30/09/2024
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Nextel chama clientes para estrelar campanha ao invés de famosos

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A Nextel chama seus clientes para estrelar a campanha de Marketing de 2013. Sete filmes estão previstos para serem lançados ao longo do ano e a intenção é que cada um mostre uma história diferente de pessoas que passem mensagens ligadas ao tema da superação. A expectativa é que a iniciativa reforce o foco no consumidor como uma preocupação da empresa. Os clientes podem enviar suas histórias por meio de texto ou voz no site.

Governo pode dispensar imposto para banda larga fixa

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que vai negociar com governadores para dar início à desoneração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para banda larga fixa.

Bernardo reconhece que a discussão pode ser difícil, mas acredita ser possível construir um modelo de redução tributária que não implique em queda significativa da arrecadação estadual.

“Estudos preliminares mostram que cobrar taxas menores de ICMS leva a uma redução do preço dos serviços e, como conseqüência, aumento do número de clientes. É esse aumento na base tributária que compensará em grande parte o que se deixar de arrecadar com a redução da taxa”, explica.

O ministro também ressaltou durante o evento que irá trabalhar para a regulamentação da desoneração da faixa de 450 MHz para a internet na área rural. A ideia é usar a frequência, que, em tese, permite transmissões com alcance de até 50Km, para levar serviços de voz e dados às regiões isoladas do país.

As operadoras sustentam que a oferta de serviços nessas áreas escassamente povoadas é deficitária e relutam em adquirir a faixa, portanto, seria necessário a desoneração.

O ministro informou que quer levar voz e internet para 10 mil distritos brasileiros carentes. Para isso, o governo discutiu com as operadoras a possibilidade de antecipar as metas de cobertura da zona rural, que começam a vencer em abril de 2014.

A princípio, o cronograma foi apresentado de forma gradual até dezembro de 2015. Em junho de 2014, 30% dos municípios deveriam contar com ofertas de acesso à internet, percentual elevado para 60% em dezembro do mesmo ano e 100% no fim do ano seguinte.

Ministro aposta que 50% dos celulares em 2014 serão smartphones

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Em ano de Copa do Mundo, os smartphones representarão metade dos aparelhos móveis habilitados no Brasil, prevê o ministro das comunicações, Paulo Bernardo.

O otimismo reflete a recente desoneração de impostos sobre smartphones produzidos localmente com custo de até R$ 1,5 mil. Estimativas do varejo indicam que a medida aumentou em até 30% as vendas de aparelhos inteligentes, que hoje somam 70 milhões no Brasil.

A expectativa do ministro está alinhada com a tendência mundial. No primeiro trimestre do ano, a venda de smartphones superou pela primeira vez a de celulares simples. Foram 216,2 milhões (51,6%) contra 202,4 milhões (48,4%).

De acordo com pesquisa da IDC, a Samsung é maior fabricante global de aparelhos, com 27,5% do setor. Atrás dela vêm Nokia (14,8%), Apple (8,9%), LG (3,7%) e ZTE (3,2%) e as demais, com 41,9%. O ranking publicado no mês passado contabiliza a fabricação total de aparelhos, não apenas a de smartphones.

4G força teles a pagar R$ 314 milhões em indenizações

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Para explorar a faixa de 2,5 GHz em nome do 4G, as operadoras de telefonia móvel promoveram o desalojamento das empresas que oferecem serviços de TV por assinatura via satélite no mesmo espaço. E por isso terão de pagar indenizações.

No total, serão R$ 314 milhões, conforme determinou a Anatel.

Foram publicados no Diário Oficial da União os despachos que especificam os valores a serem desembolsados por Claro, Oi, TIM e Vivo em termos de compensação a operadoras de MMDS (quem opera em microondas) e de SeAC (Serviço de Acesso Condicionado).

Os pagamentos terão de ser feitos até 21 de julho. Claro e Vivo darão R$ 104,7 milhões cada, enquanto Oi e TIM pagam R$ 52,3 milhões cada.

WiFi onde? No táxi, no ônibus, no orelhão…

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Depois dos cafés, shoppings, aeroportos, praças e estádios de futebol que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações no mês que vem, chegou a vez de táxis, ônibus e orelhões serem transformados em hotspots WiFi.

Em Florianópolis, a Oi instalou 30 telefones públicos que oferecem acesso gratuito e ilimitado à internet por tecnologia WiFi. O orelhão vira uma espécie de modem: é só usar o computador ou o smartphone perto dele e navegar na Web.

Pelo acordo da Oi com a prefeitura de Florianópolis, a operadora garante 15 minutos de acesso ininterrupto à internet, além de acesso ilimitado a sites do governo e da justiça (.gov e .jus) aos cidadãos. Em troca, fica com a receita de publicidade, parte da estratégia de rentabilizar os equipamentos urbanos, os quais é obrigada a instalar e manter em sua área de concessão de telefonia fixa.

A capital catarinense foi a primeira cidade do Brasil a contar com esse serviço, ainda em fase de teste. A intenção do governo é de que ele seja expandido até o fim deste ano para todas as sedes da Copa do Mundo de 2014. Para isso será necessário modificar o regulamento da Anatel que traz as regras de funcionamento dos terminais de uso público. De acordo com a norma vigente, os orelhões devem ter uso exclusivo para o tráfego de voz, o que impede o seu funcionamento como hotspot WiFi.

Quem também tem trabalhado na busca por soluções inovadoras para o antigo orelhão é um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). Além de contar com a possibilidade de oferecer conexão wi-fi à internet, o equipamento conta com uma tela que pode ser utilizada para realização de chamadas com vídeo e também para a exibição de propagandas, o que pode tornar o telefone público mais interessante e lucrativo. A exemplo do que já acontece nos orelhões, o pagamento das tarifas será realizado por meio de cartões embutidos.

Os novos equipamentos poderão ser móveis, o que facilitará a sua disponibilização em eventos esportivos e culturais, onde haja uma demanda temporária pelos serviços de telecomunicações, podendo, depois, serem transportados para outros locais. O projeto, que recebeu cerca de R$ 2,2 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), está em fase de conclusão e o próximo passo será a transferência da tecnologia para o parceiro industrial.
No último fim de semana, em São Paulo, a prefeitura da cidade começou a testar um serviço de WiFi em 10 táxis escolhidos pelo Departamento de Transportes Públicos. A promessa é chegar a 500 veículos em 60 dias e 3,5 mil até a Copa de 2014, o equivalente a 10% da frota atual da cidade. O propósito é facilitar a vida dos turistas esperados para o evento.

Os passageiros poderão acessar a internet tanto em seus seus próprios computadores e dispositivos móveis (a senha dá direito a 15 minutos de acesso gratuito) quanto de tablets que serão instalados nos veículos pela empresa baiana Comtecno, que desde 2012 já fornece serviço semelhante nos táxis da Guarucoop, que atende o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A licitação feita pela Secretaria de Transportes e Trânsito da Prefeitura Municipal de Guarulhos, mediante convênio com o Ministério do Turismo, contemplou o fornecimento de diversas dados necessários para que o turista conheça a cidade de Guarulhos, tendo à sua disposição informações sobre onde ficar, onde comer, como chegar, pontos turísticos, canais de compras, notícias, esportes, turismo de negócios, serviços de utilidade pública e etc. Tudo isso por meio de software proprietário desenvolvido para a plataforma Android.

Os tablets instalados nos táxis da Guarucoop são da Samsung e contam com pacote de dados 3Gmax ilimitado da Claro, além de tradutor para vários idiomas, mapas com GPS, canal de comunicação com a Prefeitura Municipal de Guarulhos e pesquisa de avaliação e satisfação da estadia na região. Quem já usou, gostou.

O serviço foi instalado em 500 táxis (quase 70% da frota), entre agosto e setembro de 2012, ao custo de 1,3 milhão de reais, pagos pelo Ministério do Turismo, segundo a Secretaria de Transportes e Trânsito da Prefeitura Municipal de Guarulhos.

Já com a prefeitura de São Paulo o serviço faz parte de um projeto do Ministério do Esporte, que também credenciou a Comtecno para fornecer os aparelhos. O investimento na instalação dos tablets custa R$ 300 por táxi, mais R$ 280 por mês para pagar a conexão 3G. E os custos serão cobertos pela venda de patrocínios para empresas interessadas em anunciar suas marcas no programa instalado nos tablets., segundo informou à Folha de São Paulo um dos diretores da empresa, João Carlos Passos. Os primeiros tablets são do modelo Samsung Galaxy. Neles foram instalados aplicativos da Comtecno, da SPTuris (empresa de turismo da prefeitura) do UOL, além do Waze e do Google Tradutor, entre outros.

Em pouco tempo, os tablets devem ter ainda informações do trânsito em tempo real. As Secretarias de Transporte pretendem usar os aparelhos de GPS instalados na frota de táxis para monitorar o trânsito da cidade. A ideia é usar os dados para medir a velocidade média nas vias da cidade, em modelo semelhante ao que é feito com o GPS dos ônibus.
Aliás, a prefeitura de São Paulo também pretende oferecer acesso WiFi na frota de ônibus da capital paulista (14,9 mil veículos que transportam 9,8 milhões de passageiros por dia). O projeto-piloto está previsto para começar ainda este mês, já com conexão 4G.

O WiFi a bordo não é novidade nos coletivos interestaduais. Desde 2011 a companhia Planalto, no Rio Grande do Sul, oferece WiFi para os viajantes compartilhando o sinal da conexão 3g. Já a Auto Viação 1001 oferece o serviço nas viagens entre Rio de Janeiro e São Paulo. Com investimento de R$ 16 milhões, os novos carros vêm com a antena que capta o sinal via satélite e permite que passageiros possam adiantar compromissos profissionais, checar e-mails, etc. O mesmo acontece com a Expresso Brasileiro. Desde o fim de junho de 2012 29 veículos da frota que fazem a ponte Rio/São Paulo. A Viação São Raphael é outra que também tem o seu “Wi-Fi Bus”, serviço disponível nos ônibus leitos.

Em tempo: a Anatel incrementou o Fique Ligado e incluiu também um mapa dos pontos de acessos à internet sem fio disponíveis no país. O novo sistema, lançado no dia 14 de maio, mostra ao internauta o endereço desses pontos Wi-Fi, o tipo de estabelecimento em que estão instalados (se é um aeroporto ou um café, por exemplo) e se o acesso é gratuito ou pago. (Para saber mais sobre o Fique Ligado clique aqui).

Mas o serviço já nasce defasado. Ainda não inclui, por exemplo, a cobertura WiFi das companhias telefônicas. As operadoras pretendem usar estes pontos para escoamento do crescente tráfego de dados de smartphones e tablets, inclusive como apoio aos clientes de serviços 4G.

Atualmente, a Oi é a operadora com mais hotspots instalados no país, a rede lançada em novembro de 2012 já conta com mais de 80 mil pontos de acesso à internet em todo país. A meta é chegar a 500 mil hotspots até o final de 2013. Em julho, o serviço chega à capital paulista, começando pelas Avenidas Faria Lima e Dr. Cardoso de Melo, na Vila Olímpia.

Já a Claro, Embratel e NET lançaram no último dia 16 de maio o serviço de internet sem fio para os clientes das três empresas. Por meio da nova rede WiFi, batizada de Claro Wi-Fi Max eNET Vírtua WiFi, os assinantes poderão acessar mais de 6 mil hotspots em locais públicos, disponíveis nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife e Salvador.

Dual Chip: tendência ou prática passageira?

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Temos mais linhas de celular do que habitantes no Brasil. As ofertas intra rede das operadoras nacionais podem ser consideradas as maiores culpadas por esse fato. Quem é TIM, liga apenas para TIM, porque quando liga para Vivo paga os olhos da cara, e vice-versa. Fica mais econômico então a pessoa administrar dois, três e até quatro chips distintos do que encarar as tarifas de ligações para outras operadoras praticadas hoje no Brasil. Pelo menos em teoria.

O celular de dual chip entrou no mercado brasileiro pela porta dos fundos, ou melhor, pela ponte da amizade. Os famosos “xing lings” vieram como uma alternativa barata, prática e simples para as pessoas que carregavam vários aparelhos celulares. O problema desses aparelhos do mercado paralelo é que eles não são homologados pela Anatel, isso significa que eles não passam por rigorosos testes de funcionamento, portanto podem, ou não, funcionar corretamente. Muitas vezes as pessoas eram encontradas esbravejando insultos contra sua operadora e a culpa era do aparelhinho pirata que não tem nem a capacidade básica de recepcionar nossos sinais GSM já não tão fortes assim.

Mesmo com os celulares explodindo no ouvido, as pessoas começaram a preferir esses modelos paraguaios. Os principais fabricantes de aparelhos, que não gostam de ficar de fora de nada, viram nessa tendência uma oportunidade que estava sendo perdida e correram atrás do prejuízo para lançar aparelhos com dois ou mais chips SIM, mas esses sim, aprovados pela nossa querida Anatel. E assim surgiram vários modelinhos baratos, os modelos da Nokia, vários modelos da LG, Motorola e Samsung, com dois e até três SIM-cards, que caíram no gosto dos clientes.

Esses modelos com mais de um slot de chip, a princípio, eram vendidos no varejo e nas revendas, muitas vezes sem vínculo com as operadoras. Essas por sua vez, ainda estavam receosas em vender esses celulares, com medo de dividir o aparelho com a concorrência, um ato de certa forma egoísta. Da mesma forma que as fabricantes, acabaram se rendendo a tendência e hoje todas elas vendem em suas lojas próprias e virtuais modelos com dois chips, desbloqueados, sem medo de serem felizes.

E não é só o pobre coitado do usuário pré pago que quer usar dois chips simultaneamente. Com o crescimento da popularização dos smartphones e o acesso a internet 3G também nas mãos do povo, começaram a surgir a necessidade de aparelhos com mais recursos além do simples fato de caber dois chips. Os smartphones dual chip começaram tímidos, geralmente usando sistema Android ou arcaicas versões do Symbian (se é que ainda podemos chamar o Symbian de “smart”), com processadores fraquinhos, telas pequeninas, e preços de varejo. Mais uma vez foi observada uma nova tendência: os empresários que querem ter uma linha do trabalho e uma linha pessoal. Esse cara não se contenta com um smartphone simples, travado, sem memória, com teclado minúsculo, esse cara quer um smartphone top de linha, mas com duas linhas.

A tendência hoje são lançamentos de smartphones mais poderosos com dois slots de sim card, similares as suas versões single chip, para atender esse mercado exigente. Quem saiu na frente nessa corrida foi a Samsung, com o lançamento do S Duos e também do Gran Duos. Nesse quesito acredito que a Nokia ainda fique pra trás, de novo, já que fazer o sistema operacional Windows Phone funcionar com dois chips deve demorar algum tempo. Apple e Blackberry não se misturam com o populacho, então não esperem um iPhone 6 Duos.

Pergunto no título desse artigo se o dual chip SIM é uma prática passageira. Como vimos até aqui, a tendência é que isso venha para ficar. Mas também é válido se observar uma outra tendência que vem correndo por fora, que é o uso da internet como comunicação universal: se todos tivermos o WhatsApp, não importa de qual operadora você é. Quando todo mundo tiver seu smartphone e quando o 3G/4G estiver suficientemente bom e barato para todos conseguirem bancar, a tendência é que você acabe priorizando um chip que te ofereça um bom pacote de dados com um preço justo em detrimento aos 4 chips com recargas diferentes e promoções confusas cheias de restrições.

Mas enquanto não temos nosso HSPA/LTE funcionando de vento em popa, com cobertura em 100% dos lugares em que vivemos e viajamos, vamos continuar observando a demanda do dual SIM-card a crescer cada vez mais. Lá no futuro talvez veremos essa curva ascendente voltar a cair, mas nesse meio tempo fica em aberto as oportunidades para as fabricantes lançarem novos modelos, para os operadoras garantirem pelo menos um chipzinho seu lá entre os escolhidos pelo cliente e também para os desenvolvedores/programadores para criar serviços e aplicativos voltados para esse mercado.

Claro – Oferta incrível de Samsung Galaxy SIII mini

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A Claro estreou um novo filme que mais uma vez traz o humorista Marco Luque como garoto-propaganda. No comercial, criado pela Ogilvy & Mather, Luque traz a leveza do seu humor para divulgar uma oferta de portabilidade numérica. Carregando o número de seu telefone não mãos, ele convida os clientes a conhecerem a Claro e apresenta a oferta do Samsung Galaxy SIII Mini por R$ 99,00 no Plano Claro Ilimitado 200.

Para os mais curiosos, a ação será estendida para a secretária eletrônica do Marco Luque. O cliente poderá ligar para o número (11) 99146-2121 (divulgado no filme) e ouvir uma mensagem do humorista. 

Além da TV, esta oferta da Claro terá anúncios impressos, spots de rádio e ações de digital. A promoção é válida até o dia 3 de junho.

   

OTTs reforçam presença no país e teles investem mais em conteúdo

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Desde o ano passado, consultorias internacionais apontam a queda na receita do SMS, conforme os usuários migram para os chamados serviços “over the top” (OTT) como o Apple’s iMessage, o BlackBerry Messenger, o WhatsApp e aplicativos de chat do Google e do Facebook. A queda nas receitas de SMS das operadoras, de acordo com estudo divulgado no final de abril pela consultoria Ovum, foi de US$ 25 bilhões em 2012. A previsão da Ovum é de que neste ano a perda será de US$ 34 bilhões. De acordo com a Ovum, a taxa de crescimento de SMS deixará o patamar de dois dígitos (14%) em 2011 para 8% este ano. E, a partir de 2013, as receitas com a venda de banda larga móvel serão responsáveis pela maior parte da receita das operadoras, excluindo serviços de voz.

No Brasil, a realidade ainda é outra. A receita de SMS da Vivo cresceu, no ano encerrado no primeiro trimestre de 2013, 14,5%. No balanço do primeiro trimestre da Oi, a empresa informa que a receita de serviços totalizou R$ 1,6 bilhão, apresentando aumento de 6,4% em relação ao 1T12, principalmente pelo robusto desempenho de dados e serviços de valor agregado, tanto pelo estímulo de pacote de internet e torpedo quanto pela expansão da cobertura 3G.

Mas a perda de receitas de SMS é realidade, está se acelerando e vai chegar aqui. Mesmo porque subsidiárias de empresas como o Youtube, da Google; a Netflix, a Hulu, a Amazon, a HBO e o Go, que fornecem serviços OTT, estão se instalando no país e vão começar a implementar suas estratégias para ganhar mercado. E esta demanda por serviços vai ampliar o tráfego de dados. De acordo com Tiago Monteiro, consultor da A.T. Kearney, para fazer frente ao aumento do tráfego de dados, as operadoras de telefonia terão que investir entre 40% e 60% a mais do que o programado entre 2012 e 2015 para backhaul e acesso. Estudo apresentado em agosto de 2012, mostrava que o tráfego, na Europa, crescerá 33% ao ano até 2015. No Brasil, haverá uma evolução será 1,8 vez maior, chegando a 190 Terabytes ao ano. “A necessidade de investimento sem previsão de aumento de receita poderá provocar redução de 1/3 do lucro das operadoras”, previu ele.

Como as operadoras vão reagir? A previsão da Ovum é de que vão tentar participar das receitas geradas por serviços OTT, por meio de acordos com os provedores desses serviços. O WhatsApp já tem uma série de parcerias com operadoras, incluindo acordos de roaming com três companhias de Hong Kong e, na Índia, a oferta de um serviço na rede GSM da Reliance Communications. O próprio Facebook tem um longo histórico de trabalho com operadoras e a mais recente parceria com 18 delas [anunciada no MWC, em Barcelona] garantirá acesso grátis ou com desconto à plataforma, explicou à imprensa internacional Neha Dharia, analista de consumo da Ovum. Neste sentido, o CEO do Viber (aplicativo de chamada e mensageria IP) afirmou que a companhia ficará feliz em compartilhar sua receita com serviços pagos, quando começar a cobrar os consumidores.

Mas esse não é o único modelo de negócios possível. Para elevar o percentual de investimentos, prevê Monteiro, da A.T. Kearney, as operadoras podem mudar a política de preços e venda, com inserção de regras para o varejo. Outro modelo é a cobrança de acordo com o volume de tráfego consumido, por meio de acordo com os provedores de conteúdo. O terceiro modelo é o de garantia de tráfego a partir da gestão diferenciada de valor. E o quarto modelo prevê acordos bilaterais para oferecer melhor qualidade dos serviços.

No Brasil, as operadoras estão lançando seus próprios serviços OTT. No balanço do primeiro trimestre, a Vivo informa que um desses serviços, a plataforma de educação, composta por serviços voltados para a prática e aprendizado da língua portuguesa e de línguas estrangeiras, já ultrapassa os 3 milhões de assinantes no Brasil. O serviço já treinou mais de 15 milhões de usuários. A Oi anunciou, neste mês de maio, acordo com a Positivo para o fornecimentos de aplicativos na área de educação e a TIM informou que em um mês, registrou mais de 3 milhões de downloads no TIMmusic. O aplicativo da operadora traz música ilimitada baseada nas plataformas Infinity e Liberty, com cobrança de valor fixo por dia (R$ 0,50) ou mês (R$ 9,90), quando há uso do serviço.

A oferta de serviços por meio da internet não drena receitas apenas das operadoras de telecomunicações. No segmento de comunicação social, as operadoras se aliam a outros provedores OTT para oferecer serviços, e aí concorrem com as empresas tradicionais de broadcast. A Samsung acaba de anunciar que o Vivo Play, fará parte de sua plataforma de Smart TV. Vivo Play vai oferecer mais de 3 mil filmes, séries, programas e transmissões em HDTV. O Vivo Play foi lançado no ano passado para acesso por meio de smartphones, computadores, Xbox e set top box. No Brasil, a Samsung opera com outros provedores OTT, como a Netflix, a Netmovies e a Saraiva.

Hoje, dos três segmentos envolvidos na disputa pelo mercado de conteúdo sobre a internet, não há dúvida de que as empresas de OTT, especialmente as de mecanismos de busca e oferta de vídeo, são as que melhor souberam aproveitar as oportunidades trazidas pela internet. Mas o risco de haver um colapso na internet, por falta dos investimentos necessários e cada vez mais relevantes para ampliar a capacidade da rede para suportar mais e mais tráfego de dados e vídeo, tende a acelerar as parcerias entre OTTs e teles, OTTs e empresas de broadcast, tradicionalmente grandes produtoras de conteúdo, e entre teles e empresas de broadcast. O limite para essas parcerias está no conceito de neutralidade da rede, adotado por todos os países democráticos, que impede o tratamento discricionário do tráfego dos usuários.

A grande discussão, na pauta do Congresso Nacional, que discute o Marco Civil da Internet, e também na ordem do dia dos reguladores europeus e norte-americano, entre outros, é o entendimento do que é o gerenciamento técnico admissível na internet, sem ferir os direitos dos internautas. Este é um debate dinâmico, até porque a tecnologia evolui rapidamente e surgem novas aplicações sociais (como as de telemedicina) que colocam novos desafios a serem solucionados.

Justiça acata pedido do MPE e determina regularização de sinal de telefonia

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Querência, obteve liminar que obriga a empresa Vivo a promover a regularização dos serviços de telefonia no município, no prazo de até 90 dias. Nesse período, não poderá ser comercializado novos produtos e serviços até que todo atendimento seja normalizado. Caso as determinações judiciais sejam descumpridas, a empresa de telefonia será penalizada com multa diária de R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente.
Segundo o promotor de Justiça substituto, José Vicente Gonçalves de Souza, somente em Querência, cerca de 4.500 usuários são atingidos diariamente pela ineficiência da operadora. “A cada queda de sinal e mau funcionamento do sistema, os cidadãos são lesados, a despeito das faturas estarem sendo pagas em dia”, argumentou o representante do Ministério Público.

A má qualidade dos serviços prestados, conforme o promotor de Justiça substituto, já motivou várias reclamações. Em um documento emitido pela Prefeitura Municipal de Querência, por exemplo, o prefeito Gilmar Reinoldo Wentz, oficializou a insatisfação da população. “O serviço da operadora Vivo possui qualidade duvidosa, tendo em vista as constantes interrupções das ligações. Constata-se ainda a insatisfação de toda população aos serviços prestados pela Moção de Repúdio proposta pelo Poder Legislativo”, declarou o prefeito de Querência.

A referida moção foi aprovada em junho de 2012, diante do descaso da telefonia Vivo na referida cidade. Na decisão liminar, o juiz substituto Maurício Alexandre Ribeiro determinou que a regularização do sinal seja contínuo e adequado, disponibilizando os recursos materiais e humanos em qualidade que leve a um padrão mínimo de atendimento. Em caso de descumprimento da decisão, os valores das multas serão revertidos ao Fundo Estadual de Reparação de Interesses Difusos Lesados.

Governo libera sistema SMS para avisar beneficiários sobre o Bolsa Família

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O Governo Federal anunciou um sistema de envio de SMS para beneficiários do Bolsa Família, com a intenção de avisar os usuários sobre o calendário de depósitos e outras informações importantes do programa.

“Iniciamos um serviço de mensagem para os beneficiários que tem telefone. Estamos hoje avaliando o serviço para que possamos chegar rapidamente com informações precisas aos beneficiários”, disse a ministra do desenvolvimento social e combate à fome, Tereza Campello.

A iniciativa começou por conta do boato de que o Governo estaria encerrando o Bolsa Família. Por conta disso, 900 mil pessoas sacaram mais de R$ 150 milhões em agências da Caixa Econômica em 12 Estados. A ideia é que, com o novo sistema, os beneficiários possam ter mais um canal para se manter informados sobre o programa. “O fundamental é que esse tipo de situação não aconteça de novo”, afirmou a ministra.

Por conta do tumulto que ocorreu no final de semana, alguns beneficiários retiraram o dinheiro disponível antes da data programada. A ministra reiterou que “não teve antecipação do recurso. Por conta do boato e do desespero no final de semana, liberamos o pagamento para evitar tumulto e garantir a integridade física dessas pessoas. Quem já tirou o benefício de maio já está em posse do dinheiro. Não adianta ir ao banco novamente porque o valor de julho não está disponível”.

Tereza afirmou ainda que o calendário permanece o mesmo e o governo também irá monitorar os pagamentos aos finais de semana, para evitar que o problema volte a acontecer.

Vale lembrar que o calendário de pagamento do Bolsa Família pode ser consultado por meio do site da Caixa Econômica Federal e outras informações podem ser conseguidas pela Central de Atendimento do Bolsa Família: 0800.7072003. É importante que o beneficiário mantenha o cadastro atualizado – incluindo telefones celulares.