07/10/2024
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Ministro descarta preços maiores por novo Marco Civil da Internet

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Os preços para os consumidores não deverão subir com regras propostas no Marco Civil da Internet, como a de construção de data centers no Brasil, disse nesta quinta-feira (07) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a jornalistas.

“Não vai aumentar nada”, disse o ministro, argumentando que o mercado das operadoras de telecomunicações é muito competitivo no país. “Nós temos um mercado de grande concorrência, eles brigam a tapa pelo consumidor”, disse, após participar de solenidade de assinatura do decreto para migração das rádios AM para FM.

Questionado sobre as discussões em torno do acordo de aumento de participação da espanhola Telefónica na Telecom Italia, e suas implicações no mercado brasileiro, Bernardo disse apenas que na próxima semana, deverá ter uma reunião com o presidente a Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente.

No país, a Telecom Italia controla a TIM, rival da Vivo, que é da Telefônica.

Vivo estreia rede de fibra ótica fora do estado de São Paulo

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A Telefônica|Vivo lançou oficialmente nesta quinta-feira (07) em Porto Alegre a sua rede de fibra ótica própria. Serão 15,3 Km de cabos, que passam por Centro, Humaitá, Navegantes, São Geraldo, Hospital Militar e Avenida Cristóvão Colombo. 

O foco é atender ao mercado corporativo com velocidades dedicadas de 2 Mbps a 100 Mbps e acesso ao portfólio de serviços para esse perfil de cliente. “Mapeamos a capital e estamos dando prioridade para essa área, onde estimamos a presença de 30 mil empresas”, comenta o diretor de mercado corporativo da Vivo, Anderson de Oliveira. A oferta deve estar ativa em cerca de 30 dias. Enquanto isso, a empresa se foca na fase final dos testes e da validação da rede. 

O foco em 2013 é o centro de Porto Alegre, mas, a partir do próximo ano, a empresa espera crescer para outras regiões da cidade e chegar também a alguns municípios do Interior do Rio Grande do Sul. A operadora espera atingir uma participação representativa com os serviços de fibra ótica também fora do estado de São Paulo, onde já tem uma infraestrutura mais completa e detém a liderança desse mercado. Para isso, vai investir R$ 11,8 bilhões entre 2013 e 2014.

Além de Porto Alegre, a empresa chegará com essa infraestrutura no Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Salvador. 

Em todas essas localidades, de acordo com a própria Vivo, o mercado empresarial é dominado por Oi e Embratel. “O fato de não chegarmos com a última milha própria prejudicava a nossa oferta, pois gerava um custo maior para o cliente final e nos impedia de ser competitivos”, explica Oliveira, destacando que era necessário alugar a infraestrutura de outras operadoras.

A partir de agora, a expectativa da operadora é oferecer mais altas velocidades e a vantagem do modelo combo, pelo qual as empresas poderão fazer pacotes incluindo diversos serviços, inclusive os de mobilidade. Com a fibra instalada, os clientes corporativos poderão utilizar serviços como o Vivo Cloud Plus, solução de cloud computing, e o MSS, Managed Security Services, solução modular de segurança da informação.

Investidor critica possível venda da TIM Brasil e sugere outras alternativas, como uma parceria com a GVT

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O investidor da Telecom Italia Marco Fossati criticou a possível venda da TIM Brasil no ano que vem e disse em uma reunião com analistas que uma parceria com a operadora de telecomunicações GVT, subsidiária da Vivendi no Brasil, ajudaria o grupo italiano de telefonia a relançar o seu negócio.

O empresário italiano viajou a Londres nesta quarta-feira (06) para apresentar seus planos para a empresa altamente endividada, após pedir, no mês passado, uma reunião de acionistas para decidir sobre uma reforma do conselho do grupo.

“Grande parte de seu plano de recuperação é sobre (fazer) parcerias para o crescimento. O exemplo que ele trouxe foi, obviamente, a GVT no Brasil”, disse um dos analistas.

“Ele também disse que havia oportunidades para a Telecom Italia fazer parcerias com outras operadoras de telefonia móvel em todo o mundo”.

Fossati também propôs que a Telecom Italia aumente os fundos por meio da emissão de bônus conversíveis e da venda de imóveis e de seus negócios de torres de telefonia móvel na Itália, disseram os participantes, que pediram para não serem identificados.

Fossati, cuja holding Findim detém 5% da Telecom Italia, mas que não faz parte do grupo Telco que controla a diretoria da empresa italiana, não pôde ser contatado para comentar o assunto.

A proposta de Fossati para uma parceria no Brasil provavelmente entrará em conflito com os planos da empresa espanhola Telefónica, que concordou em assumir progressivamente a Telco e está considerando a venda da TIM, unidade da Telecom Italia no Brasil, em 2014.

Investidores também apoiam a venda da TIM Argentina como alternativa para reduzir a dívida do grupo. Mas explicaremos melhor os detalhes em uma próxima postagem.

O Conselho de Administração deverá convocar uma assembleia geral para decidir sobre o pedido de Fossati de reforma no conselho.

Receita da Vivo cresce, mas lucro cai 16% no ano

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A Telefônica|Vivo apresentou um avanço de 7,5% da receita líquida dos negócios móveis, que atingiu no terceiro trimestre R$ 5,739 bilhões. Segundo o relatório de administração que acompanha o balanço da companhia, divulgado nesta quinta-feira (07), o resultado foi impulsionado pelas receitas de dados e de terminais.
  • A receita de serviços móveis avançou 7,1%, mas teria crescido 9,1% caso fosse excluído os efeitos regulatórios, causados pelo corte da taxa de interconexão (VU-M).
  • A receita de dados e serviços de valor adicionado (SVA) cresceu 24,6% na comparação anual, para R$ 1,762 bilhão, puxado pelo avanço das vendas de pacotes de dados, além do maior mix de smartphones.
  • No terceiro trimestre, a receita de dados e SVA respondeu por 32,4% da receita líquida de serviços móveis, uma evolução na comparação anual de 4,6%.
  • A receita de internet móvel cresceu 35,5% na comparação anual, para R$ 955,6 milhões, respondendo por 54,2% da receita de dados do terceiro trimestre. A empresa informou que este desempenho está diretamente atrelado ao crescimento nos acessos de dados e pós-pagos, destacando-se os planos 3G Plus e 4G.
  • A receita de aparelhos móveis cresceu 14,4% na comparação anual, para R$ 300,5 milhões. 
  • Já a receita com mensagem de texto (SMS) avanço na comparação anual 5%, impulsionada por serviços com tarifa reduzida para todas as operadoras, além da venda de pacotes ilimitados nos planos pós-pagos, entre outros.
  • A receita móvel de franquia e utilização registrou cresceu 5,4% no comparativo anual, para R$ 2,863 bilhões. “Contribuíram para este desempenho o aumento do parque pós-pago nos planos “Vivo Ilimitado” e a positiva evolução das recargas de pré-pago”, afirmou a empresa.
  • No segmento fixo, o desempenho da empresa apontou para uma queda de 7,7% da receita líquida, que somou R$ 2,879 bilhões. Frente ao segundo trimestre deste ano, a queda foi de 2,4%.
  • A receita de voz e acessos diminuiu 11,5% na comparação anual, em razão do processo de substituição fixo-móvel, pelo menor tráfego de voz em função do menor número de dias com atividade comercial devido às manifestações ocorridas no período que afetaram o negócio corporativo, além dos impactos regulatórios.
  • A receita de dados cresceu 1,9% na comparação anual. Segundo a companhia, está em andamento ações para aumento das receitas de banda larga, incluindo a melhora no mix de velocidades da ADSL e a expansão da base de clientes em fibra.
  • As receitas de TV por assinatura registraram crescimento de 8,4% frente ao trimestre anterior, como resultado do processo de expansão deste negócio iniciados no segundo trimestre, segundo a empresa.
  • Na comparação anual, porém, há uma queda de 14,3%, justificada pela desconexão de clientes MMDS, que teve seu serviço finalizado no trimestre anterior.
  • O lucro líquido da Telefónica Brasil entre janeiro e setembro foi de R$ 2,480 bilhões, que refletem uma redução de 16,6% em comparação com os três primeiros trimestres de 2012, segundo divulgou nesta quinta-feira em São Paulo a filial brasileira da multinacional espanhola.
  • No acumulado do ano, o faturamento líquido chegou aos R$ 25,660 bilhões, desempenho superior em 2,6% ao do período janeiro-setembro do ano passado.
  • Nos primeiros nove meses do ano, o lucro bruto de exploração (Ebitda) chegou a R$ 7,7 bilhões, que representam queda de 12,9% em relação ao mesmo período de 2012.
  • Os investimentos acumulados em 2013, por sua vez, aumentaram em contraste com o mesmo período do ano anterior em 17%, fechando a R$ 3,8 bilhões.
  • No terceiro trimestre do ano, o lucro líquido foi de R$ 760,2 milhões, número que representa uma contração de 18,8% frente ao mesmo período de 2012,
  • O Ebitda, entre julho e setembro, registrou R$ 2,380 bilhões, com retrocesso similar de 18,2% no mesmo comparativo.
  • Os investimentos no trimestre totalizaram R$ 1,867 bilhão e representam quase o dobro das informadas no mesmo período do ano passado.
  • Cerca de 72% dos investimentos do terceiro trimestre foi destinado para a injeção de recursos no melhoramento da ampla rede de telecomunicações e garantir assim a modernização e maior cobertura.
  • Os investimentos do período aumentaram apesar do faturamento ser de R$ 8,618 bilhões, um número praticamente estável contra o do terceiro trimestre de 2012.
‘Os recursos estão sendo destinados principalmente à expansão da fibra óptica para o mercado residencial, ao aumento da capacidade das redes em geral e às coberturas 3G e 4G, que são as maiores do Brasil’, afirmou em comunicado Antonio Carlos Valente, presidente da Telefónica no Brasil.

Por outro lado, o diretor-geral da Telefónica|Vivo, Paulo César Teixeira, considerou que ‘o aumento da participação nos negócios de maior geração de receita’, é uma prova de que a empresa ‘está no caminho correto ao apostar em inovação, qualidade e cobertura para ampliar a liderança do mercado’.

No trimestre, a Telefónica Brasil terminou o período com uma dívida total de R$ 9,2 bilhões e recursos em caixa no valor de R$ 9,1 bilhões.

Funcionários terceirizados da Oi voltam ao trabalho na Paraíba

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Reunidos em assembleia realizada ontem à noite, os funcionários da ARM, responsáveis pela instalação e manutenção de linhas e aparelhos telefônicos da Oi em toda a Paraíba, decidiram à unanimidade, retornar às suas atividades nesta quinta-feira (07), pondo fim ao movimento paredista deflagrado em todo o estado na última segunda-feira (04), conforme noticiado pelo Minha Operadora.

Eles aceitaram o acordo firmado entre a empresa de telefonia e o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba e a CUT. Dentre as conquistas asseguradas pelas entidades à categoria, constam o piso salarial de R$ 700 retroativo a 1º de novembro, reajuste de 6,38% sobre o salário vigente em 1º de agosto para os demais funcionários até a função de gerentes, uma ajuda de custo especial de R$ 250 a ser paga este mês, pelos três meses de postergação dessa readequação.

A presidente do Sinttel, Luzenira Linhares, citou ainda outros pontos que não constavam na convenção coletiva e foram incorporados após exaustiva negociação ao acordo, a exemplo do reajuste de 6,38% a partir de 1º de novembro aos veículos agregados pelos funcionários, do pagamento de ticket-alimentação nas férias no percentual de 50% e abono das faltas decorrentes da paralisação, através da compensação do respectivo período por uma hora diária além da jornada de trabalho, entre segunda-feira e sábado.

“Também garantimos o pagamento pela empresa, a título de reembolso às trabalhadoras lactantes, do auxílio creche, consistente no reembolso, do primeiro dia do quarto mês de vida até um ano e oito meses de idade completa do filho natural ou adotivo, do valor de R$ 159,57″, afirmou, acrescentando que o ticket alimentação também ganhou um incremento de 10%, com efeito retroativo a partir de 1º de setembro. Além dessas cláusulas sociais, ela destacou a garantia de direitos, como liberação de diárias antes das viagens, bem como registro de ponto ‘sem escalas”, no destino de retorno.

Nesse contexto, o sindicalista Marcos Henriques falou da importância da iniciativa, inédita no país, da Câmara de Mediação de Conflitos, que condicionará à empresa e Sinttel o cumprimento do devido processo legal na apuração de denúncias, assegurados aos envolvidos os princípios universais da ampla defesa e contraditório. “Com isso, serão proporcionadas condições necessárias para apuração e responsabilização de denúncias as mais variadas, como maus tratos e assédio moral e até sexual por gestores”, declarou.

Pane na terça-feira

Uma pane foi registrada pela Oi na tarde de terça-feira (05) na área de cobertura da Paraíba. Os serviços de telefonia fixa e móvel, assim como a internet banda larga, tiveram o fornecimento prejudicado. Devido ao problema, a empresa chegou a ser notificada pelo Procon-PB. Em nota, a empresa informou na tarde de quarta-feira (06) que o problema havia sido causado pelo rompimento de cabos de fibra ótica, nas cidades de Alhandra e Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, às margens da BR-101.

O Diretor Regional de Relações Institucionais da Oi no Nordeste (que fica no Recife-PE), Fred Siqueira, justificou a pane que aconteceu no fim da tarde de terça, como sendo consequência de atos de vandalismo em Bayeux e Alhandra.

Em entrevista, Siqueira explicou que houve um rompimento de cabos ópticos e que aconteceu uma ‘dupla falha’ na comunicação. De acordo com o diretor, o rompimento foi um ‘ato de vandalismo’ e que aconteceram simultaneamente em dois municípios diferentes, em Bayeux e Alhandra. “Paralisou as duas saídas de João Pessoa isolando a cidade”, conta.

De acordo com Siqueira, a Oi abriu uma ocorrência policial e procurou o secretário de Segurança do Estado, Cláudio Lima pedindo apoio para a abertura de um inquérito policial. “Foi intencional, um ato criminoso”, reclama. Houve o corte dos cabos ópticos e em Bayeux um incêndio da rede e isso acarretou a interrupção dos serviços por 30 minutos.

“Esse ato de vandalismo prejudicou todo o Estado da Paraíba e os nossos clientes. Estamos bastante preocupados”, explica. O diretor contou ainda que toda a equipe está alerta também em outros estados monitorando os dados da rede. Ele contou ainda que houve outro rompimento semelhante na manhã de quarta desta vez em Cabedelo, contudo, como não foi uma falha dupla, os serviços não foram interrompidos.

Siqueira apontou que as autoridades de Segurança Pública do Estado já estão cientes do que está acontecendo e junto com a equipe de segurança da empresa estão buscando o mandante desses atos.

Há quem diga que o vandalismo foi provocado pelos trabalhadores que estavam em greve. Mas o diretor prefere nem pensar nessa possibilidade. “A greve existiu em nossa força terceirizada. Quem faz esse serviço de maior complexidade é nossa equipe interna e tem total apoio para resolver o problema”, diz.

Justiça condena a Vivo em R$ 40 mil por mensagens de adultério

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A operadora Vivo foi condenada a pagar R$ 40 mil por danos a uma moradora de Diamantino (28 km a Médio-Norte de Cuiabá). A decisão é do juiz da comarca do município, Anderson Candiotto. 
A consumidora resolveu entrar na Justiça por conta de mensagens que chegaram ao celular de seu marido. Nas mensagens, o conteúdo insinuava que ela estava praticando adultério contra o parceiro.

De acordo com a ação, que tramita em segredo de Justiça, após identificar que o número era da operadora Vivo, ele entrou em contato com empresa, solicitando a identidade do titular da linha. No entanto, ao receber a resposta da operadora, a mulher descobriu que o número que enviava as mensagens ofensivas estava cadastrado em seu nome.

Conforme a ação, a mulher tentou, por diversas vezes, acionar a Vivo para descobrir a identidade do autor das mensagens. Porém, a operadora não conseguiu identificá-lo. Dessa forma, o juiz Candiotto entendeu que houve inoperância da operadora, no sentido de identificar o responsável pelas frases.

“Nota-se que a empresa requerida foi negligente em sua conduta, culminando na impossibilidade da reclamante imputar responsabilidade ao autor das ofensas, configurando-se assim nexo de causalidade e por consequência, causando sofrimento a autora”, destacou o magistrado.

Ele julgou procedente o pedido para condenar a Vivo ao pagamento de indenização por danos morais. A empresa ainda pode recorrer da decisão judicial.

Telefônica/Vivo não desiste e rumores sobre venda da TIM ressurgem

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (07), que não teve notícias sobre os planos da Telefónica/Vivo e sua participação na Telecom Italia, controladora da TIM. Mas afirmou que o presidente do braço da operadora espanhola no Brasil, Antonio Carlos Valente, telefonou pedindo um encontro. “Provavelmente vamos conversar na semana que vem”, disse.

Na reunião de hoje da operadora italiana, quando se aguardava maiores esclarecimentos sobre os rumos da empresa, foi apenas comunicada a emissão de debêntures conversíveis no valor de 1,3 bilhão de euros. Mas há especulações na imprensa estrangeira sobre uma provável venda da TIM no próximo ano, ou uma formalização de parceria com a GVT.
Ontem, voltaram a circular informações de que a Telefónica pensa em aumentar os investimentos na italiana e defende a venda fatiada da brasileira TIM Participações no final de 2014. Para operadora espanhola será necessário ainda pelo menos nove meses para que a ideia do fatiamento da TIM seja aceita pelas agências reguladoras brasileira (Cade e Anatel). Além disso, com as eleições gerais previstas para o próximo ano no Brasil, uma solução definitiva de a venda ocorrer somente em 2015 não está descartada.

O prazo seria importante também para que os outros dois grupos que atuam no mercado brasileiro (a América Móvil/Claro e a Portugal Telecom/Oi) conseguissem alavancar os recursos necessários para esta aquisição.

A Telecom Italia emitiu um comunicado no mês passado negando qualquer processo para a venda de sua participação na operadora TIM, que hoje é de 67%. Na época, surgiram os primeiros rumores de que a companhia já considerava vender sua parte na TIM Brasil para reduzir sua dívida bilionária.

Contudo, tal negociação não deve ser aprovada pelo governo brasileiro, já que a venda para uma única empresa (a Telefónica|Vivo) elevaria a concentração do mercado de telefonia. Neste caso, a TIM pode ter que ser repartida entre todas as operadoras móveis que já atuam no país. As fontes disseram que as autoridades antitruste brasileiras estão aos poucos sendo conquistadas com a ideia de dividir a TIM entre duas ou três operadoras, mas que a aprovação do negócio deve demorar a acontecer.

“A última etapa é dividir a TIM Participações e vendê-la em pedaços, mas isso não vai acontecer pelo menos até o segundo semestre do próximo ano. Assim, eles precisam ganhar tempo”, disse uma das fontes, sob condição de anonimato. Outros informantes alegam que Claro e Oi, dois potenciais compradores dos ativos da TIM, vão precisar de seis a nove meses para fazer uma oferta.

Fontes em Madri, Milão e Londres dizem que autoridades italianas temem que a Telefónica saia da Telecom Italia uma vez concluída a venda da TIM Participações. Para manter o governo da Itália ao seu lado, a Telefónica está criando formas de mostrar comprometimento, participar de um aumento de capital e apoiar maiores investimentos em redes de telefonia fixa.

Você percebeu? 4G já alcançou meio milhão de usuários no Brasil

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Apesar de ter mostrado um crescimento mais tímido do que no mês de agosto, o mercado de 4G no Brasil ainda continua veloz e ultrapassou a marca de meio milhão de acessos em setembro, ou exatamente 552.632 (outros detalhes aqui). No período, foram 154 mil linhas a mais (aumento de 38,64%) no País, aumento quase estável perante aos 141,4 mil de agosto (quando registrou 54,98% de crescimento).

O destaque vai para o desempenho da Claro, que acrescentou 52,3 mil linhas no período, quase dobrando (aumento de 88,9%) a base, que agora soma 111,2 mil conexões. Assim, a companhia do grupo América Móvil se recupera um pouco, saindo de 14,76% para 20,12% de market share, embora permaneça no terceiro lugar. A empresa ainda está atrás da Vivo, que, apesar do recuo de quatro pontos percentuais, continua com 40,41% do mercado; e da TIM, que tem 28,16%. Por sua vez, a Oi segue em quarto lugar, com 11,3%.

Isso aconteceu também porque, fora a Claro, todas as outras teles tiveram crescimento diminuído. Assim como registrado na base 3G, a Vivo aumentou bem menos em LTE no período, fechando o mês com 47,9 mil acessos a mais e 223,3 mil no total. A TIM cresceu 38,5 mil e fechou o mês com 155,6 mil conexões; enquanto a Oi colocou 15,2 mil novas linhas e agora soma 62,4 mil.

Importante notar que ainda não está claro se as operadoras, que enviam os dados para a Anatel, consideram realmente as linhas LTE ativadas ou somente os aparelhos 4G que são ativados, mas que não necessariamente estão usando a rede de nova geração.

Brasileiros têm menos linhas de celular pela 1ª vez desde 2006

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O Minha Operadora publicou os resultados do crescimento da telefonia móvel em setembro divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pela primeira vez em sete anos, a base da telefonia móvel no Brasil entre um mês e outro diminuiu. Em setembro a Anatel registrou a desativação líquida de 173,6 mil linhas. 
Embora não tenha informado os motivos da queda do total de assinantes, a Anatel disse que as operadoras têm promovido a limpeza de sua base, ou seja, retirando linhas não utilizadas, para reduzir custos.

A redução do total de assinantes em setembro ante agosto foi de 0,06%, para 268,27 milhões de linhas. Deste total, 211,34 milhões são de acessos pré-pagos, o equivalente a 78,78% do total, e 56,93 milhões pós-pagos (21,22%). A banda larga móvel representava 88,31 milhões de acessos, dos quais 552,63 mil por terminais 4G.

A Vivo permaneceu na liderança do mercado em setembro, com 28,56% de participação. No entanto, a empresa registrou o maior volume de desativações no período: 463,3 mil.

A TIM Participações ficou em segundo lugar, com 27,17% de fatia do mercado, e 31,7 mil desativações. Já a Claro foi a única a adicionar linhas em setembro, com 321,2 mil adições e fatia de mercado de 25,14%. A Oi, por sua vez, registrou desativação de 35,5 mil linhas, mantendo sua fatia de mercado de 18,64%.

Programa de demissão voluntária da Vivo terá impacto de R$ 73 milhões

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O programa de demissão voluntária (PDV) da Vivo, da Telefônica Brasil, terá impacto de R$ 73 milhões nos resultados da empresa no quarto trimestre, disse nesta quinta-feira (07) a diretora de negócios Cristiane Barretto.

“As 1000 demissões realizadas em março já tiveram impacto nos resultados, de R$ 89 milhões, e as 600 demissões ocorridas agora terão custo de R$ 73 milhões no quarto trimestre”, disse a executiva.

Segundo Cristiane, a partir do ano que vem o PDV trará impacto positivo de mais R$ 150 milhões anualmente para a companhia.

“Teremos benefícios (com o plano de demissão) no ano que vem… não apenas com essas demissões, mas temos que consolidá-las com as do ano passado. Então acreditamos que o resultado será muito positivo para a companhia. Serão mais de R$ 150 milhões de benefícios por ano desses três programas de demissão combinados”, disse ela.