20/07/2024
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Operadora dos EUA defende o ‘fair share’ para as big techs no país

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A taxação da rede para as grandes empresas de telecomunicações, chamada de “fair share”, também está em debate nos Estados Unidos. Assim como ocorre no Brasil, onde as operadoras de telefonia móvel querem que as big techs contribuam financeiramente na construção das redes de telecomunicações, a AT&T, nos EUA, também defende o mesmo auxílio.

O CEO da maior operadora no país norte-americano, John Stankey, defendeu que participação das big techs na construção das redes de telecomunicações aconteça, sugerindo a atualização da lei que criou o Fundo de Universalização das telecomunicações de lá.

As sete maiores e mais lucrativas empresas do mundo construíram suas marcas na internet e na infraestrutura que fornecemos”, disse Stankey em declarações em um fórum da indústria de telecomunicações. “Por que elas não deveriam participar para garantir acesso mais barato e equitativo aos serviços de hoje que são tão indispensáveis quanto as linhas telefônicas do passado?”, completou.

Conforme a legislação do fundo universal dos Estados Unidos, é prevista uma taxa de universalização cobrada apenas das operadoras móveis e empresas de telecomunicações de rede fixa e satélite.

Para o executivo, a lei deveria ser alterada para que a FCC (Federal Communications Commission), passe também a recolher a taxa das big techs, como Google, Amazon, Apple e Meta. Segundo a agência Reuters, há no Congresso dos EUA várias propostas de projeto de lei estabelecendo o fair share para as big techs.

Governo estadunidense discorda

Para a National Telecommunications and Information Administration (NTIA), órgão vinculado ao Departamento de Comércio dos EUA, esse tipo de taxação que vá direto para as empresas de telecomunicações pode reforçar a posição dominante de mercado delas.

O posicionamento da entidade se deu após enviar manifestação para a tomada de subsídio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre direitos e deveres de grandes usuários de serviços de redes.

Para a entidade, o fair share daria um poder de controle sobre o tráfego de dados às empresas sobre determinados clientes, fazendo com que os custos aumentem para os usuários finais. O NTIA também acredita que seria difícil aplicar tal sistema sem ferir o princípio da neutralidade da rede presente no Marco Civil da Internet.

Prefeitura de Goiânia instala 30 pontos de Wi-Fi gratuito na cidade

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Nesta segunda-feira (24), a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia de Goiânia (Sictec), apresentou oficialmente o “Goiânia Conectada” e instalou 30 pontos de Wi-Fi gratuito pela cidade, disponível tanto para a população quanto para o funcionamento de sistemas de monitoramento.

Parque Flamboyant, em Goiânia. (Foto: Jucimar Sousa/Prefeitura de Goiânia).

Ao longo do ano, a gestão municipal prevê a instalação de outros 20 pontos de Wi-Fi. “Estamos agora espalhando esses pontos e teremos mais 20 ainda para ser instalados aqui na cidade de Goiânia, principalmente voltados ao Centro. Isso é bom para a segurança do cidadão e para as pessoas que desejam passear pela cidade com suas famílias”, destacou o prefeito Rogério Cruz.

A conectividade é suportada por uma estrutura de 300 km de backbone em fibra de distribuição, que oferece internet gratuita em locais estratégicos do município, como a Praça Universitária, Praça Tamandaré, Parque Vaca Brava e nos terminais Paulo Garcia.

De acordo com a Prefeitura, esses pontos de Wi-Fi gratuito visam não apenas facilitar a vida dos cidadãos, mas também suportar dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e câmeras de segurança, integrando tecnologia para melhorar a segurança e a gestão urbana.

Em coletiva de imprensa, o prefeito também anunciou a aquisição de 345 novas câmeras, incluindo modelos bullets, speed dome e LPR (leitura de placas). Com isso, Goiania passa a ter mais de 3 mil câmeras espalhadas pela cidade a fim de garantir a segurança dos cidadãos. Além disso, uma Parceria Público-Privada (PPP) foi estabelecida para integrar câmeras privadas externas ao Centro de Controle Integrado (CCI), aprimorando a segurança com o uso de software de inteligência artificial.

Para a acessar a rede de Wi-Fi, o usuário precisa estar próximo aos pontos de conexão, acessar a aba ‘wi-fi’ do seu dispositivo e se conectar à rede “Goiânia Conectada”. Uma vez conectado, o sistema vai pedir um cadastro para fornecer 60 minutos de wi-fi gratuito. “Terminou os 60 minutos, ela [a pessoa] pode conectar novamente”, explicou Rogério Cruz. Cada ponto comporta, de maneira confortável, até 300 acessos simultâneos.

Locais que já contam com o Wi-Fi gratuito:

  • Rua 3 / Rua 8
  • Rua 84 / Rua 86 – Área interna Praça do Cruzeiro
  • Praça Prof. Gumercindo Inácio Pereira / Centro praça Moreira
  • Parque Flamboyant – Lado Rua 46 / Rua 49
  • Campo do Muranga – Vila Redenção
  • Praça do Ipê
  • Av. Assis Chateaubriand – Tamandaré Leste
  • República do Líbano – Tamandaré sul
  • República do Líbano – Tamandaré Norte
  • Av. Anhanguera com República do Líbano
  • Casa de Vidro
  • Izidória I
  • Izidória II
  • Terminal Paulo Garcia I
  • Terminal Paulo Garcia II
  • Terminal Hailé Pinheiro I
  • Terminal Hailé Pinheiro II
  • Parque Flamboyant – Lago
  • Av. T-3 x Av. T-10 – Vaca Brava
  • Interna 1 – Lago Vaca Brava
  • Rua T-66 – Vaca Brava
  • Rua T-66 x Av T-5 – Vaca Brava
  • Av. T-15 x Rua T-68
  • Praça Universitária

Paramount Global anuncia reajuste de preços em planos de streaming

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Em uma tentativa de recalibrar seus negócios e saldar dívidas, a Paramount Global anunciou que vai reajustar as taxas de assinaturas de seus principais serviços de streaming, afetando todos os novos assinantes. O aumento nos valores se junta a outras medidas adotadas pela empresa, incluindo possíveis cortes de empregos, para estabilizar a performance financeira.

O aumento dos preços ocorrem em um momento em que as negociações de fusão entre a executiva Shari Redstone e a Skydance Media, de David Ellison, falharam, segundo fontes.

Com o reajuste, o plano Paramount + com Showtime custará US$ 12,99 por mês, com um aumento de US$ 1, a partir de 20 de agosto para novos usuários e 20 de setembro para clientes existentes. No pacote do Paramount+ Essential, haverá o aumento de US$ 2 indo para US$ 7,99 por mês para novos assinantes, a partir de 20 de agosto. No entanto, não haverá alteração para os usuários atuais, que continuarão pagando US$ 5,99 por mês, exceto se decidirem mudar de plano.

O preço da assinatura da opção comercial limitada da Paramount+ aumentará em US$ 1, para US$ 7,99 para clientes atuais a partir de 20 de setembro.

De acordo com os co-CEOs da Paramount, a empresa se concentrará na transformação de seu negócio de streaming, reduzindo custos e alienando alguns ativos para ajudar a pagar suas dívidas.

A saída dos anunciantes e o corte dos cabos prejudicaram o negócio tradicional de TV da Paramount, que responde por mais da metade de sua receita. Esse reajuste de preços nos serviços da empresa não é o primeiro. Ano passado, houve aumento de um dólar na mensalidade da maioria dos planos.

O serviço de streaming da companhia, que é menor que o de seus rivais, tem mais de 71 milhões de assinantes, em comparação com os 269,6 milhões da Netflix.

Taxação de compras online abre caminho para acordo entre AliExpress e Magazine Luiza

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A AliExpress e o Magazine Luiza vão atuar em parceria no Brasil em um acordo estratégico de vendas de produtos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (24) diretamente da sede da empresa do Grupo Alibaba, em Hangzhou, na China, e deverá estar em operação ao longo do terceiro trimestre deste ano.

Com o acordo, a Aliexpress venderá itens de sua linha Choice, serviço de compras premium que oferece uma curadoria de produtos com custo-benefício e velocidade de entrega, na plataforma da varejista, enquanto o Magalu venderá no app chinês seus produtos de estoque próprio (1P). Entre as categorias contempladas estão produtos de beleza, para bebês, computer office, consumer electronics e home improvement.

Fred Trajano, CEO do Magalu, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, conta que “São produtos das mais diversas categorias do AliExpress absolutamente complementares ao sortimento do Magalu que estará na nossa plataforma, acelerando a estratégia do Magalu na diversificação de categorias e de aumento na frequência de compras”.

De acordo com as empresas, o acordo, em formato inédito para as duas plataformas, começou a ser negociado pouco mais de sete meses atrás. “A negociação acelerou no último mês, após a nova taxa aprovada no Congresso. Ficamos muito confortáveis de assinar o acordo e fazer o anúncio dessa parceria”, disse Fred Trajano, CEO do Magalu, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

“As duas plataformas têm no Brasil, juntas, mais de 700 milhões de visitas por mês. São 60 milhões de clientes ativos nos dois canais. Com sortimentos complementares, a chance de conversão (de vendas) nos dois canais é muito alta. Amplia nossa força de compra”, completa.

O executivo frisou que a nova taxação para compras até US$ 50 abriu caminho para acordo assinado na China. “Eu achava que faltava isonomia (tributária). E com a taxa aprovada agora, igualou muito. É um negócio mundial. Impossível não conviver com ele e a globalização dos mercados”, destacou.

De acordo com Trajano, aqueles produtos vindos da China vendidos pelo AliExpress no Magalu estarão em conformidade com as regras do Remessa Conforme e será cobrada a taxa de 20% nas mercadorias internacionais compradas de até US$ 50.

As ações da Magazine Luiza sobem com força após a empresa anunciar uma parceria com a AliExpress. Por volta das 10h20, a alta chegava a 11%. Na máxima do dia, as ações operavam em alta de 13,02%.

Empresas interessadas na compra da base de clientes banda larga da Oi

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Programada para acontecer no dia 17 de julho, o leilão para a venda do negócio de banda larga por fibra óptica da Oi já tem três grupos interessados na compra do ativo. Trata-se da Vivo (VIVT3), Ligga Telecom, do empresário Nelson Tanure, e a eB Capital, gestora que conta com Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras (PETR4) e é dona da Alloha, especializada em fibra óptica.

A base de banda larga da Oi tem com 4,3 milhões de clientes e deve ser leiloada no próximo mês. O conforme o plano de recuperação judicial da Oi. No entanto, de acordo com o Globo, os interessados não estariam dispostos a pagar esse montante integralmente. No caso, se trata do lote nacional do ativo.

Se não houver oferta desse valor no lote nacional, a Oi tem a opção de fatiar a base de clientes por regiões para viabilizar a venda. Outra opção é realizar uma nova rodada de leilão com novas premissas, negociadas junto ao administrador judicial da operadora.

Mas os credores da Oi têm a prerrogativa de aceitar ofertas menores, e alguns já sinalizaram que topam vender ainda que não se chegue ao preço mínimo já na primeira rodada”, observou uma fonte que acompanha de perto a Oi.

No caso da divisão dos ativos de banda larga, a Oi já tem as unidades divididas da seguinte forma:

  • UPI ClientCo Sul: abrangendo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
  • UPI ClientCo Centro-Oeste: abrangendo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e também Minas Gerais;
  • UPI ClientCo Sudeste: abrange Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo;
  • UPI ClientCo Norte:abrangendo Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá, Amazonas, Roraima e Pará;
  • UPI ClientCo Nordeste: abrange os nove estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe

Vale lembrar também que a V.tal se compromete a comprar base de clientes da Oi, em uma segunda rodada, caso não houvesse interessados.

Grupo TIM marca a data para conclusão da venda da NetCo à KKR

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Nesta segunda-feira (24), o Grupo TIM (antiga Telecom Italia), controladora da operadora brasileira TIM, anunciou que a conclusão da venda da sua unidade de infraestrutura de rede fixa na Itália, a NetCo, para o fundo norte-americano KKR, está programada para acontecer no dia 1º de julho.

Crédito: Freepik

De acordo com comunicado da empresa, a data foi firmada em conjunto com a KKR. A operação ocorrerá por intermédio da Optics BidCo, uma subsidiária do KKR que será a responsável pela gestão da NetCo após a conclusão do negócio.

O Grupo TIM fechou o acordo de venda da divisão de redes físicas de 18,8 bilhões de euros (aproximadamente R$ 108,7 bilhões), mas o valor da transação pode subir para 22 bilhões de euros (R$ 127,2 bilhões), caso algumas condições previstas em contrato sejam atingidas.

No primeiro trimestre deste ano, a diretoria do Grupo TIM divulgou o seu plano industrial para o período de 2024 a 2026, onde já levava em consideração a venda da NetCo e projetava alta nas receitas de 3% a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) durante esse período.

A operadora italiana ainda planeja vender a Sparkle, braço de atacado e de cabos submarinos, mas até o momento, ainda não recebeu uma proposta considerada adequada pelo ativo.

Com a data para conclusão do negócio marcada, a empresa italiano explicou que seu calendário corporativo de 2024 foi alterado para que o Conselho de Administração possa se reunir em 31 de julho, quando deverá examinar os dados preliminares de 30 de junho. A aprovação definitiva fica para 26 de setembro. Já a aprovação do balanço do terceiro trimestre (julho a setembro) deve ser feita no dia 13 de novembro.

A operação já recebeu aval da União Europeia e do governo italiano. Ao longo deste ano, a gigante italiana também contraiu um empréstimo ponte para cobrir as necessidades de financiamento até a conclusão da venda da NetCo.

Vale lembrar que o negócio foi bastante criticado por acionistas da operadora, como a Marlyn Partners, que inclusive sugeriu a venda da TIM Brasil. A Vivendi, que é a maior acionista individual do Grupo, abriu um processo contra a empresa na Justiça italiana. Vale lembrar que a decisão tomada pelo conselho não foi levada para apreciação dos acionistas.

Comunidades quilombolas do Pará recebem computadores do Governo

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O Ministério das Comunicações continua com a meta de incluir digitalmente todos os brasileiros, especialmente os que vivem em áreas isoladas. Recentemente, a comunidade quilombola de Abacatal/Aurá, em Ananindeua, recebeu 10 computadores para facilitar o acesso a serviços públicos e apoiar a educação das crianças locais.

Nesta segunda-feira (24), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância da iniciativa durante a semana de entregas de computadores para comunidades rurais, quilombolas e extrativistas, afirmando que o objetivo é garantir acesso à internet para todos os brasileiros, de norte a sul do país.

“Temos uma semana de entregas de computadores para inclusão digital em áreas rurais, quilombolas e extrativistas. São entregas que significam muito para nós e para quem será beneficiado. Não vamos parar. Nossa realização é ver todos, de norte a sul do Brasil, com acesso à internet”.

O território quilombola do Abacatal, existente desde 1710, abriga cerca de 180 famílias em 318 hectares. Suas origens remontam aos engenhos de cana-de-açúcar próximos a Belém e aos rios Guamá, Bujaru, Acará e Moju.

Computadores doados pelo Ministério das Comunicações foram instalados no Centro de Acolhimento de Cultura Quilombola, um projeto coordenado por educadoras descendentes do quilombo.

O projeto, coordenado por Turi Omonibo, moradora do CAC Quilombola, é um espaço de convivência que promove a cultura e fortalece o território através da contação de histórias e outras atividades culturais, destacando a resistência e luta do povo quilombola.

“O projeto é um espaço de convivência e fortalecimento da cultura em geral, de forma lúdica e focado em formar, defender e fortalecer o território, através da contação de história e da cultura em geral, mostrando toda a potência que é ser pertencente a um povo de resistência e luta”, explicou Turi.

A comunidade quilombola do Abacatal também desenvolve diversos projetos, incluindo criação de pequenos e médios animais (galinha, peixe, porco), segurança alimentar e nutricional, horta na escola, horta orgânica irrigada, unidades demonstrativas de mandioca e açaí irrigado, mandala de espécies medicinais, grupo de mulheres Saberes do Quilombo com participação na Feira Itinerante da Emater e diagnóstico rural participativo (DRP).

Embratel estará no Febraban Tech com soluções para mercado financeiro 

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A Embratel participará do Febraban Tech 2024 em São Paulo, de 25 a 27 de junho, destacando suas inovações em inteligência artificial, omnichannel, nuvem, redes corporativas, segurança cibernética, Open Gateway e Open Finance.

O evento contará com painéis e apresentações no estande da Embratel, com executivos e parceiros como AWS, Genesys, Google Cloud, Infobip, Microsoft, Netskope e Salesforce. Raquel Possamai, Diretora-Executiva da Embratel para o Mercado Financeiro, enfatiza que as soluções da empresa já são integradas às principais instituições financeiras do Brasil, contribuindo para um futuro mais conectado e seguro no setor.

“O setor financeiro brasileiro é amplamente reconhecido como um dos mais inovadores do mundo, e as soluções da Embratel já fazem parte do ecossistema digital das maiores instituições financeiras do país. Investimos constantemente em inovações para integrar as infraestruturas digitais necessárias para a ampliação dos negócios de nossos clientes, e estamos muito felizes em poder mostrar tudo isso em um evento tão importante
como o Febraban Tech”.

A companhia destaca que a tecnologia emergente, especialmente a Inteligência Artificial (IA), está transformando profundamente os serviços bancários ao personalizar experiências de forma segura e adaptada a cada cliente.

A Embratel afirma que está na vanguarda dessas inovações, investindo significativamente em soluções baseadas em IA. Durante eventos, a empresa apresenta novas ofertas e tendências que agregam valor aos seus clientes corporativos. Além disso, a integração da IA ao Omnichannel da Embratel permite às instituições financeiras oferecer jornadas de atendimento mais eficientes, assegurando interações contínuas em todos os pontos de contato.

A operadora também oferece soluções em Nuvem que garantem escalabilidade, flexibilidade e segurança, complementadas por redes corporativas robustas que suportam o crescente tráfego de dados das operações bancárias.

Segundo a Embratel, a segurança cibernética será crucial, dada a crescente ameaça de ataques sofisticados de hackers e cibercriminosos. O portfólio Cyber Defense Embratel oferece soluções avançadas em camadas para proteger empresas financeiras, garantindo a integridade das transações e enfrentando desafios na proteção de dados sensíveis. A companhia enfatizará a importância da proteção digital e como a tecnologia pode mitigar invasões nos ambientes digitais.

O Open Gateway Embratel será um destaque no estande, oferecendo APIs que impulsionam a transformação no mercado financeiro. Essas interfaces padronizadas e abertas conectam instituições financeiras a informações essenciais, aumentando a precisão estratégica e reduzindo fraudes e erros.

A Embratel demonstrará como essa tecnologia fomenta inovação, novos modelos de negócios e serviços personalizados, garantindo transparência e segurança no compartilhamento de dados. A diretora-executiva celebra a integração da Embratel como habilitadora de infraestrutura digital, destacando workshops no Febraban TECH para mostrar essas tecnologias.

“Como habilitadora de infraestrutura digital, a Embratel integra e desenvolve novas soluções para levar o que há de mais inovador ao mercado financeiro”.

América Móvil compra maioria das ações da ClaroVTR

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A América Móvil (AMX), empresa proprietária da Claro, anunciou hoje que planeja adquirir a maioria das ações da ClaroVTR, uma empresa formada através de uma parceria entre a Claro Chile (subsidiária da AMX) e a VTR (pertencente à Liberty Latin America). Esta transação está sujeita à aprovação da Procuradoria Nacional de Economia (FNE), que é a autoridade chilena responsável pela regulação da concorrência.

Em 2021, a Claro Chile e a VTR anunciaram a criação da ClaroVTR, uma joint venture destinada a integrar os serviços móveis da Claro com a infraestrutura de fibra óptica da VTR no Chile. No ano seguinte, a transação foi aprovada com certas condições, incluindo a devolução de blocos de frequências de rádio.

A AMX, empresa controladora da Claro, divulgou que tem apoiado financeiramente a ClaroVTR por meio de notas conversíveis. Esses recursos são destinados a impulsionar a execução do plano de negócios da joint venture e refinanciar a dívida bancária associada à sua formação.

Para manter o controle da empresa dividido igualmente em 50% entre as duas parceiras, a Liberty Latin America tinha a opção de igualar os compromissos de financiamento até meados deste ano.

Em um comunicado recente, a AMX informou que a Liberty Latin America decidiu não exercer seu direito de igualar os compromissos de financiamento da ClaroVTR. Essa decisão foi comunicada pela Liberty no domingo, 23 de um mês não especificado.

A AMX está adquirindo a participação majoritária na ClaroVTR, convertendo suas notas em circulação em capital próprio. Após a conclusão da operação, prevista para o terceiro trimestre deste ano, a AMX deterá cerca de 91% do controle acionário da operadora, enquanto os 9% restantes serão mantidos pela Liberty.

Daniel Hajj, CEO da AMX, expressou otimismo em relação às perspectivas da ClaroVTR, destacando a parceria com a Liberty Latin America na criação de um provedor de conectividade convergente com serviços de alta qualidade para os clientes.

Na ocasião da fusão, as empresas afirmaram que esperavam economizar US$ 180 milhões e expandir a rede de fibra óptica para 6,5 milhões de lares no Chile até 2025.

Apple enfrenta investigações sobre práticas comerciais no setor digital

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Nesta segunda-feira, 24 de junho, os reguladores antitruste da União Europeia iniciaram um novo processo contra a Apple, segundo relatos da Reuters. A Apple, que já estava sendo investigada juntamente com Meta e Alphabet sob a Lei dos Mercados Digitais (DMA), agora enfrenta acusações adicionais de violação desta legislação, que é uma das mais rigorosas da UE no que diz respeito a práticas comerciais no setor digital.

A Comissão Europeia acusou a Apple sob novas diretrizes antitruste, iniciadas após uma investigação iniciada em março envolvendo também Alphabet e Meta. A investigação levantou preocupações, especialmente sobre as políticas da Apple na sua loja de aplicativos, incluindo taxas aplicadas a desenvolvedores e usuários.

Margrethe Vestager, responsável pela concorrência na UE, destacou sérias questões legais anteriores. As acusações estão fundamentadas no DMA, que poderia resultar em multas significativas, até 10% do faturamento global anual da empresa. A decisão final está prevista para março do próximo ano.

A orientação visa reduzir a dependência dos desenvolvedores de aplicativos das lojas controladas por gatekeepers e informar os consumidores sobre as melhores ofertas. Margrethe Vestager, da UE, enfatizou a importância dessa medida.

“A orientação é fundamental para garantir que os desenvolvedores de aplicativos sejam menos dependentes das lojas de aplicativos dos gatekeepers e para os consumidores estarem cientes das melhores ofertas.”

Além disso, a Apple poderá enfrentar uma multa de até 10% de sua receita global anual, cerca de 383 bilhões de dólares, caso seja considerada culpada. Em casos de reincidência, essa multa pode ser elevada para 20% da receita global da empresa, conforme anunciado pelo regulador do bloco.

A Apple afirmou ter implementado mudanças para atender ao DMA após feedback de desenvolvedores de aplicativos e da Comissão Europeia. A empresa disse à Reuters que está comprometida em continuar dialogando com a Comissão Europeia.