30/09/2024
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Concurso Cultural “Semana Tele” prorrogado

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Antes de mais nada gostaríamos de  informar a todos os leitores que mesmo devido ao enorme esforço da equipe do Portal #Minha Operadora infelizmente não será possível cumprirmos com a data de estreia do novo quadro do site chamado “Semana Tele” anunciado no item 2 em nosso boletim de novidades para o mês de Maio (disponível aqui). A operadora que iria patrocinar o podcast semanal do portal infelizmente nos informou que não poderá mais prestar o apoio necessário, devido a alteração de seus objetivos publicitários.

Assim, o #Minha Operadora está em busca de uma nova empresa que possa patrocinar o novo podcast semanal. Como até o momento não há nada acordado com nenhuma companhia parceira do nosso site, a estreia não será possível.

Temos uma previsão de que até o mês que vem tudo já esteja resolvido. Por este motivo, o concurso cultural “Semana Tele” teve suas inscrições prorrogadas até o dia 17 de Junho. Prazo suficiente para que mais pessoas possam enviar suas frases e para que possamos chegar a um acordo de patrocínio com alguma operadora interessada em nosso projeto. Você pode enviar sua frase para o concurso e conhecer as regras na sessão #Promoções do portal.

Lembramos entretanto de que o nosso novo site voltado ao público feminino e interessados em bem estar anunciado em nosso boletim de novidades (item 1) continua sendo desenvolvido a todo vapor e a data de estreia permanece para o próximo domingo (17/05).

O Grupo #Minha agradece a compreensão de todos e reforçamos o nosso interesse em continuar desenvolvendo ferramentas para deixar você cada vez mais próximo das Telecomunicações de uma forma interessante.

Prefeitura de SP prorroga consulta pública sobre WiFi a pedido da Vivo

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A consulta pública da minuta do edital de contratação de prestadores de serviço para o projeto de Wi-Fi grátis da prefeitura de São Paulo, o Praças Digitais, foi prorrogada até dia 24 de maio à pedido da operadora Vivo, conforme informado pela página oficial do projeto no Facebook. A decisão comprova o posicionamento da prefeitura de procurar o diálogo e a ampla participação das empresas no futuro processo licitatório. 

Pelo planejamento original, a consulta pública terminaria dia 17 de maio e, em 24 de maio, seriam publicadas as respostas às questões levantadas na consulta. A prefeitura espera que todos os pontos estejam ligados em outubro deste ano.

Vivo firma parceria para divulgar mensagens contra violência sexual

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Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), um termo de cooperação e adesão foi assinado na Câmara de Vereadores de Rio Branco, entre o Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) e a Empresa de Telefonia Vivo S/A. O objetivo é divulgar, no estado, a Campanha de Combate ao Abuso Infantil, promovida pelo Ministério Público, propagando mensagens de texto nos celulares dos clientes da operadora de telefonia móvel.

Na ocasião, o MP/AC e a Vivo foram representados pelo promotor de Justiça Romeu Filho e pelo gerente de vendas Rui Emanuel, respectivamente. A referida divulgação se dará a partir desta quinta-feira (16), por meio do envio de 100.000 mensagens de texto aos clientes da operadora, de forma aleatória, contendo a seguinte informação: “Proteger Crianças e Adolescentes da violência sexual é dever de todos. Denuncie. Procure o Conselho Tutelar ou Disque 100. Vivo e MPAC”.

No encontro, o promotor Romeu Filho convidou os presentes a fazerem uma reflexão quanto aos danos causados pela exploração sexual. “Quando há o abuso sexual, é suprimida a noção do que é bom, justo e verdadeiro, pois a pessoa que deveria protegê-la está, na verdade, abusando dela”, comentou.

Segundo o gerente da Vivo, Rui Emanuel, a parceria com o Ministério Público é importante para exercer o papel social da empresa, visando a proteger as crianças e adolescentes. “O disque 100 é uma ferramenta que dá voz a quem tem medo de denunciar. Temos tudo a ver com isso, pois também somos responsáveis pelo o que acontece à sociedade”, destaca. O gerenciamento do cumprimento do referido termo será realizado pelo coordenador de Defesa da Infância e da Juventude do MP/AC, procurador de Justiça Carlos Maia. O acordo terá vigência de 12 meses a contar da data de sua assinatura.

Licenciamentos dificultam implantação do 4G em Natal, diz TIM

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O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, confirmou que o serviço de internet 4G será instalado em Natal até dezembro, conforme prazo estabelecido para as cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol que não farão parte da Copa das Confederações.

Contudo, ele considera que Natal, assim como outras cidades do RN, apresenta dificuldades do ponto de vista do licenciamento ambiental junto ao Município, gerando dificuldade de expansão de infraestrutura para o aumento da cobertura. 

As declarações foram dadas durante coletiva à imprensa realizada em Brasília, para divulgação do projeto Portas Abertas, que visa dar transparência sobre as ações da empresa para o consumidor, através de um site.

Durante o evento, Abreu admitiu que a qualidade dos serviços da companhia caiu e acrescentou que o site tem o objetivo de mostrar os investimentos, a cobertura oferecida e até incidentes que afetem os serviços.

Com relação às dificuldades no licenciamento ambiental, ele disse que Natal não é a única cidade a ter problemas e que esse impacto afeta não só a instalação para os serviços 4G, mas também outras estruturas de antena no país. “O Brasil precisa avançar em relação à regulamentação da legislação de antenas. No passado essa era uma preocupação muito pertinente, com questões ligadas à saúde e ao próprio impacto urbanístico, mas com a evolução da tecnologia, ficou comprovado que o nível de risco à saúde é desprezível”, disse.

Abreu destacou que houve avanços em relação à integração das antenas à paisagem urbana, incluindo a aplicação do compartilhamento destes equipamentos para vários provedores.

“Em alguns casos, vemos que talvez a legislação ambiental seja a grande dificuldade de expansão de infraestrutura nas grandes cidades na questão de aumentar a cobertura. Esperamos que haja uma harmonização da legislação para implantação de infraestrutura de antenas por todo o país. Hoje ela é muito díspar. Tem cidades onde é praticamente impossível instalar uma antena”, afirmou.

O vice-presidente da TIM, Márcio Girasole, explicou que os problemas que afetaram o RN e acarretaram no impedimento das vendas da companhia no Estado em 2011 estavam relacionados com questões de transmissão.

“São as linhas que conectam a antena à central da rede, para gerar capacidade de serviço. Entre 2010 e 2011, era mais fácil alugar as redes de provedores que já estão implantados do que construir novas redes. O atraso na entrega dessas linhas gerava congestionamento na transmissão. Tinha o sinal, mas havia um gargalo para transportar esse tráfego na rede”, comentou.

Girasole acrescenta que os investimentos da empresa no Estado em 2011 e 2012 foram, a cada ano, de cerca de R$ 30 milhões. “Em 2013 teremos um crescimento para 40 milhões, patamar que deve se manter no plano trienal”, disse.

Até março, a TIM registrou 1,51 milhão de usuários ativos no RN, sendo líder do setor, com 34,46% do mercado de telefonia móvel potiguar. Entre março de 2012 e março de 2013 a operadora ganhou cerca de 114 mil novos clientes, segundo a Anatel.

TIM anuncia serviço para medir sinal e investimentos no Norte

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A operadora de telefonia TIM anunciou investimentos em novas antenas no Amazonas e disponibilizou aos clientes de Manaus uma ferramenta para verificar em quais pontos da cidade o sinal 2G ou 3G é mais deficiente.

O presidente da prestadora, Rodrigo Abreu, anunciou que a ideia de colocar o mapa de atendimento do sinal permitirá ao cliente saber o que está adquirindo, facilitando a escolha entre as diferentes empresas.

“Com essa ferramenta, dá para acompanhar onde tem a cobertura real a partir do CEP, onde o cliente terá dificuldade em encontrar o sinal e onde estão os ‘buracos’ do serviço”, explicou. A ferramenta está disponível no site da empresa.

O executivo de relações institucionais da TIM para a Região Norte, Patrick Azevedo, também destacou que cliente saberá onde funciona melhor o serviço, o que poderá influenciar ao comprar os planos.

O lançamento do serviço e outros anúncios foram realizados em Brasília, na presença do presidente da Anatel, João Rezende, e do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Para o ministro, o serviço caminha junto com a demanda crescente por qualidade feita pelos usuários do sistema, ao cobrar mais investimento das empresas.

O presidente da TIM disse que o Amazonas está incluído nos planos de implantação de mil antenas em todo o País e destacou a dificuldade no processo de licenciamento ambiental. “São centenas de legislações diferentes”, afirmou.

Atualmente, 60% dos usuários da TIM são da tecnologia 2G, mas o presidente afirma que 70% das vendas atuais já são de smartphones com 3G, e que o investimento na expansão 4G em Manaus está em andamento e deve respeitar o cronograma, previsto para o fim do ano.

Campanha da Tim com Latino gera repercussão negativa para a marca

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A TIM divulgou sua nova campanha, protagonizada pelo cantor Latino. O vídeo mostra o artista cantando, mas sendo interrompido pelo screaming goat (“grito” de uma cabra que viralizou na internet e gerou diversos memes). No final, a atriz Daniele Suzuki convida os internautas a enviarem pedidos de músicas para Latino cantar com a hashtag #cantaissolatino.
Entretanto, a ação tem gerado uma repercussão negativa nas redes sociais. Os usuários do Facebook e Twitter estão associando a imagem do cantor à demissão dos pilotos da TAM que deixaram o artista entrar na cabine. “Será q ele vai usar o dinheiro dessa campanha pra ajudar as famílias dos pilotos q ele prejudicou?”, questionou uma usuária nos comentários.

A operadora de telefonia também recebeu críticas na seção. “Tim, a operadora de telefone mais odiada atualmente cria uma campanha com o ‘cantor’ Latino, o cara mais odiado nas redes sociais. Parabéns para os dois”, escreveu outro internauta.

Você pode encontrar o vídeo de divulgação da campanha na sessão #Campanhas aqui do portal.

Zuum espera conquistar 200 mil clientes este ano

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A MFS, joint-venture formada no ano passado entre a Telefónica|Vivo e a MasterCard para pagamentos móveis, apresentou em São Paulo nesta terça-feira (14) o Zuum (apresentamos o serviço na matéria que pode ser encontrada aqui). A conta ligada a uma linha pré-paga tem como objetivo atingir a população desbancarizada do País, principalmente das classes D e E, munindo-os com a possibilidade de realizar transferências, pagamentos e recargas pelo celular.

A companhia realizou uma pesquisa com 200 pessoas nas regiões de São Paulo e Salvador a fim de elaborar um personagem para representar seu público-alvo. De renda mensal fixa baixa (R$ 400) proveniente do trabalho de porteiro do companheiro, a persona criada é a diarista Adriana, responsável pela administração das finanças. O complemento vem do pagamento de seu trabalho ocasional de limpeza, recebido em dinheiro. Assim, está sujeita a flutuações semanais dos recebíveis e ainda conta com incrementos e empréstimos de, e para, vizinhos ou familiares, em uma complexa “teia” de relações financeiras.

“Estamos pedindo permissão para inserir o Zuum nessa ‘teia’, porque assim acreditamos que vamos atender o desejo por um serviço com conveniência, rapidez e tecnologia. O mais importante é que o celular já está presente entre as pessoas de baixa renda, não estamos forçando uma adesão”, defende o CEO da MFS, Marcos Etchegoyen. Para o executivo, essas pessoas têm desejo de inclusão social e de status. “Temos que entender que, para essas classes, o celular não é apenas um meio de comunicação, é status e entretenimento”.

Até o fim do ano, a MFS espera atingir 200 mil clientes ativos e até 600 mil transações por mês. Hoje, a base de clientes pré-pagos da Vivo é de 56 milhões de linhas, cujos titulares desbancarizados representam de 25% a 30%. Com operação desde novembro do ano passado, a joint-venture já disponibiliza o serviço nas cidades de Osasco, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Jundiaí e Guarulhos, em São Paulo, seguindo para Belo Horizonte, em Minas Gerais. A partir do ano que vem, o serviço inicia a expansão de modo a atingir cobertura nacional até o fim de 2014.

O depósito em dinheiro na conta Zuum é feito nos postos de recarga Vivo. As transações, por sua vez, são realizadas pelo celular comum pela tecnologia USSD (sigla em inglês para dados de serviço suplementar não estruturados), em mensagens SMS. Vinculado à conta, o cliente tem a opção de comprar um cartão para compras no débito, aceito em 1,8 mil estabelecimentos da rede Cirrus.

A fim de atingir uma parcela da população com renda extremamente baixa, o apelo é a ausência de pagamento de assinaturas para manutenção da conta. Os serviços serão taxados pelo uso unitário. Por enquanto, estão disponíveis a transferência entre contas Zuum e a aquisição do cartão plástico, que custam R$ 0,99 e R$ 14,90, respectivamente. O apelo para aceitação das tarifas é converter esses gastos em bônus de minutos para ligações no celular. “No caso do cartão, para estimular o ingresso dos clientes, o bônus em ligações será creditado em dobro até o fim do ano”, explica Etchegoyen. Todas as informações de histórico, extrato e comprovantes serão mantidas em SMS no próprio aparelho. O cartão pode ser utilizado para saques em caixas eletrônicos da rede Cirrus e Banco 24 Horas, ao custo de R$ 6,90 por operação.

A MFS não revelou as instituições responsáveis por manter as quantias em dinheiro em contas individuais de cada cliente. Etchegoyen afirma que são “bancos das maiores redes do País”. A companhia estabeleceu limites para controlar o uso apenas por pessoas físicas das classes estabelecidas, R$ 2.700 de saldo e R$ 1.000 em transferências únicas.
Até agosto, a Vivo pretende disponibilizar o acesso às informações da conta por meio do site, bem como a criação de contas Zuum jurídicas. Quando esse serviço estiver pronto, será possível também receber depósitos bancários da rede financeira tradicional. Outros produtos futuros incluem o pagamento de contas de água, luz e TV a cabo por meio do envio de mensagens no celular informando o código do cliente, ao custo de R$ 2,90 por operação.

Além disso, a MasterCard está trabalhando nos sistemas para permitir que os titulares dos cartões plásticos os utilizem para a compra em lojas virtuais. “Não podemos subestimar o uso da Internet por essa fatia da população. Eles já estão inseridos no meio online, até mesmo por intermédio de familiares ou vizinhos”, expõe o executivo. Está prevista também para o fim deste ano a criação de aplicativos para iOS, Android e Windows 8. “Não queremos substituir nenhuma conta bancária. Apenas o dinheiro em papel.”
Vale lembrar que a Vivo não é a única operadora a apostar nesse tipo de serviço. A Oi anunciou esta semana lançamento similar, o “Oi Carteira”, em parceria com Cielo e Banco do Brasil (conforme divulgamos aqui). Claro e Bradesco também trarão algo do gênero em breve. E o serviço está igualmente nos planos da TIM.

Enquanto o mercado corre, a regulamentação tarda. Banco Central e Ministério das Comunicações ainda não definiram as regras específicas para pagamentos móveis. O assunto se arrasta há meses em Brasília e depende de aprovações dentro do governo e no congresso.

TIM admite queda na qualidade, mas promete investir

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Segundo o presidente da TIM, o Portas Abertas tem o objetivo de mostrar o compromisso da empresa com os usuários. Ele admitiu que houve queda na qualidade dos serviços, que teria sido decorrente do crescimento da companhia nos últimos 15 anos no país. “O crescimento trouxe enormes desafios. É uma indústria intensiva em infraestrutura e que requer muitos investimentos”, comentou.

A TIM prevê aplicar no Brasil R$ 10,7 bilhões até 2015, sendo 95% desse valor voltado à infraestrutura. Os investimentos em 2G e 3G somam cerca de R$ 4 bilhões, enquanto que a rede de transporte (backbones) receberá R$ 2,3 bilhões. Para 2013, estão previstos R$ 3,6 bilhões, com foco na infraestrutura móvel para a ampliação da rede.

O projeto Portas Abertas pretende apresentar o plano de melhorias da empresa, com evolução das entregas e dos indicadores de qualidade do serviço. Por meio do site, também é possível fazer consultas da cobertura real e de antenas, reportar falhas no serviço e consultar incidentes na rede que geram interrupções. 

O presidente da Anatel, João Rezende, e o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participaram dapresentação do projeto, ontem. Rezende elogiou as ações da operadora e ressaltou a necessidade de investimentos em infraestrutura, na qualidade e na interação com o cliente. O ministro, por sua vez, disse que o governo só não vai ficar do lado das empresas se elas “brigarem com o consumidor”.

No ano passado, TIM, Claro e Oi tiveram as vendas suspensas por falhas nos serviços. A retomada só foi autorizada após apresentarem planos de investimentos que melhorem a qualidade dos serviços e ajudem a reduzir o volume de queixas do consumidor.

Internet avança em grandes centros, mas pequenos municípios têm poucas opções

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A internet banda larga no Brasil convive com diferentes realidades. Nos grandes centros, GVT e Net construíram redes baseadas em fibra e passaram a oferecer velocidades superiores a 10 Mbps. Em resposta, a Vivo está implantando fibra até as residências (FTTH) e a Oi pretende fazer o mesmo.

Em muitos bairros dessas grandes cidades já é possível escolher entre duas ou três operadoras de banda larga com velocidades superiores a 5 Mbps. A competição deve elevar esse patamar a velocidades cada vez mais altas.

Na maioria dos municípios, no entanto, as opções se restringem à oferta da concessionária de telefonia fixa que, pelas limitações de sua rede, não consegue ir muito além de 1 Mbps. A competição fica restrita a pequenos provedores e à banda larga móvel (3G).

O principal gargalo da banda larga no país é a cobertura (área atendida) com alta velocidade.

As operadoras estão construindo uma nova infraestrutura de acesso à banda larga de alta velocidade, baseada em redes de fibra óptica e 4G. Mas, sem um plano de incentivos, essa rede não chegará a todos os municípios.

Analistas estimam que seriam necessários cerca de R$ 100 bilhões para levar o acesso em fibra para todas as residências brasileiras.

A internet de banda larga no Brasil enfrenta ainda outros problemas, como:
  • O crescimento explosivo do tráfego em uma rede em construção torna mais provável o aparecimento de problemas, como quedas na rede ou congestionamento.
  • Na banda larga móvel 4G que está sendo implantada nos grandes centros urbanos, a cobertura deve ser deficiente no início da operação devido à frequência mais alta que está sendo utilizada.
  • Algumas prefeituras tendem a perceber a implantação de redes ou de antenas como uma fonte de arrecadação e não como um investimento que deveria ser agilizado pelo município.
  • O Brasil está entre os três países do mundo com maior carga tributária em telecomunicações, o que drena recursos que poderiam ser utilizados para acelerar os investimentos no setor.
Segundo pesquisa realizada pela Anatel, o brasileiro está satisfeito com a banda larga no país, mas ele exigirá certamente cada vez mais velocidade e qualidade. O dado mais positivo da pesquisa foram os 74,7% de usuários satisfeitos com a banda larga móvel pré-paga.

Isso retrata a ampliação de acesso que o serviço promove, mas, daqui a dois anos, a satisfação será bem menor se a velocidade e as cotas de dados não crescerem.

TRF-1 mantém prazo para uso de crédito pré-pago

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve a limitação do prazo para utilização de créditos pré-pagos de telefone celular. Por maioria de votos, a 3ª Turma deu provimento às apelações da Anatel e da Oi contra sentença de primeiro grau que suspendeu o prazo de 30 dias para uso de créditos de R$ 10 e de 60 dias para créditos de R$ 15. A decisão também anula a multa R$ 15 mil aplicada na sentença por dano moral coletivo.

A ação contra a agência reguladora e a empresa foi movida pelo Ministério Público Federal com a alegação de que a Oi estaria descumprindo disposição da Resolução Anatel 3/98, que estabelece o prazo mínimo de 90 dias para uso dos créditos adquiridos pelos usuários de pré-pago.

Ao analisar o recurso, a turma seguiu o entendimento do voto-vista da desembargadora federal Selene Maria de Almeida. Segunda Selene, o acolhimento do pedido feito pelo MPF “modifica de forma substancial os termos do contrato, o que pode produzir implicações no equilíbrio da equação financeira do contrato, providência que deve ser evitada”. Na avaliação dela, “não há demonstração de que os custos de energia, pessoal, tecnologia e potencialidade de utilização do serviço sejam módicos para a prestadora a ponto de justificar a possibilidade de utilização dos créditos em qualquer tempo”.

Ao analisar o caso, o juiz de primeiro grau entendeu que a limitação temporal “caracteriza violação ao princípio da isonomia, na medida em que impõe ao usuário de menor poder aquisitivo, exatamente aquele que adquire os cartões de R$ 10 e R$ 15, discriminação injustificada e tratamento não isonômico em relação aos demais usuários do sistema”.

A Oi e a Anatel recorreram ao TRF-1. A empresa argumenta que o afastamento da limitação temporal para o uso dos créditos “implicaria em manifesto desequilíbrio econômico e financeiro do contrato celebrado entre as partes”, na medida em que estaria obrigada a manter disponível o serviço de telefonia móvel aos usuários optantes pela modalidade “pré-pago”, por prazo indeterminado, sem que os clientes fizessem uso dos créditos adquiridos. A agência reguladora, por sua vez, alegou sua ilegitimidade passiva.