04/10/2024
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FHC deve explicar venda da Embratel à CPI de Espionagem

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Não faltaram advertências de analistas para avisar com todas as letras que entregar a Embratel para uma empresa dos Estados Unidos, como foi o caso da MCI World Comm (em 1998, na onda de privatizações do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) era estender o tapete vermelho para o governo norte-americano grampear as redes e satélites brasileiros.

A estatal brasileira foi vendida “de porteira fechada”, com satélites, redes de fibra ótica e tudo. O que ocorreu com o dinheiro arrecadado nesta e em outras operações de privatização pode ser conferido no livro/reportagem de Amaury Júnior “A Privataria Tucana”.

Nos primeiros anos pós-privatização, a Embratel era hegemônica nas redes nacionais e internacionais de longa distância. Já nas ligações locais de Brasília o controle estava nas mãos da Brasil Telecom (também privatizada e hoje sob o comando da Oi), empresa controlada pelo Citibank através do banco Opportunity, de Daniel Dantas. Tudo dominado.

As empresas tiveram por um bom tempo o controle sobre todas as ligação nacionais e internacionais e, mais tarde, sobre o tráfego de dados na internet. Pode perfeitamente ter gravado clandestinamente ligações com fins de espionagem diplomática, militar, comercial, industrial, de chantagem etc. e repassado ao governo dos EUA informações sensíveis.

Mesmo depois de o controle acionário ter sido transferido para a Telmex (da América Móvil, dona da Claro, Net e Embratel), em 2010, o controle estadunidense sobre as informações continuou presente, através de serviços de empresas dos EUA para a operadora mexicana, e de equipamentos, softwares e controle de satélites.

Ou seja, o governo de FHC deixou uma estrutura completa e no jeito para bisbilhotagem. Agora que o Senado decidiu abrir uma CPI para investigar a espionagem, FHC tem de ser convocado, se preciso por condução coerciva pela Polícia Federal, para dar explicações.

Facebook para celulares comuns chega a 100 milhões de usuários

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Parte de um projeto ambicioso de expandir seu alcance móvel, o Facebook anunciou que 100 milhões de pessoas usam o seu aplicativo Facebook Para Qualquer Telefone. A ideia é colocar a rede social em celulares simples e baratos ainda bastante comuns em países em desenvolvimento como Índia, Brasil e Indonésia.

Os detalhes do projeto foram anunciados nesta segunda e impressionam pelo alcance. Um em cada oito usuários do Facebook estão usando esse aplicativo em mais de 3 mil modelos diferentes de aparelhos simples que custam entre US$ 20 e US$ 80. Muitos dos usuários pagam bem pouco ou nada para atualizar o status ou acessar o feed de notícias. É parte de um subsídio do Facebook para operadoras locais como forma de aumentar sua audiência.

Aqui mesmo no Brasil operadoras como Oi e TIM lançaram planos de uso gratuito do Facebook. Toda essa estratégia foi desenvolvida de forma muito discreta há mais de dois anos e tem como plano ampliar ainda mais a base de usuários, que hoje é de 1,1 bilhão.

Segundo a consultoria IDC os smartphones ultrapassarão os celulares simples em 2013 pela primeira vez na história, mas é impossível ignorar que esses aparelhos simples ainda sejam imprescindíveis para a comunicação de muitos países. E é também nesses lugares em que o Facebook tem maior expectativa de crescimento, com destaque para Vietnã, Brasil, México, Indonésia e Índia.

A popularização de redes sociais em países como Índia e Afeganistão estão causando uma transformação na emancipação feminina e na liberdade de expressão muitas vezes desconhecida pelos jovens. O uso de redes sociais representa um avanço. Como diz essa longa reportagem da Radio National da ABC mostra que os aparelhos baratos vem causando uma ruptura nos relacionamentos entre os indianos. “Todo dono de um modelo básico de celular 2G tem potencial para ser uma voz ativa onde vive”, diz um texto do sociólogo espanhol Manuel Castells.

Velocidade média da conexão móvel no Brasil é de 1,1 Mbps

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A velocidade média de conexão à Internet móvel no Brasil foi de 1,1 Mbps entre janeiro e março deste ano, segundo estudo revelado nesta semana pela Akamai, empresa especializada em otimização e segurança de redes.
Considerando tanto a Internet fixa quanto móvel, a média foi de 2,3 Mbps. O número coloca o país na 73ª posição no ranking mundial de velocidade e abaixo da média global, que é de 3,1 Mbps.

Na América Latina, o México teve o melhor resultado, com 3,3 Mbps. Na lanterna, fica a Bolívia, com 0,9 Mbps.

Mesmo com uma posição tão baixa no ranking global, nem todas as notícias são ruins. A média do país cresceu 4,4% em comparação com o trimestre anterior. Índice que, no entanto, nem se compara ao da Guatemala, que aumentou sua velocidade média em nada menos que 75%.

Sercomtel quer economizar R$ 1,5 milhão por mês com demissões

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A Sercomtel lançou nesta semana um programa de demissão voluntária. A empresa de telefonia fez um levantamento no início do ano e constatou que está com a folha de pagamento inchada. Enquanto as operadoras concorrentes gastam de 10% a 15% com o pagamento de funcionários, a estatal londrinense precisa desembolsar cerca de 35% de todo o seu orçamento mensal para dar conta dos salários.

Como não possui cargos comissionados, a empresa trabalha com a possibilidade de pedir para que alguns profissionais concursados – em sua maioria antigos – se desliguem de suas funções. “Vamos fazer um convite e mostrar que precisamos cortar algumas despesas. A folha de pagamento mais enxuta é mais do que importante para o processo de reestruturação da companhia”, destacou o presidente da Sercomtel, Christian Schneider.

A empresa pretende economizar até R$ 1,5 milhão por mês após as demissões. “É dinheiro que vai ajudar a incrementar o caixa da companhia”, lembrou Schneider.

O corte de gastos também passa pelos cargos de diretoria, segundo ele. “Nos próximos 30 dias vamos renovar o nosso acordo com os acionistas, ou seja, Prefeitura de Londrina e Copel. A renovação prevê a readequação de algumas funções e a extinção de outras”, garantiu, sem revelar detalhes.

O presidente da Sercomtel lembrou que faz dez anos que a empresa fecha no vermelho. O prejuízo acumulado na última década ultrapassa os R$ 90 milhões. “Isso acontece por que a estatal gasta mais do que tem”, explicou.

O processo de reestruturação, implantado pela atual gestão, trabalha com dois pontos: corte de despesas e incremento na receita. “Para que isso aconteça, vamos precisar do aporte de R$ 30 milhões dos acionistas. É um dinheiro que vai ser usado não só para ‘salvar’ o caixa, mas também para que consigamos liquidar as coligadas, que só dão prejuízos”, destacou.

Já sobre o número de clientes, que caiu significativamente nos últimos anos, Christian Schneider foi taxativo: “não temos como competir com as operadoras de telefonia móvel. Mas na telefonia fixa ainda somos líderes em Londrina. Nos últimos meses conseguimos atrair pelo menos nove mil novos clientes.

Com promoções envolvendo a banda larga e preços acessíveis. Agora precisamos fazer com que o londrinense volte a utilizar o telefone que tem em casa”, argumentou.

A Sercomtel já planeja campanhas. No entanto, sofre com a falta de uma agência de publicidade. A telefonia está sem o serviço desde 2011. “Oito empresas apresentaram propostas, que estão passando por uma avaliação interna. A análise precisa ser criteriosa, justamente para não corrermos o risco de a contratação ser impugnada mais para frente”, destacou.

Comissão do Rio só terá acesso a dados das teles com ordem judicial

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A Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (CEIV), criada pelo governo Sérgio Cabral para lidar com as manifestações públicas no estado do Rio de Janeiro, poderá não cumprir o papel esperado pela gestão pública. O diretor executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, foi taxativo.

“O decreto que criou a Comissão e que impõe a cessão de dados em até 24 horas por meio de solicitação dos integrantes da Comissão é ilegal e inconstitucional. As teles só podem ceder dados se houver uma autorização da justiça criminal, onde também está previsto para quem serão repassados esses dados. A interceptação da ligação também só acontece com a ordem da Justiça. Sem isso, não há como passar qualquer informação”, sustentou Levy.

O diretor do SindiTelebrasil garantiu que se ofícios forem enviados pela Comissão Especial às empresas de telefonia (sem uma ordem judicial) eles serão negados. “Quem legisla sobre Telecomunicações é a União. O Estado não tem esse poder. E não há como abrir precedentes porque qualquer município do país pode criar decreto semelhante. Dados telefônicos só são repassados mediante ordem judicial”, explicou. 

Segundo ainda Levy, os dados da ligação (os números e para quem foram feitas as ligações) são guardados por um período de cinco anos e ficam à disposição da Justiça. Os pedidos são feitos, conforme explica Levy, para saber a quem pertence determinado número de telefone. Também pode ser solicitado um relatório para identificar os números de telefone para os quais um telefone sob investigação ligou em determinado período. “A escuta telefônica também precisa de autorização prévia e todos os pedidos ficam arquivados”, detalha.

Na última segunda-feira (22), diante das seguidas manifestações públicas no Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral, por meio de Decreto, instituiu a criação da Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manisfestações Públicas (CEIV). No decreto, o governo estabelece que operadoras de telefonia e provedores de internet têm 24 horas como prazo máximo para atender os pedidos de informações da comissão.

Leia a íntegra do Decreto do Governo do Rio de Janeiro:

Decreto Nº 44302 DE 19/07/2013 (Estadual – Rio de Janeiro)
 
Data D.O.: 22/07/2013

Cria Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas – CEIV e dá outras providências.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,
 
Considerando:
 
– os recentes e reiterados acontecimentos envolvendo atos de vandalismo perpetrados por grupos organizados, causadores de danos à incolumidade física de pessoas e destruição do patrimônio público e privado; e

– a necessidade de as instituições públicas incumbidas da defesa do Estado Democrático de Direito se organizarem para promover uma maior eficiência na investigação e na tomada de providência para a prevenção da ocorrência de novos atos de vandalismo e punição das práticas criminais já perpetradas.

Decreta:

Art. 1º Fica instituída a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas – CEIV, a ser composta por representantes das seguintes instituições:

a) Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro;
b) Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro;
c) Polícia Civil;
d) Polícia Militar.

§ 1º Os Chefes das Instituições mencionadas neste artigo indicarão os integrantes da Comissão, composta por tantos membros quantos por elas considerados necessários.

§ 2º A Presidência da Comissão caberá a um dos representantes do Ministério Público, indicado pelo Procurador-Geral de Justiça.

§ 3º A Comissão contará com a estrutura administrativa necessária para o seu funcionamento, devendo as suas requisições de pessoal e infraestrutura serem atendidas com prioridade.

§ 4º O Secretário Chefe da Casa Civil acompanhará os trabalhos da Comissão, podendo solicitar informações necessárias para a tomada de decisões por parte do Governador do Estado.

§ 5º A Comissão tem por finalidade a otimização dos trabalhos de investigação, não importando na alteração das competências e prerrogativas legais das Instituições dela integrantes.

Art. 2º Caberá à CEIV tomar todas as providências necessárias à realização da investigação da prática de atos de vandalismo, podendo requisitar informações, realizar diligências e praticar quaisquer atos necessários à instrução de procedimentos criminais com a finalidade de punição de atos ilícitos praticados no âmbito de manifestações públicas.

Art. 3º As solicitações e determinações da CEIV encaminhadas a todos os órgãos públicos e privados no âmbito do Estado do Rio de Janeiro terão prioridade absoluta em relação a quaisquer outras atividades da sua competência ou atribuição.

Parágrafo único. As empresas Operadoras de Telefonia e Provedores de Internet terão prazo máximo de 24 horas para atendimento dos pedidos de informações da CEIV.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 19 de julho de 2013

SÉRGIO CABRAL

Vivo – Pizzaria

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A Vivo lançou sua nova campanha de divulgação de seus planos de internet compartilhada “MultiVivo”. No comercial um homem inventa várias desculpas para que sua esposa consiga baixar conteúdos pelo WiFi de uma pizzaria. A operadora salienta a importância da internet 3G e mostra que dá para ter internet em vários aparelhos pagando pouco. Assista agora:

   

Culpa do Brasil estar sendo espionado é das privatizações, afirma engenheiro

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“O que tornou o Brasil vulnerável à espionagem dos Estados Unidos foi a privatização das telecomunicações”. A afirmação é do engenheiro Telmo Cardoso Lustosa, membro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, ao comentar críticas veiculadas na mídia ao ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo. 
De acordo com Lustosa, que participou da equipe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) na gestão de Samuel Pinheiro Guimarães, o “pecado” de Bernardo é não dar seguimento ao plano do ex-presidente Lula, “de fortalecer a Telebrás e tratar a internet como um serviço público”.
O engenheiro, que representa o Clube de Engenharia na Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação, coordenada pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), sublinha que nenhum país desenvolvido entregou o controle das comunicações a empresas privadas, muito menos estrangeiras. “A própria área militar hoje está muito preocupada. Os satélites que tínhamos estão nas mãos de uma empresa mexicana, após passarem por uma americana”, argumenta.

Lustosa acrescenta que mesmo o satélite sendo estrangeiro e lançado de bases não controladas pelo Brasil poderia ser controlado pelo Estado, algo que não está ocorrendo. “Antes o controle dos satélites era feito pela Embratel, o que não mais ocorre por conta da privatização. Temos tecnologia para fabricar pequenos foguetes e satélites, desenvolvida em São José dos Campos, em parceria com a China e depois com a Ucrânia. Mas os americanos estão pressionando contra e o projeto não está caminhando”. 
O engenheiro reitera que Paulo Bernardo não deu continuidade ao que Lula deixou encaminhado. “A Telebrás continua com orçamento limitado. O ministro tem defendido as teses das empresas, tanto ao não considerar a internet como serviço público, quanto ao fazer o discurso da direita em relação à liberdade de expressão quando o assunto é radiodifusão”, resume.

Vivo fecha parceria com a Ceragon para expandir rede LTE

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A Ceragon Networks Ltd., a especialista número um em backhaul sem fio, anunciou hoje que a Vivo, uma subsidiária da Telefônica Brasil, selecionou a Ceragon como sua parceira de backhaul sem fio para a próxima fase da sua rede 4G LTE (Evolução a Longo Prazo) a nível nacional. Com pedidos avaliados em mais de US$ 6 milhões, a Ceragon está fornecendo à Vivo soluções de curta à medias distância baseadas em sua família de produtos FibeAir® bem como uma série completa de serviços turn-key. As soluções Ceragon ajudarão a aumentar a capacidade da rede da Vivo, a qual investe constantemente na atualização da sua rede com o intuito de proporcionar melhorias a experiência de uso de seus assinantes.

A Vivo é a maior operadora móvel do Brasil e oferece uma ampla série de serviços de telecomunicações e banda larga para mais de 91 milhões de assinantes em todo o país. O Brasil abriga mais de 1/3 de todos os usuários de telefones celulares da América Latina e Caribe e é o sétimo país do mundo em termos de uso de Internet.

“Depois de vários anos trabalhando com as soluções da Ceragon, estamos convencidos de que a Ceragon tem a experiência, o alcance e a visão tecnológica para atender os objetivos da Vivo de alcançar cobertura LTE total antes da Copa do Mundo de 2014”, disse Leonardo Capdeville, Diretor de Rede da Vivo. “Esperamos continuar desenvolvendo nosso relacionamento na medida em que implantamos nossa rede LTE avançada”.

“Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, as operadoras do Brasil estão todas competindo para implementar suas redes LTE”, disse Ira Palti, Presidente e CEO da Ceragon. “A Ceragon está empolgada por fazer parte desta implementação LTE a nível nacional e por continuar a construir a infraestrutura para o crescimento futuro”.

O acordo atual é uma adição à parceria global da Ceragon com a Telefônica. A Ceragon está em atividade atualmente nas implementações da Telefônica em 6 países da América Central e América Latina. O Grupo Telefónica, uma das companhias líderes globais de telecomunicações e uma das operadoras líderes em todo o mundo, oferece soluções de comunicação, informação e entretenimento em 25 países, atendendo a mais de 300 milhões de assinantes.

Oi leva clientes que adquirirem planos pós-pago para ver espetáculo

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Clientes da Oi de São Paulo que adquirirem qualquer plano pós-pago da operadora ganham um par de ingressos para a apresentação do “Rock in Rio – O Musical”, no próximo dia 25, no Teatro Alfa.

A Oi é a patrocinadora oficial do espetáculo, que fica em cartaz na cidade até o dia 4 de agosto. O musical, que é dirigido por João Fonseca e produzido pela Aventura Entretenimento, conta com grande elenco e orçamento de R$ 12 milhões.

A promoção da Oi é válida nas lojas localizadas nos shoppings Bourbon Pompeia, Ibirapuera, Vila Olímpia, Iguatemi, Eldorado, Morumbi, Anália Franco, Center Norte e Vila Lobos, e os ingressos são limitados aos 100 primeiros clientes que adquirirem um plano pós-pago da operadora.

Sinal da Vivo fica ruim após retirada de torre para obra no RJ

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A derrubada de uma torre de telefonia durante a obra da orla da Praia do Forte, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, está causando problemas para os clientes da operadora Vivo na cidade. Desde que a antena foi retirada pela prefeitura, os sinais de telefonia e internet móvel passam por instabilidade. A operadora confirmou que a causa do problema é a falta da torre na orla da praia, e não deu um prazo para o serviço voltar ao normal.

“A Telefônica|Vivo informa que trabalha para ativar no menor prazo possível, em novo endereço, a antena que vai normalizar a prestação de serviços de voz e dados aos moradores da Praia do Forte, em Cabo Frio (RJ). A mudança tornou-se necessária devido a obras da prefeitura na orla onde a companhia mantinha o equipamento”, diz a nota.

A empresa não informa, entretanto, se chegou a ser notificada pela prefeitura em tempo hábil para trocar a antena de lugar antes dela ser retirada da orla da praia.

A prefeitura de Cabo Frio, por sua vez, alega ter notificado a empresa desde janeiro. De acordo com o governo municipal, a torre instalada na Praia do Forte estaria com a licença vencida há quatro anos. De acordo com a nota, até mesmo outros terrenos teriam sido oferecidos pela prefeitura para que a antena pudesse ter sido removida antes do início das obras.

“A prefeitura de Cabo Frio informa que as obras de revitalização da nova orla da Praia do Forte estão reordenando o espaço público. Para tanto, todas as concessionárias de serviços públicos foram notificadas para que tomassem as providências necessárias dentro do cronograma de obras. No caso da antena da operadora de telefonia que foi retirada, a administração da prefeitura notificou a operadora desde janeiro de 2013 por estar com a concessão vencida há mais 4 quatro anos. A concessão do espaço era de 10 anos. Ou seja, a antena estava irregular no local. Mesmo assim, há sete meses nenhum contato foi feito por parte da operadora de telefonia. A prefeitura propôs outros locais para a instalação da antena mas jamais obteve qualquer resposta por parte da operadora”, diz o texto enviado pela prefeitura.