01/10/2024
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Cultura pede a Anatel para também tornar-se canal obrigatório

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Tendo em vista a expansão de sua cobertura nacional, a TV Cultura requisitou à Anatel sua inclusão na categoria de rede nacional de televisão. O requerimento foi enviado semana passada e a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da emissora, aguarda resposta.

Caso seja inclusa, a Cultura deverá se tornar canal obrigatório na grade de canais de operadoras de TV paga com sinal extensivo a todo território. Segundo a Anatel, uma emissora atinge essa classificação quando sua rede abrange pelo menos 64,3 milhões de pessoas (um terço da população brasileira). A Cultura já alcança 68,7 milhões de brasileiros, acima da faixa da agência.

A medida deve favorecer a distribuição do sinal da emissora em TV paga, principalmente via satélite, como Sky e Claro, e em pacotes HD. A novidade chega em momento especial para a Fundação, que trocou de presidente recentemente. Marcos Mendonça assumiu o lugar de João Sayad em meio a um grande enxugamento financeiro e à queda de repasse governamental em 2012, procurando, assim, por novas fontes de receita, apesar do reduzido share de audiência.

Vivo adota estratégia diferenciada de marketing direto para as cidades

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Terminou na última sexta-feira (31), a campanha iniciada em abril para promover os serviços de planos pré-pagos da Vivo. Durante esse período, algumas padarias selecionadas em Campo Grande, Manaus e Salvador receberam sacos de pão com propaganda da operadora.

A utilização de sacos de pão como mídia foi adotada pela Vivo para comunicar mensagens diferenciadas exatamente aos moradores dos bairros e regiões específicas e cuidadosamente selecionadas pela empresa. A ação de marketing direto foi criada pela agência Y&R e realizada pela AzDirect.

Para Anatel, rede compartilhada beneficia consumidor

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O consumidor brasileiro terá ganhos com o compartilhamento de infraestrutura pelas empresas de telefonia, analisou o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone.

Zerbone lembrou que, como o mercado de telefonia móvel tem uma intensa competição, “a tendência é que haja, com a redução de custos na construção da rede, um aumento na qualidade da cobertura dessa rede nova e ganhos também de repasse no custo do serviço, ou seja, no preço para o consumidor final”.

Isso significa que o preço tende a ficar menor, em função dos custos mais reduzidos para a implantação da rede. Zerbone acrescentou que essa rede tende também a atender áreas consideradas de difícil acesso sem esse compartilhamento. Da mesma forma, a qualidade do serviço será maior.

Um tipo de compartilhamento mais básico vem sendo feito há algum tempo pelo setor no Brasil e está se aprofundando agora. É o que os especialistas denominam compartilhamento da infraestrutura passiva, que são os postes e as estruturas metálicas das antenas, entre outros.

Outro tipo mais recente é o que se refere à antena em si e às redes físicas de telecomunicações vinculadas à prestação de serviços. Rodrigo Zerbone informou que esse compartilhamento envolve uma complexidade maior no relacionamento entre as empresas e pode englobar o uso comum da radiofrequência. 

“Em qualquer dos cenários, esse tipo de compartilhamento merece sempre um cuidado maior da Anatel, que é o órgão regulador, para verificar se vai haver alguma diminuição na competição ou trazer algum problema para a qualidade, no serviço final.”

O compartilhamento da infraestrutura das companhias de telefonia já está regulamentado pela Anatel. “Na verdade, nos dois casos, já há um regramento mínimo e a avaliação é sempre feita caso a caso”. No caso do compartilhamento maior que envolve, inclusive, os equipamentos de rede, a Anatel tem que dar a anuência prévia para que haja a implantação de fato do sistema. Nessa análise, é avaliada a manutenção da competição e dos direitos do usuário pelas prestadoras.

Segundo o conselheiro, esse compartilhamento de infraestrutura é uma questão contratual e varia caso a caso. Um exemplo desse compartilhamento maior e que envolve infraestrutura de acesso é o que está em curso para implementação da rede 4G, no caso da Oi e da TIM

“Elas fizeram um compartilhamento da rede do 4G, isso foi submetido e aprovado pela Anatel, que está fazendo um acompanhamento dessa implementação para verificar se efetivamente isso está sendo feito de forma que o consumidor possa aproveitar os ganhos de redução de custos”.

O Projeto de Lei 5013/2013 foi aprovado pelo Senado Federal em fevereiro deste ano e encaminhado em seguida para a Câmara dos Deputados, onde foi despachado para quatro comissões para receber parecer. No momento, o projeto está em análise na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Casa.

O projeto estabelece normas gerais de política urbana e de proteção à saúde e ao meio ambiente associadas à implantação e ao compartilhamento da infraestrutura de telecomunicações.

Passageiros reprovam serviço Wi-Fi nos aeroportos

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A julgar por uma pesquisa divulgada pela Secretaria de Aviação Civil, os passageiros estão insatisfeitos com a qualidade das conexões à Internet oferecida nos principais aeroportos do país. Em um estudo nos 15 maiores, o serviço de Wi-Fi disponível só não é pior avaliado que os preços para comer, comprar e estacionar nos aeródromos.

A pesquisa, encomendada pela SAC e realizada pela Praxian Consultoria, ouviu 21,2 mil pessoas, em entrevistas presenciais nas salas de embarque. O trabalho será realizado ao longo de todo o ano nos 15 maiores aeroportos, mas na semana passada foram divulgados os resultados relativos às entrevistas feitas em janeiro, fevereiro e março de 2013. 

Ao responderem sobre diversos indicadores (desde o transporte utilizado para chegar ao aeroporto, passando pelas instalações e os serviços, bem como tempo de filas e a qualidade de atendimento no check-in e a integridade da bagagem) os passageiros foram instados a dar notas de 1 a 5 para cada um dos 41 itens da pesquisa.

Nesse universo, o item Internet/Wi-Fi ficou com nota de 3,05 considerando-se o resultado médio de todos os aeroportos pesquisados. Com isso, apenas nas respostas sobre os valores cobrados em alimentação (2,25), lojas (2,45) e estacionamento (2,87) as notas foram inferiores.

“Nem todos os casos são iguais. Há aeroportos no país onde as conexões à Internet são oferecidas pela Infraero e não pelas operadoras”, explicou o presidente da Vivo, Antonio Carlos Valente, ao ser confrontado com o resultado da pesquisa. Seus colegas da TIM e da Claro esquivaram-se de forma semelhante quando indagados por este noticiário.

De fato, ao avaliar 15 aeroportos na pesquisa de satisfação dos passageiros, a medição acabou pegando tanto aqueles onde a Infraero disponibiliza acesso gratuito (fornecido pela NET, TIM e Linktel, que venceram licitação ainda em 2011) como aqueles aeródromos onde há Wi-Fi oferecido diretamente pelas operadoras de telecomunicações a seus clientes. 

Mesmo assim, tanto a nota geral como as avaliações de cada um dos aeroportos teve desempenho inferior à média (3,8) dos 41 indicadores pesquisados. Na prática, os passageiros avaliaram que o acesso à Internet fica muito atrás de itens como o tempo de restituição de bagagens e longe do tempo de fila de check-in, por exemplo.

Nos casos específicos, a menor nota ficou com o aeroporto Gilberto Freire, no Recife, que ganhou 2. A maior, 3,8, foi para o aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. Entre os maiores do país, Guarulhos tirou 2,8, Congonhas 3,3 e Brasília, 3,5. O Galeão, no Rio de Janeiro, ficou com a segunda pior nota: 2,4.

Veja os resultados sobre Wi-Fi para os 15 aeroportos pesquisados:

Aeroporto / Nota*

Fortaleza    3,8

Manaus      3,6

Curitiba      3,5

Brasília       3,5

Congonhas (SP) 3,3

Salvador    3,2

Campinas 3

Santos Dumont (RJ) 3

Cuiabá     3

Guarulhos (SP) 2,8

Confins (BH) 2,7

Natal        2,7

Porto Alegre 2,6

Galeão (RJ) 2,4

Recife     2

Anatel pode impor o compartilhamento no 700 MHz

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A utilização de aparelhos móveis tem aumentado a demanda dos consumidores por banda larga e isso força uma solução para a questão do compartilhamento do espectro, um bem escasso no mundo e no Brasil. Com esta preocupação, Jarbas Valente, vice-presidente da Anatel, disse durante a 13ª Rio Wireless que a agência está trabalhando para utilizar as ferramentas regulatórias para compartilhar o espectro e aumentar a qualidade dos serviços ofertados à população.

Segundo Valente, uma das saídas é o refarming (uso mais inteligente do espectro). “A regulamentação já passou pela análise técnica e, agora, está fase de aprovação na procuradoria. Para colocar em consulta pública. A ideia é que as teles possam compartilhar frequências. Haverá um ganho para todos”, disse Valente.

A regulamentação é importante para que haja um entendimento entre as operadoras, “é importante não apenas para os grandes centros, onde elas têm frequência, têm banda no 400 Mhz. No 900 MHz, é certo que o compartilhamento será necessário”, opinou Valente. 

Um dos modelos que poderia ser um exemplo desse compartilhamento, segundo o vice-presidente da Anatel, está no uso da faixa de 900 MHz para 4G. Valente lembra que as operadoras já podem atuar a partir de licenças de 2,5 MHz + 2,5 MHz, no que diz respeito ao 2G.

A adoção do RAN sharing permitiria o compartilhamento de 10MHz + 10 MHz entre as próprias teles, o que aumentaria a oferta de serviços em 4G. Outra vantagem, segundo Valente, seria a diminuição das faixas de guarda, adotadas como proteção contra interferências. Para garantir a entrega dos serviços 4G no interior, um solução possível, de acordo com a Anatel, seria adotar o RAN Sharing de forma obrigatória – não apenas como um acerto entre as teles, como hoje acontece no 3G /4G com a TIM e a Oi. Isso estaria definido nas regras do leilão de 700 MHz.

Operadoras oferecem mais promoções para novos usuários do que para os antigos

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Ser cliente fiel de uma empresa, muitas vezes, não é um bom negócio para o consumidor. Enquanto o novo cliente é paparicado com descontos e prêmios, em especial, por empresas de telefonia, TV à cabo e internet, aquele que permanece por anos no cadastro das prestadoras de serviços continua pagando preços normais. Diante do descaso, a relação entre cliente antigo e as empresas bem que poderia ser resumida na frase: até que uma promoção do concorrente os separe.

A gerente de uma cafeteria, Adriana Esteves, é uma dessas consumidoras que acha que o tratamento do cliente antigo poderia ser melhor. Há dois meses, ela trocou a TIM pela Claro por causa dos benefícios oferecidos. “Fui cliente da TIM por mais de dez anos, foi a empresa do meu primeiro celular. Só que a Claro me fez uma proposta. Entrei em contato com a operadora para ver se ela cobria a oferta da concorrente, mas ela não se interessou”, conta.

Com uma proposta melhor aliada ao fato de ter muitos amigos com telefone da Claro, ela optou por trocar de operadora. O mesmo aconteceu com o serviço de TV à cabo, que era da CTBC e foi trocada pela Net, que ofereceu desconto por três meses.

Para atrair o consumidor empresas oferecem descontos que variam de acordo com os pacotes escolhidos. Para um serviço de TV a cabo, o desconto chega a 37,5% em relação ao preço normal durante o período de três meses. Há operadoras de celular que oferecem planos com aparelhos de graça para novos clientes ou modelos sofisticados por preços bem em conta, com smartphone por R$ 100.

Assim como Adriana, o engenheiro Ricardo Ribeiro de Castro trocou de empresa, no caso a Oi pela Net. Ele afirma que mudaria de empresa se tiver uma proposta vantajosa. “Quero preço e qualidade. Não adianta só ter serviço com valor baixo e fraco”, diz.

Para ele, as empresas não se preocupam com o pós-venda. “Já sou cliente da empresa há anos e não tenho nenhuma vantagem. Isso é só para os novatos. As empresas deveriam valorizar os clientes antigos”, reclama.

Anatel multa operadoras Oi e TIM por falha em serviços

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Como ninguém é de ferro demos uma breve paradinha aqui no portal neste domingo para aproveitarmos  o restinho do feriadão e deixar o setor responsável mais livre para efetuarem a análise dos resultados financeiros e e de audiência do mês de Maio.

Mas agora voltamos ao trabalho e já começamos a semana com a informação de que a Anatel aplicou hoje (03) novas multas à empresa Telemar Norte Leste, integrante do Grupo Oi. As punições se devem a descumprimento de metas de qualidade estabelecidas pela Agência.
Em mais um despacho publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU), a Anatel ainda multou a TIM no valor de R$ 65,9 mil, também por descumprimento de metas de qualidade.

Após parceria com a Vivo, Apontador projeta crescimento de 40%

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A holding LBS, dona do Apontador e Maplink, se prepara para ter mais um ano de expansão rápida. Há 13 anos ativa na internet de forma independente (sem ligação com qualquer grupo de mídia local ou internacional) a empresa brasileira entra em uma nova fase, em que pretende elevar em 40% a receita de R$ 25 milhões registrada em 2012, conforme afirmou ao TeleSíntese o CEO, Moacir Kang. 

Um dos fatores para o otimismo de Kang está na parceria do Apontador com a operadora Vivo no serviço Perto de Você, anunciada em meados de maio. Apesar de ser um dos maiores sites da internet brasileira com 17 milhões de usuários únicos por mês (a população brasileira é de 200 milhões), tendo registrado recorde de acesso em abril, tanto em termos de usuários quanto de visitas, o Apontador ainda sofre para reverter a popularidade em receita e é aí que entra a operadora, com todo seu peso. Atualmente, boa parte das receitas da holding vem de produtos corporativos, aplicativos de rotarização, por exemplo.

“A Telefônica|Vivo é uma máquina de vendas, presente em todo o país. Por meio da parceria, ajudamos com nossa presença nacional e tecnologia, combinamos as soluções, e eles entram com essa capacidade de chegar ao comércio e serviço local, para quem vendem a conexão. Eles podem oferecer mais”, explica Kang, acrescentando que a parceria entre as duas empresas foi discutida com cuidado para ser sólida e longa. Pelo acordo, o serviço Perto de Você, da Vivo, passa a utilizar a plataforma apontador e as empresas têm um acordo comercial sigiloso de divisão da receita de clientes.

O modelo do Apontador+ prevê que o pequeno estabelecimento pagará mais para ter uma posição de destaque nas buscas internas, pra incluir um visual diferenciado com possibilidade de chat, cupons, vídeos e etc, além da possibilidade de moderar os comentários do público. “Para um pequeno lojista isso pode fazer toda a diferença. Estamos em um mundo onde não existe mais o Páginas Amarelas e somos mais baratos do que o anúncio de TV, rádio e revista”, diz Kang.

Neste caminho, diz ele, um dos desafios é avançar no mundo mobile, algo que vem acontecendo, de acordo com o CEO: o número de downloads do aplicativo móvel do Apontador se aproxima do marco de 1 milhão.

Outro desafio que Kang pretende superar em alguns meses é o capital disponível para investimento em inovações na plataforma, produtos e serviços, com o aporte de um fundo de investimento, ainda em negociação. “Nos últimos dois anos estivemos mais quietos, mas posso dizer que agora voltaremos à mídia. Estamos analisando aporte de investidor e teremos algo fechado nos próximos meses”, diz.

O aporte será últil, por exemplo, para um dos avanços no negócio de negócio do Apontador, que avança para a venda direta dos serviços e produtos de seus clientes, dentro da plataforma. Atualmente, a holding já conta com um site de venda de cupons de produtos e serviços, mas algo ainda não totalmente integrado à plataforma, e mantém parceiros neste segmento, como o Grubster. Mas a LBS quer mais e por isso está desenvolvendo uma plataforma de pagamento dentro o próprio Apontador que deverá entrar em operação em alguns meses.

Cresce o furto de cabos de operadoras de telefonia

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O furto de cabos de operadoras de telefonia no Rio Grande do Sul cresce, abastecendo um mercado paralelo de sucatas e fundições interessadas no interior dos fios: o cobre. Somente de janeiro a abril deste ano, foram registradas mais de 60% das prisões em relação a todo 2012. Foram 14 flagrantes em quatro meses de 2013, contra 23 nos doze meses do ano passado.

Apesar dos tímidos números da Polícia Civil, as empresas têm contabilizado o aumento na incidência. Somente na rede da Oi, os ataques quase triplicaram em abril. O maior prejuízo, entretanto, é para a população, que fica impedida de usar o telefone e acionar os serviços de emergência quando necessário.

A titular da Delegacia de Polícia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e Serviços Delegados (DRCP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegada Sílvia Cocaro, destaca que operações de rotina ocorrem toda a semana nas redes das operadoras, como um trabalho preventivo para reduzir a ocorrência dos furtos.

Somente nas redes da Oi, o aumento foi de 272% dos casos de abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 199 ataques no mês, contra 73 em 2012. Ao todo, a empresa registrou 872 furtos no ano passado. A operadora não detalha os locais onde aconteceram os ataques. Já a GVT não informa os totais, mas destaca que os endereços mais críticos de sua rede estão na Rua Dr. João Daniel Hillebrand e Avenida Presidente Lucena, em Novo Hamburgo, e Avenida João Corrêa e Rua Manoel Vargas, em São Leopoldo.

“No mês passado, realizamos a Operação Metal, em que nove suspeitos foram presos e 26 pontos foram vistoriados”, recorda a delegada Sílvia Cocaro.

Na ação, a Polícia Civil apreendeu uma pistola 9mm raspada e cerca de 900 quilos de cobre, 200 quilos de cabos de fibra ótica e quatro baterias estacionárias.

Os moradores da Rua 13 de Maio, em Estância Velha, sofrem com o constante furto de cabos de telefone. “Já perdemos a conta de quantas vezes isso ocorreu. A empresa conserta e poucos dias depois já furtam tudo novamente”, afirma a dona de casa Rita Beatriz Brito, 54 anos. Sua filha, Camila, destaca o prejuízo que os ataques provocam. “Na rua há outras famílias, fábricas e até uma escola que sofrem do mesmo problema”, revela Camila.

TIM deixa clientes do Pará na mão

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Depois de uma manhã inteira sem conseguir fazer uma ligação, o engenheiro mecânico Getúlio Santana tomou a decisão. Vai trocar de operadora. Isso por que a operadora de telefonia TIM passou a sexta-feira (31) estressando os usuários. Nada de ligações. Rede de internet móvel muito menos. Nas redes sociais, a reclamação era geral. Os celulares só tocavam (insistentemente) com a tradicional mensagem “Te Ligou”, serviço que avisa quem ligou enquanto o aparelho estava sem serviço.

“Há cinco meses a situação está insuportável. Eu já tive vários problemas, eles já chegaram até a me isentar da fatura de uma conta. Tenho um plano para smartphone. Mas não adianta nada ter um bando de promoção, se eu não consigo fazer uma ligação”, reclama Getúlio. 

Problemas como esse, comprometem a vida profissional de algumas pessoas, é o caso da microempresária Franci Guimarães. “Eu perdi uma reunião com duas clientes pela manhã, não consegui entrar em contato com elas e nem elas comigo. A TIM só estava dando ‘serviço indisponível’”, relata.

A administradora Carina Castro contabilizou o número de ligações que não conseguiu fazer. “Fiz 31 ligações para um celular da TIM e não consegui falar com ninguém. Não aguento mais receber as mensagens do ‘Te Ligou’, todo mundo que me liga diz que já está tentando me ligar um monte de vezes, mas a telefonia informa que está fora da área de cobertura”, comenta. 

A universitária Naiá Costa tem dois números para evitar esses problemas. “Quase não consigo falar com meu namorado hoje, por isso que já comprei o chip de outra operadora, não aguento mais a TIM”, conta.

O publicitário Caio Portal também já tinha desistido. “Muito difícil conseguir ligar. Você tenta dez ligações, aí quando finalmente consegue, fica mudo. Aí começa de novo e tem que tentar mais dez vezes”, diz.

A TIM informou, em nota, que os clientes do estado do Pará enfrentaram dificuldades para efetuar e receber chamadas durante a sexta-feira (31), a partir das 10h50. O problema foi ocasionado devido a um duplo rompimento de cabos de fibra óptica, mas garantiu que as equipes técnicas da operadora trabalharam para normalizar os serviços, que voltou a funcionar às 14h30 do mesmo dia.