02/10/2024
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Preço médio de smartphones cai 12,5% no Brasil

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Os smartphones devem ficar ainda mais populares no Brasil. Segundo pesquisa da consultoria IDC, o preço médio dos dispositivos por aqui caiu em 12,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

No início de 2013, o valor era de cerca de US$ 440 (aproximadamente R$ 900) para US$ 384 (cerca de R$ 790). A medição foi feita antes da redução de impostos que reduziu o preço de dispositivos de até R$ 1,5 mil.

Com a redução, a IDC espera ver descontos de até R$ 200, mas espera que a média de redução fique em R$ 70, segundo o Estado de S. Paulo.

A notícia dá força à previsão de que os smartphones finalmente superarão os featurephones (celulares comuns) em número de vendas até o final do ano, já que o produto tende a se popularizar com o barateamento.

Relatório da Anatel detalha as falhas das operadoras no Ceará

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Relatório da Anatel revela que as empresas ainda falham em quesitos de qualidade no DDD 85, que abrange Fortaleza e outras cidades cearenses. Os dados mostram que a Oi ultrapassa o máximo tolerado em número de chamadas não completadas. As ligações pela TIM caem mais que o limite estabelecido pela Anatel. As informações são referentes ao primeiro trimestre do ano, os mais recentes disponibilizados pela Agência.

Em janeiro e fevereiro, a TIM ultrapassou o limite de quedas de chamada admitido pelo órgão, que é de 2% das ligações por período de maior movimento (PMM), que vai de 10h às 13h e de 18h às 21h. No primeiro mês, o índice de falhas em chamadas da operadora em um dos PMM foi de 2,15% e, no mês seguinte, de 2,16%.

Já em relação às falhas de ligações em tentativas de originação (complementos de chamada), foi a Oi que não alcançou a meta. A Anatel exige que 95% das ligações feitas sejam completadas. No entanto, a operadora completou apenas 93,74% das chamadas em janeiro, 93,63% em fevereiro e 94,81% em março.

Apesar de ter cumprido as exigência da Anatel, a Claro apresentou o maior número de eventos significativos de interrupção do serviço, atingindo quase todos os municípios do Estado e com duração de até nove horas. Das dez interrupções registradas que tiveram maior impacto, quatro foram da Claro, que por três vezes interrompeu o serviço para 156 municípios, uma delas por nove horas. Em outra ocasião, foram 20 municípios sem serviço da operadora. As outras seis interrupções que constam no ranking foram da TIM, mas de impacto menor.

A Anatel não tem metas para os períodos de interrupção do serviço, mas as falhas (que podem ser decorrentes de problemas nas estações, nos meios de transmissão ou falta de energia) são cadastradas. No decorrer do ano, o órgão irá aglomerar os eventos e avaliá-los para que seja instaurado um processo administrativo no ano seguinte. As empresas podem entrar com recurso ou pedido de reconsideração.
A TIM e a Oi, por meio de suas assessorias de imprensa, afirmaram ter tido melhorias significativas em seus indicadores nacionais na avaliação trimestral divulgada pela Anatel (referente a novembro e dezembro de 2012 e janeiro de 2013).

A TIM ressaltou, ainda, que aguarda publicação oficial da Anatel para se pronunciar sobre os dados levantados. A operadora também destaca que, no triênio que se encerra em 2014, deve investir R$ 172 milhões em infraestrutura no Ceará.
Já a Claro informou que investe em tecnologia, ferramentas e treinamento de pessoal especializado e que se coloca à disposição para atender a todos os casos por seus canais disponíveis: atendimento telefônico, e-mail e atendimento pessoal.

Regulamento de qualidade da telefonia fixa entre em vigor

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A Anatel negou, por meio de circuito deliberativo, o pedido da CTBC para adiar a entrada em vigor do Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço Telefônico Fixo Comutado, que ocorre hoje. Pela norma, os atuais 37 indicadores de qualidade caem para 21 e valem para as operadoras com mais de 50 mil acessos, promovendo assim a assimetria regulatória já usada no regulamento de qualidade da banda larga. A qualidade percebida será medida por meio de pesquisa com usuários.

O regulamento foi aprovado em dezembro do ano passado e publicado no dia 14 de fevereiro deste ano, com prazo de 120 dias para entrada em vigor, tempo considerado suficiente pela agência para que as prestadores se adaptassem à norma. A CTBC solicitou o adiamento por mais 120 dias.

O texto estabelece que o número total de reclamações recebidas em todos os canais das prestadoras de STFC, públicas ou privadas, inclusive na Anatel, não deve ultrapassar em 4% em 2013; 3% em 2014 e 2% em 2015. No caso do indicador de erros na fatura, problema mais reclamado pelos usuários, a meta é de 2,5% de documentos com equívocos para cada mil emitidos mensalmente.

O texto ainda inclui a obrigatoriedade de avaliação das prestadoras autorizadas consideradas de pequeno porte anualmente, sempre no mês de setembro, para atestar se continuam atendendo aos requisitos de pequenas empresas. Elas também devem disponibilizar, por todos os seus meios de atendimento, inclusive em seu sítio eletrônico na internet, a consulta pelo usuário das suas solicitações.
Para os pequenos operadores, com até 50 mil linhas, todas as exigências estão eliminadas, como manter call center 24 horas por dia. São apenas obrigados a disponibilizar um site na internet e permitir que o usuário faça reclamação e possa acompanhar, pela web, as providências tomadas.

Agência Publicitária da Portugal Telecom abre no Rio

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Sem fazer muito alarde, acaba de ser inaugurada no Rio de Janeiro uma filial da maior agência de Portugal. A MSTF Partners tem entre seus principais clientes a Portugal Telecom.

A movimentação merece atenção, já que a MSTF Partners assumiu a liderança do ranking português neste ano, justamente graças ao atendimento que presta à empresa de telecomunicações.

A Portugal Telecom tem grandes investimentos no Brasil por meio da Oi. Na semana passada, o ex-presidente da PT, Zeinal Bava, assumiu a presidência da operadora brasileira. A conta da Oi está com a NBS, agência inaugurada para atender o cliente em 2002. Recentemente, a agência fez o movimento operacional mais importante de sua história, ao anunciar fusão com a Quê Comunicação.

Campus Party Recife terá conexão de 10 Gbps e rede 4G

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A 2ª edição da Campus Party Recife será realizada entre os dias 17 e 21 de julho. Assim como na edição paulista, a Telefônica|Vivo é uma das principais patrocinadoras e fornecerá a conexão aos campuseiros. Desta vez, a empresa promete banda larga de 10 Gbps, o dobro do ano passado. No evento, também será possível testar a conexão 4G da operadora.

A Campus Party Recife acontecerá no Chevrolet Hall e Centro de Convenções de Pernambuco. O evento contará com a participação de 2 mil campuseiros. Tradicionalmente, o primeiro dia serve apenas para que os campuseiros cheguem ao evento, se acomodem nas barracas e comecem a fazer downloads de distribuições de Linux e vídeos educativos. As palestras começam apenas na quinta-feira, (18).

De acordo com a Vivo, haverá uma instalação dedicada no Chevrolet Hall para que os participantes testem a conexão 4G da operadora. A conexão distribuída para os campuseiros através de cabos Ethernet será de 10 Gbps, um terço da velocidade disponibilizada na última edição em São Paulo. Não que isso seja um problema: nos gráficos que mostravam a atividade da conexão, o uso raramente passava dos 10 Gbps na edição paulista.

Os organizadores prometem mais de 200 horas de palestras e oficinas, incluindo assuntos como desenvolvimento, ciência, games, empreendedorismo e mídias sociais. Elas são ótimas para agregar conhecimento, mas a gente sabe que a melhor parte da Campus Party é conhecer (ou reencontrar) amigos da internet na vida real. Você vai?

A agenda completa está no site da Campus Party Recife. Os ingressos serão vendidos a partir da próxima semana por R$ 200, válido para os cinco dias, assim como na edição anterior. Para dormir nas barracas do camping, a taxa é de R$ 60 para barracas individuais ou R$ 30 por pessoa para barracas duplas. O valor do serviço de alimentação ainda não foi divulgado.

Telefônica aposta em smartphones contra economia fraca

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A Telefónica S.A., segunda maior companhia de telefonia da América Latina, está contando com a demanda por smartphones para anular o efeito do crescimento econômico mais lento no Brasil, seu maior mercado, disse o principal executivo da região.

“O mercado depende moderadamente da economia”, disse Santiago Fernandez Valbuena, presidente da Telefónica América Latina, em entrevista no escritório da Bloomberg em São Paulo. “A migração para dados está acontecendo muito rápido, de um modo muito amplo, e nós acreditamos que este é o futuro.”

A concorrência por usuários de celulares está crescendo no País, com os consumidores deixando de usar linhas fixas, o que força as companhias a investirem em serviços como internet de banda larga para atrair clientes.

Em seu país sede, a Espanha, que tem uma taxa de desemprego de 27%, a Telefónica está perdendo clientes de linhas móveis e o valor das contas está caindo. Essa situação coloca mais pressão sobre a unidade brasileira a sustentar o crescimento.

O Brasil se tornou neste ano o maior mercado individual da Telefónica, que tem sede em Madri e é a controladora da Telefônica Brasil S.A., com sede em São Paulo. A América Latina representou 51% da receita de 14,1 bilhões de euros da Telefónica no primeiro trimestre, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Apenas 16% dos usuários de telefonia móvel no Brasil têm smartphones, disse Fernandez Valbuena. A taxa é de 50 por cento na Europa, mostrando que o País tem amplo espaço para crescer, disse ele.

“Não é um mercado estagnado como na Europa, onde você sobe e desce com o fluxo e a economia”, disse Fernandez Valbuena. “Aqui, você ainda tem como aumentar a taxa de penetração.”

Mercado de banda larga é desafio da nova gestão da Oi

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Manter a posição de liderança no mercado de banda larga no Brasil será o principal desafio da Oi depois da mudança anunciada na gestão, na avaliação de especialistas do setor. O processo, no entanto, não deverá, pelo menos a princípio, mexer na estratégia das operadoras concorrentes no Brasil. Mexidas significativas, que poderiam acirrar uma guerra, por exemplo, no mercado de telefonia móvel, já não acontecem com a mesma velocidade de anos atrás, afirma o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

“Do ponto de vista do mercado brasileiro, nada muda e cada empresa concorrente da Oi manterá suas estratégias. A própria vinda de Zeinal Bava para a presidência da Oi já é parte de uma estratégia da companhia e certamente esperada pelos concorrentes”, diz ele.

Tude acrescenta que o crescimento em banda larga será fundamental para que a empresa possa se destacar no país. Hoje, a companhia tem 31% desse mercado no Brasil. Mas a parceria Net|Embratel já encostou e, pode-se dizer, estabeleceu quase que um “empate técnico” com a Oi, chegando a quase 30% do mercado, segundo o próprio Eduardo Tude.

“A liderança está sendo ameaçada e esse será o maior trabalho da operadora por aqui. O caminho é se descolar de sua principal concorrente e manter o crescimento da receita. A Oi teve um crescimento de 15,8% no mercado de banda larga no Brasil, comparando o primeiro trimestre de 2012 com o mesmo período de 2013. Os serviços de banda larga, por exemplo, compensam a queda na receita de voz em telefonia fixa, que, tomando por base o mesmo período, despencou 8,6%. E isso é uma tendência mundial”, assinala.

Para o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, a oferta de banda larga ainda é muito fraca no Brasil e seria importante que investimentos fossem realizados.

“O reviver da Telebrás era para isso, mas desde Fernando Henrique Cardoso esses recursos não são liberados pelo governo. O investimento neste segmento seria interessante, mas entendo que existem tantas prioridades de capital que não haveria recursos para tocar todos os projetos”, diz.

No caso específico da Oi, ele afirma que a necessidade de novos recursos para ampliar a receita em banda larga é mais do que necessário. Mas esbarra em entraves que a companhia já vive e precisa resolver, entre eles a questão do endividamento – hoje em R$ 25 bilhões -, o fato de a empresa já ter uma pesada programação de investimentos e ainda a política de de distribuição de dividendos que precisa ser revista pelos novos gestores.

A Oi tem planos de investir cerca de R$ 3 bilhões no período de 2013 a 2016 para a expansão e a modernização de sua rede de dados e comunicação.

Se na banda larga as possibilidades de crescer e até mesmo se descolar da principal concorrente pode ser uma realidade, o mesmo não acontece na telefonia móvel. A ascensão da companhia, hoje na quarta posição no mercado brasileiro, não será uma tarefa fácil, afirma Eduardo Tude, da Teleco.

Segundo ele, a própria Oi já sinalizou que vai crescer no mercado de telefonia móvel pós-pago, seguindo os passos da Portugal Telecom, que tem expertise nesse segmento. E isso já estaria acontecendo, afirma o especialista. No entanto, a dificuldade para crescer mais e tirar mercado do concorrente está no próprio tamanho desse mercado, afirma ele.

“Não há mais facilidade para crescer no mercado de telefonia móvel. A Oi tem hoje 50 milhões de celulares, contra 66 milhões da terceira colocada, que é a Claro. Ganhar 16 milhões de clientes hoje é tarefa muito difícil no Brasil. E isso acontece porque as operadoras já definiram como meta a receita e a melhoria da rentabilidade”, destaca o presidente da Teleco.

MP e Vivo juntos mais uma vez no combate à corrupção

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União no combate à corrupção. Esse foi o objetivo do convênio firmado entre o Ministério Público Estadual de Alagoas e a companhia Vivo na campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, uma iniciativa de um promotor de Justiça de Minas Gerais que ganhou o Brasil inteiro. Ontem (13), 200 mil clientes da operadora de telefonia móvel receberam um torpedo falando da importância de se combater esse crime.

O termo de parceria foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Sérgio Rocha Cavancanti Jucá, pelo coordenador em Alagoas da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, promotor de Justiça José Carlos Silva Castro, e a operadora Vivo, representada por Marcos Antônio Cordeiro de Almeida, diretor de Relações Institucionais e por Ícaro Libertador da Silva, gerente de Território de Alagoas.

“A corrupção é o grande mal do terceiro milênio e precisa da união entre as instituições públicas, a iniciativa privada e a sociedade civil organizada para combatê-la. É um crime de gravidade fenomenal e é claro que o Ministério Público, guardião da lei, precisa de apoio para conseguir acabar com essa praga. Se a gente percebe que há empresas que se irmanam conosco nessa luta, temos que agradecer tal sensibilização”, declarou o procurador-geral Sérgio Jucá.

“Combater a corrupção passa um processo de mudanças cultural e de mentalidade. Então, se a ideia é essa, toda parceria é importante. A comunicação através de SMS é eficaz e nosso desejo é que todas as pessoas percebam que, esse tipo de crime pode acontecer em qualquer lugar e envolvendo qualquer pessoa e não somente no cenário político”, alertou o coordenador da campanha no Estado, José Carlos Castro.

Em Alagoas, a campanha, através da parceria com a Vivo, funcionou através do envio de 200.000 SMS aos clientes da empresa, no DDD 82, de forma aleatória, uma única vez, ontem, com a seguinte mensagem: “Dica Vivo: combater a corrupção depende de todos. Uma ação do Ministério Público Brasileiro – CNPG. Saiba mais em www.oquevocetemavercomacorrupcao.com”.

No Nordeste, antes de chegar a Alagoas, a campanha já aconteceu nos estados de Pernambuco, Ceará, Piauí e Paraíba. “Esse torpedo já chegou a cerca de 1,5 milhão de clientes e, até o final do ano passado, queremos atingir outro grande número de pessoas. O SMS é um meio de comunicação 100% consumido, ou seja, toda pessoa que o recebe, lê. Então, temos a certeza que a mensagem será absorvida. Pode ser que alguém, tão logo a receba, não tenha interesse em acessar o site, entretanto, quando tiver com mais disponibilidade de tempo, deverá fazê-lo e se engajar na luta”, comentou Marcos Antônio Cordeiro de Almeida, diretor de Relações Institucionais da Vivo.

“Queremos parabenizar o Ministério Público brasileiro por essa iniciativa e dizer que a Vivo quer continuar sendo parceira dessa instituição tão respeitada. Temos um foco social muito forte e queremos continuar trabalhando nesse sentindo”, disse Ícaro Libertador da Silva, gerente de Território de Alagoas.

Vivo produz comercial com Anderson Silva e Pelé

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A Vivo estreou uma propaganda que homenageia todos os brasileiros que já quiseram fazer parte da Seleção. A ação faz parte da campanha Eu Vivo Esporte e traz o lutador Anderson Silva sonhando com uma carreira no futebol. Até os 18 anos, o lutador sonhava em ser jogador e chegou a fazer parte de uma peneira.
O filme mostra como seria o Spider em campo, agindo como se estivesse em uma luta. Em seguida, Pelé “acorda” Anderson com um tapa e torce por ele durante um campeonato de MMA. 

O comercial tem como objetivo anunciar uma promoção da operadora que dará viagens para assistir a jogos da seleção brasileira e a a luta de Anderson Silva, em julho.


Você pode assistir agora no #Minha Operadora:

   

Operadora condenada por disponibilizar ringtones sem atribuição de autoria

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A 6ª Câmara Cível do TJRS determinou que a operadora Claro indenize autor de músicas utilizadas como ringtones, fazendo adaptação na melodia. A ausência de autorização para o fracionamento da obra e alteração da melodia foi determinante para a maioria dos Desembargadores reconhecerem o dano moral ao autor.

Robson Cardoso Barenho argumentou que sua obra musical “Braço, paixão e fé”, estava disponibilizada no endereço eletrônico da Telet S/A (da marca Claro), para fins de download de celular e utilizada como ringtones. Segundo ele, a música foi fracionada e descaracterizada, bem como omitido o autor da obra, ofendendo sua integridade.

A ré Claro, por sua vez, denunciou à lide SUPPORTCOMM S/A, alegando que as alterações efetivadas na melodia foram autorizadas pelo autor, além de o fracionamento ter sido necessário para finalidade contratada (ringtone), sendo preservados os créditos dele no site.

Na 10ª Vara Cível, 2º Juizado da Capital, o Juiz Luiz Augusto Guimarães de Souza julgou parcialmente procedente o pedido do autor. Fixou o montante a ser pago em R$ 5 mil por ofensa à paternidade da obra, por não ter sido observada integralmente a autoria quando da divulgação.

O autor apelou ao Tribunal de Justiça, pleiteando também o reconhecimento do indevido fracionamento da música e alteração da melodia, com revisão do valor da indenização.

Relatou a apelação o Desembargador Luís Augusto Coelho Braga. Segundo o julgador, ocorreu modificação da obra musical, pelo fracionamento e alteração da melodia, hipóteses não contempladas no contrato de cessão dos direitos autorais. Feriu-se o direito extrapatrimonial de reprodução integral da música, analisou, pois não divulgada por completo a autoria da obra discutida.

O relator ainda ressaltou: “…o autor é o único que pode alterar o conteúdo de sua criação, independentemente do momento de utilização, tornando possível que se oponha a qualquer modificação, assim como à prática de atos que, de qualquer forma possam prejudicá-la ou ainda atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra”.

Apontou, ainda, que a simples modificação da obra ofende o direito moral do autor e ultraja a integridade daquele, independentemente da geração de prejuízo ou benefício à criação. Isto é, ainda que a modificação não deprecie a obra ou até mesmo lhe favoreça, o autor tem o direito moral de manter a inteireza de sua obra.

Com essa fundamentação, ondenou a Claro ao pagamento de R$ 25 mil por danos morais, além das custas processuais e honorários advocatícios.

Já o Desembargador Antônio Corrêa Palmeiro da Fontoura, entendendo que o autor firmou Contrato de Direitos Autorais transferindo à Pialo Gravadora & Editora Musical sem limitações e com exclusividade (…) o direito exclusivo de utilização em todas as suas modalidades da(s) obra(s) de sua autoria intitulada(s): BRAÇO, PAIXÃO E FÉ, sem restrição ao uso da obra. A gravadora Pialo, por sua vez, autorizou a distribuição de conteúdo para telefonia móvel da música de autoria do requerente.

Dessa forma, foi provida a apelação do autor, por dois votos a um.