28/09/2024
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Anatel conclui Relatório negando queda proposital de chamadas da TIM

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A Anatel multou a TIM em R$ 9,5 milhões por desrespeito aos indicadores de qualidade de telefonia.

Apesar da sanção, a Anatel não conseguiu comprovar que a operadora derrubava propositalmente as ligações dos clientes do plano Infinity pré-pago, com a intenção de obter mais lucro. A suspeita chegou a causar a suspensão temporária da oferta do pacote.

Em agosto do ano passado, um documento vazado pela Agência indicava que a operadora agia de má fé ao tratar seus clientes de forma discriminatória. Inconformados com a denúncia, executivos da companhia contrataram uma consultoria independente para refazer a análise, que, ao contrário da anterior, se mostrou favorável à empresa.

Em nota enviada à imprensa, a TIM reitera que “desde o início do processo cooperou com a agência reguladora prestando todos os esclarecimentos necessários e, inclusive, estudos de auditorias independentes comprovando a ausência de irregularidades”.

A operadora diz que pretende tomar “medidas cabíveis” contra a decisão, mas não esclarece se vai recorrer da multa.

Procon Fortaleza defende ação para melhoria da telefonia móvel

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“A melhoria dos serviços de telefonia móvel foi um dos compromissos que o Brasil assumiu para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo da FIFA. Assim, as operadoras e a Anatel têm papel fundamental para alcançar esse beneficio”. A afirmação é do coordenador geral do Procon Fortaleza, George Valentim, ao requerer mais ações para a melhoria da telefonia móvel em Fortaleza. 

A declaração aconteceu durante reunião de representantes de entidades de defesa do consumidor e de empresas de telefonia móvel, além de órgãos e secretarias diretamente ligados à organização da Copa das Confederações e Copa do Mundo, em audiência pública, realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa.

A iniciativa, que aconteceu na última terça-feira (30/04) no Complexo de Comissões Deputado Aquiles Peres Mota, na Assembleia Legislativa, atendeu proposta do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado estadual Fernando Hugo. O objetivo do encontro foi discutir as providências cabíveis para o melhoramento dos serviços efetuados pelas operadoras de telefonia celular no estado do Ceará durante a Copa das Confederações e, posteriormente na Copa do Mundo. 

Estiveram presentes ainda na audiência além do coordenador geral do Procon Fortaleza, George Valentim; secretário executivo em exercício do Decon-CE, João Gualberto Feitosa Soares; representante da Secretaria Especial da Copa de Fortaleza, Francisco Caminha; procurador de Justiça e coordenador do Desporto e Defesa do Torcedor, José Wilson Sales Júnior; representante da Secretaria de Turismo de Fortaleza, Paulo André Gomes; professor da Universidade Federal do Ceará, Rodrigo Porto Cavalcante.

Na ocasião, Sérgio Brasilis (TIM), Alessandro Pereira (Claro), Sérgio Falcão (Vivo) e Urbano Costa Lima (Oi) apresentaram os projetos das operadoras para garantir a melhoria da qualidade do serviço não apenas durante o período dos eventos, mas nas necessidades cotidianas dos usuários.

Linktel investe R$ 20 milhões para ter 10 mil hotspots Wi-Fi até a Copa do Mundo

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A Linktel está executando um plano ambicioso de expansão de sua rede Wi-Fi no Brasil. A meta é saltar dos atuais 1.580 hotspots para 10 mil até a Copa do Mundo de 2014, revela o presidente da companhia, Jonas Trunk. Para tanto, investirá cerca de R$ 20 milhões: metade este ano e metade no ano que vem. Quando comparado com países desenvolvidos ainda é pouco: “Nova York tem sozinha 12 mil hotspots”, diz Trunk.

Os pontos de acesso (APs, na sigla em inglês) da Linktel estão espalhados em shopping centers, hotéis e aeroportos das principais cidades do País. Depois da venda da Vex para a Oi, a Linktel tornou-se a única operadora Wi-Fi independente no Brasil, ou seja, que não pertence a nenhum dos grandes grupos de telecomunicações do País. Por isso, é cortejada por todos. Mas Trunk garante que a empresa não está à venda. “Em vez de me casar, prefiro ficar solteiro e namorar com todas, abertamente”, compara, em tom de brincadeira.

A rede da Linktel é usada hoje pela TIM e por empresas internacionais para roaming de turistas no Brasil. “Estamos perto de fechar acordo com outras duas operadoras”, relata o executivo. O interesse das teles é usar o Wi-Fi para desafogar suas antenas 3G, que se encontram sobrecarregadas. Os APs da Linktel estão preparados para autenticação automática de smartphones e tablets através da tecnologia EAP-SIM. Isso significa que os usuários podem ser reconhecidos pela rede sem a necessidade de inclusão de senha.

Outro caminho para as teles é investir em microcélulas, o que poderia reduzir seu interesse por Wi-Fi. Trunk não demonstra preocupação: “A tecnologia Wi-Fi é mais estável. A eletrônica de um access point Wi-Fi é mais madura que aquela de uma small cell: sofre menos interferência e menos instabilidade”, afirma. Os equipamentos da Linktel foram fornecidos pela Ruckus Wireless, Aruba Networks e Cisco.

A receita da Linktel no ano passado foi de R$ 17 milhões, dos quais aproximadamente 10% provieram da rede Wi-Fi. Para 2013, a previsão é chegar a R$ 22 milhões, sendo 20% de Wi-Fi. A principal fonte de faturamento da companhia é a oferta de serviços de telecomunicações para clientes corporativos, como Goodyear e Kopenhagen. “Wi-Fi não é nossa área mais lucrativa, mas é aquela que proporciona maior projeção na mídia”, comenta Trunk.

TIM é autorizada a retomar vendas de planos Pós-Pagos

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A operadora TIM Celular foi autorizada a retomar as vendas do plano de serviço pós-pago alternativo (plano nfinity controle) no Maranhão.


A autorização foi dada pelo superintendente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Dirceu Baravieira, publicada na edição de hoje do “Diário Oficial da União”.

A TIM teve a venda suspensa de novos chips no ano passado pela Anatel, em 19 Estados, por excesso de reclamações de usuários.

Segundo o despacho, a comercialização do plano infinity controle no Maranhão tem “caráter preliminar”.

A Anatel também reduziu de R$ 23,6 mil para R$ 6,12 mil a multa aplicada à operadora Oi, por irregularidade cometida por sua incorporada Brasil Telecom filial Mato Grosso, em processo de 2011.

Câmara ameaça com CPI, e operadoras contra-atacam

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Deu ruído na comunicação entre deputados e empresas de telefonia. Os dois lados já não se entendem mais. Para restabelecer o diálogo, parlamentares resolveram endurecer a conversa e deram um ultimato às telefônicas. Caso seus presidentes não compareçam pessoalmente a uma audiência conjunta marcada para o próximo dia 22, a Câmara de Alagoas ameaça tirar da fila e instalar imediatamente a CPI da Telefonia para apurar denúncias contra as empresas do setor. 

Integrantes de duas comissões da Casa acusam as companhias de tratarem o Congresso com descaso por terem mandado um representante, em vez de seus dirigentes, como elas haviam solicitado, para responder a perguntas sobre a qualidade do serviço, em audiência realizada no último dia 09. Irritados com a presença do diretor-executivo do sindicato das empresas, os deputados se retiraram em protesto do auditório e cancelaram a reunião. Uma semana depois, convocaram a nova audiência e deram o ultimato.

Do outro lado da linha, as empresas acusam os parlamentares de terem promovido um grande “teatro” com a debandada, por já terem avisado que enviariam representantes devido à dificuldade de conciliar a agenda dos presidentes. E dizem não temer qualquer investigação. Elas afirmam que os investimentos recordes feitos pelo setor ano passado e pesquisa recente, encomendada pela Anatel, que mostra a satisfação dos usuários com os serviços, jogam por terra a necessidade de abertura de investigações.

“Estamos num momento interessante de botar as coisas em pratos limpos. “A CPI não nos assusta“, diz Carlos Duprat, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), entidade criada em 2003 para representar, coordenar e defender 29 empresas das telefonias móvel e fixa com atuação no Brasil.

A ameaça de instalação de CPI é feita pelos presidentes das comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Edinho Bez (PMDB-SC), e da Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, Jerônimo Goergen (PP-RS), os dois colegiados que tentam ouvir as telefônicas. Os dois parlamentares garantem ter o aval do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para apressar a instalação da comissão parlamentar de inquérito.

“O Henrique Alves me disse que a CPI é irreversível. Mesmo eles vindo, vamos instalar a comissão”, avisa Goergen. “As empresas terão de explicar por que há tantos problemas no serviço e apresentar planos de expansão. Se não ficarmos satisfeitos com as respostas, vamos para a CPI”, reforça Edinho Bez.

Para Jerônimo Goergen, as operadoras “desdenharam” as duas comissões ao não enviarem seus presidentes. O deputado acusa as empresas de fazerem lobby para barrar a realização de audiências e investigações no Congresso. “No dia em que deveriam ter vindo aqui, eles foram até o Henrique Eduardo Alves pedir uma audiência com ele. Mas ele disse que não volta atrás com a abertura da CPI”, afirma o presidente da Comissão da Amazônia. “Depois desse episódio, apareceram vários lobistas simpáticos com a desculpa de que era difícil o presidente da empresa vir por causa da agenda”, acrescenta o deputado gaúcho.

Carlos Duprat, do SindiTelebrasil, diz serem frequentes os contatos das operadoras com a presidência da Câmara para tratar de assuntos de interesse das empresas em tramitação na Casa, mas não soube precisar se houve o pedido para barrar a CPI. “Não saberia dizer se houve das empresas esse tipo de solicitação. Temos agenda intensa com a presidência da Câmara para tratar de assuntos que nos interessam, como o marco civil da internet e o projeto de lei das antenas”, afirma o diretor-executivo do sindicato das empresas.

O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle diz que as companhias repetem com a Câmara o descaso dispensado ao usuário da telefonia. “Isso aqui não é brincadeira. Têm de vir aqui, dar explicações e falar de seus planos de expansão com data definida. Eles fazem essas promoções para vender 100 mil aparelhos, mas vendem 500 mil. E fica por isso mesmo? Vamos centrar fogo, não abrimos mão”, afirma o parlamentar catarinense. 

No ano passado, as companhias de telefone tomaram o primeiro lugar das empresas de cartão de crédito como campeãs de reclamação nos Procons de todo o país. Ao todo, foram registradas 172.119 queixas contra as telefônicas nos órgãos de proteção e defesa do consumidor. Também no ano passado, a Anatel chegou a suspender a venda de chips da Oi, TIM e da Claro em vários estados, como punição às empresas pelo elevado número de reclamações dos usuários contra os serviços por elas prestados.

A sanção só foi revogada após a apresentação de um plano de investimentos em infraestrutura e metas de qualidade. Entre os compromissos assumidos pelas companhias, estavam o de melhorar o atendimento aos clientes, diminuir o índice de chamadas interrompidas e ligações não completadas. “Ter como meta deixar de ser campeão de reclamação é muito difícil porque nossos números de crescimentos são muito altos. Estamos crescendo cada vez mias. Mas nossos clientes gostam e têm interesse nos nossos serviços”, diz o diretor-executivo do sindicato das empresas.

Estão convidados a participar da audiência do dia 22 os presidentes da Claro, da Oi, da TIM, da Vivo e das empresas de telefonia fixa Oi, GVT e Net. Também devem participar da reunião o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, o presidente da Anatel e um representante do Tribunal de Contas da União (TCU).

A instalação da CPI da Telefonia depende, porém, de uma decisão política da presidência da Câmara. Há 14 pedidos de criação de comissão parlamentar de inquérito, com o número exigido de assinaturas. Três desses requerimentos pretendem apurar a qualidade dos serviços e a forma de cobrança das tarifas pelas empresas de telefonia. Mas há uma fila, que segue a ordem de apresentação dos pedidos, para a instalação dessas comissões.

Jerônimo Goergen e Edinho Bez estudam a possibilidade de apresentar um quarto requerimento de abertura de CPI, em nome das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e da Amazônia, para acelerar o início das investigações contra as telefônicas. “O pedido partindo das duas comissões ganha mais força política”, avalia Edinho Bez. A decisão, porém, ainda será acertada com Henrique Eduardo Alves, ressalta.

Entre os requerimentos apresentados para a instalação da CPI da Telefonia, o mais bem posicionado é o do deputado Ronaldo Fonseca (PTB-RS), que está na sexta colocação. Logo atrás dele, na sétima posição, está o pedido encabeçado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Em fevereiro deste ano, o deputado César Halum (PSD-TO) também apresentou uma proposta de criação da CPI da Telefonia Móvel. Há, porém, 11 requerimentos na frente.

De acordo com o regimento interno da Câmara, só podem funcionar simultaneamente, no máximo, cinco CPIs na Casa. No momento, há apenas duas em andamento: a do Tráfico de Pessoas e a da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Prefeitura de SP marca audiência pública para debater Wi-Fi gratis

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A Prefeitura de São Paulo avança em seus planos de oferecer Wi-Fi grátis à população em praças e parques públicos. Para isso, vem debatendo alternativas com as empresas do setor, conforme afirmou o secretário de Serviços de São Paulo, Simão Pedro, durante evento de lançamento da rede 4G da Vivo, no qual representou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Além disso, a Secretaria de Serviços informou que realizará, no próximo dia 10 de maio, às 10h, uma audiência pública para discutir o Projeto Praças Digitais.

O projeto vai oferecer conexão à internet, sem fio, livre acesso, com velocidade mínima de 512 kbps por dispositivo conectado, em 120 praças de todos os distritos da cidade. As especificações técnicas serão apresentadas na audiência pública para a qual estão convidados provedores, operadoras, integradores, fornecedores de equipamentos, entidades da sociedade civil e cidadãos interessados no tema.

O evento é um dos passos para a realização da licitação para a oferta do serviço, a ser realizada até julho. A meta da Secretaria é iniciar a implantação em setembro e testar, nessas 120 praças, modelos de sustentação econômica para prover livre acesso à internet aos cidadãos.

América Móvil prevê impacto no negócio com nova regulamentação mexicana

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A América Móvil, companhia mexicana de telecomunicações líder de mercado e que no Brasil é dona da Claro, Embratel e NET Serviços, informou que a nova regulamentação para o setor naquele país poderá ter um impacto significativo em seu negócio. Em documento apresentado por obrigações regulatórias nos Estados Unidos, a empresa controlada pelo bilionário Carlos Slim afirmou que os efeitos da legislação ainda são incertos, mas poderão ter consequências materiais.

Operadoras dizem trabalhar para melhorar redes disponíveis

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Anunciamos agora a pouco que o Rio de Janeiro bateu recorde de reclamações registradas no setor de telefonia móvel. As operadoras afirmam que têm feito melhorias em suas redes diante da proximidade dos grandes eventos.

A Vivo, por exemplo, informa que está atuando em duas frentes. A primeira diz respeito a locais para a realização dos eventos, como o estádio do Maracanã, onde as operadoras estão construindo rede compartilhada e dedicada para a cobertura ‘indoor’, com o objetivo de garantir capacidade e qualidade do serviço.

“A segunda envolve as demais regiões da cidade, com o reforço de capacidades das redes 3G e 2G. A ativação da rede 4G [que ocorreu em 30 de abril] também contribuirá para a melhoria da qualidade do serviço”, afirma Leonardo Capdeville, diretor de redes da Vivo.

A Claro também diz que está reforçando a cobertura em áreas de grande concentração e nos principais eventos. “A operadora avalia a necessidade de instalação de antenas temporárias, ampliação da capacidade das antenas já existentes e o reforço da cobertura indoor”, informou.

A TIM informa que serão investidos R$ 345 milhões na infraestrutura de rede no Rio de Janeiro, em 2013.

“O orçamento é destinado para a instalação de novos sites (antenas) e prosseguimento do processo de modernização da infraestrutura, aumentando a capacidade de tráfego de voz e dados no Estado”, disse em nota.

A Oi declara que tem experiência na prestação de serviço de telefonia para grandes eventos. “A Oi fornece serviços de transmissão de dados para as eleições e atua com reforço de cobertura móvel no carnaval de Salvador e do Rio de Janeiro, e no réveillon de Copacabana, evento que reúne mais de 2 milhões de pessoas por ano.”

Telefonia celular tem recorde de queixas no Rio

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O estado do Rio de Janeiro registrou um recorde de queixas dos usuários de telefonia celular no último mês de março.

A quantidade de reclamações em março foi a maior para um mês nos últimos três anos. Foram ao todo 15.790 queixas, um aumento de 35% em relação a 2012 e 17% em comparação ao mês de fevereiro.
As operadoras mais reclamadas no mês em referência foram Claro (5.402 queixas), Oi (4.456), Vivo (3.099) e TIM (2.833).
O levantamento da Anatel reitera um problema que merece atenção especial na cidade do Rio de Janeiro, principalmente devido à proximidade de eventos diversos que irá sediar. Ainda este ano, em junho, haverá a Copa das Confederações, em julho a Jornada Mundial da Juventude e em 2014 a cidade irá receber a Copa do Mundo.
Todas as cidades têm problemas com telefonia, mas de acordo com especialistas, a situação do Rio de Janeiro se agrava devido à topografia da região, conhecida por concentrar muitos morros e muita gente morando nestes locais.
Segundo especialistas e o poder público, a solução seria implantar mais antenas na região. Para que isto seja possível, a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos da cidade obteve um decreto em 2012 para que haja um reordenamento na distribuição das antenas no município.

As operadoras, por sua vez, afirmam que estão reforçando sua infraestrutura principalmente nas cidades que serão sede de grandes eventos, como o Rio de Janeiro.
As teles garantem que irão ampliar a capacidade das atuais redes 2G e 3G, e que a implementação do 4G no último dia 30 de abril também irá contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços.

Satélite atual da Sky não suporta mais canais. Operadora deve agir

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É grande a fila de espera de canais por uma vaga na Sky, operadora de TV paga que diz não ter espaço para abrigar a todos. Mas há uma luz a caminho.

Segundo fontes do mercado, a Sky (que opera TV por assinatura com tecnologia via satélite) pretende lançar entre 2014 e 2015 um novo dispositivo, mais moderno, com mais espaço e capaz a atender boa parte da demanda de canais no Brasil.

Atualmente, a Sky distribui 36 canais em alta definição (HD), entre pagos e abertos, e cerca de 112 canais com definição convencional (SD).

No entanto, a demanda por espaço na operadora gera reclamações por parte de assinantes e programadores e envolve canais como Record News, MTV, Sportv HD e ESPN HD, entre outros. E cada vez vem perdendo mais espaço para suas concorrentes, que chegaram a ultrapassar o número de canais da Sky por preços mais atraentes.

A operadora diz que o espaço físico (capacidade de carregar o sinal de canais) do seu satélite está bastante ocupado e que a gestão dessa demanda (a escolha dos canais carregados) é feita com critério.

Para completar, os canais HD, que não param de surgir, ocupam 2,5 vezes mais espaço que um convencional.

A guerra por espaço sempre existirá na TV paga, mas a Sky pretende amenizar o problema com o novo satélite, lançamento que custará cerca de US$ 150 milhões à empresa.