01/10/2024
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Zeinal no Brasil vale R$ 700 milhões

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A escolha de Zeinal Bava para presidente executivo da operadora Oi fez com que a empresa brasileira e a Portugal Telecom (PT) valorizassem R$ 700 milhões numa única sessão em bolsa. Os títulos da Oi subiram 20% e as ações da PT aumentaram 6%. Com esta nomeação, os acionistas das duas empresas conseguem três objetivos fundamentais: acabar com os rumores que davam como certa a saída de Bava do Grupo PT (alguns apontavam como destino a espanhola Telefónica|Vivo); travam a desvalorização da operadora brasileira, que estava sem presidente desde janeiro; e criam valor para as duas empresas, juntando uma carteira de 100 milhões de clientes.


Bava disse que “a PT celebrou uma parceria estratégica com a Oi, que definiu como objetivo o desenvolvimento de um projeto luso-brasileiro de telecomunicações de projeção global”. O desenvolvimento desta parceria tem como objetivo fazer frente ao domínio anglo-saxônico no mercado global das telecomunicações.

O CM sabe que a nomeação de Bava (que teve o apoio dos acionistas brasileiros AG e LF) vai permitir a exportação de soluções tecnológicas nacionais para o Brasil, potenciando o cluster tecnológico que a PT construiu em Portugal. 

Naquilo que é visto como um passo para a fusão, Bava vai acumular as funções de presidente executivo da Oi com as de presidente executivo da PT Portugal (que controla os serviços fixo e móvel no nosso país), reforçando a estrutura da sociedade com a nomeação de Pacheco de Melo (seu braço-direito), que acumulará as funções de administrador financeiro do grupo com a vice presidência da PT Portugal. 

Segundo a imprensa brasileira, o grande desafio da Oi é conseguir o financiamento necessário para realizar os investimentos que lhe vão permitir investir na modernização das infraestruturas, sem agravar o peso da dívida.

TV paga fecha abril de 2013 com 16,97 milhões de assinaturas

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Com 160,4 mil adições líquidas em abril de 2013, o Brasil fechou o quarto mês do ano com 16,97 milhões de domicílios com TV por Assinatura, o que representou uma evolução de 0,95% na base de assinantes em relação a março. Considerando-se o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, divulgado pelo IBGE, os serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 54,3 milhões de brasileiros e estão presentes em 28,1% dos domicílios do País.

AnoTotal de assinaturasDe janeiro a dezembroCrescimento anual (%)Crescimento absoluto abrilCrescimento percentual abril
20075.348.571765.44616,70%61.7261,30%
20086.320.852972.28118,18%84.4971,53%
20097.473.4761.152.62418,24%55.3580,84%
20109.768.9932.295.51730,72%112.4341,42%
201112.744.0252.975.03230,45%238.3622,29%
201216.188.9573.444.93227,03%283.7522,07%
201316.969.676———4,82% 160.4020,95%

Evolução do número de assinaturas

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 62% da base e a dos serviços a cabo alcançou 37,6% das assinaturas. Em abril de 2013, o DTH, com a adição de 156,99 mil assinantes, cresceu 1,51%. O serviço via cabo registrou o acréscimo de 38 mil novas assinaturas – crescimento de 0,60% em abril. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 34,59 mil assinantes no mesmo período, o que representou queda de mais de 34,15% de sua base.

Assinaturas por tecnologia

 2012Março (2013)Abril (2013)Variação (abril/março)
MMDS142.113101.28966.703-34.586
TVC6.199.1596.337.1346.375.13638.002
DTH9.844.09010.367.27110.524.261156.990
TVA3.5953.5803.576-4
Total16.188.95716.809.27416.969.676160.402

Crescimento por tecnologia

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentam índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registram crescimento inferior.

Número de assinaturas por região

RegiãoMarço (2013)Abril (2013)Crescimento (%) – abril (2013)/março (2013)Variação – abril (2013)/março (2013)
Centro-Oeste1.142.7011.159.7141,49%17.013
Nordeste2.023.0852.046.7861,16%23.531
Norte731.151739.9451,20%8.794
Sudeste10.380.41210.455.1050,72%74.693
Sul2.531.7552.568.1261,44%36.371
Brasil16.809.10416.969.6760,95%160.402


Número de assinaturas nas Unidades da Federação

Unidade da FederaçãoMarço (2013)Abril (2013)Crescimento (%) – abril (2013)/março (2013)Variação – abril (2013)/março (2013)
Mato Grosso183.572188.4722,67%4.900
Tocantins41.20242.3862,87%1.184
Pará264.761268.8631,55%4.102
Pernambuco359.976362.4570,69%2.481
Mato Grosso do Sul174.152177.2221,76%3.070
Paraná827.973841.1231,59%13.150
Goiás360.744366.9181,71%6.174
Ceará322.582327.6651,58%5.083
Acre27.43227.8731,61%441
Bahia620.582627.3081,08%6.726
Paraíba139.611140.7920,85%1.181
Santa Catarina602.534611.1701,43%8.636
Rondônia66.25067.7662,29%1.516
Rio Grande do Sul1.101.2481.115.8331,32%14.585
Rio Grande do Norte187.692191.4552,00%3.763
Alagoas111.551112.3450,71%794
Minas Gerais1.374.3541.394.9611,50%20.607
Distrito Federal424.233427.1020,68%2.869
Amazonas271.998273.5180,56%1.520
Espírito Santo234.739236.0560,56%1.317
Sergipe79.63080.0900,58%460
Piauí67.08867.5160,64%428
Rio de Janeiro2.357.0752.358.1390,05%1.064
Maranhão134.543137.1581,94%2.615
São Paulo6.414.2446.465.9490,81%51.705
Amapá34.68634.8230,39%137
Roraima24.82224.716-0,43%-106
Brasil16.809.27416.969.6760,95%160.402

Em abril de 2013, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 28,1% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Anatel. Apesar do crescimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 39,5% dos domicílios.

Densidade dos serviços de TV por Assinatura (por região)
Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.

Densidade dos serviços de TV por Assinatura

Unidade da FederaçãoAbril (2012)Abril (2013)Crescimento percentual
Mato Grosso13,019,146,9%
Tocantins7,510,844,0%
Pernambuco9,813,537,8%
Pará10,113,735,6%
Paraná18,124,133,1%
Mato Grosso do Sul16,922,533,1%
Goiás14,518,628,3%
Bahia11,114,026,1%
Acre11,314,225,7%
Ceará10,413,025,0%
Santa Catarina23,929,523,4%
Rio Grande do Sul24,329,923,0%
Rondônia11,814,422,0%
Paraíba10,012,222,0%
Alagoas10,212,421,6%
Rio Grande do Norte16,520,021,2%
Minas Gerais17,821,420,2%
Espírito Santo17,621,019,3%
Amazonas26,931,717,8%
Distrito Federal43,250,817,6%
Piauí6,47,517,2%
Sergipe11,112,916,2%
Rio de Janeiro37,343,215,8%
São Paulo42,548,413,9%
Maranhão7,18,012,7%
Amapá19,921,26,5%
Roraima20,620,3-1,5%
Brasil23,628,119,1%
Densidade dos serviços de TV por Assinatura (por Unidade da Federação) 

Confira a seguir a participação de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.

Número de assinaturas por Grupo Econômico

Grupo EconômicoMarço (2013)Abril (2013)
NET/Claro TV8.788.7398.842.241
SKY5.258.5035.342.814
Oi TV840.263857.313
Vivo TV555.512532.033
GVT TV486.964500.958
Algar (CTBC TV)120.561126.215
ViaCabo109.777111.341
Subtotal:16.160.31916.312.915
Demais Grupos648.955656.761
Total Geral:16.809.27416.969.676

Bernardo vê ida de Bava para a Oi como sinal do interesse da PT na operadora brasileira

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Não se fala em outra coisa desde ontem a não ser da Oi e Portugal Telecom. A ida de Zeinal Bava para a presidência da Oi surpreendeu até o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, somente ficou sabendo da notícia hoje de manhã, mas disse que a decisão foi dos acionistas. “Eu vejo que a Portugal Telecom dá muita importância ao mercado brasileiro”, avaliou.

O presidente do conselho de administração da operadora portuguesa, Henrique Granadeiro, disse que existe uma aliança estratégica entre os dois grupos, com participações cruzadas, e acredita que ela vai se aprofundando à medida que as sinergias se evidenciam. Para ele, Zeinal Bava é a pessoa certa para liderar operacionalmente a Oi neste momento em que busca recuperação, já que está numa posição privilegiada por ter liderado com sucesso a transformação tecnológica e de mercado da Portugal Telecom nos últimos anos.

A Portugal Telecom é uma das principais acionistas da Oi, com 26%, enquanto que a operadora brasileira detém 10% da empresa portuguesa, ligeiramente abaixo dos 10,07% do maior investidor, o Banco Espírito Santo. Segundo Granadeiro, a Portugal Telecom, maior empresa de telecomunicações portuguesa, quer acelerar a difícil recuperação da Oi e captar cruciais sinergias entre as duas empresas.

Governo combate tarifas abusivas nas ligações de celulares pré-pagos

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Apesar de 80% dos clientes brasileiros utilizarem sistemas de telefonia pré-pagos, os valores das tarifas para quem escolhe tal opção são muito mais altos.

Por isso, a Comissão da Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou projeto que coíbe a diferença abusiva entre preços e tarifas entre os planos de serviço pós e pré-pago (PL 3906/12).

“Estamos fazendo uma correção, pois há muita gente ganhando em cima disso”, afirmou o deputado Eliene Lima (PSD-MT), relator do projeto. As diferenças entre os valores chegam até a 300%.

Segundo a Anatel, em abril, 80% das 264 milhões de linhas móveis no Brasil usavam sistema pré-pago.

Mesmo com a aprovação da proposta, a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Veridiana Alimonte diz que ainda não dá para saber se, na prática, os serviços pré-pagos vão ficar mais baratos. 

Para o relator, o projeto dará a Anatel um instrumento legal efetivo para supervisionar os preços cobrados.

Sky recorre de ordem da Anatel sobre adição de canais obrigatórios

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Marcos Bitelli, advogado da operadora de TV paga Sky, disse ontem (04), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a empresa não teria condições tecnológicas de carregar os 14 canais de TV abertas determinados pela Anatel. “A lei do SeAC fala em solução caso a caso”, afirmou ele. Por isto, a empresa ingressou na justiça contra a cautelar da Anatel, de 9 de maio, que deu dez dias para a operadora incluir em sua grade de programação os 14 canais de TV abertas que formam rede nacional. Segundo o advogado, não há na legislação de radiodifusão qualquer definição para rede nacional de TV aberta.
Conforme Bitelli, a Sky só carrega canais digitais de TV aberta, e não sinais analógicos porque seu satélite está saturado, não podendo carregar qualquer outro canal. Além da inviabilidade técnica, ele apontou que haveria problema econômico para atender a determinação da Anatel, visto que a operadora não poderia mudar os pacotes de seus assinantes. Lembrou que a empresa busca ampliar sua capacidade satelital: tentou comprar uma posição orbital leiloada pela Anatel (perdendo a disputa) e tentou negociar novos transponders no satélite Galaxy II, mas as negociações não prosperaram, devido à perda do satélite da Intelsat, que explodiu no ano passado.

Para ele, o carregamento obrigatório dos 14 canais estabelecidos pela Anatel geraria também uma destruição competitiva local, porque as operadoras de TV a cabo, que têm mais capacidade, acabariam carregando sozinhas os canais mais interessantes.

O conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, também presente à audiência pública, afirmou que a desvantagem competitiva existe hoje, visto que somente a Sky, entre as seis operadoras de DTH do Brasil, não está cumprindo a cota dos 14 canais da agência. “É uma vantagem competitiva desigual da Sky frente aos demais competidores de DTH”, argumentou Valente. Isto porque, a Sky carrega todos os canais das geradoras locais da TV Globo, enquanto as demais operadoras (como Claro TV, Vivo TV e Oi TV) não podem fazer o mesmo justamente porque são obrigadas a carregar os canais da Anatel, com as demais redes de TV não tão populares.

A GVT também ainda não carrega os canais obrigatórios, mas a Anatel concedeu três meses de prazo para a empresa se adequar, tendo em vista que o satélite que a operadora brasileira tinha contratado para ampliar sua capacidade explodiu. Mas segundo Valente, a GVT já informou à Anatel que na data estabelecida estará cumprindo a cota.

Apesar ainda ter vagas disponíveis no atual, Oi TV adquire novo satélite

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A SES lançou a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, o foguete ILS Proton Breeze M, o seu satélite SES-6, que ocupará a posição orbital 40,5ºW. Após 15 horas, o satélite foi finalmente colocado com sucesso em sua órbita de transferência, onde ficará por cerca de 40 dias para abertura dos painéis de alimentação solar e testes antes de ser transferido para a posição definitiva.
O lançamento tem alguns significados especiais para o Brasil: o mais importante é que toda a sua capacidade dedicada ao País em banda Ku foi contratada pela Oi. A empresa fechou todos os 28 transponders de banda Ku voltados ao país do SES-6. Com isso, a Oi mais do que dobra sua capacidade atual para DTH e aumenta em 30% a capacidade em satélite que tem contratada para todos os serviços, inclusive transmissão de dados e telefonia.

Um contrato de operação tão extenso entre a operadora do satélite e um cliente como o que celebraram a SES e a Oi não é algo comum. Em geral, as contratações são por capacidades mais limitadas e feitas sob demanda. A opção da Oi foi por assegurar tudo de uma só vez. Com isso, um fato pouco usual aconteceu: o logotipo da Oi foi colocado no foguete Proton, que lançou o SES 6.

Normalmente, apenas o logo da empresa operadora (no caso a SES) e da fabricante do satélite seriam colocados, mas a SES avaliou que o tamanho da parceria justificaria a exceção. Para a SES, foi a primeira vez que a logomarca de um cliente foi estampada no foguete.

O SES-6 é um satélite de grande capacidade, com mais de 6 toneladas de carga de lançamento e que foi fabricado pela empresa europeia Astrium sobre a plataforma Eurostar E3000, com um total de 43 transponders de banda C e 48 transponders em banda Ku, dos quais 38 são operacionais na banda C e 36 na banda Ku. A diferença entre o total de transponders do satélite e os transponders operacionais se deve à reserva técnica para o caso de backup ou necessidade de redundância.

Na banda Ku, o satélite opera na configuração de frequências FSS (fixed-satellite service), o que significa que a Oi poderá utilizar a capacidade contratada também para operações de transmissão de dados.

Além da Oi, o novo satélite da SES terá um impacto importante para o mercado de televisão brasileiro. Isso porque o SES-6 substituirá o satélite NSS 806, que hoje está na posição 40,5ºW e que abriga uma grande quantidade de canais de TV paga e distribuição de sinais de redes de TV aberta no Brasil.

Estas emissoras serão transferidas automaticamente pela SES para o novo satélite, de maneira praticamente transparente para o usuário. Mas como a capacidade em banda C do SES-6 é 50% superior à atual e o satélite opera na banda C planificada, com um total de 540 MHz de faixa, haverá espaço para novos canais. A SES aposta na grande demanda por capacidade para eventos esportivos e para a distribuição de canais de TV paga em alta definição e em feeds específicos para o Brasil.

Concluída essa transição, a SES moverá o NSS 806 para uma nova posição (47,5ºW), onde pretende continuar operando no Brasil. Mas isso depende de a Anatel conceder à SES o direito de operação da posição para o Brasil (landing rights), já que ela tem potencial de conflito com a posição 48ºW, esta sim reservada ao País e para a qual a Anatel poderia, futuramente, fazer uma licitação. Tanto o 806 quanto o SES-6 terão capacidade de subida e descida de sinais partindo ou chegando no Brasil, América do Norte e Europa.

A SES revelou planos mais concretos de ter um satélite com capacidade em banda Ka para a região. Elias Zaccack, vice-presidente sênior de vendas para as Américas, explica que a SES tem mais dois satélites em estudo para cobrir a América Latina, que hoje é a região de maior crescimento e demanda da empresa por capacidade satelital.

Quando forem contratados (ainda estão na fase de planejamentos), um desses novos satélites será inteiramente em banda Ku e outro terá múltiplas frequências, eventualmente Ka, para serviços de banda larga.

Segundo Zaccack, a definição da configuração e capacidade em banda Ka ainda depende de conversas com os parceiros que operariam a capacidade no Brasil e em outros países para definir exatamente as necessidades de configuração de células e antenas, mas definitivamente é algo que está nos planos da SES. Para ele, é possível que até 2016 essa capacidade já esteja em operação. A SES é hoje a maior operadora de satélites comerciais do mundo, com 53 artefatos em funcionamento.

Um aspecto interessante do SES-6 é que ele terá um feixe de banda Ku cobrindo a região do Atlântico Norte. Normalmente, as operadoras de satélite não colocam cobertura em áreas desabitadas, como o meio dos oceanos, mas a aposta da SES é na crescente demanda por comunicações marítimas e aeronáuticas.

Com o feixe disponível entre Europa e EUA, será possível oferecer serviços de dados e TV para voos internacionais e cruzeiros. Já haveria pelo menos três contratos a serem anunciados de uso dessa capacidade, para aplicações em aviões.

Oi anuncia seu novo presidente

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O presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, vai deixar a liderança da operadora de telecomunicações portuguesa e assumir a presidência da Oi.

Henrique Granadeiro, atual chairman (presidente não executivo), assume o lugar de Bava, voltando a acumular os dois cargos de topo na PT, confirmou a operadora em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Luís Pacheco de Melo, responsável financeiro do grupo e membro da comissão executiva, sobe a vice-presidente.

Bava, na liderança da PT desde 2008, vai, no entanto, manter-se como presidente da área de negócios operacionais da operadora em Portugal, focando-se nos “projetos estratégicos e de inovação” e fazendo a ponte neste campo com a Oi.

A PT é acionista da Oi e a Oi acionista da PT. A dança de cadeiras acontece numa altura em que a operadora portuguesa procura reforçar sinergias com a Oi para crescer no mercado brasileiro, onde está em fase de modernização de infra-estruturas e onde procura crescer no segmento móvel.

A liderança da Oi está interinamente a ser assegurada desde Janeiro por José Mauro Carneiro da Cunha, após a saída da presidência executiva de Francisco Valim, que, segundo a imprensa brasileira, terá alegadamente sido afastado por desentendimentos com os principais acionistas, onde se inclui a PT.

O gestor português era já apontado como provável a assumir o cargo, quando, em Março o Expresso deu conta de que dois bancos de investimento estudavam a hipótese de as duas operadoras “avançarem para uma união transatlântica”.

O presidente do BES, o principal grupo acionista da PT, já veio pronunciar-se sobre as mudanças hoje conhecidas, mostrando-se convicto de que “Zeinal Bava irá, com a sua reconhecida competência e experiência, imprimir uma nova dinâmica à Oi”.

“Estou muito satisfeito que ele tenha aceitado este desafio”, o que fez “a pedido dos grandes investidores”. Para o banqueiro, amigo pessoal de Henrique Granadeiro, que substitui Bava à frente da PT, o núcleo Oi|PT sai a ganhar com este movimento”, por ocupar “um patamar superior no mercado global de telecomunicações” e quando “está a caminho dos 100 milhões de clientes”.
Bava já liderava na Oi o Comitê de Engenharia & Redes, Tecnologia & Inovação e Oferta de Produto. O reforço de poderes no grupo brasileiro é visto pela PT como decisiva para a “parceria estratégica” e para “a cristalização do valor de sinergias” entre os dois grupos.

O trabalho deste comitê, sublinha a PT em comunicado, “tem contribuído decisivamente para uma gestão operacional cada vez mais integrada e convergente” entre as operadoras, “mobilizando muitos quadros” dos dois grupos. A parceria, celebrada na chamada “Aliança Industrial”, tem passado pela “convergência fixo-móvel, na banda-larga móvel, na TV por subscrição e no triple-play [TV, Internet fixa e telefone fixo]”.

O anúncio das mudanças de gestão colocou em alta as ações das duas empresas. Os títulos da Oi na Bolsa de São Paulo (no índice Bovespa) disparavam 15% até a publicação desta matéria. Na Bolsa de Lisboa, a PT foi a cotada do PSI-20 que mais valorizou. Com uma subida de 6,961%, a cotação fechou nos 3,365 euros.

Falta de sinal representa 90% das queixas de clientes da Claro

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O excesso de reclamações contra os serviços da operadora Claro, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), levou o Procon a colher assinaturas dos clientes insatisfeitos com a empresa. O objetivo é entregar o abaixo-assinado ao Ministério Público (MP) para que seja investigado o motivo da baixa qualidade do sinal de telefonia e de internet 3G na cidade. A assessoria de imprensa da operadora disse que já identificou a falha e que trabalha para solucionar o caso o mais rápido possível. O motivo do problema, porém, não foi informado.

O coordenador do Procon, Ricardo Ciccone, ressaltou que 90% das reclamações que o órgão recebe por dia são de clientes insatisfeitos com a operadora. Por isso, as assinaturas serão coletadas até a próxima sexta-feira (07) e depois serão encaminhadas ao MP.

A Anatel explicou que precisa de pelo menos 24 horas para verificar a situação na cidade. Por enquanto, a orientação feita ao consumidor é que a queixa seja registrada no serviço de atendimento da operadora. Caso o problema não seja resolvido em até cinco dias, o cliente deve ligar para a Anatel com o número do protocolo registrado para que a Agência tome as medidas cabíveis.

O desempregado Alex Aparecido da Silva foi um dos que procuraram o Procon devido às falhas no serviço de telefonia celular. “Sempre cai a linha e fica mudo de uma hora para outra”, reclamou.

O aposentado João Carlos Pavão tentou ligar para a mulher que estava a um quarteirão de distância, mas não conseguiu completar a chamada. Segundo ele, a mensagem é que o serviço está fora da área de cobertura. “Você não consegue falar. Está sempre assim e piorando cada vez mais. A operadora esta deixando a desejar aqui na cidade”, disse.

A dificuldade dos clientes não está apenas em realizar chamadas. Alguns usuários reclamam do serviço de internet oferecido que não funciona bem. O funcionário público Cristovam Ramos Neto contou que passou cerca de três meses sem acesso do 3G. “Simplesmente não funcionava. Voltou por uns dois dias e caiu novamente”, relatou.

Já o funcionário público Henrique Traldi tem problemas para enviar mensagens pelo celular e também para receber ligações. “As pessoas não conseguem falar comigo porque a chamada não é completada”, ressaltou.

Diante da situação tão extrema a EPTV (afiliada à Rede Globo na cidade) gravou uma reportagem para denunciar as reclamações contra a Claro. Você pode assistir aqui.

Telefónica e Santander fecham acordo para carteira e novos negócios digitais

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A CaixaBank, Santander e a Telefónica (dona da Vivo no Brasil) assinaram um acordo para criação conjunta de uma empresa de desenvolvimento de negócios com base nas novas tecnologias de informação e comunicações, incluindo as de mobilidade. Em comunicado, as empresas frisaram que este é o primeiro acordo entre operadora e bancos da Europa para criação de novos serviços digitais. 

A princípio, a nova empresa fará gestão de uma comunidade online para facilitar a relação entre comerciantes e comerciantes, incluindo ofertas, descontos e promoções, estimulando a venda de produtos e serviços. Em nota, as empresas estimaram potencial de atender 600 mil pontos comerciais.

Mas o acordo já prevê também o desenvolvimento conjunto de uma carteira digital para celular, solução de pagamento digital tanto para o comércio e serviços, quanto para troca de recursos entre pessoas utilizando os dispositivos móveis. 

A nova empresa terá atuação inicial na Espanha, mas está prevista a expansão para outros países, “dada a presença internacional dos sócios e a atual oportunidade de mercado para novos serviços digitais”. O acordo também estabelece parâmetros para a incorporações de novos sócios (tanto para o desenvolvimento de serviços quanto para a expansão internacional) e para uso dos serviços por terceiros.

Oi abre vagas para atuação em lojas próprias

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A Oi inicia processo seletivo para atuação em sua primeira loja própria de Rondônia. São vagas para as posições de caixa, vendedor, supervisor e gerente de loja na cidade de Porto Velho. Os interessados podem se candidatar no site.

Para concorrer a uma das vagas é preciso ter ensino médio completo ou estar frequentando curso superior em qualquer área, exceto para o cargo de gerente de loja, que exige curso superior concluído. É necessário também ter conhecimento básico em informática (principalmente internet), domínio de técnicas de negociação e de vendas, conhecimentos de rotinas administrativas e funcionamento de loja de produtos.

O processo seletivo é composto por dinâmica de grupo, teste de português e raciocínio lógico (para funções de caixa e gerente) e entrevistas individuais ou coletivas. A companhia oferece salários e benefícios compatíveis com o mercado.

Desde 2011, a Oi adotou a estratégia de atuar também com lojas próprias, complementando os outros canais de vendas da companhia. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de estar cada vez mais próxima de seus clientes de forma a entender as suas necessidades e tornar-se a primeira opção de compra pela qualidade, simplicidade e serviços oferecidos.