06/10/2024
Início Site Página 2123

Claro vai transmitir show do Naldo pelo Facebook

0
A Claro continua apostando alto nas redes sociais como forma de engajamento com seus clientes. Maior operadora em número de fãs no Facebook (são mais de 3 milhões), a Claro anunciou que na próxima terça-feira (03) ao meio-dia, vai transmitir o show do cantor Naldo Benny ao vivo na web. Convide todo mundo e curtam juntos direto da sua casa esse show inédito e exclusivo!

Falta de satélite faz governo renovar quinto contrato com Oi e Embratel

0
Desde 2008, o Ministério das Comunicações mantém um programa para fornecer acessos via satélite à Internet para telecentros. Batizado de Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão, ou simplesmente Gesac, consiste basicamente em dois contratos que vem sendo sucessivamente aditivados e que engolem cerca de R$ 4 milhões por mês.

Nesta semana, o Gesac ganhou o quinto aditivo, mais R$ 16,6 milhões. Mas o Minicom jura que é pela última vez e que, em muito breve, fará uma nova licitação que deve mais do que dobrar o alcance desse programa, e espera-se ampliar significativamente a qualidade dos acessos à Internet. É que apesar do custo, as conexões não alcançam nem as velocidades de uma Internet discada.

“É ruim para quem tem Internet rápida em casa. Mas nesse país, em que metade do território é floresta, o Gesac é a única opção em muitos dos lugares atendidos”, defende o diretor de Infraestrutura para Inclusão Digital do MiniCom, Américo Bernardes. Ele afirma, no entanto, que edital em elaboração vai endereçar a questão da velocidade.

“Prorrogamos esse contrato por mais um ano porque estamos com a nova licitação pronta para sair. Ela já passou pela área técnica, estamos fechando os últimos detalhes e em breve devemos estar soltando. O ato tem caráter de transição porque a gente não quer que tenha descontinuidade. Por isso o aditivo garante que os pontos não ficarão sem conexão”, explica Bernardes.

Acontece que os contratos do Gesac venceram na semana passada, e, como mencionou o diretor do Minicom, uma nova licitação ainda está sendo preparada. É interessante destacar, porém, que o contrato original venceu há mais de ano, a prorrogação atual é extraordinária. Além disso, foi diferentes vezes modificado e, inclusive, sujeito a tratativas que pretendiam alterá-lo completamente.

É que o próprio Minicom vê problemas. Em 2010, o então coordenador de projetos especiais da pasta, Carlos Paiva, sustentou que “o Gesac, como está, não funciona. Não tem conexão. Houve falhas na elaboração do termo de referência. O que é entregue permite que cada máquina conte com apenas 40 kbps, pior que uma conexão discada. Leva 25 minutos para abrir uma página de internet”.

Uma das encrencas dos termos originais é que o consórcio vencedor da licitação de 2008 (o Gesac é fornecido pela Embratel e a Oi) só se compromete com a entrega de 6% da velocidade contratada. Seis porcento. Mas há também um motivo técnico para que uma nova licitação não tenha sido feita até agora: simplesmente não haveria capacidade satelital para atender a demanda.

“O problema é a exiguidade de recursos, não financeiros, mas de satélite. A banda satelital disponível é restrita. Mas está melhorando. Já houve lançamento de satélite este ano, em breve teremos o satélite da Telebras. Ou seja, nos próximos anos teremos uma disponibilidade maior e esperamos quadruplicar a banda disponível”, espera Américo Bernardes.

Além disso, a licitação em preparação prevê mudanças. Nos termos atuais, apenas uma pequena parcela dos pontos é atendida por conexões terrestres. Isso vai mudar. Atualmente o Gesac prevê 13 mil pontos de conexão, sendo que 11 mil estão efetivamente ativados. Esse número vai subir para 31 mil, mas a maior parte (26 mil pontos) serão de acessos terrestres.

Esse desenho significa que pontos atualmente atendidos por satélite receberão conexões fixas. Os 31 mil pontos envolvem, por exemplo, cerca de 7 mil telecentros, 13 mil unidades básicas de saúde e 4 mil escolas. “Há escolas onde chegou o Banda Larga nas Escolas. E boa parte das unidades de saúde estão em áreas urbanas”, destaca o diretor de infraestrutura. 

Nesse quadro, a ideia é de que 70% das conexões sejam de 1 Mbps, embora em polos da Universidade Aberta, por exemplo ela possa ser maior e em alguns pontos deva ser menor, de 512 kbps. Também será alterado o compromisso de entrega: dos atuais 6% para 10% da velocidade prevista nos contratos, que devem ser cinco, como os lotes da licitação, quatro terrestres e para satélite.

Rumores de que a TIM pode ser vendida para a Claro surgem no setor

0
As ações da Telecom Itália, dona da TIM, subiram consideravelmente nesta sexta-feira (30). A operadora está no centro das atenções por conta da expectativa de investidores de que a companhia estará envolvida na próxima série de processos de fusões e aquisições no setor de telecomunicações. 

De acordo com a diversas fontes, a América Móvil, que recentemente fez uma oferta para aquisição da holandesa KPN, da qual detém 27% de participação, poderá se interessar em adquirir a subsidiária brasileira da Telecom Itália para acelerar seu negócio no universo móvel. Atualmente a América Móvil atua no Brasil por meio da operadora móvel Claro, além de ser dona da Net Serviços e da Embratel

Este ano, o grupo italiano discutiu uma oferta do de aliança com o grupo Hutchison Whampoa, de Hong Kong, mas as conversas não avançaram.

Será mesmo que este negócio se concretizará? O que você acha? A caixa de comentários está a sua disposição.

América Móvil ameaça desistir de comprar ações da KPN

0
A América Móvil anunciou que pode desistir da compra da totalidade das ações da KPN, depois de uma fundação do grupo holandês ter ameaçado vetar a aquisição, caso a empresa mexicana não ofereça um valor maior. A América Móvil, controladora da Claro, Embratel, Net Serviços e Star One no Brasil, tinha anunciado, no início de agosto, a oferta pública de compra de 100% das ações da KPN por um total de 7,2 bilhões de euros.

A fundação é um grupo independente de antigos executivos de empresas holandesas que têm como objetivo defender os interesses dos stakeholders da KPN. Na quinta-feira (22) eles bloquearam o acordo entre as empresas ao adquirir cerca de 50% das ações com direito a voto da KPN com a justificativa de que estavam protegendo os interesses de shareholders, funcionários, clientes e da sociedade holandesa em geral, que julgaram estar em risco, porque a América Móvil não consultou a KPN antes de fazer sua oferta.

Em comunicado, o grupo mexicano negou que sua oferta pudesse colocar os interesses da KPN em risco e afirmou que consultou a empresa holandesa desde o início das negociações. Também deixou claro que “caso a fundação mantenha sua posição atual de impedir o prosseguimento da oferta em detrimento dos clientes, funcionários e shareholders da KPN, e dos serviços de telecomunicações na Holanda, os quais a América Móvil acredita firmemente que irão se beneficiar da oferta, a América Móvil está preparada para retirar sua oferta.”

TIM fecha parceria inédita com Rolling Stone

0

A TIM fechou uma parceria com a revista Rolling Stone para veiculação de conteúdos exclusivos na Fan Page da operadora no Facebook. Os seguidores da companhia na rede social terão acesso a uma série de posts preparados especialmente para a página, com temas ligados à tecnologia, arte e cultura. A iniciativa complementa a estratégia da marca no meio digital, trazendo assuntos de interesse público para a Fan Page, que conta com mais de 600 mil “curtidas”.

Os posts têm layout diferenciado e remetem às mensagens da operadora como inovação, comunicação e uso da tecnologia sem fronteiras. Ao clicar nos links das notícias, os seguidores da página são direcionados para uma área criada no site da Rolling Stone com o ambiente personalizado exclusivamente para a TIM.

Oi deve comprovar não ter postura anticompetitiva para não perder BrT

0
A Anatel atestou parcialmente a análise de alguns dos condicionantes impostos à Oi por ocasião da autorização para a incorporação da Brasil Telecom, em 2008.

A Anatel analisou os itens referentes às imposições referentes à oferta no atacado e no relacionamento com outras prestadoras. O Conselho Diretor da Agência considerou que todos exceto dois itens referentes a esses condicionantes (são os itens 11 do Ato 7828 de 19 de dezembro de 2008, que autorizou a fusão entre as empresas) foram cumpridos. Os itens que não foram considerados cumpridos foram os 11.1.1 e 11.8.

O primeiro exige da Telemar (do Grupo Oi) que crie “processos específicos para agilização do atendimento comercial a outros prestadores de serviços de telecomunicações de interesse coletivo, no prazo de 03 (três) meses a partir da publicação no Diário Oficial da União deste Ato”. Segundo a análise do conselheiro Jarbas Valente, a área técnica constatou que há indícios de que esses processos não foram criados.

Valente ressaltou que o descumprimento desse tipo de obrigação, se comprovado, pode levar, inclusive, à reversão da anuência, ou seja, a Oi seria obrigada a desfazer a fusão com a Brasil Telecom.

Dada a gravidade da pena, o conselheiro optou por remeter novamente a questão à área técnica para que a prestadora preste mais esclarecimentos em relação a esse item em que não foi possível constatar o cumprimento de obrigações impostas na ocasião da fusão.

Outro item que a Anatel não conseguiu constatar o cumprimento do ato que anuiu a fusão entre Oi e Brasil Telecom foi o item 11.8, que obrigou a Telemar a “dispensar a todas as prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo tratamento isonômico e não discriminatório na oferta de EILD”. A Anatel não só não conseguiu constatar essa condição como recebeu denúncias de outras operadoras em relação a condutas anticompetitivas, denúncias que estão em processo de encaminhamento ao Cade.

Uma das denúncias, da Embratel, acusou a Oi de negar fornecimento de EILD para atendimento de um cliente da Embratel (no caso, o Bradesco) e depois oferecer o mesmo serviço ao cliente, com um preço abaixo do oferecido para a Embratel. Nesse caso, a Anatel determinou a abertura de Processo Administrativo de Apuração de Descumprimento de Obrigação (Pado) em relação à denúncia, mas deu a chance para Oi apresentar sua defesa.

De qualquer maneira, ainda que a maior parte das condicionantes tenha sido atendida e aprovada pela agência, a Anatel tem indícios de que em pelo menos dois aspectos a Oi não está cumprindo condicionantes da anuência prévia.

Como bem lembrou o conselheiro Jarbas Valente sobre a gravidade desse fato, se comprovado, só existe uma punição possível nesse caso, previsto no próprio ato: “O não cumprimento das obrigações previstas neste Anexo sujeita a Telemar|Oi à reversão da operação ora anuída”. Cabe à Oi, agora, provar que não teve essa postura anticompetitiva.

TIM lança primeira campanha de TV para o serviço Live TIM no RJ

0
A TIM lança amanhã (01), sua primeira campanha de TV no Rio de Janeiro para o serviço de ultra banda larga fixa. O produto, chamado Live TIM, está disponível em cerca de 25 bairros da capital fluminense e na cidade de Duque de Caxias, com velocidades a partir de 35 Mega. Todas as ações foram desenvolvidas pela agência Artplan.

A campanha (estrelada pelo Blue Man Group, tradicionais garotos-propaganda da operadora) conta também com anúncios para mídia impressa, testemunhais de rádio, mídia out of home, internet, além de ações de merchandising em TV. O material começará a ser veiculado neste domingo na TV Globo, SBT e Band. Nos jornais, rádios e mídias exteriores as peças poderão ser vistas a partir do dia 2 de setembro, segunda-feira. 

Para divulgar a Live TIM na Cidade Maravilhosa, a Artplan, em parceria com o Jornal Extra, desenvolveu um anúncio diferenciado. Nele, uma fibra óptica atravessa a capa do veículo, passa por algumas páginas do primeiro caderno do jornal e leva o leitor até o anúncio de lançamento do produto. Esta foi a primeira vez que uma peça publicitária interferiu na primeira página do Extra.

Todas as peças levam a assinatura “Viva essa experiência”. O conceito é um convite para que os consumidores conheçam uma nova experiência de navegação na internet, que está revolucionando o mercado de banda larga fixa no Brasil. Segundo dados da Anatel, Live TIM já é líder no mercado de ultra banda larga fixa (velocidades acima de 34 Mega) em São Paulo e a que mais cresce no Rio de Janeiro.

Dessa vez a operadora não liberou o vídeo para ser exibido em nosso site antes de chegar à TV, mas assim que disponível publicaremos na sessão #Campanhas, é só aguardar.

Lucro operacional da GVT recua 12,1% no primeiro semestre do ano

0
A desaceleração da economia brasileira, a desvalorização do Real e a maior concorrência no setor impactaram no lucro operacional ajustado da GVT do segundo trimestre de 2013, que fechou junho em 97 milhões de euros, resultado 9,3% inferior ao registrado entre abril e junho de 2012 (de 107 milhões de euros).

Desconsiderando-se a variação cambial da moeda brasileira, a queda teria sido menor: de 2,1%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o recuo anual no lucro operacional ajustado foi de 12,1%, para 196 milhões de euros, e teria sido de 2,6% sem a desvalorização do Real.

De acordo com o CFO da controladora francesa Vivendi, Philippe Capron, em teleconferência de resultados, o lucro operacional ajustado da GVT também foi impactado pela aceleração na depreciação do negócio de TV por assinatura.

Houve também desaceleração nas receitas, mas ainda assim a subsidiária brasileira da Vivendi obteve crescimento de 5,9% no trimestre e de 3,6% no semestre de 2013 em relação a 2012, somando 446 milhões de euros e 884 milhões de euros, respectivamente. Sabe-se que a GVT aoptou por ser menos agressiva em suas ações de venda desde o começo do ano, o que pode ter pesado nas receitas.

A geração de caixa da GVT entre janeiro e junho de 2013, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), somou 354 milhões, alta de 2,3% em relação a igual período do ano passado. A margem EBITDA recuou 0,6 ponto percentual no mesmo período, para 40%.

Diante dos desafios do cenário brasileiro, a Vivendi revisou o guidence de crescimento das receitas da GVT para 2013. “A piora econômica no Brasil foi pior do que antecipamos e estamos reajustando os guidances para 2013 de crescimento da receita para 15%, o que já é um crescimento muito bom”, comentou Capron. A previsão anterior era de alta 20% para o ano.

“Estamos revisando para baixo a previsão de crescimento, mas, ao mesmo tempo, estamos aumentando a previsão para a margem EBITDA para mais de 40%. Vamos ser mais lucrativos e o segundo semestre será melhor. Continuamos a investir e tomar share dos nossos competidores.

Estamos entrando em São Paulo e é claro que temos que investir bastante antes de ganhar tração de crescimento devido ao tamanho da cidade. Vamos crescer mesmo que a economia brasileira não esteja das melhores e que nossos competidores continuem cortando preço pra reagir a nossa entrada no mercado”, garante o CEO da Vivendi, Jean-François Dubos.

A GVT fechou junho com 146 cidades cobertas e 9,176 milhões de linhas em serviço, incluindo telefonia e banda larga, alta anual de 23,8%. O serviço de TV por assinatura, por sua vez, somou 508 mil acessos em 30 de junho, o que representa uma penetração de 22% entre os assinantes de banda larga da operadora e receitas de 81 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Na banda larga, 49,3% da base de clients têm velocidades de 15 Mbps ou superior. Um ano antes, esse percentual era de 40,7%.

Além da piora no cenário brasileiro, os resultados da Vivendi também foram pressionados por sua operadora doméstica, a SFR, que enfrenta grande competição por preços no mercado móvel francês.

As receitas consolidadas da Vivendi caíram 1,5% no primeiro semestre de 2013 na comparação anual com igual período do ano passado, para 10,842 bilhões de euros. O EBITDA recuou 13,7%, para 2,546 bilhões de euros, e o lucro operacional ajustado (que desconsidera as operações descontinuadas Activision Blizzard e Maroc Telecom) recuou 27%, para 1,391 bilhão de euros. O lucro líquido ajustado do grupo caiu 25%, para 845 milhões de euros.

Segundo Dubos, a Vivendi “está no caminho certo para voltar a criar valor para seus acionistas e restaurar a flexibilidade financeira do grupo” após a venda de 85% das ações que detinha na Blizzard por US$ 8,2 bilhões (que deve ser concluída ainda em setembro) e a venda da participação de 53% na Maroc Telecom para a Etilasat por 4,2 bilhões de euros (até o fim do ano)”.

O CEO cita ainda um acordo entre a SFR e a operadora francesa Bouygues Telecom para compartilhamento de redes móveis, que deve ser assinado até o final do ano. “Estamos vivendo uma transformação estratégica nos últimos seis meses e temos ainda as 83 milhões de ações restantes no negócio de videogame (Blizzard) que em valores de mercado valem cerca de US$ 1,3 bilhões e que ainda podemos vender”, pontua Dubos.

Após comprar torres da Oi, BR Towers dobra de tamanho

0

A BR Towers, empresa especializada na gestão de infraestrutura de telecomunicações, recebeu a aprovação da Anatel para obter os direitos de uso de 2.113 torres da operadora Oi. O negócio, fechado por R$ 502 milhões, é o terceiro desde a criação da companhia pelo fundo GP Investimentos, em setembro de 2012, e fez com que a presença dobrasse de tamanho.

Em setembro de 2010, a BR Towers já havia adquirido 1.912 torres da Vivo por cerca de R$ 500 milhões e, em janeiro de 2012, ela incorporou a Sitesharing, que administra 100 torres de telefonia alugada para operadoras. O negócio de agora (que eleva o número de torres para 4.128 e faz a empresa projetar faturamento de R$ 162 milhões em 2014) ocorre logo após a concorrente American Tower (a maior no setor) levar 2.790 torres da Nextel no Brasil por aproximadamente de US$ 413 milhões.

Ceder os direitos de uso de suas próprias torres para outras empresas é um benefício duplo para as operadoras. De um lado, elas levantam capital para investir na prestação dos serviços ao consumidor, como telefonia, banda larga e fibra óptica. De outro, elas se livram de um ativo complicado e custoso.



As torres, para empresas como a BR Towers, são como prédios, nos quais cada andar é alugado para uma operadora (que ali colocará sua antena). “Nós compartilhamos o espaço entre o maior número possível de operadoras”, diz Mauricio Giusti, presidente da empresa. “É um procedimento mais eficiente (para as operadoras) do que construir uma torre só para ela e manter ali espaços ociosos.”
Essa visão tende a ganhar força, se considerado o interesse da operadora em concentrar seus esforços mais nos serviços voltados ao consumidor e menos na infraestrutura básica. Hoje, 25% das torres do Brasil são administradas por companhias especializadas nisso; os outros 75% estão nas mãos das operadoras. Nos Estados Unidos, a distribuição é de 50% para cada uma das partes.

Outras das principais empresas desse setor no Brasil são Brazil Tower Company e Telcom Tower. O especialista em telecomunicações Guilherme Ieno diz que “elas fazem o que as operadoras não querem fazer, que é a gestão de toda essa infraestrutura”. “E as exigências do setor são como uma colcha de retalhos, porque cada município tem uma regra.” Segundo o sindicato das empresas de telefonia, 1.805 municípios estão sob efeito de leis municipais ou estaduais que impõem barreiras à instalação de antenas.

Clientes da Sercomtel ganham direito a receber ações da empresa

0

O prefeito de Londrina, no norte do Paraná, Alexandre Kireeff (PSD) assinou um decreto autorizando a cessão de ações preferenciais para 60 mil clientes da Sercomtel, empresa de telefonia que pertence ao poder público municipal. O direito é para quem comprou linhas telefônicas da companhia até setembro de 1996.

Na época, quem obtinha uma linha telefônica ganhava também participação nas empresas de telefonia. Contudo, a Sercomtel nunca enviou os títulos de ações para os clientes. Com a mudança, a prefeitura espera resolver um problema que se arrasta desde então.

Durante anos, muitos consumidores entraram na Justiça para pedir o pagamento dos valores. A mudança nas regras transformou as linhas telefônicas, que eram bens dos clientes, em serviços, como o fornecimento de água e energia elétrica, por exemplo. “É realmente um direito de propriedade de uma empresa municipal que, a rigor, quando houve a aquisição das linhas, era isso que estava sendo feito. Estava se comprando uma parte da empresa e que agora nós estamos restituindo a esses proprietários”, disse Kireeff.

Os consumidores devem começar a receber as ações em 30 dias. O tempo é para que a Sercomtel possa organizar o agendamento dos beneficiados. Cada proprietário vai receber lotes de 37 a 90 ações, conforme os contratos assinados à época com a empresa. Quando encerrar o prazo, a empresa deverá divulgar no próprio site como é possível fazer para receber o direito.

Os consumidores que eventualmente tiverem direito às ações, mas não forem imediatamente contemplados, também poderão na página da Sercomtel informações sobre como requisitar o benefício.

As ações preferenciais a que os beneficiários têm direito não dão direito a voto no conselho de administração. Porém, podem ser negociadas mais facilmente na bolsa de valores ou revendidas a outras pessoas. Atualmente, cada ação custa em torno de R$ 4,19. Contudo, os valores são variáveis e o investimento pode gerar lucros ou perdas, conforme a flutuação do mercado.