28/09/2024
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Vivo lança serviço de Internet 4G em sete capitais brasileiras

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A Vivo lançou seus planos de internet 4G em uma coletiva realizada nesta terça-feira (30), em São Paulo. A cobertura estará disponível inicialmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Brasília, e começa a operar a partir de hoje. A empresa disponibilizou um site com informações sobre cobertura de cada cidade.

Os valores dos planos variam de cidade para cidade. No Rio de Janeiro, os planos em smartphones iniciam com 60 minutos e 2 GB de franquia de Internet, custando R$ 149, e chegam a um máximo de 1.200 minutos com 6 GB de franquia de Internet, custando R$ 569. As cidades localizadas em Minas Gerais e Rio Grande do Sul seguem a mesma tarifa.

O preço do pacote 4G muda também dependendo do aparelho que o usuário tem. O serviço está disponível, além de nos celulares, para tablets e notebooks, e para o desktop, em forma de modem USB, assim como já acontecia com o 3G.

A conexão 4G, porém, não é mais inédita no Brasil. A Claro havia lançado seu serviço no início do mês de maio nas cidades-sedes e em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Já a Oi começou a operar sua rede 4G no Rio de Janeiro em parceria com a TIM, e pretende aumentar a cobertura para outras regiões em maio.

Investimentos de operadoras em Wi-Fi começam a sair do papel

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No ano passado, as operadoras prometeram investimentos em redes Wi-Fi. O tempo passou e a maior parte delas não tocou mais no assunto. Era um ano de estudo, amadurecimento, planejamento e definição, na avaliação da fornecedora de equipamentos e soluções Ruckus Wireless, que em 2012 criou uma estrutura apenas para atender as grandes prestadoras de serviço no Brasil. “Este ano, veremos um crescimento forte”, afirma Jussi Koria, diretor de vendas para operadoras da Ruckus.

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A Oi saiu na frente em termos de Wi-Fi no Brasil. Ao adquirir a VEX por R$ 27 milhões em julho de 2011, incorporou 1,6 mil hotspots. O número, no entanto, é pequeno diante da projeção para este ano: 500 mil pontos de acesso Wi-Fi disponíveis, ante 60 mil atualmente.

Para tal expansão, a Oi conta com o modelo da empresa FON, da qual é representante oficial no país: cada vez que a Oi instala uma banda larga fixa sem fio em um pequeno estabelecimento comercial, oferece ao cliente a possibilidade de participar da comunidade FON no mundo. O usuário permite aos demais assinantes do serviço o acesso a sua rede (até 1 Mbps) e, em contrapartida, pode acessar a rede da espécie de comunidade no mundo. Além disso, a Oi investe na implantação de hotspots em locais abertos, como praias e praças, e outdoor, em aeroportos e redes de serviços de alimentação, por exemplo. Até mesmo os telefones públicos entram no plano de expansão de hotspots, mas a operadora evita dar mais detalhes, neste caso. 

Apesar do Wi-Fi ser uma tecnologia de internet fixa, disponível gratuitamente aos clientes da banda larga fixa da Oi que assinam pacotes de pelo menos 250 Mbps, neste momento a rede de hotspots da operadora é um trunfo talvez ainda mais importante no universo móvel.

No atual cenário das telecomunicações móveis no Brasil, em que as redes (incluindo as 3G) estão congestionadas e número de reclamações chegaram ao ponto de o governo determinar a paralisação de vendas de novos chips, no ano passado, a rede Wi-Fi pode ser de grande apoio para desafogar o excesso de consumo de dados que tende a continuar crescendo.

“Um dos objetivos dessa rede é melhorar a experiência de navegação dos usuários do acesso móvel. Em shoppings centers, por exemplo, você pega vários pontos Wi-Fi e consegue um desempenho até melhor do que teria na rede móvel”, explica Abel Camargo, diretor de desenvolvimento e gestão de novos negócios.

Mais do que isso, a Oi, que inaugurou sua rede 4G no Rio de Janeiro na semana passada, vai usar a rede Wi-Fi para conquistar este cliente que pretende consumir a banda larga de última geração, enquanto implanta a infraestrutura em outros pontos do país. O acesso aos assinantes de 4G será gratuito, independente do plano contratado, uma arma importante para a operadora que luta para ganhar clientes de alto valor.

“As operadoras, depois de uma certa resistência, estão vendo a oportunidade de usar o Wi-Fi como parte da oferta de mobilidade. Deixa de ser uma coisa acessória e começa a ganhar força o conceito de HetNets [redes heterogêneas]. Agora, com o LTE isso fica mais forte”, afirma Koria, da Ruckus Wireless. E, lembra ele, ao mesmo tempo que oferece uma melhor experiência ao cliente no serviço de banda larga móvel, a operadora também melhorar fidelização e ter novas receitas com serviços gerenciados.

Um pouco atrasadas em relação à Oi, as demais operadoras também estão reforçando suas redes de pontos Wi-Fi. A TIM, que anunciou um acordo com a provedora independente Linktel em agosto de 2012 para compartilhamento de pontos, anunciou ontem (30), durante a apresentação de balanço do primeiro trimestre, avanços nessa área.

Igualmente, a Claro afirmou que tem importantes novidades nessa área, mas prefere deixar o anúncio para o futuro. Para agora, a operadora do grupo América Móvil informou que está realizando testes para acesso à internet sem fio de forma gratuita em alguns bairros de São Paulo, com cerca de 1,7 mil hotspots, e na cidade do Rio de Janeiro, com 500 pontos instalados. No mês de abril, o serviço Claro Wi-Fi foi disponibilizado para testes também em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Recife e Salvador, exatamente as cidades onde já inaugurou sua rede 4G. “Com esta iniciativa, a operadora visa oferecer aos clientes uma experiência inovadora, possibilitando uma alternativa de acesso diferenciado a internet que poderá complementar o uso das redes de dados 3G e 4G”, informou a companhia do grupo América Móvil em nota.

A Telefônica, que opera no Brasil com a marca Vivo, mostrou durante o Mobile World Congress, em Barcelona, uma solução de integração de LTE com Wi-Fi e está buscando parcerias para ampliar sua rede de hotspots no país.
Um dos entraves para o maior investimento das operadoras em Wi-Fi estava no modelo de acesso às redes, que exigia login e senha, analisa Koria. A solução, no caso da Oi, foi lançar um aplicativo para instalação nos smartphones que permitem reconhecimento dos usuários e conexão automática. O aplicativo está disponível para sistemas operacionais Android e iOS e estará embarcado em todos os aparelhos 4G vendidos na Oi. Mas a ideia é avançar para a solução que utiliza os dados do SIM-Card para habilitar o usuário automaticamente nos hotspots. “Temos alguns testes de conexões automáticas utilizando EAP-SIM”, explica Camargo.

A tecnologia também foi adotada pela Claro, que permite o acesso promocional gratuito aos hotspots a todos os clientes Claro Móvel. Até o momento, somente os smartphones Blackberry (todos os modelos); iPhone (Todos os modelos); Motorola Razr e Razr HD; Samsung Galaxy SIII, Note, Note II; Samsung Galaxy Tab; LG Optimus L3, L5, L7 e L9; Sony Xperia P, U e S; iPad 3G (todos os modelos) são compatíveis com o EAP-SIM, mas segundo a claro outros modelos serão incorporados em breve ao projeto.

“A tecnologia está evoluindo, há o chamado hotspot 2.0, um protocolo que permite homologação automática, mas precisa ser implantado nos terminais. Basicamente pela atualização do sistema operacional você consegue isso, mas nem todas as fabricantes permitem isso. Quando houver mais terminais habilitados, haverá a massificação”, afirma Koria.
O avanço das operadoras em redes heterogêneas, ao mesmo tempo que resolve problemas do lado da capacidade, também aumenta a complexidade do gerenciamento das mesmas. É aí que a Ruckus pretende avançar para ganhar espaço entre as operadoras que atuam no Brasil.

Koria, que assumiu a área de carries da Ruckus em setembro, está conversando com as telcos, montando canais e trabalhando com parceiros globais para garantir a presença da empresa nas operadoras.

Proteste afirma que a comercialização do 4G no Brasil é ‘propaganda enganosa’

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Os consumidores não devem se precipitar a comprar aparelhos e planos compatíveis com a tecnologia 4G, afirmou a Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores. Em nota enviada à Anatel, a entidade questionou e pediu esclarecimentos sobre a instalação das redes e os planos oferecidos pelas operadoras para o 4G, tecnologia de banda larga móvel que começa a entrar em funcionamento no país.
A avaliação da Proteste é que os consumidores não devem se apressar na adoção da tecnologia. “Não é aconselhável o consumidor investir em uma tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível ainda em poucas regiões de algumas cidades”, escreveu a associação em comunicado à imprensa.

Um dos principais pontos criticados pelo órgão é a limitação do download em alguns planos de internet móvel, que poderá comprometer o alto desempenho do 4G, algo considerado como a grande vantagem do novo sistema.

“É como você pagar por uma carruagem que no meio do caminho vira abóbora”, afirmou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. “Quem contrata o serviço 4G quer transmitir muitos dados de forma rápida. Se as operadoras colocam um limite de quantidade de dados e decide que, ao atingi-lo, a velocidade da rede diminui, elas, de certa forma, estão enganando o consumidor”.

Com base nisso, a Proteste acredita que o lançamento do 4G no Brasil pode ser classificado como “propaganda enganosa porque aparelhos mais caros acabarão sendo usados para velocidades menores”.

Além disso, segundo Dolci, aparelhos e planos mais caros acabarão por ser operados em frequências destinadas ao 3G. “Inicialmente o 4G funcionará na frequência de 2,5 Ghz, com baixo desempenho para locais fechados, o que implicará a necessidade de utilização de outras faixas de frequência relativas ao 3G e 3G Plus para se obter as velocidades prometidas”, disse a associação.

A coordenadora da Proteste afirma que o grande problema é que os consumidores não estão sendo informados que se quiserem ter uma quantidade de download e transmissão de dados maior, deverão assinar planos provavelmente mais caros. Além disso, se quiserem migrar para outra operadora que funciona na faixa de 700MHz (futuramente) também terão que investir em novos aparelhos móveis que são compatíveis com esta frequência.

O 4G está disponível em 12 cidades do Brasil por meio da Claro e no Rio pela Oi. Hoje (30) foram anunciados também os planos da Vivo e da TIM.

Saiba como funciona o sistema e os preços para mandar SMS a cobrar

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Acabou a desculpa de não ter dinheiro para enviar torpedos a seus contatos. Isso porque as principais operadoras que atuam no mercado brasileiro já disponibilizam um serviço que permite enviar SMS a cobrar, assim como acontece nos telefonemas, paga quem recebe. Os valores praticados pelas operadoras variam de R$ 0,30 a R$ 0,45.

A iniciativa começou em 2009 e aos poucos as operadoras foram aderindo aos serviços da companhia Takenet, que vende a tecnologia do “SMS a cobrar” para as empresas de telefonia móvel. Falta apenas um acordo entre Claro e TIM para que todos os usuários, de todas as operadoras, possam trocar SMS a cobrar. A Claro afirma que está realizado testes e, em breve, permitirá o envio a cobrar para clientes da TIM. 

Como enviar um SMS a cobrar?

O processo é semelhante ao de fazer uma ligação a cobrar. Na aplicação de mensagens, o usuário deve digitar: 9090 + DDD + número do contato e transmitir o torpedo para o destinatário.

O destinatário receberá uma mensagem informando que determinado número enviou um SMS a ele. Para aceitar, deve responder uma mensagem pedindo para visualizar o SMS ou simplesmente ignorá-lo.

Algumas operadoras permitem ainda que o destinatário responda com a mensagem “Sempre”. Dessa forma, todos torpedos a cobrar de determinado contato serão debitados automaticamente dos créditos, sem a necessidade de confirmação.

Se o usuário Douglas (cliente da TIM) envia uma mensagem a cobrar para Paula (cliente da Oi), o valor da tarifa é estabelecido pela operadora de quem recebe o torpedo, no caso da Oi, R$ 0,45. Se a situação fosse a contrária, Douglas pagaria R$ 0,39 para receber o mesmo texto. Essa lógica vale para mensagens trocadas entre usuários de mesma operadora: se Douglas receber um SMS de outro cliente da TIM, pagará os R$ 0,39 cobrados por essa empresa.

Quais os preços para receber SMS a cobrar?

Vivo – R$ 0,45
TIM – R$ 0,39

Oi – R$ 0,45
Claro – R$ 0,30

Se eu receber uma mensagem a cobrar, o valor é descontado do meu pacote de torpedos?
Não, as mensagens a cobrar não usam o “crédito” de pacotes de torpedos (nem no caso dos ilimitados). Portanto, se alguém aceitar um SMS a cobrar pagará esse valor “extra” (R$ 0,45, por exemplo).

Quanto tempo o SMS a cobrar fica disponível para recebimento?
Quem recebe um torpedo a cobrar tem até 24 horas após a notificação para autorizar o crédito do valor estabelecido pela operadora. Caso essa pessoa não aceite, o remetente (quem enviou o SMS a cobrar) recebe uma notificação informando que a mensagem não foi lida.

Operadora alemã acaba com neutralidade de rede e limita acesso à internet

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Enquanto o Congresso Nacional não define a votação do projeto de lei sobre o Marco Civil da Internet, o tema neutralidade de rede ganha repercussão no cenário mundial. O exemplo mais recente vem da Alemanha, onde a Deutsche Telekom notificou seus clientes sobre uma nova política de Internet, cujo maior impacto será eliminar provedores de conteúdo concorrentes. 

A primeira mudança é que mesmo os clientes de conexões fixas à Internet passarão a ter um limite mensal de uso da rede, no caso, 75 GB. As justificativas são tão globalizadas quanto as próprias operadoras: o risco de que a Internet vai implodir se não houver um controle mais efetivo sobre o tráfego e o dinheiro insuficiente pago pelos usuários para manter a rede no ‘estado da arte’. 

Essa medida em si não é uma “infração” de neutralidade, está mais para a quebra de paradigmas na banda larga fixa ao, nas palavras do diretor-presidente do NIC.br, Demi Getschko, “vender baldes no lugar da bitola”. A quebra de neutralidade, no entanto, vem em outra decisão, associada à primeira, com a qual a Deutsche Telekom pode inviabilizar os competidores.

Isso porque a partir do consumo da franquia, os serviços de conteúdo serão automaticamente limitados a velocidades de 384kbps, mas não, naturalmente, aqueles providos pela própria Deutsche Telekom. Ou seja, enquanto um Netflix ficará impraticável na Alemanha, aos consumidores da DT só restará ver filmes, por exemplo, no serviço oferecido pela própria operadora. 

Ressalte-se que o próprio governo alemão não gostou muito da iniciativa. Em uma carta enviada ao presidente da operadora, o ministro da Economia, Philipp Rösler, indicou que tanto o Executivo como órgãos de proteção dos consumidores “vão acompanhar com cuidado os desenvolvimentos do tratamento dado aos serviços da própria empresa e de outros em termos de neutralidade de rede”. 

Até aqui, no entanto, tudo indica que não há muito mais o que fazer a não ser resmungar. O governo da Alemanha pode até fazer muxoxo para a decisão da Deutsche Telekom de “flexibilizar” a neutralidade de rede, mas por enquanto não fez mais do que enviar uma carta. Apenas a Holanda possui uma legislação específica sobre esse princípio da Internet. 

É certo que sempre será possível aos clientes trocarem de provedor. Ou não é tão certo? Como se deu posteriormente no Brasil, a DT também era uma estatal que foi privatizada, no caso em 1995. Mas a posição de mercado continuou imbatível: a operadora detém mais de 80% da telefonia fixa, um terço da telefonia móvel, e é líder disparada em Internet, com cerca de 46% dos acessos. 

Participação massiva, bastante semelhante ao do atual mercado brasileiro, uma vez que dados divulgados pela Anatel mostram que a Oi tem 62% das ofertas de Internet na região 1 (Rio de Janeiro ao Amazonas), enquanto a BrT (também Oi) tem 50,4% na região 2 (Centro-Oeste e Sul). E no desenvolvido mercado de São Paulo, a Telefônica/Vivo concentra 56%.

Vivo – 4G Plus: Trailer Oficial

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Hoje, a Vivo apresenta uma nova realidade, a Realidade Plus. É o 4G Plus da Vivo. Internet até 10x mais rápida, com a qualidade e cobertura que você já conhece e o ÚNICO com MULTICONEXÃO. Disponível em uma tela perto de você. Junto com o lançamento da mais nova tecnologia, a operadora divulgou também a sua novíssima campanha para divulgar a novidade. E você assiste primeiro aqui, na sessão ideal do nosso portal:

   

D-Link negocia fornecimento de câmeras IP para operadoras

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A D-Link está focada em ampliar sua oferta para provedores de serviço de telecomunicações para além do modem ADSL. No ano passado, a vertical operadoras cresceu 20%, e este ano deve crescer mais 10%, especialmente por conta de soluções para conexão 3G e 4G. A companhia já participa de disputas para atender as principais companhias do setor e já responder a algumas solicitações de proposta comercial (RFP, na sigla em inglês) na área de 4G. Além dos modems para notebook, a D-Link fornece roteadores 3G para a Vivo (Vivo Box) e CTBC, o que faz com que a companhia esteja otimista quanto a sua participação nos equipamentos para conexão 4G. 

Além disso, a D-Link, que está reforçando sua oferta de câmeras IP com soluções na nuvem, também negocia com as provedoras de serviço o fornecimento desse tipo de equipamento. “O serviço de monitoramento e vigilância é uma coisa que tem atraído muito as operadoras. Elas estão olhando para isso e é algo que deve chegar ao mercado, especialmente voltado para pequenas e médias empresas”, afirmou Giovani Pacífico, diretor da área de provedores de serviço da companhia chinesa no Brasil. 

Atualmente, a venda para provedores de serviço representa 20% do faturamento da D-Link no Brasil. A participação nessa área suporta a venda no varejo à medida que ajuda a divulgar a marca. “Uma coisa ajuda a outra”, diz Pacifico. 

Os planos de fabricação local de equipamentos, anunciados pela D-Link em meados de abril, também deve ajudar na oferta para operadoras e também para governo, uma vez que a atual política industrial tem estimulado a compra de equipamentos com certificado de Processo Produtivo Básico (PPB). Como os equipamentos de 4G têm maior valor agregado, eles têm maior apelo para produção nacional, explica Giovani, e devem entrar na fila com o fechamento de algum cliente local.

Primeiro 4G de São Paulo ainda é pouco abrangente, mas tem boa velocidade

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O 4G chegou a São Paulo na quinta-feira passada, mas o serviço, oferecido até agora só pela Claro, ainda tem problemas de abrangência.

Em regiões centrais, como a da Av. Paulista, a rede de quarta geração não foi reconhecida pelo smartphone, o aparelho usado para o teste foi Razr HD, da Motorola.

Em outros locais, como no bairro de Pinheiros e na Cidade Universitária, o 4G tampouco estava disponível. Quando isso acontece, o celular usa a melhor conexão de internet disponível, que pode ser tanto 3G quanto 2G.

Por meio de sua assessoria, a Claro confirmou o problema e o atribuiu à interferência de outras difusões, mas garantiu que o solucionará. O funcionamento pleno da rede deve ser estabelecido gradualmente e “até o fim do ano”, diz a empresa.

A cobertura chega a 50% da área do município, segundo a Claro, que diz ter priorizado regiões com maior densidade populacional e concentração de empresas.

Na Santa Cecília, bairro do centro onde o 4G da Claro funcionou, a taxa de download chegou a 13 Mbps, ante 3,6 Mbps de um aparelho equipado com conexão 3G também da operadora. a prática, essa diferença poderia reduzir o tempo de uma transferência de um minuto para 17 segundos. A taxa de upload ficou entre 3,7 Mbps e 4,5 Mbps.

O limite de tráfego (soma dos dados enviados e recebidos por meio da conexão de celular) é de 5 GB mensais, e o preço de R$ 99,90, mesmo valor cobrado pelo plano 3G da operadora com os mesmos 5 GB.

Em condições ideais (como em local mais próximo da antena), testes feitos pela Claro que puderam ser conferidos aferiram taxa de download de 42 Mbps, superior a boa parte das conexões de banda larga residenciais.

Telefonica Deutschland está aberta à união com KPN

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A Telefonica Deutschland informou que está aberta a avaliar a união com o negócio alemão da KPN, em um esforço para cortar custos e aumentar o poder de fixação de preços dos dois operadores de telecomunicações altamente endividados.

Telefonica e KPN, 3ª e 4ª maiores operadoras de telecomunicações da Alemanha, estão tentando reduzir a distância em relação aos rivais maiores, Deutsche Telekom e Vodafone, os quais detêm um terço do mercado cada.

“Se não houver opções, vamos examinar cuidadosamente. Temos a obrigação com nossos acionistas”, disse o vice-presidente de estratégia da Telefonica Deustchland, Markus Haas, em uma entrevista, quando perguntado sobre uma fusão com a KPN E-Plus. Ele disse que conversas sobre o tema não estão sendo mantidas no momento.

A KPN não estava imediatamente disponível para comentar, mas o presidente-executivo Eelco Blok disse a analistas na semana passada que a empresa com sede na Holanda ainda estava interessada em cooperação no mercado alemão “quando, é claro, cria valor para nossos clientes.”

A Telefonica e KPN já mantiveram conversas sobre a cooperação no mercado móvel alemão no passado. Um acionista da Telefonica Deutschland, que não quis ser identificado, disse que o momento para fusão é mais favorável que no ano passado, quando a operação falhou devido à crise econômica na Espanha.

“A combinação de duas redes na Alemanha pode trazer enormes sinergias, conforme mostraram exemplos de outros”, disse Haas.

A Telefonica já compartilha redes com os concorrentes na Grã-Bretanha, México e Brasil (no nosso país ele passa a dividir redes com a Claro, empresa do grupo mexicano América Móvil).