04/10/2024
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Para GVT, consumo pesado da Internet faz bem ao negócio das teles

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O consumidor “pesado” de dados faz bem às operadoras ao garantir a demanda constante pelo serviço oferecido. Em tempos de temores pela perenidade das redes de telecomunicações frente ao tráfego crescente de dados, a avaliação, assumida pela GVT, chega a ser uma surpresa. 

“O cliente que consome bastante é ótimo. Não acreditamos que o heavy user seja algo ruim. O usuário de banda larga consciente é bom, ruim é quem faz uso indevido, como o cliente que revende aquilo que contratou, o que é até ilegal”, avalia o diretor da GVT para o Centro-Oeste, José Eduardo Fernandes. 

Fernandes, que acaba de inaugurar em Brasília uma nova estação de comunicação por satélite para a oferta de TV por assinatura da GVT, lembra que o uso intensivo da Internet chegou para ficar. “A utilização da banda larga é uma atratividade no ambiente domiciliar, do celular à TV está tudo ligado.”

Apelidado de ‘teleporto’, o uplink na capital custou R$ 22 milhões e é capaz de gerir a operação da mesma forma que a unidade principal em Pinhais-PR. “O Teleporto é quem transmite o nosso modelo de aplicação de TV, transmite a interatividade, os canais em alta definição, toda a programação”, explica. 

A GVT entrou no mercado de TV paga no ano passado como forma de turbinar o que até aqui era o motor principal da operadora, a oferta de banda larga. Uma das estratégias é oferecer acesso à Internet também pela televisão. “É cada vez maior o número de devices conectados em uma residência”, diz o diretor.

Se um fornecedor agradece porque há consumidores ávidos por aquilo que ele oferece, nada mais natural, a não ser no mundo atual das telecomunicações, onde o apetite dos internautas por conteúdos pesados, como vídeos, é olhado sob o prisma de um problema para o ecossistema. 

Afinal, o crescimento da demanda já levou a União Internacional das Telecomunicações vaticinar um destino assustador, de que “as redes mundiais de banda larga poderão entrar em congestionamento incontrolável e até em colapso até 2015”. 

Os ‘suspeitos de sempre’ são aqueles heavy users. As operadoras defendem que eles devam ser tratados com medidas especiais. “Usuários que demandem recursos especiais de rede não devem produzir a socialização dos custos gerados por esse privilégio”, tem sido a posição oficial do setor. 

É um eufemismo para a implantação de modelos de negócios que inibam o consumo intenso de banda e reforcem as receitas, sobretaxas nesses usuários “pesados”. O detalhe raramente descrito é que a própria identificação de quem são esses heavy users é complicada. 

Pelo menos um estudo indica que essa classificação não é feita sobre uso da banda, mas pela quantidade de dados transferidos, os 5% com maior transferência são heavy. Acontece que pelo menos 48% dos usuários podem cair nesse critério em algum momento dos horários de pico.

Nextel tem prejuízo de US$ 1,3 milhão no Brasil

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A Nextel Brasil, operadora de telecomunicações controlada pelo grupo NII Holdings, informou ter encerrado o segundo trimestre do ano com um prejuízo de US$ 1,3 milhão, ante um lucro líquido de US$ 96,2 milhões no mesmo período de 2012.

De acordo com a companhia, o resultado foi impactado por uma perda na base de clientes e pelas dificuldades que a companhia enfrentou para se manter competitiva em relação às principais concorrentes do mercado. A empresa também informou ter ampliado os investimentos na instalação de redes de terceira geração (3G), o que onerou os negócios no período.

A Nextel Brasil registrou queda de 17,4% na receita líquida no segundo trimestre, para US$ 494,5 milhões. No período, a companhia perdeu 5,2 milhões de clientes de sua base de assinantes, para 3,9 milhões de usuários. A receita média paga por usuário também caiu, para US$ 43 por mês, ante US$ 47 um ano antes.

Segundo informou a empresa, os resultados também foram impactados pela valorização do real em relação ao dólar, que comprimiu as margens de lucro.

Em teleconferência de resultados, a NII Holdings informou que tem reforçado os investimentos no país, com a ampliação da infraestrutura de redes 3G em São Paulo. Segundo a companhia, o processo de implantação dos serviços 3G será ampliado para outras regiões do país em 2014.

Computação em Nuvem da Oi recebe certificação de segurança da Trend Micro

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Após receber o prêmio em liderança competitiva em serviços de TI para empresas de telecomunicações, pela Frost&Sullivan, o Oi SmartCloud, solução de cloud computing da Oi, acaba de ser reconhecido pela Trend Micro como um parceiro de suas soluções de segurança ao receber a certificação Trend Ready. A partir de agora, os clientes do Oi SmartCloud podem garantir a proteção de seus ambientes em nuvem através das soluções Deep Security e Secure Cloud da Trend Micro. As soluções oferecem uma plataforma de segurança dos servidores para proteção do centros de dados, relatórios detalhados e alertas com base em possíveis incidentes.

O Oi SmartCloud foi lançado pela companhia no ano passado e cerca de 150 empresas já se beneficiam do serviço de computação em nuvem da Oi. A companhia investiu R$ 30 milhões na solução e a projeção é de alcançar 250 clientes corporativos até o final deste ano. Entre os atuais clientes se destacam empresas dos setores de varejo, finanças, serviços e educação. A plataforma tem sido adotada por empresas de grande porte, mas também pequenas e médias se destacam significativamente na utilização.

Vivo dispara na frente e anuncia 4G em mais sete cidades

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Faz cerca de três meses que a Vivo entrou no mercado nacional de 4G, cobrindo as cidades-sede da Copa das Confederações, mas o ritmo de expansão não para. A operadora marcou para hoje (02), o início da cobertura em sete novas cidades, chegando agora também a Goiás e Espírito Santo.

Segundo comunicou a companhia, o sinal 4G será liberado em quatro cidades capixabas: a capital Vitória e os municípios de Serra, Cariacica e Domingos Martins.

Em Goiás, o primeiro município a receber o serviço é a capital Goiânia. Além dos dois novos estados, que até então não contavam com o 4G de nenhuma das outras três operadoras licenciadas para oferecer a tecnologia (Claro, Oi e TIM) a Vivo anunciou duas novas cidades em São Paulo: Presidente Prudente e Alvares Machado.

Na última terça-feira (30), a operadora iniciou a oferta em Araraquara, Guarulhos, Itu, Osasco e Ribeirão Preto, todas no Estado de São Paulo. Até agora, já são 34 municípios do país com cobertura 4G. A previsão da empresa é chegar a 60 até o fim do ano.

A Vivo liderou no 4G no 1º semestre, com 81,5 mil acessos (46,8%), seguida da Claro com 36 mil (20,7%) e TIM, com 35,2 (20,2%).

Segundo a Vivo, a oferta nas novas cidades ocorreu antes de vencer o prazo definido pela Anatel, que era 31 de maio de 2014.

De acordo com a determinação da Anatel, as operadoras tem obrigação de atender as cidades-sede da Copa de 2014 até o final de 2013, e outras capitais até o final do primeiro semestre do ano que vem.

TIM faz Daniele Suzuki perder posto no “The Voice Brasil”

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Já há alguns anos a publicidade se tornou a principal fonte de renda de muitos artistas, que costumam arrecadar mais dinheiro através de ações comerciais do que com seus próprios salários.

Em contrapartida, emprestar sua imagem para determinada marca pode fazer com que o artista perca trabalhos na TV. Foi o que aconteceu com Daniele Suzuki, atriz da Globo que também exerce a função de apresentadora no Multishow.

Suzuki perdeu o posto de repórter e co-apresentadora do “The Voice Brasil” para a humorista Miá Mello, que assumirá a função na segunda temporada do reality, cuja estreia está prevista para setembro.

A publicidade é a culpada pela substituição de Daniele, que é a principal garota-propaganda da TIM e que, por ter a imagem estritamente ligada à operadora, fez com que a Globo temesse desagradar aos patrocinadores do “The Voice”.

Sem sinal de celular, moradores de distrito são obrigados a improvisar

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Moradores do distrito Bueno de Andrada, em Araraquara (SP), reclamam da péssima qualidade do sinal de celular. A situação gera transtornos no dia a dia, no comércio e até na Polícia Militar. Sem alternativas, muitos precisam improvisar para conseguir falar no local. As operadoras prometem investimentos no local.

O balconista Paulo Sérgio Benedito explicou que uma das formas encontradas pela população para conseguir algum sinal é ficar ao lado de postes. ”Tem que ficar garimpado o lugar para achar sinal. O lugar mais fácil de falar é perto do poste, que já está ficando famoso já. Em casa, quando alguém me liga, eu tenho que sair para fora para falar perto de um poste. Ele toca, mas fica mudo”, afirmou.

A comerciante Angela Bonatto perdeu a conta do prejuízo que teve na sorveteria. A máquina de cartões só funciona com sinal de telefonia móvel. “Ela é móvel e não tem ponto nem para fazer ligação e nem para passar cartão. A gente vai para fora. Quando a máquina não funciona, alguns clientes têm consciência e voltam para pagar, mas tem gente que come e tchau”, reclamou.

Para conseguir fazer a operação de crédito, ela vai até a praça, mas nem sempre dá certo e ela volta sem concluir o pagamento. “O sinal está em 3% de sinal e para passar tem que estar na faixa de 18%. As vezes está em 18% e você coloca o cartão e cai para 9%, 6% e 3%. Você tem que procurar até encontrar”, afirmou.

O advogado especialista em defesa do consumidor Bruno Rangel afirmou que, se há falhas no serviço, o consumidor pode romper o contrato com a operadora sem ter que pagar multa. “Como foge da questão individual, os moradores podem se reunir e procurar a promotoria pública. A partir do momento que ele receber a reclamação formal desses consumidores, dessa coletividade, esse promotor tem legitimidade para propor uma ação contra a empresa , contra a operadora de telefonia, para que ela faça adequação de seus serviços e cubra a área que divulgou”, destacou.

No telhado da casa do estudante Fabrício Amaral Garcia, tem uma antena de TV e, logo abaixo, uma outra foi instalada para receber o sinal de celular. Mesmo assim, o improviso não garante nada. Ele só consegue sinal se o celular estiver encostado no fio da antena. “Tem que colocar no viva-voz e todo mundo acaba escutando a ligação”, destacou.

Até a Polícia Militar enfrenta problemas. Mesmo com o telefone fixo e o rádio na sede, muitas vezes o policial precisa usar o celular. “Faz falta porque a gente precisa falar com o resgate e a ambulância. Muitas vezes o médico pede para entrar em contato para passar mais informações como idade, sintomas da pessoa”, disse o policial militar Mac Donald Garcia Júnior.

De acordo com a Anatel, as operadoras de telefonia móvel são obrigadas a oferecer 80% de cobertura para todos os municípios, incluindo os distritos.

As assessorias de imprensa da TIM e da Vivo informaram que não possuem cobertura no distrito, mas que têm projetos para atender o local. Já a assessoria da Claro disse que trabalha de acordo com a resolução da Anatel e investe sempre na expansão da rede. Também afirmou que o distrito faz parte da área de cobertura da operadora, mas que mesmo assim serão feitos mais investimentos para melhorar o sinal até o fim do ano.

Ações da Telecom Italia caem com notícia sobre aumento de capital

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As ações da Telecom Italia recuaram com força depois de uma notícia publicada pela imprensa de que a companhia endividada está considerando um aumento de capital.

Em resposta à notícia publicada sem fontes pelo jornal Il Messaggero, a Telecom Italia afirmou que a questão de aumento de capital não está na agenda de sua reunião de conselho marcada para esta quinta-feira (hoje, 01).

O comunicado da companhia, no entanto, não surtiu efeito sobre as ações, que às 7h53  de ontem (horário de Brasília) tinham queda de 4,88%.

As margens da Telecom Italia tem sido erodidas por competição intensa e profunda recessão na Itália, tornando mais difícil para a companhia reduzir dívida líquida de mais de 28 bilhões de euros (37 bilhões de dólares).

Depois do colapso de negociações sobre uma aliança com a Hutchison-Whampoa e com o empresário egípcio Naguib Sawiris mais cedo neste ano, a Telecom Italia precisa encontrar fontes de recursos para reduzir endividamento e financiar investimentos.

Analistas tem afirmado que um pedido de aumento de capital ou uma possível venda da unidade brasileira TIM Participações podem ser opções para o grupo italiano, bem como uma venda de participação na rede fixa de telefonia da empresa na Itália.

A associação de investidores Asati, afirmou que pediu ao conselho da Telecom Italia para decidir sobre a apresentação de medidas de reforço de capital a acionistas até o final de dezembro.
Os principais acionistas, Telefónica (dona da Vivo no Brasil) e as instituições financeiras italianas Generali, Mediobanca e Intesa Sanpaolo, estão decepcionados com o investimento feito na Telecom Italia, cujo valor de mercado caiu quatro vezes desde que assumiram o controle cinco anos atrás.

Sprint fecha Nextel nos EUA e registra prejuízos no 2º trimestre

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A Sprint Nextel, 3ª maior operadora dos Estados Unidos, que recentemente teve 78% de suas ações compradas pela japonesa SoftBank, registrou grandes prejuízos no segundo trimestre. Uma das causas das perdas de US$ 1,6 bilhão se deve ao encerramento das operações na plataforma da Nextel. “Este é um momento histórico para a Sprint. Nós recentemente fechamos a plataforma Nextel e concluímos a venda da Clearwire e do ingresso do SoftBank no celular”, afirmou Dan Hesse, presidente da operadora.

As receitas aumentaram para US$ 8,87 bilhões contra US$ 8,84 bilhões de um ano antes. A empresa perdeu 3 milhões de assinantes, a maioria clientes da Nextel, cujos serviços foram descontinuados.

No Brasil, a Nextel comprou licença de 3G e está fazendo um grande esforço para construir sua rede nacional de celular digital, depois que a tecnologia de rádio (trunking) analógica foi descontinuada.

Seae e operadoras veem dificuldades para localização de celulares

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A proposta de adoção dos números 911 e 112 para chamadas aos serviços de emergências por celulares é considerada positiva pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda. Porém as metas estipuladas causam preocupação ao órgão, sobretudo para o atendimento por aparelhos com tecnologias inferiores. Também é motivo de reparo do órgão a falta de apresentação dos custos associados à adoção da norma e da definição de quem arcará com eles ou os impactos tarifários que poderá causar.
A Seae ainda se opôs a publicação, pela Anatel, de dados comercialmente sensíveis de cada operadora, sobre detalhes das chamadas, que têm sido deixados à disposição dos concorrentes, como parte dos documentos apresentados na consulta pública. “Esses dados que devem ser tratados de forma sigilosa, sob o prisma concorrencial”, ressalta o órgão. E completa: “É bastante possível, nesses casos, que a agência promova uma troca de informações ansiada pelos agentes econômicos, mas a eles não autorizada, segundo as leis de defesa da concorrência.”
Sobre as metas de qualidade, a Seae afirma que a obrigação de as prestadoras de SMP informar, após solicitação dos responsáveis pelos serviços públicos de emergência, a localização dos celulares de onde partiram as chamadas ou mensagens de texto, com precisão de 60 metros em, no mínimo, 67% dos casos e com precisão de 300 metros em, no mínimo, 95% dos casos, demandará a realização de diversos ajustes em suas operações, com custos consideráveis. “Não se avaliou a viabilidade de aparelhos anteriores à terceira geração (GSM), para os quais o recurso à tecnologia handset é mais restritiva, comportarem o cumprimento de metas tão rígidas quanto aquelas impostas à tecnologia 3G”, avaliou.
Por essa razão, o órgão sugere ampliação do debate, envolvendo todos os interessados, inclusive dos fabricantes de celulares. Isto porque, segundo a avaliação da Seae, para alcançar maior precisão na localização dos aparelhos, é possível que as operadoras de terceira geração tenham de recorrer à instalação de aplicativos não removíveis pelo usuário em diferentes sistemas operacionais, aos cartões SIM em tecnologia GSM e ao WiFi para dispor de tecnologia handset.
As operadoras celulares também têm críticas à proposta, cuja consulta pública foi encerrada esta semana. Uma delas é a falta de garantia da segurança jurídica para passar informações sobre assinantes, que poderiam ser classificadas como quebra de sigilo. Outra preocupação é com relação à dificuldade de localização do celular via rede (network based) em pequenas localidades, áreas rurais ou estradas, onde sequer existem mais de uma ERB para a triangulação requerida por esta solução tecnológica de localização.
No caso das soluções baseadas no terminal (handset based), dizem as operadoras, há ainda a necessidade de um protocolo padronizado para envio das informações de localização entre o terminal e a rede, e que possa garantir a ativação das funções de localização quando da realização das chamadas para os serviços de emergência. “Para estes casos, necessário que haja uma determinação da Anatel para que a indústria de terminais móveis traga estas funções de localização e troca de informações com a rede (Automatic Location Identification – ALI), embarcados em seus modelos de aparelhos”, ressalta a Oi, em sua contribuição.´
Até os órgãos de segurança pública fizeram repara ao texto da proposta. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por exemplo, disse que não cabe à Anatel determinar a precisão das medições da localização dos aparelhos, podendo tão somente sugerir que sejam observados os padrões atuais internacionais.

Conexão da Claro é a mais instável em rodovias do CE

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A Proteste (Associação de Consumidores) percorreu aproximadamente 200 km em rodovias no Ceará para analisar como funciona a conexão 3G oferecida pelas 4 principais operadoras do País (Vivo, TIM, Claro e Oi) e constatou que navegar na internet de forma razoável fora de grandes centros urbanos é tarefa quase impossível. Traçar uma rota pelo Nordeste confiando apenas nas orientações feitas pelo GPS de seu aparelho celular ou tablet podem transformar essa viagem em pesadelo, devido à instabilidade do serviço.

O estudo revelou que apenas os usuários da Vivo conseguem navegar na internet de forma razoável (acima de 400 kbps) em mais da metade do trajeto feito no Ceará. Os técnicos responsáveis pela pesquisa viajaram de Mossoró, no Rio Grande do Norte, até Fortaleza, passando pela BR-304 e CE-040.

Os dados fazem parte do estudo da Proteste, que diagnosticou nas estradas do País uma conexão 3G ainda precária. Entre os dias 4 de março e 25 de abril, os técnicos percorreram, de carro, mais de 5 mil quilômetros em três regiões do Brasil. (Você encontra maiores detalhes aqui nesta matéria).

No Ceará, o acesso à internet foi testado em 11 pontos. Desse total, a Vivo atingiu a conexão 3G em sete pontos, sendo o primeiro trecho localizado entre os municípios de Icapuí e Aracati, o segundo em Beberibe, o terceiro em Cascavel, o quarto em Pindoretama, o quinto em Aquiraz e os dois últimos em Fortaleza.

Já a TIM conseguiu a conexão 3G em somente cinco pontos, sendo o primeiro no trecho entre Aracati e Beberibe, o segundo em Cascavel, o terceiro em Aquiraz e os dois últimos na Capital. A Oi alcançou a velocidade de download acima de 400 kbps em 3 locais, sendo dois em Fortaleza e a terceiro em Aracati. A operadora com o pior resultado foi a Claro, que não atingiu esse tipo de conexão em nenhum dos 11 pontos testados.

A coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, explica que a situação das estradas no Ceará segue a tendência constatada em todo o Brasil. “A conexão 3G só atinge bons níveis quando estamos nos centros urbanos. Quando estamos nas estradas, ou não temos conexão alguma ou o sinal é ruim. Confiar no uso do GPS durante uma viagem pelo Brasil, por exemplo, não é uma atitude confiável, devido a essa instabilidade de sinal”, destaca.

Um dos técnicos responsáveis pela pesquisa, Carlos Vieira, ressaltou que o levantamento foi baseado num chamado estudo de cenário. “É preciso destacar que esse panorama foi constatado durante o período em que nós passamos por esses locais. Em outro dia, a velocidade de determinada operadora pode até ser maior, mas no dia em que fizemos o teste, foi feito esse diagnóstico”, esclarece.

Maria Inês Dolci garante que o estudo será encaminhado à Anatel e lembra que, para ajudar a ampliar esse quadro sobre a cobertura 3G no País, foi lançada a campanha Em busca do 3G perdido. “Criamos um site com o mesmo nome da campanha para receber denúncias sobre problemas com o 3G. Ele ficará ativo por três meses e é muito importante que os usuário denunciem para exigirmos das operadoras as providências a serem tomadas”, completa.

A Claro rebateu a pesquisa ao afirmar que está presente com sua rede 3G nas principais rodovias do País. A operadora ainda garantiu que, até 2014, serão investidos R$ 6,3 bilhões no país em infraestrutura de rede, sendo parte desses investimentos destinada especificamente para o reforço da cobertura 3G nas estradas do País.

A TIM irá avaliar os resultados dos testes feitos pela Proteste para verificar oportunidades de melhoria em sua rede 3G ao longo das estradas brasileiras. A operadora, no entanto, ressaltou que as estradas brasileiras são rodeadas por montanhas e outros acidentes geográficos que podem impactar a qualidade da cobertura.

A Oi reconheceu que, atualmente, as estradas são cobertas, principalmente, com rede 2G. A operadora, porém, lembra que, de janeiro a junho deste ano, a Oi já levou a rede 3G para mais de 170 novos municípios.

A Vivo informou que a empresa está construindo novas rotas para 3G e 4G, para poder oferecer a conexão a novas cidades, no entanto, observa que há áreas que hoje só são possíveis de atender via satélite. A operadora alega que cerca de um terço dos municípios brasileiros têm legislações restritivas, que dificultam ou impedem a expansão da infraestrutura de telefonia móvel.