickSoftware (multinacional especializada em software de gestão de força de trabalho móvel e soluções de otimização para a indústria de serviços) desenvolveu o software e foi a empresa escolhida para implementar o projeto.

O projeto Click permitirá unificar todos os processos de atendimento ao cliente, que envolvem diversos colaboradores, diretos e indiretos, baseados em diferentes locais. As marcações de visitas, por exemplo, serão feitas com base na capacitação e na área de trabalho de cada técnico. Isso é possível porque o WFM conta com um algoritmo matemático que seleciona, em 2 segundos, o melhor técnico para atender a cada demanda com a conjugação em 30 variáveis possíveis.