30/09/2024
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Anatel aprova fusão entre Telefônica/Vivo

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A Anatel aprovou a fusão entre as dez empresas do grupo Telefônica, sendo uma delas a Vivo. Desde a alteração da LGT (Lei Geral de Temecomunicações) em 2011, que proibia a prestação de serviços variados de empresas de telefonia através de uma única pessoa jurídica, nenhuma fusão havia sido aprovada pela agência.

A redução do valor das tarifas para os clientes de telefonia fixa em São Paulo foi a condição imposta pela agência para aprovar o processo de fusão, já que com a operação o grupo deixa de pagar impostos de transações entre as empresas. Assim, a uma redução em torno de 16% a 25% deve acontecer nos próximos cinco meses, de acordo com a empresa, de modo que o valor será determinado de acordo com os lucros com a fusão.

A Anatel decidiu que a fusão deveria passar pela análise do Cade, por considerar que o processo não implicará na criação de uma nova empresa. Assim, o grupo passa a operar com o CNPJ da Telefônica para serviços de telecomunicações e com o da TDAT para outros serviços.

Claro TV lidera pesquisa da Anatel e se destaca entre as operadoras de cobertura nacional

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Com 72,8% de pontuação, a Claro TV se destaca mais uma vez na última pesquisa realizada pela Anatel, que aponta o Índice de Satisfação dos clientes das operadoras de TV por Assinatura. O resultado indica que a Claro TV obteve um alto índice de aprovação. Para esse levantamento, foram entrevistados cerca de 200 mil usuários dos serviços de telecomunicações.

“Estamos muito felizes por ocuparmos o topo da lista. A Claro TV é a primeira das grandes operadoras de cobertura nacional qualificada nessa importante pesquisa realizada com o consumidor final”, afirma Antonio João Filho, diretor executivo da Claro TV

A Claro TV utiliza tecnologia DTH (Direct to Home), modalidade de distribuição de sinais de TV via satélite. O índice geral de satisfação do serviço DTH foi de 72,2, enquanto do MMDS foi de 60,7 e do serviço de TV por assinatura via cabo foi de 56,5. De todos os serviços de telecomunicações, DTH foi o único que apresentou melhora na percepção do consumidor em dez anos.

Vivo vai ajudar o Governo Federal a monitorar condições climáticas

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A Vivo assinou, em Brasília, acordo de cooperação técnica com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A parceria é para a implantação de uma rede de coleta de dados, visando a melhoria do monitoramento de eventos extremos de origem meteorológica. 

O sistema estará particularmente voltado para a ocorrência de cheias, inundações, deslizamentos de terra, secas e estiagens. No total, 1,5 mil pluviômetros serão instalados em edifícios do governo federal e em ERBs – Estações Rádio Base (torres de celular). 

Esses equipamentos serão ligados à rede de telefonia móvel da Vivo existente próximo às áreas de risco selecionadas pelo Cemaden. As informações coletadas pelos pluviômetros serão enviadas por meio da tecnologia 3G/GPRS à plataforma M2M (Máquina a Máquina) da empresa, denominada Vivo Clima, para armazenamento e gestão de dados, bem como à plataforma de monitoramento do centro de monitoramento. 

Com o envio de dados online ao Cemaden, o tempo de resposta a possíveis emergências será muito menor em relação ao existente hoje. “Este acordo contribui para mudar a característica do monitoramento pluviométrico, tornando-o mais ágil e eficaz do ponto de vista da proteção das pessoas que vivem em áreas de risco”, afirma Antonio Carlos Valente, presidente da Vivo. De imediato, serão instalados 252 pluviômetros em 19 estados. 

Desde o início de 2011, a Vivo vem negociando a implantação do sistema junto ao MCTI e ao Cemaden. Em junho de 2012, a empresa iniciou um projeto piloto na cidade de Mauá, na região do ABC paulista, com a implantação do “Vivo Clima”, uma plataforma M2M que captura e faz a gestão dos dados. 

Estudos demonstram que as mudanças climáticas têm provocado eventos cada vez mais severos e frequentes, demandando monitoramento mais efetivo para ações rápidas junto à população.

On Telecom parte para a segunda cidade

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A On Telecom, que iniciou em março a venda de pacotes de banda larga fixa utilizando rede 4G no município de Vinhedo (SP), agora prepara o início da oferta em Valinhos, também na região de Campinas, após conquistar 2 mil assinantes com dois meses de operação.

A empresa, que tem George Soros entre os investidores, pretende chegar a 100 municípios com a oferta de banda larga fixa 4G e sua estratégia de expansão considera a aquisição de frequências de MMDS. A companhia, no entanto, ainda não chegou a uma conclusão se a compra de espectro é interessante, diante do preço fixado pela Anatel.

O fato é que a empresa não deve enfrentar problema de capital, caso a decisão seja no sentido da compra das frequências, um dos grandes interesses da On estaria na aquisição da faixa de MMDS em São Paulo, atualmente de posse da Vivo e cuja venda está sendo preparada pelo Santander. Conforme indicam as últimas movimentações do fundo de Soros, o interesse do investidor no mercado de banda larga fixa ultrarrápida é crescente.

Ontem, foi anunciado o investimento de 50 milhões de libras do fundo de Soros na Hyperotic, provedora inglesa de internet por fibra óptica, para ampliar o negócio para todo o Reino Unido. A companhia oferece conexão de 1 Gbps para residências, bem acima da média da internet naquele país.

Além de Brasil e Reino Unido, Soros está competindo com outras duas dezenas de companhias para adquirir uma licença para operação de rede móvel em Myanmar, país do sul da Ásia continental, com população estimada em 48,34 milhões.

Provedores não serão mais exigidos para fazer conexão à internet

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A Anatel aprovou uma mudança que deve ter grande impacto no mercado brasileiro de provedores de Internet.

O novo regulamento de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), aprovado hoje pela agência, acaba com a obrigatoriedade de se contratar um provedor para acessar a Internet. Dessa forma, as teles poderão vender seus pacotes de conexão sem precisar incluir uma empresa que faça o “meio campo” para o usuário.

A mudança desagrada em cheio a Associação dos Provedores de Internet, que hoje publicou nos jornais de todo o País uma nota em que dizia temer justamente por essa decisão da agência reguladora.

Segundo Eduardo Parajo, presidente do Conselho Consultivo da Abranet, a aprovação do novo regulamento para o SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) pode significar a eliminação do tratamento isonômico e o risco do desemprego de mais de 150 mil trabalhadores diretos e indiretos do setor, “sem prévio e necessário debate quanto a eliminação dos provedores”.

A decisão não afeta, na prática, os usuários de operadoras de TV a cabo como a NET, que já ofereciam acesso sem necessidade de provedor. No entanto, na maior parte do País, ainda era necessário essa contratação. 

“O novo regulamento permite que as empresas donas da infraestrutura, as empresas de telecomunicações, passem por cima dos 3,8 mil provedores de internet do Brasil e passem a oferecer diretamente, além do acesso banda larga, o serviço de conexão, que é responsável pela segurança e neutralidade da navegação”, reclama a Abranet.

Segundo a entidade, esses provedores, além de colocarem os usuários efetivamente na rede, são responsáveis por cuidar, entre outras coisas, dos e-mails, da segurança dos serviços online e de todo o conteúdo. 

“A Abranet entende que a mudança do regulamento pela Anatel, no que diz respeito ao serviço de conexão, representa um retrocesso em pleno momento em que o País discute no Congresso Nacional a criação de um Marco Civil da Internet. Entregar o serviço de conexão à internet às companhias telefônicas fere um ponto fundamental para a garantia, na prática, da chamada neutralidade das redes”, diz a entidade.

“É uma competição desleal. Elas poderão praticar o preço que quiserem”, diz ele.

Um executivo de um grande portal também criticou a decisão. “Havia toda uma discussão dentro do Marco Civil, e aí vem a Anatel e atropela todo mundo”, disse. Ele também disse que é provavelmente haverá contestação judicial, embora a medida já fosse esperada.
Já para o SindiTelebrasil, que representa as operadoras, a decisão é um avanço que “atualiza as regras estabelecidas há quase duas décadas, em que o acesso à internet se dava, exclusivamente, via linha telefônica. E essa atualização trará benefícios para o consumidor, que deixará de ser obrigado a contratar, de forma totalmente desnecessária, serviços de que ele não precisa”, diz comunicado da entidade.

A entidade diz que atualmente, dos 100 milhões de acessos em banda larga no País, 78,7 milhões são de conexões em banda larga móvel, “segmento no qual o usuário nunca precisou contratar um terceiro para ter o serviço”.

O SindiTelebrasil também atacou a associação dos provedores. “A Abranet faz a defesa da manutenção de regras tecnicamente desatualizadas e fora do contexto atual de exploração do serviço de acesso à internet, fazendo claramente a defesa de grupos econômicos em detrimento dos interesses da sociedade brasileira e dos internautas em geral”, disse comunicado da entidade.

“No mundo da fibra e do 4G, internet discada é coisa do passado”, diz a associação.

MP investiga falhas em serviços das operadoras TIM e Claro

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O Ministério Público de Goiás instaurou inquérito civil público para apurar as falhas registradas nos serviços de telefonia móvel das operadoras TIM e Claro, em Goiás, nesta semana. Cerca de 2,5 milhões de linhas foram afetadas. A Claro e a TIM informaram que ainda não receberam nenhum questionamento do órgão sobre o problema ocorrido.

Por três dias, segunda (20), terça (21) e quarta-feira (22), usuários das duas operadoras tiveram problemas com a prestação do serviço e buscaram informações nas lojas autorizadas. O problema maior foi registrado com a TIM, que ficou sem sinal por dois dias.

Em nota enviada à imprensa, a empresa informou que os serviços da operadora ficaram parcialmente indisponíveis devido a uma falha em uma das centrais. A TIM afirmou ainda que investiga as causas do erro.

Usuários da Claro começaram a ter problemas na tarde de segunda-feira (20), mas foram solucionados, segunda a empresa, no início da madrugada de terça-feira. Em nota, a assessoria da operadora informou que a instabilidade da rede 3G em relação ao serviço de voz durou 6 horas 35 minutos e foi integralmente corrigida. A Claro afirmou ainda que vai prestar os devidos esclarecimentos ao MP-GO.

O promotor de Justiça Murilo de Morais e Miranda, autor do inquérito, requisitou à Anatel cópias das planilhas de monitoramento dos serviços das duas empresas do mês de maio, incluindo os dias nos quais foram constatados os chamados “apagões”.

Murilo Miranda também enviou ofício à Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO), requisitando cópias das reclamações recebidas em relação aos problemas nos serviços de celular. Segundo especificado no documento, deve ser enviada planilha com o número de reclamações e seu conteúdo.

TIM é patrocinadora oficial da 25° Festa do Pinhão

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A TIM é patrocinadora oficial da 25ª Festa do Pinhão. Para marcar sua presença numa dos eventos mais tradicionais do Sul do país, a operadora prepara uma ação inédita cujo objetivo é incentivar e valorizar ainda mais a cultura regional. Durante a festa, que ocorre entre os dias 24 de maio e 2 de junho, em Lages (SC), a companhia promoverá o Palco TIM, voltado aos músicos da cidade. Nos dez dias de festa, 42 artistas locais subirão ao palco da operadora para apresentar o potencial do talento local.

A empresa também deve estar presente com ações voltadas diretamente ao público presente no Parque de Exposições Conta Dinheiro. Além disso, estão previstas ações de compre e ganhe no varejo e nas lojas TIM da cidade. As lojas da TIM nas ruas Presidente Nereu Ramos, 248, sala 3, e Correia Pinto, 42, também estão credenciadas para a venda de ingressos. A expectativa da organização é que 380 mil pessoas prestigiem a Festa do Pinhão que este ano conta com shows de Fábio Júnior, Fernando e Sorocaba, Só Pra Contrariar, Zezé di Camargo e Luciano, Naldo, Dazaranha, Thiaguinho e Padre Fábio de Mello; além do Palco TIM e do Palco Nativista, contemplando os mais diversos públicos.

“A Festa do Pinhão, em Lages, é um momento importante para a cultura do Planalto Serrano. Patrocinar o evento é uma forma de valorizar ainda mais essa cultura e dar oportunidades aos artistas locais. Em 2012 a TIM patrocinou a Oktoberfest, em Blumenau, e em 2013, o Carnafolia, em Joaçaba. Não podíamos ficar fora deste evento que é referência ao público tradicionalista no estado”, explica o Diretor Comercial da TIM Sul, Carlos Eduardo Spezin Lopes.

Este é o primeiro ano em que a TIM patrocina oficialmente a Festa Nacional do Pinhão, mas o quarto ano em que a operadora participa da festa apoiando os veículos de comunicação regionais e criando ações especiais para o evento. A TIM dispõe de mais de 400 pontos de venda em Lages, gerando empregos e renda, e contribuindo para o crescimento da cidade.

TIM investe em infraestrutura no estado de Pernambuco

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A TIM prevê um investimento de R$ 250 milhões no triênio até 2014 em infraestrutura em Pernambuco. Parte do montante é destinado à ampliação, melhoria e modernização de equipamentos de rede, assim como instalação de rede própria de fibra óptica. O objetivo da operadora é ampliar a participação do mercado e manter a liderança no estado. Hoje, segundo dados da Anatel, a companhia possui 3,7 milhões de clientes em Pernambuco.

“A TIM está completando 15 anos e agora nossa prioridade é o investimento em rede. Realizamos um amplo levantameto para identificar os pontos críticos da rede e quais as cidades que merecem uma maior atenção no Nordeste. São nestes pontos que estamos atuando”, afirma o diretor de Relações com Investidores da TIM, Rogério Tostes. O executivo fará uma palestra nesta quinta-feira durante a Expo Money, que acontece no hotel Golden Tulip Recife Palace.

Segundo Tostes, um dos focos da operadora é a ampliação da rede 4G, que entrou em operação no mês passado. “No longo prazo, este é o caminho por onde a conexão vai continuar. O desafio é grande. A tecnologia utilizada no Brasil é diferente da de outros países, o que dificulta o processo. Temos poucos aparelhos compatíveis, por exemplo”, explica.

No Recife, são 75 estações que utilizam a tecnologia 4G. A previsão e que a cobertura atenda a todos os municípios da capital pernambucana até o final de 2013.

Teles reclamam dos valores das multas da Anatel

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Os valores das multas aplicadas pela Anatel não estão agradando em nada as operadoras de telecomunicações em atividade no Brasil. As empresas discordam da razoabilidade das punições.

O tema foi abordado pela consultora Cláudia Viegas, da LCA Consultores. Segundo Cláudia, houve multas que somaram R$ 19 milhões para casos de erros em sistemas que não geraram qualquer dano aos usuários nem vantagens sobre operadoras concorrentes.

Para questionar a razoabilidade das multas da Anatel, a consultora comparou com casos internacionais, como o do Google, multado em 145 mil euros na Alemanha por ferir leis de proteção a dados, e o da Exxon, que precisou pagar US$ 1,7 milhão por vazamento de óleo nos EUA.

Após a palestra da consultora, presidentes das teles comentaram a necessidade de aumentar o diálogo com a população para diminuir a má impressão que os consumidores têm do serviço. “Somos um setor com enorme promoção de inclusão social e econômica e um grande empregador de mão-de-obra qualificada.

“É um setor que teria tudo para ter histórico estelar de relacionamento público. Paradoxalmente, é visto como vilão”, lamentou Rodrigo Abreu, presidente da TIM. E complementou: “Temos que dar a expectativa correta do que é esperado dos nossos serviços, porque ainda existe um nível de desconhecimento muito grande”.

Antônio Carlos Valente, presidente da Vivo e da Telebrasil, lembrou que somando todas as entidades de defesa do consumidor, há em média 400 reclamações por mês para cada 1 milhão de assinantes de telefonia móvel.

“Será que estamos tão mal assim?”, perguntou. E Christian Schneider, presidente da Sercomtel, disse: “O órgão do regulador está aí para defender o mercado, não relações de consumo, para as quais há outros órgãos competentes”.

Cláudia, da LCA, citou números da contribuição do setor de telecomunicações na economia brasileira. Em 2012, o setor respondeu por 4,9% do PIB nacional. Em quantidade de empregos diretos, incluindo o segmento de call center, o setor subiu de 201 mil no ano 2000 para 504 mil em 2011.

Entre 2002 e 2011, as operadoras brasileiras de telecomunicações investiram 4,2 vezes mais que a média mundial. Se considerado apenas a telefonia móvel, o investimento foi 5 vezes maior.

No Brasil, as teles investem em média 19% da sua receita operacional, enquanto nos EUA é 12%. A cada R$ 1 milhão de Capex de telecom no Brasil, há um retorno para a economia de R$ 1,44 milhão, o chamado efeito multiplicador. Para fins de comparação, no setor automobilístico, o retorno é de R$ 1,23 milhão.

No ano passado, o setor de telecom recolheu R$ 59,2 bilhões em tributos e fundos setoriais (Fust, Funttel e Fistel). Isso equivale a 25,3% do Capex das teles em 2012. Pelos cálculos da LCA Consultores, apenas 4,8% da receita operacional das empresas de telecom são destinados aos seus acionistas, enquanto 30,8% se destinam a impostos.

Vivo pagará indenização por inserção indevida no cadastro de inadimplentes

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Vivo foi condenada a pagar o valor de R$ 9.330,00 a título de danos morais a consumidor que teve seu nome inserido, indevidamente, no cadastro de inadimplentes. Ao entrar com recurso em 2º grau, o desembargador da 2ª Câmara Cível, Kiyochi Mori, manteve a condenação.

De acordo com o processo, Carlos Batte Chipunaby entrou com ação declaratória de inexistência de débito cumulada com indenização por danos morais, afirmando que não possui relação contratual com a Vivo S.A. e mesmo assim teve seu nome negativado em decorrência de suposta dívida no valor de R$ 157,99 (cento e cinquenta e sete reais e noventa e nove centavos) com vencimento em junho de 2010.

A sentença do Juízo da 7ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho julgou procedente os pedidos contidos na ação movida por Carlos e determinou, além do valor a título de danos morais, a exclusão do nome do autor dos cadastros de inadimplentes e declarou a inexistência do débito.

Inconformada com a sentença condenatória, a Vivo entrou com recurso de apelação dizendo que não agiu de forma inadequada que pudesse causar dano a ser reparado. Justificou fraude provocada por terceiro, da qual também foi vítima e argumentou que diante da perfeição dos documentos falsificados, somente autoridade policial seria capaz de determinar se o mesmo é ou não legítimo.

Argumentou ainda que a inscrição do nome do autor nos cadastros restritivos é devida, pois houve contrato firmado entre as partes e prestação de serviços que deveriam ser pagos mediante contraprestação. E afirma ainda, inexistir comprovação do dano moral sofrido pelo consumidor, apontando como excessivo a quantia fixada na sentença.

De acordo com o relator do processo, desembargador Kiyochi Mori, ao contrário do que afirma a Vivo, inexiste qualquer prova quanto à juntada dos documentos comprobatórios da relação jurídica entre as partes, e esse é um ônus que, de acordo com o artigo 333, II, do Código de Processo Civil, cabe à Vivo comprovar.

“Diante da ausência de comprovação da relação contratual firmada entre as partes, bem como de que o apelado utilizou os serviços prestados pela mesma, o débito é indevido, bem como a inscrição nos cadastros de inadimplentes realizada pela operadora” pontuou o desembargador.

Pacificado por esta Corte é o entendimento de que a conduta de inserir nome de consumidor nos órgãos restritivos por dívida indevida configura dano moral e enseja reparação.

Configurado o dano moral e o dever de indenizar, a fixação do valor mede-se pela extensão dos danos, devendo obedecer os critérios objetivos e subjetivos, como a condição econômica das partes, o grau de culpa, a repercussão do fato no meio social, a razoabilidade e a proporcionalidade.

O Superior Tribunal de Justiça adota o critério de que a indenização por danos morais deve alcançar valor tal que sirva de exemplo para a parte ré não praticar mais tal ato ilícito e, ao mesmo tempo, nunca deve ser fonte de enriquecimento para a parte autora, servindo-lhe apenas como compensação pela dor sofrida.
A Corte entendeu que o valor fixado em R$ 9.330,00 está adequado ao patamar que vem sendo utilizado em casos semelhantes. O recurso foi negado e a sentença mantida.