28/09/2024
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Vivo e Claro não terão “uma só rede” apenas no Brasil

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O anunciado acordo de compartilhamento de infraestrutura e mesmo de frequência, se possível do ponto de vista da regulamentação, entre Telefônica|Vivo e Claro no Brasil para a construção da rede LTE de quarta geração não é uma iniciativa localizada. De acordo com Eduardo Navarro, diretor de estratégias e alianças da Telefónica S.A., as negociações entre o grupo espanhol e o grupo mexicano se dão em nível regional. “O namoro é regional, mas o casamento, se vier a acontecer, será realizado em cada país do continente”, explicou ele, lembrando que cada país tem sua especificidade regulatória e de mercado.
Além disso, registrou, cada operadora celular tem uma posição particular nesses países e é preciso evitar que as dificuldades de acordo em um país contaminem as negociações em outro, referindo-se aos casos do México e Colombia onde o market share da Claro é muito superior ao da Movistar, a marca celular da Telefónica no continente, à exceção do Brasil.
Navarro, que mora na Espanha, veio a São Paulo participar de um evento na Câmara de Comércio da Espanha no Brasil, promovido pelo Conselho Empresarial para a Competitividade, que é presidido por Cesar Alierta, presidente da Telefónica. Em sua exposição a empresários espanhóis que residem no Brasil e brasileiros que têm interesse na Espanha, o economista chefe e gerente do Departamento de Pesquisas do BID, José Juan Ruiz, disse que a Espanha já fez profundos ajustes em sua economia, a começar pela reorganização do sistema bancário, e já criou as condições para voltar a crescer a partir de 2014. A crise, lembrou ele, foi profunda, custou 20% dos postos de trabalho. “Mas a partir do próximo trimestre provavelmente o país já terá condições de começar a se financiar pelo mercado e não mais pelo Banco Central europeu”, disse.
O ajuste da economia espanhola passa também pelo ajuste das grandes empresas e pelo seu aumento de competitividade. Navarro, ao fazer a apresentação de José Juan Ruiz, disse que a Telefónica conseguiu reduzir sua dívida em 11 bilhões de euros em 2012 e que, ao final deste ano, vai cumprir a meta prometida ao mercado de chegar a uma dívida líquida de 47 bilhões. Nesse cenário, segundo ele, a Telefónica não precisa vender novos ativos para se financiar. “Só vamos vender se surgir um bom negócio”, contou ele, em entrevista. Da mesma forma, informou que a Telefónica não programa nenhum IPO na região. “Isso só vai acontecer se surgir uma oportunidade interessante, mas não para financiar a dívida, o que será feito com a geração de caixa.”

Telefônica melhora fluxo de caixa e descarta venda de ações na América Latina

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A redução de dívida da Telefônica (dona da Vivo), que melhorou seu fluxo de caixa, a fez descartar por enquanto uma venda de ações de sua filial latino-americana, informou Eduardo Navarro, diretor de Estratégia e Alianças da companhia.

“Neste momento achamos que não é do maior interesse dos acionistas da Telefônica fazer um OPV (Oferta Pública de Venda) na América Latina”, declarou durante um ato realizado em São Paulo. “A região está crescendo muito, e não há necessidade por pressão de caixa da Telefónica”, acrescentou Navarro.

O diretor reconheceu que no ano passado a companhia contava com uma dívida “bastante alta”, de 58 bilhões de euros, mas destacou que conseguiu reduzí-la em quase 7 bilhões de euros em seis meses. A empresa adotou como objetivo diminuí-la para 47 bilhões de euros até o final deste ano.

Essa redução deixou de lado a opção de lançar na bolsa a filial latino-americana, uma operação que estava sendo preparada desde o ano passado. Navarro esclareceu que apesar da companhia não ter necessidade financeira de vender ações, analisaria essa possibilidade se surgisse uma oportunidade do ponto de vista de alianças ou estratégia para reforçar sua presença em um mercado específico.

O diretor da Telefônica também explicou que a companhia estuda o uso conjunto de suas redes com a operadora Claro no Brasil para melhorar a cobertura e elevar o rendimento de seus investimentos. “Compartilhar as redes está no geral bastante bem-visto” em Telefônica, disse Navarro, que fez suas declarações à imprensa após participar de uma apresentação sobre a situação econômica na Espanha impulsionada pelo Conselho Empresarial para a Competitividade (CEC), que reúne as multinacionais do país ibérico.

Telefônica e Oi pedem novo adiamento de regras de cálculo de multas

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A Telefônica|Vivo e a Oi vão pedir o adiamento por mais 30 dias da consulta pública, que termina agora no dia 29 de abril, da proposta de regulamento da metodologia de cálculo das multas, já prorrogada uma vez. Conforme os representantes das operadoras presentes hoje na segunda audiência pública promovida pela Anatel para debater o tema, as empresas precisam de mais tempo para testar os impactos de todas as fórmulas sugeridas, que, alegam, chegarão a valores maiores do que os atuais.
“As multas estão hoje fora de controle. E a proposta não corrige as distorções que ocorrem”, afirmou Camila Tapias, diretora da Vivo.

Já o representante da Oi, Jorge Correa, afirmou que a Anatel deve ponderar quanto ao “custo social” das multas, pois elas afetam a capacidade de investimentos das empresas. “É uma transferência do agente privado para o Estado, sem qualquer ganho para a sociedade. É uma perda líquida, já que o Estado não produz para a sociedade qualquer centavo no setor de telecomunicações”, afirmou ele.
Já o SindiTelebrasil assinalou que a metodologia “se distancia da razoabilidade e proporcionalidade, com “valores exorbitantes em relação a outros segmentos”. O sindicato reconhece o papel da Anatel no sentido de aplicar sanções às empresas, mas entende que o primeiro papel seria o de reparar e educar. “O crescimento requer erros por sua velocidade de expansão”.
A Anatel, por sua vez, lembrou que as multas são a última instância do processo sancionatório, e que a proporcionalidade e a racionabilidade estão presentes. Tanto é assim, exemplificou, que a nova fórmula não leva mais em consideração toda a receita operacional líquida (ROL) como fator de ponderação das multas, mas apenas a receita da região afetada pelo dano, atendendo a uma das principais reclamações das empresas nos processos anteriores.

CPI da Telefonia terá 120 dias para apurar prestação do serviço

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Instalada ontem (23) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a CPI da Telefonia terá 120 dias de prazo, prorrogáveis por mais 60, para apurar eventuais danos ao consumidor na prestação de serviços telefônico no estado. O setor lidera o ranking de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.

Atualmente, quase 16 milhões de linhas de telefonia móvel estão habilitadas no Rio Grande do Sul. O número equivale a um celular e meio para cada habitante do estado. Mas a insatisfação com as operadoras também não para de crescer.

“Hoje mesmo estou fazendo a portabilidade de uma linha, porque eu desisti dela. Chegou ao ponto dela (atendente) me sugerir a mudar de casa, porque na minha casa o sinal é péssimo, nada funciona”, diz a administradora Cirlene Pimentel.

O artista Gildo Lemos tem um chip de cada operadora. E nem assim consegue economizar. “Não funciona. Em termos de minutos vai muito rápido. Eu coloco um crédito nele de R$ 12. Em questão de minutos já acabou, e eu estou ligando para a mesma operadora”, conta ela ele. 

No ano passado, o Procon de Porto Alegre proibiu temporariamente a venda de novas linhas e determinou que as operadoras solucionassem os problemas. Oito meses se passarem desde que as empresas assinaram um acordo com o Procon parar melhorar o serviço. Mas até agora as operadoras não cumpriram a maioria dos compromissos assumidos, segundo o órgão.
Entre os itens daquela determinação estão medidas básicas, como informar sobre a disponibilidade de cobertura na região onde o consumidor mora. Foi justamente o que não aconteceu com a pesquisadora Fátima Majone.

Há 20 dias, ela comprou um modem 3G para acessar a internet em Cidreira, no Litoral Norte, onde mora. Só que o vendedor não informou que a operadora não tem cobertura na cidade. Ela foi a Porto Alegre e devolveu o aparelho na loja. Ontem, ao telefonar para a operadora, levou outro susto: será multada em mais de R$ 300 se romper o contrato. “O serviço é péssimo. Nós dependemos desse serviço, mas eu acho que o povo tinha que ser muito melhor atendido”, reclama a pesquisadora.

A telefonia lidera o ranking de reclamações no Procon. Em 2012, eram mais de 26% das queixas e este ano já são quase 25%. Problemas que a CPI instalada pretende esclarecer. Para isso, vai trabalhar de forma simultânea com as assembleias legislativas de outros sete estados.

“No que diz respeito a qualidade do sinal, a dificuldade na transmissão de dados, o mau atendimento no call center das operadoras, isso tem trazidos muitos transtornos aos consumidores”, diz o deputado Ernani Polo (PP), autor do requerimento e aclamado presidente da CPI.

A diretora do Procon de Porto Alegre, Flávia do Canto Pereira, espera que os deputados apurem também a responsabilidade da Anatel, a agência reguladora do setor.

“Se isso for comprovadamente provado pela CPI, há que que se ter sim uma responsabilização civil em razão do órgão que deveria atuar como fiscal e não atua”, diz Flávia do Canto Pereira.

Por telefone, as operadoras TIM, Oi, Claro e Vivo disseram que quem responde em nome das companhias é o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). Procurado, o sindicato afirmou que não vai se manifestar sobre a instalação da CPI.

Primeiros celulares com Firefox OS chegam ao mercado

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A Fundação Mozilla, a Geeksphone e a Telefônica (Vivo, no Brasil) deram início às vendas globais dos primeiros celulares com sistema operacional Firefox. Por ora, os smartphones são voltados aos desenvolvedores, que podem explorar a plataforma e criar aplicativos. Mas isso não impede que usuários comuns adquiram os dispositivos com a versão beta (para testes) do Firefox OS.

Os Geekphones com Firefox permitem que desenvolvedores executem testes em ambiente real. O sistema operacional é atualizado periodicamente com a versão mais recente do software e aparece em dois modelos de celulares da fabricante espanhola: Keon e Peak.

O Keon possui tela de 3,5 polegadas, processador Qualcomm de 1Ghz e 512MB de RAM. O aparelho custa 91 euros (R$ 238). Já o Peak traz tela de 4,3 polegadas e processador Qualcomm DualCore de 1.2Ghz. Esse modelo pode ser comprado por 149 euros (R$ 391). Os dois smartphones já estão disponíveis na loja on-line da Geeksphone e o preço não inclui as taxas de entrega.

As vendas acontecem simultaneamente em todo o mundo, inclusive Brasil. Samsung, Sony e LG estão entre as fabricantes que já anunciaram que irão adotar o novo sistema operacional em seus celulares. O lançamento oficial da plataforma deve acontecer ainda neste ano. A Vivo já afirmou que oferecerá celulares com a versão final do Firefox OS em suas lojas no país.

Oi busca franquias para SMB no RS

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A Oi abriu inscrições para candidatos à franquia Oi Empresarial nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Pelo modelo, que já soma 180 franqueados em todo o país, o empreendedor realiza a gestão de uma carteira regionalizada de clientes de pequeno e médio porte, e a Oi se responsabiliza pelo restante.

Como “restante”, leia-se apoio operacional às equipes de campo, suporte de marketing, capacitação de força de vendas e certificação das operações.

As franquias atuam com oferta de telefonia fixa, móvel, internet, voz avançada e rede de dados, contando com serviço do Call Center Empresarial da Oi, criado exclusivamente para oferecer back office de pós-venda a este modelo de atendimento.

Os franqueados também contam com um hotline empresarial de suporte para demandas notadas durante visitas dos consultores de vendas aos clientes.

Para abrir uma franquia Oi Empresarial, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (51) 3229.2781, ou pelo e-mail [email protected].
Junto com o anúncio de vagas para franquias voltadas ao SMB, a Oi também lança um incremento à oferta para este nicho de clientes: o Oi Smart Cloud para PMEs.

O serviço de computação em nuvem, que desde o ano passado está disponível para grandes corporações, agora ganha uma versão otimizada e mais barata, que compreende IaaS e serviços de hospedagem de sites e sistemas (CRM, ERP, servidor de e-mail), armazenamento e compartilhamento de arquivos, criação de ambientes de teste de aplicações, entre outros.

Google deve oferecer serviço de internet no Brasil em breve

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O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, devem iniciar uma parceria para levar a internet às periferias das grandes cidades e à região norte, apelidadas de “deserto digital”. Segundo Bernardo, o Google pode ajudar o governo em locais com baixa penetração de tecnologia.

“Nós precisamos acelerar o acesso do brasileiro à internet e uma parceria com o Google será muito bem-vinda”, declarou. “Daqui a alguns poucos anos tudo estará dentro da internet e todos devem procurar se localizar neste novo ambiente, inclusive de negócios”, completou o ministro.

Segundo Bernardo, em 2012, a internet estava em cerca de 40% dos domicílios brasileiros, mas no norte este número se reduzia para 8% dos domicílios. Quando há internet nesta região, no entanto, os preços são muito elevados, informou.

O presidente do Google, por sua vez, disse que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de audiovisual e é considerado pela matriz como um “mercado prioritário”. Entretanto, o país é apenas o 9º em produção de conteúdo audiovisual. Bernardo destacou que parcerias neste sentido tendem a dar resultados “extraordinários” para incentivar os desenvolvedores nacionais de conteúdo.

Operadora diz trabalhar em tecnologia 5G

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A telefonia de quarta geração mal chegou no Brasil, mas em outras partes do mundo o 4G já nem é mais a tecnologia top do setor. Há indicações, por exemplo, de que a T-Mobile trabalha no desenvolvimento do 5G LTE.


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As velocidades de download e upload ficariam na casa dos 300 Mbps. As conexões 4G LTE testadas atualmente dão conta de um terço disso, mas raramente chegam à capacidade total, ficando em cerca de 50 Mbps.

Há quem diga que o 5G se tornará padrão já em 2014. Se isso acontecer, downloads com taxa de 1 Gbps se tornariam algo regular.

Anatel divulga resultados da pesquisa de satisfação do usuário sobre telefonia móvel

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A Anatel divulgou no Recife, os primeiros resultados da pesquisa nacional de satisfação dos usuários com os serviços de telecomunicações em relação a telefonia móvel e a internet móvel.

A apresentação dos resultados referentes aos serviços de TV por Assinatura será realizada em evento em São Paulo, na próxima quinta-feira, 25, no Escritório Regional da Anatel (Rua Vergueiro 3073, Vila Mariana, São Paulo). Os dados relativos a telefonia fixa foram apresentados na última sexta-feira, dia 19, em Brasília.

Foram avaliados os serviços de telefonia fixa (STFC), telefone de uso público (TUP), telefonia móvel (SMP) e os serviços de TV por Assinatura em requisitos como atendimento, tarifas e preços e qualidade das ligações. A pesquisa também avaliou a satisfação dos usuários dos serviços de banda larga prestados pelas empresas de telefonia fixa e móvel e TV por assinatura, abordando aspectos como satisfação quanto aos preços de oferta, velocidade e estabilidade da conexão. Para a elaboração da pesquisa foram ouvidos, aproximadamente, 200 mil usuários dos serviços de telecomunicação.
Telefonia móvel pós-paga

Telefonia móvel pós-paga

Na telefonia móvel pós-paga, os resultados indicam que 29,5% dos usuários estão satisfeitos com os serviços prestados; 56% consideram o serviço mediano ou regular e 14,5% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, 85,5% consideram o serviço satisfatório, enquanto 14,5% desaprovam o serviço avaliado.


Os usuários de banda larga móvel prestada na modalidade pós-paga estão satisfeitos em 43,7% dos casos; 42,2% consideram o serviço prestado regular ou mediano e 14,1% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, 85,9% consideram o serviço satisfatório, enquanto 14,1% desaprovam o serviço avaliado.
Telefonia móvel pré-paga

Os usuários de telefonia móvel prestada na modalidade pré-paga estão satisfeitos em 48,2% dos casos; 43,5% consideram o serviço prestado regular ou mediano e 8,3% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Assim, a telefonia móvel pré-paga foi considerada satisfatória por 91,7% dos usuários, enquanto 8,3% desaprovam o serviço avaliado.


Dos usuários de banda larga móvel fornecida na modalidade pré-paga, 74,7% estão satisfeitos com o serviço; 12,7% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos, enquanto 12,6% o consideram mediano ou regular. Desta forma, a banda larga móvel prestada na modalidade pré-paga foi considerada satisfatória por 87,3% dos usuários, enquanto 12,7% desaprovaram o serviço.

Pós-pago já representa 77,4% das adições líquidas no Brasil no ano

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No último balanço da Anatel sobre os acessos móveis, já ficou evidente a predominância dos acessos pós-pagos no total de adições líquidas no mês. A tendência de maior número de novos acessos pós, em detrimento ao pré-pago, porém, não é de agora. No terceiro trimestre de 2012, o porcentual de acessos pós-pago no total de adições líquidas deu um salto: passou de 25% no segundo trimestre para 65,3% no terceiro e agora chega a 77,4%.

O resultado, que pode indicar o amadurecimento do mercado nacional de telefonia móvel, com a desaceleração do crescimento da base e conversão de clientes para serviços pós-pago. Mas o cenário não é tão simples assim. As operadoras têm feito ajustes em sua base de usuários. “A Vivo reduziu o prazo para desligamento de pré-pagos inativos e apresentou adições líquidas negativas (-865 mil) neste segmento no 1T13. Idem na Oi (-87 mil). A liderança em adições líquidas no trimestre ficou com a Claro (723 mil), seguida pela TIM (648 mil)”.

Salientamos que no segmento pós-pago a situação é diferente. “As adições líquidas no 1T13 foram 14% maiores que as do 1T12. Este pode ser um indicador de que está se acelerando a migração de usuários de pré-pago para os planos controle do pós-pago”.

As operadoras têm dado declarações claras de que estão atrás dos clientes que propiciem uma receita média por usuário (Arpu) maior. A Claro, por exemplo, ampliou a atuação dos canais de venda para impulsionar os planos controle. Em fevereiro, a operadora do grupo América Móvil afirma ter dobrado a venda do plano Controle Ilimitado (com gasto mensal de R$ 35) em relação ao ano anterior. A Oi, por sua vez, está ampliando sua rede de lojas próprias em busca dos clientes de alto valor. Mas, apesar desses esforços, foi a Vivo quem liderou as adições líquidas no pós-pago no primeiro trimestre: 716 mil, ante 347 mil da Claro, 343 da Oi e 209 da TIM. 

Uma das explicações para a movimetação das companhias é a redução do Arpu forçado pela agência reguladora, que tende a se acentuar ainda mais por conta da aprovação do Plano Geral de Metas de Competição. Por conta do plano, a taxa de interconexão do celular vai cair para R$ 0,16 em três anos.
Mas nem todos os acessos pós-pagos significam receita por unidade, no caso dos acessos máquina à máquina (M2M), as operadoras ganham com o volume, principalmente. O aumento no número de acessos por terminais de banda larga também impulsiona o segmento pós-pago. (mais detalhes na matéria anterior) 

Acessos M2M e por terminais de banda larga móvel totalizaram adições líquidas de 651 mil terminais no 1T13, sendo 426 mil M2M. O crescimento nestas adições líquidas foi, no entanto, pequeno em relação ao 1T12 (612 mil).