29/09/2024
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TIM acredita que smartphones e M2M vão puxar o crescimento do setor

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O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, acredita que o serviço de comunicação máquina a máquina (M2M), conhecido como “internet das coisas”, e o mercado de smartphones vão direcionar o crescimento do setor de telecomunicações nos próximos anos no país. Daí a importância dos programas de desoneração oferecidos pelo governo nas duas áreas, afirmou Abreu.

“O crescimento em voz na telefonia móvel é um efeito colateral da diminuição do consumo de voz na telefonia fixa, mas sabemos que isso é temporário”, disse Abreu. “O futuro da telefonia está no consumo de dados e o setor precisa estar atento para desenvolver oportunidades nesse sentido”, afirmou Abreu, na sua primeira apresentação em um evento público como presidente da TIM, depois de assumir o cargo em março. Como exemplo, o executivo citou o TIM Music, um serviço de música da operadora que consome menos banda e foi lançado há algumas semanas.

Para Abreu, no caso dos smartphones, a redução dos impostos não é obrigatoriamente repassada ao cliente. “É crucial a imposição de um mecanismo que assegure que essas desonerações cheguem ao varejo” afirmou. 

Para o presidente da TIM, o setor tem um peso no Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 6%, desproporcional em relação à sua importância na arrecadação, da ordem de 10%. Abreu citou o balanço da TIM para ilustrar o caso. Em 2012, a operadora registrou receita bruta de R$ 27,80 bilhões e um lucro líquido de R$ 1,45 bilhão. Os investimentos em infra-estrutura (capex) foram de R$ 3,76 bilhões. “Mas o pagamento de fundos e tributos foi de R$ 7,8 bilhões no período, mais de cinco vezes o lucro líquido”, afirmou Abreu. “É importante ter critério para usar o que já é arrecadado, com isso a eficiência pode aumentar significativamente”, afirmou. 

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, participou da abertura do evento em São Paulo. Segundo Coutinho, o governo espera uma recuperação do crescimento em 2013. “Esperamos uma aceleração dos investimentos na cadeia de telecom por conta da introdução de novas tecnologias e do dinamismo do mercado”, afirmou. 

Em 2012, disse Coutinho, o setor recebeu do banco investimentos da ordem de R$ 7,2 bilhões, o equivalente a 28,5% do total de recursos aportados pelo setor no período. “Depois do setor elétrico, telecom foi o que mais recebeu recursos do BNDES”, afirmou. 

A contrapartida, disse, é fazer com que as empresas retomem sua capacidade de desenvolvimento no país e invistam no processo produtivo local, dentro das premissas do Plano Brasil Maior.

Orelhões a caminho da versão moderna

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A queda acelerada no uso dos 917 mil orelhões espalhados pelo país está viabilizando uma profunda mudança no perfil dessa malha, que passará a também oferecer acesso à internet sem fio pela tecnologia Wi-Fi. A Anatel espera colocar este mês em audiência pública a proposta que altera regras para os telefones de uso público (TUP) de modo a ajustar a cobertura geográfica, criar uma versão mais moderna e avaliar as melhores configurações para o ambiente urbano. Os modelos alternativos ainda não estão definidos.

“Queremos atualizar os orelhões e eliminar os pontos sem funcionalidade, mas sem descuidar dos locais onde têm importante função social”, informa o presidente da Anatel, João Rezende. Ele não vê dificuldades técnicas para as operadoras disseminarem em ambientes externos os serviços móveis de rede, a exemplo do já oferecido aos consumidores em residências e empresas. Porém, lembra que o consumo de créditos locais em telefones públicos despencou de 750 milhões, em junho de 2007 para 80 milhões, em dezembro último: quase 10 vezes menos.

Além de criar milhares de ponto de acesso para celulares de terceira e quarta gerações, a aposta do órgão regulador é repaginar de vez a imagem desgastada do orelhão, que já tinha trocado a ficha pelo cartão, e perdeu espaço para a telefonia móvel. Com internet e geolocalizador (GPS), essa parcela aprimorada deverá ser implantada nas áreas mais populosas.

A tendência, explica Rezende, é que até 500 mil orelhões sejam mantidos na configuração atual, cerca de 300 mil sejam convertidos para o modelo novo e os demais sejam extintos. A Lei Geral de Telecomunicações (LGT) prevê como densidade mínima de orelhões a presença de 4,5 aparelhos a cada mil habitantes num mesmo município. Atualmente, cinco concessionárias exploram esse serviço, cada vez menos lucrativo. A Oi lidera, com 700 mil pontos, seguida da Vivo, com 196 mil.

“O Brasil é um caso raro no mundo por ter telefones públicos que também recebem chamadas, servindo de importante apoio comunitário, sobretudo para populações de baixa renda, em periferia ou áreas isoladas”, acrescenta José Gonçalves Neto, superintendente de Universalização da Anatel. Em paralelo, o governo promete continuar exigindo das concessionárias a apresentação de planos de revitalização dos orelhões, que incluem vistoria, manutenção e reparo.

Para isso, a agência dispõe de sistema de monitoramento a distância e fiscalização no local para testar a funcionalidade de todos os terminais públicos. Devido à falta de orelhões e ao grande número de aparelhos quebrados no país, a Oi foi punida, em agosto de 2012, não podendo cobrar pelas ligações nos aparelhos públicos até que o problema fosse resolvido.

A CPI da telefonia finalmente sairá?

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Deu ruído na comunicação entre deputados e empresas de telefonia. Os dois lados já não se entendem mais. Para restabelecer o diálogo, parlamentares resolveram endurecer a conversa e deram um ultimato às telefônicas. Caso seus presidentes não compareçam pessoalmente a uma audiência conjunta marcada para o próximo dia 22, a Câmara ameaça tirar da fila e instalar imediatamente a CPI da Telefonia para apurar denúncias contra as empresas do setor.

Integrantes de duas comissões da Casa acusam as companhias de tratarem o Congresso com descaso por terem mandado um representante, em vez de seus dirigentes, como elas haviam solicitado, para responder a perguntas sobre a qualidade do serviço, em audiência realizada no último dia 09. Irritados com a presença do diretor-executivo do sindicato das empresas, os deputados se retiraram em protesto do auditório e cancelaram a reunião. Uma semana depois, convocaram a nova audiência e deram o ultimato.

Do outro lado da linha, as empresas acusam os parlamentares de terem promovido um grande “teatro” com a debandada, por já terem avisado que enviariam representantes devido à dificuldade de conciliar a agenda dos presidentes. E dizem não temer qualquer investigação. Elas afirmam que os investimentos recordes feitos pelo setor ano passado e pesquisa recente, encomendada pela Anatel, que mostra a satisfação dos usuários com os serviços, jogam por terra a necessidade de abertura de investigações.

“Estamos num momento interessante de botar as coisas em pratos limpos. “A CPI não nos assusta“, diz Carlos Duprat, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), entidade criada em 2003 para representar, coordenar e defender 29 empresas das telefonias móvel e fixa com atuação no Brasil.

A ameaça de instalação de CPI é feita pelos presidentes das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Edinho Bez (PMDB-SC), e da Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, Jerônimo Goergen (PP-RS), os dois colegiados que tentam ouvir as operadoras telefônicas. Os dois parlamentares garantem ter o aval do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para apressar a instalação da comissão parlamentar de inquérito.

“O Henrique Alves me disse que a CPI é irreversível. Mesmo eles vindo, vamos instalar a comissão”, avisa Goergen. “As empresas terão de explicar por que há tantos problemas no serviço e apresentar planos de expansão. Se não ficarmos satisfeitos com as respostas, vamos para a CPI”, reforça Edinho Bez.
Para Jerônimo Goergen, as operadoras “desdenharam” as duas comissões ao não enviarem seus presidentes. O deputado acusa as empresas de fazerem lobby para barrar a realização de audiências e investigações no Congresso. “No dia em que deveriam ter vindo aqui, eles foram até o Henrique Eduardo Alves pedir uma audiência com ele. Mas ele disse que não volta atrás com a abertura da CPI”, afirma o presidente da Comissão da Amazônia. “Depois desse episódio, apareceram vários lobistas simpáticos com a desculpa de que era difícil o presidente da empresa vir por causa da agenda”, acrescenta o deputado gaúcho.

Carlos Duprat, do SindiTelebrasil, diz serem frequentes os contatos das operadoras com a presidência da Câmara para tratar de assuntos de interesse das empresas em tramitação na Casa, mas não soube precisar se houve o pedido para barrar a CPI. “Não saberia dizer se houve das empresas esse tipo de solicitação. Temos agenda intensa com a presidência da Câmara para tratar de assuntos que nos interessam, como o marco civil da internet e o projeto de lei das antenas”, afirma o diretor-executivo do sindicato das empresas.

O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle diz que as companhias repetem com a Câmara o descaso dispensado ao usuário da telefonia. “Isso aqui não é brincadeira. Têm de vir aqui, dar explicações e falar de seus planos de expansão com data definida. Eles fazem essas promoções para vender 100 mil aparelhos, mas vendem 500 mil. E fica por isso mesmo? Vamos centrar fogo, não abrimos mão”, afirma o parlamentar catarinense.

No ano passado, as companhias de telefonia tomaram o primeiro lugar das empresas de cartão de crédito como campeãs de reclamação nos Procons de todo o país. Ao todo, foram registradas 172.119 queixas contra as telefônicas nos órgãos de proteção e defesa do consumidor. Também no ano passado, a Anatel chegou a suspender a venda de chips da Oi, TIM e da Claro em vários estados, como punição às empresas pelo elevado número de reclamações dos usuários contra os serviços por elas prestados.

A sanção só foi revogada após a apresentação de um plano de investimentos em infraestrutura e metas de qualidade. Entre os compromissos assumidos pelas companhias, estavam o de melhorar o atendimento aos clientes, diminuir o índice de chamadas interrompidas e ligações não completadas. “Ter como meta deixar de ser campeão de reclamação é muito difícil porque nossos números de crescimentos são muito altos. Estamos crescendo cada vez mias. Mas nossos clientes gostam e têm interesse nos nossos serviços”, diz o diretor-executivo do sindicato das empresas.

Estão convidados a participar da audiência do dia 22 os presidentes da Claro, da Oi, da TIM, da Vivo e das empresas de telefonia fixa Oi, GVT e Net. Também devem participar da reunião o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, o presidente da Anatel e um representante do Tribunal de Contas da União (TCU).

A instalação da CPI da Telefonia depende, porém, de uma decisão política da presidência da Câmara. Há 14 pedidos de criação de comissão parlamentar de inquérito, com o número exigido de assinaturas. Três desses requerimentos pretendem apurar a qualidade dos serviços e a forma de cobrança das tarifas pelas empresas de telefonia. Mas há uma fila, que segue a ordem de apresentação dos pedidos, para a instalação dessas comissões.

Jerônimo Goergen e Edinho Bez estudam a possibilidade de apresentar um quarto requerimento de abertura de CPI, em nome das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e da Amazônia, para acelerar o início das investigações contra as telefônicas. “O pedido partindo das duas comissões ganha mais força política”, avalia Edinho Bez. A decisão, porém, ainda será acertada com Henrique Eduardo Alves, ressalta.

Entre os requerimentos apresentados para a instalação da CPI da Telefonia, o mais bem posicionado é o do deputado Ronaldo Fonseca (PTB-RS), que está na sexta colocação. Logo atrás dele, na sétima posição, está o pedido encabeçado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Em fevereiro deste ano, o deputado César Halum (PSD-TO) também apresentou uma proposta de criação da CPI da Telefonia Móvel. Há, porém, 11 requerimentos na frente.

De acordo com o regimento interno da Câmara, só podem funcionar simultaneamente, no máximo, cinco CPIs na Casa. No momento, há apenas duas em andamento: a do Tráfico de Pessoas e a da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Oi e TIM são as operadoras com menor retorno sobre investimentos

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Para o chairman da Nokia Siemens Network (NSN), Aluizio Byrro, a nova política industrial (que privilegia a produção local e tecnologia nacional) não pode repetir o erro da reserva de mercado, da década de 70, e apostar apenas no hardware, visto que a inovação está em software.

“Na minha empresa, dois terços do faturamento estão vinculados ao software e aos serviços de valor agregado”, completou Byrro. Ele defende a política (principalmente no que se refere à desoneração tributária), mas observa que ela não pode ser adotada por tempo indeterminado, visto que as operadoras de telecom que atuam no Brasil, que são obrigadas a adquirir percentuais de compras nacionais, têm baixa rentabilidade.

Segundo Byrro, as operadoras brasileiras (Oi e TIM) são as empresas que têm o menor retorno sobre o capital investido em todo o mundo. Enquanto a maioria das teles têm retorno de 10%, as duas operadoras apresentam retorno de 5% sobre o capital investido. “É perigosa a perpetuação das medidas”, alertou.
O executivo assinalou que os investimentos das operadoras estão aumentando, chegando a R$ 25 bilhões no ano passado, contra R$ 18 bilhões de 2010. “Não podemos dizer que as empresas estão investindo pouco, eles representam 14% do faturamento bruto”.

71% das compras da Oi se referem à área de serviços

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Das compras realizadas pela Oi no ano passado, entre janeiro e dezembro, 71% ocorreram na área de serviços e 29% se referiram a materiais e equipamentos, sendo 2/3 de produtos nacionais e 1/3 de importados. O mesmo quadro se repetiu nos quatro primeiros meses deste ano. Os serviços também responderam por 71% e os materiais e equipamentos por 29%, com um ligeiro aumento do conteúdo nacional. Estes dados foram apresentados por Eduardo Michalski, diretor de aquisições estratégicas e suprimentos da Oi.
Michalski destacou ainda que a Oi não vem enfrentando dificuldade, na implantação da rede 4G, para atender aos percentuais de produto montado no país com PPB e de produto de tecnologia nacional. “Cumprimos sem problema o que estava estabelecido no edital”, lembrando que os fornecedores de rede 4G da operadora são Alcatel-Lucent, Ericsson e Nokia Siemens.

TIM quer mais prazo para apresentar plano de banda larga ao governo

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A TIM tem planos de investir cerca de R$ 2 bilhões em banda larga a partir do Regime Especial de Tributação de Banda Larga (REPNBL-Redes), do Ministério das Comunicações, afirmou há pouco o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, durante evento do setor de telecomunicações em São Paulo. O plano prevê a desoneração de 13 tipos de rede e seus respectivos percentuais a serem cumpridos em produção e tecnologia nacional.

O prazo inicial para as operadoras enviarem seus planos ao governo é 30 de junho. Mas Abreu gostaria que esse prazo fosse flexibilizado, para dois ou três meses mais. “O ponto absolutamente positivo do REPNBL é que ele é muito abrangente. Mas, por outro lado, isso leva tempo, porque você olha para várias áreas da empresa”, afirmou. “Gostaríamos de ter dois a três meses de extensão do prazo dada a magnitude do projeto. Estamos falando em projetos grandes, da ordem de R$ 2 bilhões”, disse. 

Segundo Abreu, a operadora não quer apresentar um projeto REPNBL só para cumprir com o prazo e “deixar de ter o benefício mais apropriado para o setor”, afirmou. 

Oi e Telefônica negociam venda de ativos para conter endividamento

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A Telefónica|Vivo e a Oi estão vendendo ativos para combater o aumento do endividamento das empresas e, ao mesmo tempo, manter o potencial de crescimento.

A Telefónica venderá 40% de seus ativos na América Central por 500 milhões de dólares para a Corporación Multi Inversiones (CMI), proprietária da rede de frango frito da Guatemala Pollo Campero. A grande causa do problema é a crise na Europa.

Já a Oi venderá os direitos de uso de 4 mil torres fixas, que acrescentarão R$ 1 bilhão ao caixa, para manter o endividamento sob controle, mas a operação ainda precisa ser aprovada pela Anatel e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

“Esperamos que, ao longo do ano, a companhia conclua a venda de ativos, a fim de manter sua alavancagem controlada”, afirmou Alex Zornig, diretor financeiro da Oi.

Enquanto isso, a Telefónica vai desmembrar os ativos da Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Panamá. Por enquanto, está suspenso o plano de abrir o capital de seus negócios latino-americano mais amplos.

A Oi teve problemas com a saída de Francisco Valim do comando da empresa, em janeiro. O fato trouxe desconfiança quanto ao cumprimento das metas para os próximos anos, principalmente em relação à remuneração de acionistas. 

De janeiro a março de 2013, a companhia registrou um nível de endividamento de 3,05 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O valor é acima do limite máximo de 3 vezes.

Segundo afirmou Zornig, “o nível de endividamento da companhia está em linha com o esperado para este trimestre”. Além disso, “a política de remuneração dos acionistas está mantida.”

Cerca de 900 trabalhadores de terceirizada da Oi entram em greve

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Trabalhadores terceirizados que prestam serviço para a operadora Oi paralisam as atividades desde ontem (06).

Mais de 900 trabalhadores da RM, que atende a rede externa da operadora Oi, decidiram na sexta-feira (03) pela greve sem tempo determinado, sendo que outros 200 da Alcatel e EQS, que trabalham na rede interna, determinaram estado de greve, podendo paralisar as atividades ainda nesta semana.

A mobilização na RM começa às 6h da manhã de segunda-feira na Av. A.J.Renner, altura do número 600. A partir das 0h os trabalhadores fazem uma carreata até o Parque da Harmonia, no Centro Histórico, e às 13h, concentram-se em frente à Assembleia Legislativa.

De acordo com os funcionários, além da pauta de reivindicações, não atendida pela operadora, os trabalhadores exigem mais respeito tendo em vista que, segundo eles, em menos de um mês, dois trabalhadores foram agredidos por clientes por esperarem por mais de 10 dias que seus telefones fossem consertados.

A última greve dos trabalhadores da RM aconteceu em maio de 2011 e durou 21 dias.

Anatel apresenta resultados comparativos entre pesquisas de satisfação dos usuários

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A Anatel apresentou hoje à sociedade os resultados comparativos entre pesquisas de satisfação realizadas junto aos usuários de serviços de telecomunicações em 2002 e em 2012.

Foram avaliados os serviços de telefonia fixa (STFC), telefone de uso público (TUP), telefonia móvel (SMP) e os serviços de TV por assinatura em requisitos como atendimento, tarifas e preços e qualidade das ligações.

A pesquisa também avaliou a satisfação dos usuários dos serviços de banda larga prestados pelas empresas de telefonia fixa e móvel e TV por assinatura, abordando aspectos como satisfação quanto aos preços de oferta, velocidade e estabilidade da conexão.
Para a elaboração da pesquisa foram ouvidos, aproximadamente, 200 mil usuários dos serviços de telecomunicações.

De um modo geral, houve queda no índice de satisfação na maioria dos itens dos serviços analisados, conforme demonstram os gráficos abaixo:

Telefonia fixa (STFC) e Telefone de Uso Público (TUP ou “orelhão’)

Telefonia fixa e Telefone de Uso Público (orelhão)

Telefonia móvel (Serviço Móvel Pessoal)

Telefonia móvel 

TV por assinatura

TV por assinatura

Anatel divulga resultados da pesquisa de satisfação dos usuários de TV

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A Anatel divulgou, em São Paulo, os resultados da pesquisa nacional de satisfação dos usuários de serviços de telecomunicações.

Os resultados relativos a telefonia fixa já haviam sido apresentados no dia 19 de abril, em Brasília. Em 23 de abril, também foram divulgados os dados de telefonia móvel no Recife.

Foram avaliados os serviços de telefonia fixa (STFC), telefone de uso público (TUP), telefonia móvel (SMP) e os serviços de TV por assinatura em requisitos como atendimento, tarifas e preços e qualidade das ligações.

A pesquisa também avaliou a satisfação dos usuários dos serviços de banda larga prestados pelas empresas de telefonia fixa e móvel e TV por assinatura, abordando aspectos como satisfação quanto aos preços de oferta, velocidade e estabilidade da conexão. Para a elaboração da pesquisa foram ouvidos, aproximadamente, 200 mil usuários dos serviços de telecomunicação.

TV por assinatura via micro-ondas (MMDS)

Os usuários de TV por assinatura via micro-ondas (MMDS) estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos em 51% dos casos; 40,1% consideram o serviço prestado regular ou mediano e 8,9% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, 91,1% consideram o serviço satisfatório, enquanto 8,9% desaprovam o serviço avaliado.
Níveis de satisfação dos usuários de TV por assinatura via micro-ondas - MMDS (%)
Dos usuários de banda larga fornecida via micro-ondas, 45,4% estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos com o serviço; 31,1% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos, enquanto 23,5% o consideram mediano ou regular. Desta forma, a banda larga prestada pelas empresas de TV por assinatura via micro-ondas foi considerada satisfatória por 68,9% dos usuários, enquanto 31,1% desaprovaram o serviço.
Níveis de satisfação dos usuários de banda larga prestada por empresas de TV por assinatura via MMDS (%)

TV por assinatura via cabo (TV a cabo)

Os usuários de TV a cabo estão satisfeitos em 35,8% dos casos; 55,4% consideram o serviço prestado regular ou mediano e 8,8% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, a TV a cabo foi considerada satisfatória por 91,2% dos usuários, enquanto 8,8% desaprovam o serviço avaliado.

Níveis de satisfação dos usuários de TV a cabo (%)

Dos usuários de banda larga fixa prestada pelas empresas de TV a cabo, 53,5% estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos com o serviço; 21,7% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos, enquanto 24,8% o consideram mediano ou regular. Desta forma, a banda larga fixa prestada por empresas de TV a cabo foi considerada satisfatória por 78,3% dos usuários, enquanto 21,7% desaprovaram o serviço.

Níveis de satisfação dos usuários de banda larga fixa prestada por empresas de TV a cabo (%)

TV por assinatura via satélite (DTH)

Na TV por assinatura via satélite, os resultados indicam que 77,3% dos usuários estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos com os serviços prestados; 19,8% consideram o serviço mediano ou regular e 2,9% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, 97,1% consideram o serviço satisfatório, enquanto 2,9% desaprovam o serviço avaliado.

Níveis de satisfação dos usuários de TV por assinatura via satélite - DTH (%)

Não há prestação de banda larga por meio da TV por assinatura via satélite.