04/10/2024
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Vivo mostra avanços em segmentos de maior receita

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A Telefônica|Vivo apresentou o balanço do segundo trimestre do ano. Em seu negócio móvel, a operadora demonstrou que a aposta em serviços de maior valor tem surtido efeito. O segmento pós-pago da operadora cresceu 20,4% com 20,685 milhões de acessos, atingindo 27,1% do total, incremento de 4,5% no comparativo anual. O ARPU do serviço móvel ficou em R$ 22,8, alta de 4,1% em relação ao 2T12, em função principalmente do crescimento de receitas de dados e SVA, que tiveram variação positiva de 24,7%. 

A receita líquida móvel no trimestre registrou evolução de 8% na comparação anual, impulsionada pelo aumento na receita de dados, além da maior venda de smartphones que alavancou a receita de terminais. A receita de serviço móvel apresentou variação positiva de 5,2% quando comparada ao mesmo período do ano anterior e queda de 1% em relação ao trimestre anterior. Excluído o efeito do impacto regulatório, o crescimento da receita líquida de serviços móveis seria de 7,1% no comparativo anual e 0,8% na comparação com o trimestre diretamente anterior. Este impacto regulatório refere-se à queda no valor da VU-M (taxa de interconexão), promovida pela Anatel. 
A receita de Dados e SVA teve variação positiva de 24,7% na comparação anual. Isso se deve principalmente ao crescimento das vendas de pacotes de dados 3G e 3G Plus (HSPA+) atrelado a smartphones. No trimestre, a receita de Dados e SVA respondeu por 32% da receita líquida de serviços móveis, uma evolução anual de 5%.

A receita de internet móvel avançou 35,7% na comparação anual e 12,6% na trimestral, respondendo por 54% da receita de dados no 2T13. Esse desempenho está diretamente atrelado ao crescimento nos segmentos de pós-pago e dados e da crescente venda de modens e planos de dados para smartphones. No segmento de clientes individuais pós-pago, 70% dos clientes possuem smartphones, ante 50% no segundo trimestre do ano passado, conforme informou Paulo Cesar Teixeira. 
A receita com SMS teve crescimento anual de 4,8%, impulsionada pela venda de pacotes ilimitados nos planos pós-pagos, maior penetração de SMS na campanha Vivo Sempre (R$ 0,05/SMS), além de inclusão de SMS off-net nos planos pós-pagos. 

No segmento corporativo, a Vivo dobrou sua base de acessos máquina a máquina em um ano, e pretende avançar para a liderança. “Temos nossa plataforma e sucesso muito grande, os números são muito robustos, dobramos a frota em 12 meses e vamos rumo à liderança”, afirmou o diretor geral da Telefônica Brasil, Paulo Cesar Teixeira. A base de voz fixa e internet fixa no segmento corporativo cresceram 5% e 1,5% respectivamente na comparação anual. As adições líquidas de dispositivos móveis no segmento corporativo dobrou em doze meses.
O setor pré-pago sofreu redução anual de 5,2%, principalmente por conta da mudança da política da operadora de desconexão dos acessos após 30 dias sem recarga. No entanto, o volume financeiro das recargas apresentou expansão de 9,2% na comparação anual. A orientação da operadora é migrar os clientes pré-pagos para planos controle pós-pagos. De acordo com o diretor geral da Vivo, caso a operadora usasse o critério de desconexão da segunda maior operadora do país (a Claro), de retirar usuários da base somente após 90 dias de inatividade, o número total de acessos móvel no trimestre seria maior em 10 milhões. 
Segundo Paulo Cesar Teixeira, como a Vivo atualmente mantém uma politica de desconexão diferente às demais operadoras, a base de dados da Anatel não pode ser usada como instrumento de análise de participação de mercado. “A Anatel pede para que o relatório seja dado em função do critério que a operadora estabelece. Se a concorrência tem critério dilatado, as bases não são comparáveis”, afirmou o executivo a jornalistas. Segundo ele, algumas operadoras tem alterado o critério de desconexão em cada um dos relatórios da Anatel, mas a tendência, segundo ele, é de um ajuste na concorrência.

GSMA divulga estudo sobre a banda larga na América Latina

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Um novo estudo publicado pela GSMA Latin America revela o potencial que a banda larga móvel possui para acabar com a exclusão digital na América Latina e conectar mais de 149 milhões de pessoas que hoje vivem na base da pirâmide sócio-demográfica da região. 

Os planos de dados móveis reduziram suas tarifas em 52% nos últimos três anos e a introdução de planos pré-pagos de internet móveis estão permitindo o acesso de muitos usuários de menor poder aquisitivo pela primeira vez na Sociedade da Informação.

O estudo, desenvolvido pela Telecom Advisory Services e encomendado pela GSMA, evidencia como a tecnologia móvel é a mais capacitada para tornar o acesso à internet na América Latina universalizado. As redes móveis implementadas na América Latina são plataformas tecnológicas que permitiram solucionar a exclusão na demanda por telefonia de voz, as quais hoje praticamente todos têm acesso. 

O estudo argumenta que, seguindo a tendência da telefonia móvel, as operadoras móveis, estimuladas pelo efeito da concorrência, permitirão reduzir a barreira de acessibilidade para os serviços de dados que os setores menos favorecidos enfrentam.

A base da pirâmide sócio-demográfica na Argentina, Brasil, Colômbia, Equador e México representa aproximadamente 33 milhões de lares e 149 milhões de pessoas que contam com uma renda mensal média de US$144,00 o que limita sua capacidade de acessar a banda larga. 

Se os planos sociais de banda larga fixa contribuíram para aumentar a penetração da internet, os principais beneficiados foram as classes médias latino americanas e não impactaram a barreira de acessibilidade da base da pirâmide. Porém, a banda larga móvel pode oferecer um serviço acessível para os lares mais humildes, por meio de sua maior flexibilidade de planos, que se ajustam à capacidade de consumo de cada usuário, à concorrência de preços e à facilidade de uso dos dispositivos móveis, que cada vez mais agregam novas funcionalidades para se conectar à Sociedade de Informação. 

Os planos de dados móveis mais econômicos para smartphones em toda a América Latina experimentaram uma redução de seus valores mensais de 52% nos últimos 3 anos. No segundo trimestre de 2010, estes planos custavam em média US$17,68 mensais, baixando para U$ 12,79 em 2011 e para U$ 8,33 em 2013. 

Ao mesmo tempo, os planos de internet móvel como os de A$ 1 por dia na Argentina, R$ 0,50 no Brasil, M$ 19 no México e USD 1,1 no Equador estão permitindo que as pessoas pertencentes a lares com renda menor que A$ 3.000,00 na Argentina, R$ 1.000,00 no Brasil, M$ 8,000 no México e USD 115 no Equador possam acessar os serviços de internet. Sob este conceito, o assinante adquire o direito de acessar a banda larga por dia, e paga um valor mensal em função dos dias em que utilizou o serviço. 

Assim, o usuário regula o preço de aquisição mensal com o que é economicamente viável. Para muitos latino-americanos, esta é a única maneira de acessar a Internet, já que representa menos de 2% de seus custos mensais, o que não conseguiria fazer através das ofertas de internet fixa. Os planos de dados pré-pagos estão se convertendo em uma alternativa real para conectar os desconectados da América Latina. 

Os smartphones constituem hoje uma peça chave para se acessar a internet, já que seu preço é significativamente menor que o de um computador e tem uma propagação cada vez maior na região. Neste sentido, estes aparelhos representam uma ferramenta para reduzir a exclusão digital em setores econômicos mais vulneráveis. Além disso, os smartphones não requerem habilidades significativas comparadas com as habilidades necessárias para se operar um computador, o que permitiria resolver certas barreiras da alfabetização digital. 

Ainda com estes grandes avanços dos últimos anos, o estudo conclui que a lacuna na adoção da banda larga na América Latina é muito significativa. Sendo necessário continuar trabalhando em conjunto para terminar de fechar a exclusão digital regional. O trabalho, desenvolvido pela consultoria liderada pelo Dr. Raul Katz, expõe que para atacar a exclusão na demanda por banda larga na base da pirâmide, é necessário apelar para novas estratégias que não se limitam somente ao investimento estatal direto. Os mecanismos indiretos que estimulam ou incentivam o investimento e a concorrência nestes setores poderiam ser ainda mais frutíferos. 

Um exemplo claro é colocar à disposição mais espectro para serviços móveis. A maior disponibilidade de espectro permitiria aumentar a oferta de serviços de conectividade da banda larga móvel, o que resultará no aceleramento da tendência à redução de preços e aumento da disponibilidade do serviço. Por sua vez, a redução de impostos pagos pelo consumidor final teria um efeito positivo para a massificação do serviço. Neste sentido, destaca o estudo, é importante que as operadoras continuem tendo liberdade para estruturar ofertas de banda larga, a partir da promoção transparente de serviços oferecidos.

Grupo Vivo lidera queixas no Procon de São Paulo no semestre

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O grupo de telecomunicações Telefonica|Vivo liderou as queixas de consumidores em São Paulo no primeiro semestre do ano, com 5.756 reclamações, segundo ranking do Procon-SP. O Itaú Unibanco ficou em segundo, com 3.981 registros, seguido pela operadora Claro, com 3.703.
De acordo com o Procon, no caso da Vivo, o serviço de telefonia fixa foi o principal culpado pelo maior número de reclamações, visto que as demais operadoras como a Oi, TIM e Claro não possuem serviço de telefonia fixa por cabo no estado, tendo assim um menor número de clientes, resultando logicamente num menor número de reclamações. “Inclusive sobre questões básicas como atrasos para instalação de linhas e inoperância do serviço (falta de reparo, linha muda), todos com reflexo direto na qualidade da prestação de serviço, indicando problemas estruturais da empresa”, afirmou o órgão de defesa do consumidor.
O Procon aponta ainda que outras empresas de telecomunicações figuram no ranking negativo, com reclamações de oferta, dificuldades de cancelamento de contratos e vícios na prestação de serviço de banda larga móvel e fixa.
Na lista de queixas por setor, a liderança ficou com os serviços de telecomunicações, com 39.520 processos.
As instituições financeiras aparecem na sequência, com 34.971 reclamações. “Como no ano passado, ainda persistem os problemas com cobrança de valores não reconhecidos em faturas de cartões de crédito e conta corrente, além de muitas reclamações sobre a cobrança de tarifas, especialmente as relacionadas a financiamento de veículos”, informou o Procon.
A entidade apontou ainda, neste ano, as dificuldades com o setor de comércio eletrônico. “Além de concentrar diversos problemas, como a não entrega dos produtos ofertados, também fez surgir uma nova atividade, a das chamadas ‘facilitadoras de pagamento’, que vêm crescendo em número de reclamações, com baixos índices de solução”, apontou o Procon.
De acordo com órgão estadual, as empresa que oferecem a garantia de compra segura no meio eletrônico, “revelam estrutura inadequada para atender os consumidores e, na tentativa de se eximirem de responsabilidade, perpetuam ‘um jogo de empurra’ entre lojistas e meios de pagamento”.
Segundo o Procon, as 30 empresas à frente no ranking concentram mais da metade das reclamações feitas no semestre.
Veja abaixo a lista das 10 empresas mais reclamadas no período e o número de queixas:

Ranking das 10 empresas mais reclamadas

Fonte: Procon-SP
PosiçãoEmpresaNº de queixas
GRUPO VIVO5.756
GRUPO ITAU UNIBANCO3.981
GRUPO CLARO3.703
GRUPO BRADESCO3.041
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR2.369
TIM CELULAR S/A2.346
GRUPO NET2.222
GRUPO OI2.010
GRUPO SANTANDER REAL1.572
10ºSKY BRASIL SERVIÇOS LTDA1.455

Zeinal Bava obriga Oi a pagar menos aos acionistas

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A Oi anunciou a intenção de reduzir o dividendo de agosto a pagar ao acionistas em R$ 1 bilhão, 336 milhões de euros. O objetivo da operadora brasileira, agora liderada por Zeinal Bava (à esquerda na foto), é libertar mais fluxo de caixa, de forma a melhorar o pagamento aos fornecedores, melhorar a qualidade de serviço ao cliente e reduzir a dívida acumulada.

A Oi justificou a medida de corte no dividendo com os dados relativos ao segundo trimestre que apontam que a alavancagem excessiva da Companhia, já que ultrapassou o limite de três vezes o índice de dívida líquida.

A notícia não surpreendeu os analistas e animou o mercado, com as ações da Oi subindo quase 5% durante a sessão de quarta-feira.

A Oi vai divulgar os resultados no segundo trimestre de 2013 a 13 de agosto, após revisão dos auditores.

Estratégia de TV da Vivo não será expandida para o resto do Brasil

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O diretor geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira, acredita que os esforços que a operadora tem feito para melhoria do negócio fixo (que inclui telefonia e banda larga fixa e TV por assinatura) no mercado de São Paulo devem começar a dar resultados a partir do próximo trimestre fiscal. “Nesse segundo quarter já mostramos operacionalmente uma performance muito boa. Conseguimos reverter as perdas de linhas fixas, tivemos uma melhoria grande na banda larga com a diferença importante que 80% dos novos acessos já são acima de 4 Mbps, já temos quase 150 mil clientes em fibra e dobramos a base de IPTV em relação ao que tínhamos ao final do primeiro trimestre. Mas os resultados desse trimestre não capturam de imediato o pay-back dessas ofertas e esse casamento com as receitas deve começar a acontecer a partir do próximo trimestre”, analisa Teixeira.

Mas ao que tudo indica, os planos de TV paga da Vivo se limitam ao estado de São Paulo, com foco em IPTV na rede de fibra na capital e na plataforma de DTH para o interior. Perguntado se havia algum plano de trabalhar com campanhas de marketing a venda do DTH para outros estados do Brasil, Teixeira deixou claro que não: “Não temos planos, nesse momento não. O foco é em São Paulo e a lógica é que a TV se some aos serviços de voz e banda larga”, diz.

Vale lembrar que a Telefônica|Vivo chegou a ter uma base de assinantes de TV nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde operava com MMDS, operações descontinuadas pela exigência de devolução da faixa de 2,5 GHz imposta pelo edital de 4G. “Eram operações pequenas, oriundas da TVA ainda e que nós vínhamos mantendo, mas decidimos descontinuar porque precisávamos devolver a faixa”, comentou o executivo.

Além da oferta triple play, com telefonia fixa, banda larga e TV paga, a operadora também já trabalha com vantagens para clientes acrescentarem o quarto componente para a oferta quad play: a telefonia móvel. “Não temos um guarda-chuva com a denominação quad play ainda, mas a oferta conjunta já existe”.

A receita de R$ 79,6 milhões registrada no segundo trimestre com a venda de torres, segundo Teixeira, se deu com a negociação do saldo remanescente de torres que a empresa ainda tinha na relação de “torres vendáveis”. “No ano passado tínhamos separado já todas as torres estratégicas, em pontos de alta concentração ou com carregamento elevado que não permitiria, por exemplo, o compartilhamento. As demais, colocamos a venda porque porque havia uma valorização importante e o mercado queria pagar bem por elas. Negociamos 1,5 mil ano passado e vendemos as 90 restantes esse ano. Com isso, encerramos essa fase de vendas de torres”, detalha.

Teixeira cita ainda que a Vivo continua trabalhando com a Claro no planejamento para o compartilhamento de infraestrutura para o 4G. “O principal é o backhaul, que tem que ter capacidade para atender as duas operadoras e casar isso com o footprint de rede de cada uma. Isso demanda um tempo para que as nossas equipes desenvolvam o estudo e, na verdade, é um processo permanente, para 2013, 2014 e 2015”, conta o executivo.

Espanha volta a ser a maior operação da Telefônica no mundo

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A Espanha passou novamente o Brasil como maior mercado do grupo em receitas da Telefônica. As operações da Telefônica|Vivo não conseguiram manter o ritmo de crescimento do começo do ano, enquanto a sede espanhola, mesmo caindo em relação ao ano passado, conseguiu melhorar o desempenho na comparação com o trimestre de janeiro a março.

Segundo relatório da companhia divulgado hoje (25), a América Latina continua sendo o principal mercado, embora isso não tenha impedido uma forte queda na receita e no lucro consolidados do grupo.

Mesmo com uma queda de 13,7% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, as operações espanholas alcançaram 3,299 bilhões de euros em receita, contra 3,167 bilhões de euros do Brasil (que, por sua vez, caiu 3,9%). O País perdeu a liderança porque, ao contrário da Espanha, teve uma queda em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando as operações registraram 3,263 bilhões de euros, contra 3,260 bilhões de euros no mercado espanhol.

No semestre, a Telefônica Espanha conseguiu 6,559 bilhões de euros, queda de 15%. Ainda assim, foi um resultado maior do que o do Brasil, que acumulou 6,430 bilhões de euros no período.

A questão é que essa dança das cadeiras pode continuar por mais tempo. A Telefônica/Vivo prevê um desempenho melhor no negócio fixo, aumentando o ARPU (receita média por usuário) da operadora e melhorando a rentabilidade. E a diferença em relação à unidade espanhola é relativamente pouca ainda, pouco mais de 132 milhões de euros.

A receita consolidada do grupo teve queda de 6,8% no trimestre, totalizando 14,421 bilhões de euros. Considerando o semestre, a queda foi um pouco maior: 7,8%, total de 28,563 bilhões de euros. As operações na América Latina, mais uma vez, mostraram maior volume de vendas, conseguindo crescer timidamente: 0,1%, total de 7,451 bilhões de euros no trimestre. Nos seis primeiros meses do ano, a receita recuou 1,9%, ou 14,682 bilhões de euros. A companhia ressalta que as flutuações de câmbio causaram impacto negativo nesses resultados.

O OIBDA (lucro operacional antes da depreciação e amortização) também ficou em declínio, recuando 9,3%, fechando o trimestre com 4,854 bilhões de euros; diminuindo 9,7% e totalizando 9,421 bilhões de euros no semestre. Dessa vez, a Telefônica América Latina contribuiu negativamente, com queda de 12,1% no trimestre (2,341 bilhões de euros) e de 10,9% no acumulado do ano (4,646 bilhões de euros). Na contabilização do lucro operacional, a companhia espanhola teve desempenho ainda mais negativo, com queda de 19,3% no trimestre (2,250 bilhões de euros) e de 18,6% no semestre (4,316 bilhões de euros).

No segundo trimestre, o lucro líquido teve queda também: 13,1%, total de 1,154 bilhão de euros. Considerando o período de janeiro a junho, os três primeiros meses do ano compensaram o desempenho fraco posterior, deixando a Telefônica com uma leve queda de 0,9%, total de 2,056 bilhões de euros.

Em junho, a dívida líquida ficou em 49,793 bilhões de euros, redução de 3,9% em relação à dívida registrada no primeiro trimestre do ano. A meta para o ano é de reduzir para menos de 47 bilhões de euros. “Uma atividade de gerenciamento de portfólio de ativos, complementada por uma geração de caixa de quase 2 bilhões de euros no trimestre, permitiu a redução de nossa dívida líquida em 10 bilhões de euros desde junho de 2012”, ressaltou o chairman executivo da Telefônica, César Alierta, em comunicado. A relação de dívida líquida/OIBDA ficou em 2,4X.

O Capex da empresa aumentou 0,9% no trimestre, chegando a 1,962 bilhão de euros. No semestre a alta foi maior, com 6,7%, total de 3,903 bilhões de euros. Nos três meses, a América Latina demandou mais investimentos, com 1,091 bilhão de euros (avanço de 8,6% em relação ao mesmo período de 2012). Na primeira metade do ano, o investimento na região foi menor do que na Europa: 1,716 bilhão de euros (queda de 10,2%), contra 2,115 bilhões no mercado europeu, crescimento de 35,4%.

Alierta destacou ainda que os desempenhos de negócios e financeiro permitiram “uma posição de fortalecimento na qual anunciamos o acordo para aquisição da subsidiária alemã da KPN, a E-Plus, pela Telefônica Deutschland, para criar uma operadora líder no maior mercado europeu”. Para o executivo, esta é uma operação que “claramente faz grande sentido estratégico”.

A Telefônica fechou o semestre com um total de 311,331 milhões de acessos, crescimento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2012. A base da telefonia fixa ficou com 39,520 milhões (queda de 1,3%), enquanto a TV paga cresceu 0,1% e fechou o mês com 3,327 milhões de acessos. A base de assinantes de Internet recuou 1,7%, totalizando 19,023 milhões, sendo 18,287 milhões de banda larga (conexões em ADSL, satélite, fibra ótica, cabo e circuitos de banda larga), uma queda de 0,8%. A companhia afirma que uma reestruturação no negócio fixo no Reino Unido fez com que a empresa se desfizesse de ativos, causando a desconexão de 511 mil acessos naquele país.

Na telefonia móvel, o grupo espanhol cresceu 2,4%, totalizando 249,460 milhões de acessos. Desses, 164,550 milhões são pré-pagos, queda de 0,3%; considerando que houve desconexão de 1,6 milhões de acessos inativos no Brasil no primeiro semestre. A base pós-paga cresceu 8,1%, fechando o período em 84,909 milhões de acessos, considerando a desconexão de 114 milhões de acessos na República Tcheca no começo de 2013.

Brasil deve ganhar operadora evangélica ainda neste ano

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O crescimento do número de evangélicos no Brasil está motivando o surgimento de diversos empreendimentos voltados especificamente para esse público; o mais novo deles é a Fish Fone, uma operadora de celular voltada para o público evangélico que será lançada até o fim do ano pela operadora espanhola Vivo, em parceria com a francesa Sisteer.

A operadora, que trará na logomarca um peixe, símbolo do cristianismo, terá promoções que permitirão aos seus clientes falar com o pastor e os familiares a um preço reduzido, além de aparelhos que serão configurados para acessar as redes sociais evangélicas e conteúdo religioso.

O projeto é tocado pela Sisteer, e caberá à Vivo ceder a infraestrutura por meio de contrato de prestação de serviço MVNO (as chamadas operadoras virtuais), o contrato entre as duas empresas é de cinco anos. A operadora está sendo anunciada também como tendo um cunho social, visto que segundo os seus idealizadores, parte do seu lucro será revertida para obras sociais.

Oi lança novos planos de internet Pré-Paga para Modens

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A Oi acaba de lançar o novo portfólio da Internet Móvel Pré, incluindo um novo benefício para o cliente: agora, os pacotes semanal e mensal incluem acesso ilimitado à rede Oi WiFi. Com as novas ofertas, os usuários têm mais internet para navegar em qualquer lugar, em tablets ou usando minimodems em computadores ou PCs. A rede Oi WiFi é a maior do Brasil, com mais de 100 mil pontos de acesso em todo o país. Além de incluir gratuitamente a conexão sem fio, no novo portfólio, a Oi também ampliou a franquia de dados de um dos pacotes mensais e reduziu o preço do pacote com a maior franquia. Assim, os pacotes mensais se adequam melhor aos clientes que necessitam estar sempre conectados, e os pacotes diários e semanal são mais vantajosos para os clientes que usam a banda larga móvel esporadicamente. 

Com a Internet Móvel Pré da Oi, os usuários podem escolher o pacote que mais se adequa a cada situação, favorecendo o controle de despesas. As opções são o pacote diário, com franquia de 50 MB, por R$ 1,89; o pacote semanal, com 100 MB, por R$ 9,90; o pacote mensal mais econômico, que teve a franquia ampliada de 150 MB para 350 MB, por R$ 34,90; e o pacote mensal para quem navega mais, com 500 MB, que teve o preço reduzido de R$ 59,90 para R$ 49,90. Neste novo portfólio, o pacote semanal e os dois mensais ainda oferecem agora acesso ilimitado à rede Oi WiFi. Mais informações estão disponíveis no site.

O serviço pré-pago é ideal para quem quer ter controle e flexibilidade de gastos com a banda larga móvel. Para utilizar a Internet Móvel Pré, basta colocar o chip Oi pré-pago em um minimodem (para navegar por notebook ou PC) ou em um tablet, abrir o browser e começar a navegar acessando o endereço www.oi.com.br/minhainternetpre. Neste momento, o cliente será direcionado para a página de cadastro (portal “Minha Internet Pré”, com acesso gratuito), onde deverá informar seu CPF, email, nome e data de nascimento para aderir ao serviço.

Os pacotes de internet estão disponíveis para compra apenas via web e são debitados do saldo de recarga, ou seja, caso o cliente queira contratar um dos pacotes deve ter créditos válidos ou realizar uma recarga na hora. Além de comprar pacotes e fazer recargas, no portal “Minha Internet Pré” o usuário também pode controlar o consumo, consultando seu saldo.
Para se conectar à rede Oi WiFi, o cliente precisará apenas usar um aparelho com essa tecnologia e fazer login na rede, usando o número Oi de sua Internet Móvel Pré, com o código de área, e a senha cadastrada no portal do serviço. A rede Oi WiFi ultrapassou este ano o número de 100 mil pontos de acesso em todo o Brasil, consolidando sua posição de líder em wi-fi no Brasil e na América Latina. No mundo, já são mais de 8 milhões de pontos de acesso, garantidos pela parceria exclusiva da Oi com a espanhola FON, a maior rede wi-fi do mundo. A Oi também disponibilizou o aplicativo Oi WiFi para consulta ao mapa de cobertura dos pontos de acesso e para conexão automática à rede. O aplicativo é compatível com as plataformas iOS e Android.

Os pontos de acesso à rede wi-fi podem ser encontrados em grandes redes de fastfood, restaurantes, aeroportos e shoppings do país, proporcionando ao cliente da operadora estar conectado a toda hora em qualquer lugar. A rede também esta disponível em locais abertos em grandes cidades como a orla e Centro do Rio de Janeiro, o Pelourinho e Farol da Barra, em Salvador, a Praia de Boa Viagem, em Recife, as Praias de Mucuripe e Iracema, em Fortaleza e o Mercado Municipal de Porto Alegre. Entre os locais que mais concentram usuários conectados estão a orla e o Centro do Rio e os aeroportos do país. Mais informações no site.

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Palestrantes internacionais falam sobre combate à pirataria em TV por assinatura

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A pirataria está em terceiro lugar em número de “clientes”, com cerca de 2 milhões de decoders ilegais no país, perdendo apenas para Net/Claro e Sky.

A Feira e Congresso ABTA 2013, principal evento de TV por assinatura, mídia eletrônica e telecomunicações da América Latina, trará quatro palestrantes internacionais para discutir a questão do combate à pirataria em TV por assinatura, durante painel que faz parte da programação dos STAs (Seminários de TV por Assinatura).

Estarão presentes nesta 21ª edição do evento, entre os dia 6 e 8 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, Marta Ochoa, Director da Alianza Contra La Piratería Pay TV, NY, USA; Horacio Gennari, CEO do Business Bureau, Argentina; Ben Jun, CTO do Criptography Research, Inc.,CA, USA; e Cristofaro Mune, Senior Security Analist, Riscure Security Lab., Netherlands.

O objetivo é discutir o que tem sido feito para se combater um dos maiores drenos de receita do setor, que segundo estimativas do SETA (Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de Televisão por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado), chega a 2 milhões de decodificadores ilegais no país.

Durante o painel, Marta Ochoa, que também é ….. do Directv Group, falará sobre a integração Latino Americana contra pirataria em Pay TV e o trabalho que a “Alianza” vem realizando desde que foi criada, em janeiro deste ano. Horácio Gennari falará sobre tendências e indicadores do mercado ilegal no Brasil e América Latina. Ben Jun explicará quais são as tendências em tecnologia mais recentes aplicadas ao combate à pirataria e ameaças ilegais. Cristofaro Mune fará uma análise de riscos tecnológicos. O que se faz hoje e como deverá ser feito no futuro.
Esta edição da Feira e Congresso ABTA 2013 ocorre em um momento em que o mercado convergente de TV por assinatura, banda larga e telefonia, consolidou um ciclo vitorioso de crescimento impulsionado pela oferta combinada de serviços, pela competição e pela inovação.

O Brasil encerrou 2012 como o sétimo maior mercado de TV paga do mundo, com mais de 17 milhões de residências com TV por assinatura, mais de seis milhões de clientes banda larga e cerca de cinco milhões de clientes de voz. Os conteúdos HD já são presença constante nos lares brasileiros, a TV paga está presente em todos os municípios por meio do DTH e as redes de cabo e fibra se expandem cada vez mais nas cidades.

A inovação também está presente em novas formas de levar conteúdo: sob demanda, através das redes de banda larga, de forma não-linear, over-the-top, everywhere. O mercado já conta com um novo marco legal, novos players na distribuição, novos provedores de conteúdo e se prepara para um novo ciclo de expansão.

Nossa internet pode virar TV a cabo com a votação do Marco Civil?

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Há chances de o marco civil da Internet ser votado na terça-feira (16/07), na Câmara dos Deputados. As jornadas de junho e as revelações de Edward Snowden sobre os esquemas de espionagem dos Estados Unidos criaram espaço para que Projeto de Lei 2126/11, parado desde dezembro, voltasse a ter chances de aprovação.

Para quem não acompanha de perto, vale esclarecer: o marco civil é um projeto de lei que, basicamente, estabelece os direitos do usuário da internet, no Brasil. Na prática, servirá para impor limites às ações das empresas e do Estado em relação à rede, de forma a garantir que a internet continue uma rede aberta e livre, ao mesmo tempo em que se aprofundam direitos como acesso e privacidade.

O principal obstáculo para aprovação do projeto é a posição das empresas de telecomunicações contra a neutralidade de rede. Este princípio garante que todo o tráfego da internet seja feito de maneira isonômica, “sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo”.

Na prática, a aprovação deste princípio impede várias situações:
  1. As empresas não poderão degradar o tráfego de alguns aplicativos a seu critério. Por exemplo: a Oi não tem interesse que o usuário use Skype, porque isso diminui seu faturamento com ligações interurbanas, então ela pode ‘farejar’ os pacotes da internet, perceber que aqueles dados se referem ao Skype e diminuir sua velocidade para desencorajar o usuário a usar o serviço. Embora essa prática já possa ser considerada ilegal, a lei deixaria isso claro;
  2. As empresas de telecomunicações não poderiam vender pacotes que diferenciam a internet por outros critérios que não a velocidade. Hoje, há pacotes que incluem apenas alguns sites e aplicativos. Isso permite às empresas de telecomunicações dois tipos de prática: criar pacotes diferenciados, de acordo com os serviços mais utilizados (por exemplo, internet com vídeos ser mais cara que internet sem vídeos) e estabelecer acordos comerciais com empresas para que só o site dela possa ser acessado (por exemplo, compre este pacote barato e acesse seu e-mail, o Facebook e o site de determinada empresa);
  3. Outra prática impedida é a de estabelecer acordos comerciais com grandes provedores de aplicações (como Google/YouTube e Facebook) para garantir prioridade de tráfego. O problema dessa opção não é tirar recursos dos grandes, mas criar dificuldades e barreiras comerciais para os pequenos.
Ou seja, a lei impede que vários parâmetros da internet, que hoje são tratados majoritariamente de forma neutra, sejam transformados em mercadoria. Em outras palavras: impede que as empresas criem dificuldade para vender facilidade. Sem esse princípio, em pouco tempo, a internet deixará de ser como conhecemos. Ela ficará mais próxima de um serviço de TV a cabo, em que a operadora tem controle sobre o que é transmitido, impedindo que toda a oferta de conteúdo se dê em bases isonômicas, além da possibilidade de vender pacotes diferentes para o usuário, impedindo também que o acesso se dê em bases isonômicas.

Na negociação do texto, uma das propostas das empresas foi retirar a obrigação de tratar os pacotes de forma isonômica em relação ao serviço. Elas querem garantir pelo menos que os exemplos 2 e 3 acima sejam permitidos. O problema é que na palavra “serviço” reside a garantia da manutenção da internet como a conhecemos. O que parece um ajuste de texto é uma descaracterização total do projeto.

Há ainda outros pontos polêmicos no marco civil. Por pressão de grandes produtores de conteúdo, em especial da Rede Globo, o projeto dá tratamento diferenciado à retirada de conteúdo que infrinja direitos autorais. Ele estabelece que os provedores de aplicações não podem ser responsabilizados por danos de conteúdo alimentado por terceiros. Até aí, ótimo, porque a responsabilidade tem de cair especificamente em quem aporta esses conteúdos. O problema é que a regra não vale para infrações de direitos autorais. Isto vai criar sobre esses provedores (como YouTube e Facebook) uma enorme pressão pela retirada imediata de conteúdos que possam vir a ser considerados infringentes mesmo sem qualquer ordem judicial. Na prática, uma restrição grave à liberdade de expressão dos usuários e uma superproteção aos detentores de direitos autorais.

O marco civil está longe de resolver todos os problemas relativos à internet. Ele não garante a proteção de dados pessoais, mas para isso há um projeto específico sendo elaborado. Ele não cria mecanismos para enfrentar o poder de mercado avassalador de empresas como Google e Facebook, embora a proposta de inclusão que está sendo feita pelo Governo, que obriga essas empresas a manter os registros de acesso a essas aplicações também no Brasil, possa ajudar nisso. Mesmo com esses limites, o marco civil é um passo inicial indispensável; sem ele, seguiremos totalmente vulneráveis ao poder econômico das grandes corporações.