06/10/2024
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Vivo é condenada a pagar R$ 100 mil por propaganda enganosa

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A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não acatou o recurso da Vivo, por achá-lo incabível, e a condenou a pagar R$ 100 mil por divulgar, em Rondônia, uma promoção que estava vencida há mais de seis meses. A condenação ocorreu porque a operadora manteve outdoors por meio dos quais convidava clientes de outras operadoras a mudar para seus planos, em troca de descontos de até R$ 800. A informação sobre o prazo da promoção constava na peça, mas em “letras minúsculas, de forma sorrateira”, de acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia.

De acordo com a assessoria, em recurso a empresa alegou violação de diversos dispositivos dos Códigos Civil, de Processo Civil e de Defesa do Consumidor e apontou, ainda, ilegitimidade da associação e ausência de provas. Para a ministra Nancy Andrighi, os pontos tidos como violados pela Vivo não foram discutidos pelo TJ-RO, indicando ausência de prequestionamento. Ainda, segundo a relatora, a existência de propaganda enganosa e do dano moral à coletividade foi definida com base nos fatos e provas do processo, que não podem ser reexaminados em recurso especial.

Além disso, as interpretações divergentes da lei entre tribunais, apontadas pela Vivo para justificar a necessidade de análise do caso pelo STJ, não tratavam de situações idênticas, o que inviabilizou a pretensão recursal. Com isso, a decisão do TJRO ficou integralmente mantida.

A assessoria ainda informou que a ação foi movida pela Associação Comunitária de Defesa do Meio Ambiente, do Consumidor, dos Direitos Humanos, do Patrimônio Público e da Moralidade Pública Cidade Verde. Em primeira instância, a condenação foi fixada em R$ 15 mil, mas o TJRO aumentou o valor para R$ 100 mil. O dinheiro será destinado ao Fundo Gestor dos Interesses Difusos Lesados.

TIM abre vagas de estágio em oito estados. Corra atrás!

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A TIM está com inscrições abertas para o segundo processo de seleção do programa Estágio Sem Fronteiras 2013. A empresa busca universitários que querem iniciar a carreira em um ambiente jovem, desafiador e com espaço para inovar. Serão mais de 100 vagas espalhadas pela sede da empresa, no Rio de Janeiro (Barra da Tijuca e São Cristovão), e unidades regionais em São Paulo (Capital, Santo André e Campinas), Minas Gerais (Belo Horizonte), Paraná (Curitiba), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Distrito Federal (Brasília), Pará (Belém) e Pernambuco (Recife). 

O objetivo do Programa é atrair os melhores estudantes do mercado para desenvolvê-los e torná-los futuros profissionais da TIM, uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil e a operadora que mais cresce no país. A companhia oferece um ambiente de aprendizado e compartilhamento de ideias, favorável à construção de uma trajetória profissional de sucesso. 

“O programa de estágio é uma das portas de entrada na TIM, certamente a mais adequada para jovens estudantes. Valorizamos os jovens que se destacam e, sem dúvida, é uma oportunidade de crescimento e aprendizado, aliada a um vantajoso pacote de benefícios. Estimulamos ainda a mobilidade e investimos no desenvolvimento do estagiário, oferecendo a esses universitários um plano de formação com possibilidade de job rotation, que favorece o aprimoramento de conhecimento em diversas áreas”, explica Flavio Morelli, diretor de Recursos Humanos da TIM Brasil.

Nesta edição do programa, podem se inscrever estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Comunicação Social – Jornalismo, Comunicação Social – Relações Públicas, Direito, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Eletrônica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Telecomunicações, Estatística, Informática, Marketing, Matemática, Psicologia, Pedagogia, Relações Internacionais e Sistemas de Informação. Os inscritos devem ter previsão de formatura entre dezembro/2014 e dezembro/2015, exceto para os cursos de Engenharia, TI e Estatística, para os quais será considerada a previsão até dezembro/2016.

As etapas do processo seletivo incluem triagem de currículos, dinâmica de grupo e entrevista com o gestor da área de interesse do candidato. A carga horária do programa pode ser de 20 ou 30 horas semanais. Os estagiários receberão bolsa-auxílio compatível com o mercado, smartphone com linha funcional e internet ilimitada, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e odontológica, além de seguro de vida. Os interessados devem se cadastrar no site www.tim.com.br (Sobre a TIM -> Carreira -> Oportunidades -> Programa Estágio Sem Fronteiras) até o dia 8 de setembro (domingo). A previsão é que os candidatos aprovados iniciem suas atividades na empresa no mês de novembro.

Companhias telefônicas fazem acordos para elevar o uso de dados

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Diante da perda de parte do faturamento com SMS para aplicativos de mensagens, as operadoras de telefonia em todo o mundo começaram a contra-atacar. Além de lançar seus próprios programas, elas começaram a fazer parcerias com os sistemas mais famosos.

A Oi, por exemplo, negociou com o Facebook para que os seus clientes possam usar o Facebook Messenger sem a cobrança pelo tráfego de dados na ferramenta. A promoção vai até dia 15. A ideia é que o serviço funcione como uma degustação para estimular os usuários da operadora a assinar ou ampliar seus pacotes de dados para continuar usando o app após o término da oferta.

A Claro lançou uma parceria semelhante com a rede social, mas sua principal aposta está em outro serviço lançado recentemente: o aplicativo de mensagens Joyn, que tem como objetivo rivalizar com o WhatsApp. O app tem parceria com outras operadoras na Europa, como a Vodafone, e oferece funções como tirar fotos, gravar músicas e fazer vídeos. “Queremos levar toda a comunicação móvel que temos hoje para a internet. Esse é só o começo”, diz o diretor de serviços de valor adicionado da Claro, Alexandre Olivari.

Outras iniciativas usam o SMS para oferecer serviços com foco nos usuários que utilizam telefones comuns. O Qranio, que criou um aplicativo de perguntas e respostas educacional, fez parceria com a Vivo para que as perguntas pudessem ser respondidas por SMS. O resultado do serviço, que custa R$ 2,99 por semana, surpreendeu. Com as mensagens de texto, o número de perguntas respondidas triplicou. Três mil questões são resolvidas por SMS por hora e apenas 700 pelo aplicativo. “Vamos expandir para outras operadoras”, diz o fundador Samir Iásbeck.

Diretores da GVT visitam clientes para avaliar atendimento

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Com foco na melhor experiência do cliente, a GVT desenvolveu um projeto de avaliação de seus serviços. Batizado de “Expedição Cliente”, programa de aprimoramento constante de qualidade, possibilita aos gestores da empresa vivenciar a experiência do usuário desde o atendimento no Call Center até a instalação e manutenção dos produtos nos domicílios, sempre focado na excelência dos serviços.

Curitiba (PR) recebeu hoje (05) o programa “Expedição Cliente” da GVT.

A cada turma, 10 gestores, entre diretores, gerentes e coordenadores de várias áreas, participaram de ações em campo que representam a rotina diária de operações da empresa. Com esta vivência, é possível identificar oportunidades de melhorias nos processos e sugerir ajustes.

“Grande parte dos gestores das empresas trabalha nos escritórios, executando as atividades que o mercado de telecomunicações exige das operadoras. Nossa meta é entender e atender as necessidades do usuário final. Por isso, estamos acompanhando todos os procedimentos, indo até a casa do cliente”, afirma Sandra Wurr, gerente sênior de RH.

O programa proporciona ainda uma imersão do gestor nos principais pontos de contato do cliente com a GVT e um contato direto da equipe de base (técnicos, vendedores e atendentes do call center). Essa experiência motiva o gestor para a realização de ações de melhoria contínua na empresa, sempre focando na qualidade dos serviços oferecidos. Ao final de cada expedição são realizados workshops nos quais os gestores discutem os principais pontos do programa e propõem melhorias.

O “Expedição Cliente”, é realizado em várias cidades de atuação da GVT. Em agosto, já aconteceu em Fortaleza (CE), Maringá (PR) e Campinas (SP). Até o final de outubro, o programa se repetirá em outras cidades. A GVT tem planos ainda de estender essas expedições de campo para 2014, que serão realizadas trimestralmente nas demais cidades. O resultado da avaliação geral servirá de bússola para a aperfeiçoamento dos procedimentos realizados pela empresa, com desdobramento para os cerca de 18 mil colaboradores que atuam em uma das 146 cidades com presença da GVT.

Sky põe Cláudia Leitte e Jota Quest para cantar Armstrong

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Uma adaptação bem-humorada de “Ol’ Man Mose” embala o novo comercial da Sky. Divulgado nesta semana, o vídeo traz a canção de Louis Armstrong cantada por Jota Quest e Claudia Leitte, que faz sua estreia nas campanhas da anunciante.

Criado pela agência de publicidade Giovanni+DraftFCB, o filme mostra o “Edifício Sky” e as mudanças na rotina dos moradores após a instalação de uma antena. Enquanto os cantores percorrem o prédio exibindo as transformações, são exibidas cenas da cidade de São Paulo. Um prédio localizado na avenida Angélica foi utilizado como locação.

A campanha ganhou três versões para televisão que estão sendo exibidas nas principais emissoras do país desde o dia 03, e uma exclusiva para a internet com a história completa dos moradores, e você pode assistir a uma das versões agora:

GVT pretende chegar a 100 mil clientes em São Paulo até 2014

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No final de agosto, a GVT iniciou oficialmente as operações para o mercado residencial na cidade de São Paulo, após uma fase de pré-lançamento em julho no bairro de Santana, Zona Norte da capital. A empresa adicionou apenas os bairros de Santo Amaro (Zona Sul) e Tatuapé (Zona Leste) para esta primeira fase. Apesar do começo tímido, a ideia é expandir a ponto de duplicar as operações até o final do ano.


De acordo com o diretor regional da GVT em São Paulo, Paulo Teixeira, a companhia conseguiu no lançamento cerca de 30 mil acessos, mas obviamente planeja mais. “Estamos em fase final de implantação e perto de chegar aos 62 mil que propomos até o final do ano. Neste momento, temos 45 mil acessos”, afirma. O número não se trata de homes-passed, mas de “acessos construídos”, segundo ele.

A GVT planeja uma entrada gradual na capital paulista, mas promete uma atuação mais agressiva em 2014, atingindo os 100 mil clientes ao completar um ano da operação paulistana. “Nosso plano é chegar a 240 mil acessos construídos até 2015. Aí a gente vai entrar em muitos outros bairros, pois queremos ter 30% de participação de mercado onde tivermos cobertura”, detalha Teixeira. A empresa ainda deverá ter mais uma etapa da construção da rede entre setembro e novembro, entregando a última fase em dezembro.

A escolha dos bairros de Santana, Santo Amaro e Tatuapé foi para “descentralizar” a implementação, com o propósito também de “entender toda a realidade de São Paulo e o comportamento do cliente”. Além disso, segundo Teixeira, a ideia foi causar menos impacto com a construção da rede em um local só. “Tínhamos quatro escritórios em São Paulo, e agora temos oito. A gente possui um escritório em cada região. São escritórios descentralizados: a operação em Santana não se mistura com a de Santo Amaro, que não concorre com Tatuapé. Isso dá agilidade, flexibilidade, encurta as distâncias para nossas equipes de campo para garantir que o aspecto urbano (trânsito) não impacte no atendimento ao cliente final”.

A infraestrutura, por sinal, tem 200 km de fibra ótica atualmente e inclui acessos fiber-to-the-home (FTTH) nas ofertas de Internet com velocidade de 150 Mbps. Nos demais casos, utiliza-se conexão VDSL via par metálico nas velocidades de 25 Mbps e 50 Mbps. “A gente trabalha com um raio com distância máxima de 200 metros de nosso armário (chamado pela operadora de central digital), mas nosso anel é 100% fibra”, explica o executivo. Além da banda larga, a GVT está oferecendo nos pacotes triple-play serviços de telefone fixo e de TV por assinatura DTH, que inclui interatividade (feita pela rede IP, em modelo híbrido). “Temos uma demanda grande da banda larga, mas quase 50% de nossas aquisições são triple-play”, detalha. Nos planos de TV paga, o que se destaca, segundo o diretor regional, é o pacote Ultimate, com 82 canais (21 em HD), gravador digital e ponto adicional. “Esse tem tido uma grande procura em São Paulo, acima da média da GVT (no País).”

A GVT já atua em 19 municípios paulistas, além de cerca de 150 cidades no Brasil. A entrada da operadora no acirrado mercado paulistano foi bastante cautelosa, mas agora promete esquentar a briga contra concorrentes, principalmente na banda larga, como Net, Telefônica/Vivo e TIM. “A gente nasceu como empresa espelho e já nasceu sabendo competir, somos uma atacante. Sabemos da competição acirrada em São Paulo, muito maior do que qualquer outra praça no Brasil, mas acreditamos que estamos comparados com diferenciação de valores e respeito ao cliente”, garante Paulo Teixeira.

Oi lança TEF, para transação eletrônica na nuvem

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Com muitas promessas, a Oi acaba de lançar no mercado de pagamentos por cartão de crédito e débito a tecnologia em nuvem (ou cloud computing). Pretendendo agilizar as transações e reduzir em 20% os custos do processo, a Oi anunciou durante o congresso C4, o lançamento de uma ferramenta voltada para médias e grandes empresas.

Supermercados, postos de gasolina, hotéis, lojas e clínicas de saúde são os principais alvos da tecnologia de hospedagem na nuvem, que pretende acabar com a indisponibilidade das maquininhas de pagamento, através de uma conexão por IP sobre 3G.

“Os pontos de venda não podem mais ficar indisponíveis. A nuvem permite aumentar a disponibilidade do sistema com o mercado varejista”, explica Luiz Carlos Faray de Aquino, gerente de dados da Oi.

O conceito de nuvem foi implantado, a princípio, por empresas como Microsoft, IBM, Google e Amazon. Agora, a tecnologia começa a integrar segmentos do mercado além do setor de TI. Na nuvem, todo o tráfego de dados é compartilhado em forma de grade, de qualquer parte do mundo, sem necessidade de instalação de programas ou de unidades físicas.

A Oi pretende utilizar seus cinco data centers espalhados pelo País para viabilizar a transmissão simultânea das informações para as bandeiras que operam os cartões. Atualmente, mais de mil redes de varejo trafegam seus dados através da rede da empresa.

Segundo o diretor da unidade de negócios da companhia, Maurício Vergani, a estimativa é de que 30% das novas vendas para o varejo já venham com o serviço de hospedagem na nuvem.

“Com a tecnologia, os clientes conseguem reduzir os custos em 20%”, afirmou.

A economia de despesas seria gerada pela elasticidade do pague pelo uso (pay per use), possibilitada pelo sistema. Ou seja, os varejistas que operam com cartões pagariam conforme a demanda por pagamentos, e não mais um valor fixo pelo serviço de conectividade, o que onera as transações.

“Essa é uma tendência que deve se consolidar nos próximos anos, aos moldes do que já fazem as operadoras no tráfego de informações por telefone”, explica Aquino.

Com vista grossa do governo, operadoras boicotam Plano Nacional de Banda Larga

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As quatro empresas de telefonia habilitadas a oferecer o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), proposta de popularização da internet pelo custo de R$ 35 mensais, estão boicotando o acesso da população ao serviço.

O site do Ministério das Comunicações informa que o programa já “beneficia” 3.214 municípios, em 25 estados e no Distrito Federal. Na prática, porém, as empresas privadas (que deveriam atuar em parceria o com governo) sonegam informações sobre o PNBL e criam todo tipo de dificuldade quando o cidadão insiste em obter o plano.
Diversos clientes relataram ter tentado, sem sucesso, adquirir o serviço com as operadoras Telefônica/Vivo, CTBC/Telecom, Oi e Sercomtel, tanto pela internet como no atendimento telefônico das empresas.

Os obstáculos variam. Pela internet, as empresas não colocam a opção à disposição do usuário. Por telefone, os atendentes desconversam. Ora oferecem pacotes das próprias operadoras, ora mandam o cidadão procurar uma loja física para se informar, ora derrubam a ligação, e chegam a inventar exigências que não estão previstas no programa, como por exemplo, a de que para ter direito ao PNBL a pessoa precisaria ser beneficiária do Bolsa Família.

O Programa Nacional de Banda Larga foi lançado em maio de 2010 graças à mobilização de um grupo dentro do Ministério do Planejamento. Na época, a ideia era reestruturar e capitalizar a estatal Telebrás, vinculada à pasta de Comunicações, para que esta ficasse responsável por sua execução.

No ano seguinte, porém, o novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, decidiu passar a tarefa para as empresas privadas que “oligopolizam” o mercado. A partir do acordo celebrado por Bernardo com as operadoras, elas deveriam oferecer, em todos os lugares onde atuam, conexão com velocidade de 1 Mbps, ao custo fixo de R$ 35,00 por mês, sem exigência de assinar outros serviços, como telefone fixo.
Ainda segundo a proposta original, poderiam adquirir o PNBL pessoas ou empresas de qualquer porte. O objetivo seria promover o acesso à internet para 40 milhões de pessoas.
Porém, nenhuma das operadoras divulga o programa na página principal. Nas áreas específicas de vendas de planos para a internet, a oferta do PNBL ou não existe, ou está escondida.

Na página da Telefônica/Vivo são colocados à disposição três tipos de assinatura, mas o PNBL não é citado. A reportagem só encontrou o serviço utilizando o sistema de busca do site com a palavra-chave “PNBL”. Ele está cadastrado como “outros planos”. Mas na página não é possível assinar o serviço, nem há um número de telefone indicado para aquisição dele. Somente com uma nova pesquisa foi encontrado o atendimento de televendas da empresa.

Ao ser perguntada sobre o programa, a atendente ofereceu um serviço promocional da empresa em que, adquirindo também uma linha telefônica, a internet custaria R$ 29,90 por mês. Diante da insistência em adquirir o PNBL, a atendente solicitou o Número de Identificação Social, afirmando que o programa é direcionado apenas a beneficiários de políticas de inclusão social do governo federal, como o Bolsa Família.

Porém, segundo o ministério das Comunicações, não há necessidade de estar cadastrado em programas sociais de qualquer esfera de governo, nem limite de renda para solicitar o serviço. A pasta informa ainda que o serviço deve estar acessível em todos os canais de relação das empresas com os clientes.

Na página da operadora Oi, o PNBL também não aparece entre as opções em destaque. Somente os planos do sistema Oi Velox, propriedade da empresa, são apresentados, com valores entre R$ 39,90, para quem já possui linha telefônica da empresa, e R$ 135, para quem deseja um sistema completo com celular, telefone fixo e internet.

O link para o PNBL está localizado na parte inferior da página, muito discreto, com o texto que informa da parceria entre Oi e governo federal da mesma cor do fundo, em um tom um pouco mais escuro.

Mesmo encontrando o serviço, foi impossível assiná-lo através do site, que informava um número de telefone para contratá-lo. Além disso, entre as condições listadas pela Oi está a exigência de possuir linha telefônica, o que contraria o estabelecido pelo Ministério das Comunicações.

Segundo a pasta, a operadora não pode exigir que se tenha ou contrate o serviço de telefonia fixa, já que o serviço é apenas para provisão de internet.

Nossa equipe entrou em contato com a Oi no atendimento telefônico. Nova negativa. Primeiro o atendente explicou o funcionamento do plano mais barato da empresa, com aquisição de linha telefônica e internet, embora tenha sido perguntado sobre o PNBL. Depois informou que não é possível solicitar o PNBL pelo atendimento telefônico, somente indo a uma loja da Oi.

Na página da CTBC/Algar Telecom a situação é ainda pior. Antes de ter acesso ao site, é preciso informar a cidade em que o usuário está. Foram selecionadas três cidades que constam da relação de locais onde o PNBL estaria funcionando, segundo o ministério: Cachoeira Dourada, em Goiás; Araújos, em Minas Gerais; e Cássia dos Coqueiros, em São Paulo.

Em todos os casos, os serviços apresentados eram somente os da empresa: 1 Mbps de internet, mais telefone e TV a cabo, por preços variados, de acordo com o tipo de plano que o cliente escolher. Ao utilizar a ferramenta de busca com a palavra-chave “PNBL”, o site não retornou resultados. O PNBL estava na página “outros planos”, onde também não foi possível assiná-lo.

Recorrendo ao atendimento telefônico da empresa, a nossa equipe solicitou o serviço para a cidade de Buritizal (SP), também constante da listagem do ministério. Porém a atendente informou que o serviço não estava disponível para aquele município.

Em outra ligação, solicitando o serviço para a cidade de Colômbia (SP), a empresa informou que a velocidade seria de apenas 250 Kbps, 1/4 da oferecida pelo PNBL.

A atendente ainda afirmou que o plano “não adianta”, por que ficaria mais caro, necessitando a aquisição de uma linha telefônica, o que faria o serviço custar R$ 70. Diante da nossa insistência em adquirir o plano com velocidade de 1 Mbps por segundo, ela informou que isso só seria possível com um pacote da própria empresa, por R$ 66,50.

Com a Sercomtel, que atende pelo PNBL os municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná, não foi possível completar as ligações para saber como contratar o plano. No primeiro contato, a equipe foi informada que o sistema estava fora do ar e deveria tentar no dia seguinte. No entanto, a atendente havia oferecido um plano privado antes e só passou esta informação quando foi solicitado o PNBL.
Na manhã de segunda-feira (03), duas novas tentativas. Em ambas a atendente informou que iria transferir a ligação para alguém que pudesse informar sobre o PNBL. Porém, tais transferências não se completaram e as ligações caíram.


Mesmo com a Telebras, estatal das comunicações que presta o serviço em parceria com pequenos provedores em 268 cidades, a situação não foi diferente. No site da estatal o serviço é apresentado no topo da página de produtos para internet. No entanto, não é possível solicitá-lo por este canal. É indicado um telefone da cidade de Brasília (DF) para aquisição do produto.

Ao contatar o atendimento, a nossa equipe foi informada que somente provedores podem solicitar o serviço diretamente à Telebras. O cidadão deve entrar em contato com um destes provedores parceiros, na cidade em que residir. No entanto, a empresa não coloca à disposição a relação dos provedores na internet nem informa por telefone.

A solicitação teve de ser feita por e-mail. As cidades escolhidas aleatoriamente pela reportagem, nesse caso, foram Aguaí e Cotia, ambas em São Paulo. As duas constam da lista de municípios com acesso ao PNBL. Mas o retorno da gerência de vendas da estatal foi de que as cidades não são atendidas pelo programa.
Algumas respostas

A Sercomtel entrou em contato com a equipe do Minha Operadora por meio do gerente de vendas Vanderlei Neiva. Ele solicitou os números de protocolo de atendimento e afirmou que iria conferir o procedimento realizado e corrigir eventuais enganos. Neiva destacou que todo o atendimento é realizado somente por telefone e que a empresa preza pela igualdade entre os planos próprios e a parceria com o governo federal.

Por email, a Oi afirma que o o PNBL está disponível atualmente em 2.857 cidades, o que representa cerca de 60% do total de municípios de sua área de atuação e que cerca de 40% das localidades atendidas está nas regiões Norte e Nordeste do país. Diz ainda que “a venda do PNBL não está condicionada a aquisição de qualquer outro serviço e falhas pontuais que permitam esse tipo de interpretação são coibidas pela Oi.”

A CTBC/Algar Telecom emitiu nota afirmando que cumpre o termo de adesão firmado com o Ministério das Comunicações para prestar serviços do PNBL e que “também disponibiliza ao cliente a opção de ofertas de vendas conjuntas com o intuito de promover a adesão ao serviço, conforme proposta do PNBL que visa tornar banda larga mais acessível ao mercado”. A empresa conclui a nota afirmando investir em qualidade e na satisfação de seus clientes.

O Ministério das Comunicações informou em nota que “as informações constatadas pela equipe do Minha Operadora não estão em acordo com as obrigações estabelecidas nos termos de compromisso celebrados pelo ministério, Anatel e concessionárias de telefonia fixa” e que qualquer cidadão pode encaminhar denúncias sobre o não cumprimento da oferta do PNBL à Anatel.

A pasta informa ainda que é competência da Anatel fiscalizar o cumprimento dos termos de compromisso. No entanto, por telefone, a assessoria de imprensa da agência informou que o papel dela é fiscalizar o cumprimento dos serviços prestados, quanto à qualidade do acesso e à velocidade, por exemplo. E que fiscalizar o atendimento às solicitações do serviço seria competência do ministério.

As demais empresas não retornaram aos pedidos do nosso site até esta postagem.

Zuum, da Vivo, lança sua primeira campanha publicitária

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A Epigram, escritório de comunicação e branding especializado em experiências de consumo, depois de criar o nome e a marca, lançou desde 1° de setembro, em toda a Grande Belo Horizonte, a campanha para a Zuum, primeira conta corrente pré-paga, via celular. Zuum é o produto da joint-venture MFS formada pelas empresas Telefonica International (Vivo) e Mastercard Worldwide.

Com peças para TV, mídia externa, material de ponto de venda, spot de rádio, ação promocional e merchandising, o conceito da comunicação explora as vantagens e as facilidades da conta Zuum para o consumidor mineiro, dentre elas: envio e recebimento de dinheiro sem necessidade de conta em banco e comprovação de renda, além de ser isento de mensalidade ou anuidade. Zuum também permite recarga dos créditos no aparelho e, em breve, comodidade no pagamento de contas pelo celular. O serviço também conta com um cartão pré-pago para efetuar compras e saques da conta Zuum.

Belo Horizonte foi escolhida como a primeira cidade de grande porte a ter o serviço da Zuum por sua representatividade econômica e por registrar o maior número de usuários da operadora Vivo.

Funcionário da GVT é preso por furtar celular de cliente

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Um funcionário de uma empresa terceirizada pela GVT foi preso nesta quarta-feira (04) acusado de furtar o celular de um cliente da operadora no momento em que foi até a residência da vítima, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, para realizar um serviço. Márcio Adriano Domingues, 59 anos, foi preso em flagrante com o celular do cliente.

Segundo a Polícia Civil, o funcionário foi até a casa da vítima para trocar o modem de internet banda larga. O proprietário da residência não desconfiou do homem e só deu falta do celular quando Domingues já tinha saído da casa.

Quando percebeu que o celular não estava na casa, a vítima começou a monitorar o aparelho via internet, com uso do sinal de GPS. O dono do aparelho informou a situação para a Polícia Civil, que seguiu o sinal do celular e chegou até o suspeito. O homem teria confessado o furto e foi levado preso para a carceragem da delegacia do município.

O acusado deve responder por furto qualificado por abuso de confiança. O crime é inafiançável e ele pode ser condenado a até dois anos e oito meses de prisão.