28/09/2024
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Teles querem mais prazo para apresentar projetos de rede ao MiniCom

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Pelo que estabelece o decreto nº 7.921/2013, que prevê isenção de PIS/Cofins e redução do IPI em até 80% para as novas redes de banda larga, as operadoras terão de entregar seus projetos detalhados no Ministério das Comunicações até dia 30 de junho. Depois de constituir equipes para a elaboração dos projetos, as operadoras chegam à conclusão de que será muito difícil cumprir os prazos, dada a complexidade da tarefa. “Em um dos nossos projetos, temos de verificar a adequação de mais de 50 itens ao que estabelece a regulamentação em relação à fabricação local (PPB) e à tecnologia nacional”, conta um executivo.
Diante de problemas objetivos, como a inexistência de tecnologia nacional em alguns insumos ou equipamentos (o nível de exigência de PPB e de tecnologia varia de acordo com os 13 tipos de rede beneficiados), as operadoras pedem mais tempo. Uma das saídas, para não ter de publicar uma alteração no decreto, o que exige negociação dentro do governo, é que o Minicom mantenha a data de 30 de junho, mas conceda mais 30 dias para apresentação de informações complementares necessárias.
A sugestão feita por uma das operadoras pode esbarrar na própria regulamentação, segundo técnicos do Minicom, mas está sendo avaliada como uma das possibilidades. O ministério não gostaria de alterar o prazo, mas o ministro Paulo Bernardo já admitiu a interlocutores que, se houver problemas intransponíveis, a questão terá de ser enfrentada.

A prorrogação do prazo como um todo, na avaliação do SindiTelebrasil, é a melhor saída para que o estímulo ao investimento em redes de banda larga se torne realidade. O governo trabalha com um volume de desoneração, até 2016, de R$ 6 bilhões. Mas para que esse patamar seja atingido, pelas contas das operadoras, seria necessário que todas as novas redes tivessem seus projetos aprovados no REPNBL. “E isso só vai acontecer se houver mais prazo, pois não só o enquadramento do projeto é complexo, como eles têm que contemplar investimentos cobrindo até 2016, o que não é nada trivial”, diz um diretor do SindiTelebrasil. A prorrogação pode se dar por articulação interna do governo, mas pode ocorrer também por emenda parlamentar à Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012, que estabeleceu o Regime Especial de Tributação Exclusiva para o Plano Nacional de Banda Larga (REPNBL). Essa hipótese está sendo avaliada.
A criação do REPNBL, que estabelece a desoneração (poderá chegar até 25%) para os equipamentos, componentes e mesmo obras civis associadas à implantação das novas redes de banda larga, está movimentando a indústria. De acordo com técnicos do Minicom, o ministério tem sido procurado por muitas empresas interessadas em fabricar no país. Outras aceleram projetos de desenvolvimento de tecnologia em seus laboratórios instalados no Brasil para se tornar mais competitivas frente aos fornecedores que não têm nada aqui. E também para não perder terreno para as empresas de capital nacional com tecnologia brasileira.
A indústria brasileira de capital nacional, limitada a nichos de mercado, tem no REPNBL uma grande oportunidade. Por enquanto, segundo seus representantes, o que tem acontecido é um aumento dos pedidos de cotação de preços de equipamentos por parte de operadoras que não eram suas clientes. “Entre as grandes operadoras, a Oi sempre foi a que mais comprou da indústria nacional. Agora outras estão nos procurado”, afirma um fornecedor. De acordo com um executivo de uma operadora de capital estrangeiro, ampliar as compras de fornecedores de tecnologia nacional também exige um processo de aculturação interna. “É preciso alterar procedimentos arraigados”, comenta. Mas o REPNBL está forçando este movimento, admite a fonte.

Claro lidera mercado de M2M. Vivo cresce, mas TIM cai

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A disputa pelo mercado de chips para comunicação máquina a máquina se acirra entre a Claro, que ocupa a primeira posição no ranking nacional, e a Vivo, que traçou uma estratégia agressiva nos últimos meses para o segmento. A TIM é a única operadora a ter queda de market share no segmento que já ultrapassou a venda de chips para banda larga e chegou a 7.193 milhões de chips vendidos em março. 

A Claro lidera o segmento de M2M com folga ao contabilizar 3.389 milhões de chips M2M ativos em março de 2013. No segundo trimestre de 2012, quando os dados começaram a ser somados pela Anatel, a operadora já tinha papel relevante no mercado M2M, com 2.676 milhões de chips ativos.

A TIM, à época, despontava na segunda posição, com 1.593 milhão de chips ativos, no segundo trimestre de 2012. Mas com o passar do tempo, a tele perdeu espaço e, em março, somava 1.194 milhão de chips ativos para M2M, sendo já superada pela Vivo, que chegou a 1.445 milhão. A Oi também encostou e chegou a 1.070 milhão de chips ativos.

A reação da Vivo no mercado de M2M (a empresa já sinalizou que é um mercado relevante para a venda de acessos móveis) é percebida na evolução dos chips ativos. No segundo trimestre de 2012, a operadora estava na ‘lanterna’ do mercado, com 860 mil chips ativos. Em março, chegou 1.445 milhão de chips ativos. Os chips para M2M já somam 7.193 milhões e superam os vendidos para a banda larga móvel, que somados ficam em 6.943 milhões.

Hutchison Whampoa não se oporia à separação da rede fixa em processo de fusão com a Telecom Itália

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A Hutchison Whampoa estaria interessada no negócio de telefonia móvel da Telecom Itália e não se oporia à separação da rede fixa da operadora, com quem negocia um processo de fusão. A posição da companhia, informada à Reuters por uma fonte familiar com o assunto, retiraria uma das barreiras para o avanço de um acordo entre as duas companhias: o impedimento dos agentes políticos.

A operadora italiana dona da TIM do Brasil e o conglomerado de Hong-Kong estão negociando, um processo que se encontra ainda em estágio inicial, uma fusão que levaria o segundo a deter 29,9% de participação na primeira. Para isso, a Hutchison Whampoa venderia a operadora italiana 3 Italia e ainda compraria ações de outras fontes, incluindo as da Telefónica (dona da Vivo no Brasil).

Como a Hutchison Whampoa, ao final do processo, seria controladora da Telecom Italia, alguns políticos italianos têm se mostrado contra a fusão por entenderem que as telecomunicações são um bem estratégico, mas a separação da rede fixa poderia desmontar este argumento.

TIM é multada na Paraíba em R$ 2 milhões por má prestação de serviço

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Mais uma vez, a operadora de telefonia móvel TIM foi multada na Paraíba, desta vez por má prestação de serviço. Desta vez, o Procon estadual autuou a operadora em R$ 2 milhões, devido à pane que atingiu vários consumidores no dia 28/02. Na ocasião, o serviço ficou suspenso ou instável por um período de cerca de três horas. No mesmo dia, a empresa foi notificada para apresentação de defesa. De acordo com o Procon, porém, “as justificativas apresentadas pela operadora não foram consideradas plausíveis”.

Na justificativa apresentada ao órgão de defesa do consumidor, a TIM informou que a pane ocorrida foi provocada por um rompimento em uma rede de fibra ótica, e que o fato teria sido ocasionado por terceiros. “A empresa alegou que ocorreu um problema pontual e alega que a falha no serviço foi ocasionada por terceiros. Entretanto, entendemos que uma empresa do porte da TIM deve estar preparada para infortúnios e investir em redes de segurança para não deixar consumidores de um estado inteiro sem o serviço”, afirmou o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, por meio de nota enviada à imprensa.

Ainda de acordo com a nota, o secretário acredita que a multa aplicada deve servir também para que as operadoras de telefonia móvel passem a se preocupar mais com a qualidade do serviço prestado. “É preciso que as empresas de telefonia tenham a consciência de que é preciso melhorar a qualidade dos serviços, para que os consumidores não se tornem reféns de panes”, dizia ainda o comunicado.

Segundo o Procon, a multa referente à pane ocorrida em 28 de fevereiro só teria sido aplicada agora em respeito aos prazos legais de notificação, defesa e análise das justificativas apresentadas. A TIM agora tem o prazo de dez dias para recorrer da decisão. Caso não entre com recurso, o valor deverá ser depositado no Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, que pode ser utilizado apenas para a melhoria, desenvolvimento e ampliação do sistema de defesa do consumidor.

Entre o final da manhã e o início da tarde do último domingo (21), usuários da operadora de telefonia TIM voltaram a reclamar da ausência de sinal. Ontem (22), a operadora foi então novamente notificada. Ela deverá apresentar justificativas para o problema dentro do prazo de dez dias. Dependendo das causas apresentadas e da análise do setor jurídico do Procon-PB, após este prazo, a empresa poderá ser novamente multada.

Cinco TI entra em mobilidade com a Claro

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A Claro e o Grupo Cinco TI acabam de lançar a Cinco TI Mobilidade, quarta unidade de negócios da companhia porto-alegrense que já mantém a Cinco TI Seguros, Cinco TI Viagens e Cinco TI Investimentos.

A oferta da nova divisão inclui soluções de telefonia para pequenas e médias empresas e, segundo Mauricio Perucci, diretor da Claro no Rio Grande do Sul, a ideia é lançar produtos e serviços exclusivos, ampliando a atuação da operadora no mercado corporativo do estado.

“A Cinco TI Mobilidade vai ajudar as empresas nos seus processos e informações, potencializando os resultados obtidos. Com isso, a Claro estará ainda mais perto destes clientes corporativos”, ressalta o executivo.

Já Humberto Puperi, diretor de Pré-Vendas da Cinco TI e coordenador da Cinco TI Mobilidade,l explica que o plano é oferecer uma alternativa de qualidade e rapidez em telefonia para o SMB.

No grupo, a parceria com a operadora controlada pela América Móvil que está presente em mais de 3,6 mil cidades brasileiras com tecnologias GSM, 3G e 3G Max, incrementa um bureau de serviços e produtos já extenso.

Nas demais unidades, a companhia oferece revenda de TI, automação e serviços (Cinco TI), seguros (Cinco TI Seguros, resultado de parceria com a gaúcha Casagrande), locação de automóveis, hotelaria, passagens (Cinco TI Viagens, em aliança com a Amica) e investimentos no mercado de capitais (Cinco TI Investimentos, com a XP).

O grupo gaúcho ainda não revelou os números de 2012, mas a meta era faturar R$ 45 milhões este ano, o dobro de 2011, e superar a marca de R$ 170 milhões em cinco anos.

Além da matriz gaúcha, a Cinco TI atua nacionalmente, com parceiros em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina, incluindo nomes como Officer e Network1.

A empresa também mantém um canal de e-commerce para o setor de varejo e consumidor doméstico.

Ovum aconselha teles a não expandirem para outros países

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No que parece ser um retrato da política recente de companhias como Vivendi (controladora da GVT) e Nii Holdings (controladora da Nextel), um estudo da Ovum divulgado ontem diz que é mais benéfico para as operadoras investirem em crescimento da base de clientes em menos países do que expandir para mais mercados de maneira horizontal. A companhia de pesquisa considera isso como uma mensagem para as teles europeias, que estão prevendo consolidação, convergência e a criação de uma rede pan-Europeia ou regime de regulamentação e licenças.

O argumento é que, enquanto algumas vezes é saudável para a companhia expandir o território, em outras isso pode levar a espalhar os recursos marginais de maneira a deixá-los escassos, o que poderia acarretar em uma performance fraca no local. A Ovum diz que reconhece a lógica das teles em expandir para diversificar os riscos de negócios, o que tem funcionado bem tanto para mercados desenvolvidos quanto emergentes, mas diz que as oportunidades na economia de escala e escopo não são tão grandes assim. “Os benefícios são maiores para uma operadora que tem uma base de clientes maior em menos países”, explica o analista da empresa de pesquisas, Emeka Obiodu, em comunicado.

O levantamento da Ovum compara o desempenho de 20 grandes companhias de telecomunicações entre 2000 e 2011, destacando os benefícios associados com economias de escala e de escopo, lucratividade de acionistas e o custo de dificuldades financeiras. A análise relaciona a variação do tamanho da presença da empresa em países com o prejuízo líquido, número de funcionários, receitas, capital empregado e EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Nextel anuncia comissão para analisar proposta da Dish

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O conselho de diretores da norte-americana Sprint Nextel criou uma comissão especial formada por diretores independentes para analisar junto a conselheiros financeiros e legais a proposta “não solicitada” da operadora de DTH também norte-americana Dish.

No último dia 15, a Dish Networks submeteu uma proposta de fusão com a operadora de telefonia móvel (que não tem nenhuma relação com a Nextel brasileira) de um valor total de US$ 25,5 bilhões, dividido em US$ 17,3 bilhões em dinheiro e US$ 8,2 bilhões em ações, considerando o valor US$ 7 por papel baseado na cotação do dia 12, assim chegando em US$ 4,76 por ação em cash e 0,05953 ações da Dish pela Sprint. A Dish defende que sua proposta representa um ganho de 18% acima da proposta da Softbank, de cerca de US$ 20 bilhões em dinheiro para aquisição de 70% das ações da Sprint e que já havia sido aprovada pelo conselho de administração da companhia, por representar maior propriedade em uma companhia combinada que “é melhor posicionada para o futuro com mais espectro, produto, assinantes, escala financeira e novas oportunidades”.

Segundo comunicado da Sprint, a comissão especial avaliará a proposta e as informações adicionais que foram solicitadas à Dish para averiguar se a proposta é realmente superior ou pode levar a melhores ganhos do que a oferta da japonesa Softbank. A tele reitera ainda que os acionistas não precisam tomar nenhuma decisão em relação à oferta da Dish até que a comissão especial finalize sua avaliação.

Mesmo com uma nova oferta na mesa pela Sprint, a Softbank se mantém oficialmente em silêncio sobre a possibilidade de aumentar o valor de sua proposta. O mais provável é que a japonesa aguarde a análise da diretoria da Sprint com relação à oferta da Dish para definir seu próximo passo.

GlobeNet conclui construção de cabo submarino que liga as Bermudas aos EUA

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A subsidiária de cabos submarinos da Oi, GlobeNet, concluiu a construção de um novo sistema de cabos submarinos que liga as Bermudas aos Estados Unidos, o Segmento 5. 

Anunciado em janeiro de 2012, o novo segmento tem cerca de 1.350 km de comprimento, com pontos terrestres em St. David’s, Bermudas e Tuckerton, Nova Jersey, e capacidade total projetada é de 30 Tbps. São 150 comprimentos de onda por par de fibra de 100 Gbps de capacidade por comprimento de onda. Segundo a empresa, o Segmento 5 tem a maior capacidade de seção cruzada por par de fibra de qualquer sistema construído ou contratado até hoje e equivale a 30 vezes mais capacidade do que havia disponível na rota anterior entre as Bermudas e os Estados Unidos.

A GlobeNet tem mais de 22.500 km de cabos submarinos em anel duplo interconectando Bermudas, Brasil, Colômbia, EUA e Venezuela.

Cara e ainda restrita, rede 4G deve desafogar tráfego do 3G. Entenda a tecnologia

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Planos salgados, telefones mais caros e serviço para poucos? Sim. Apesar disso, a primeira benesse do surgimento do 4G no Brasil vai ser o desafogamento do tráfego e a consequente melhoria da rede que usamos hoje para voz e dados, a rede 3G. O prazo para implementação termina dia 30 de abril nas cidades-sede da Copa das Confederações: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife e Brasília.

Mais: quem perde o sono por causa dos preços pode começar a repensar essa relação. A tendência é direcionada a uma redução no consumo de dados, acredita Ricardo Tavares, diretor de relações governamentais e industriais da Ericsson Brasil.

Isso porque as cobranças tendem a ocorrer sobre o volume de dados usados (vídeos, por exemplo, consomem mais bits do que uma checagem do e-mail).

“A unidade de preço é consumo de bits”, diz Tavares. “Nos Estados Unidos, comprei um cartão pré-pago 4G de 10 Mbps. Meu filho viu dois vídeos no YouTube e gastou praticamente tudo”, exemplifica. “A tendência é que as pessoas consumam dados com mais consciência porque a métrica da venda é uma tendência no mercado LTE [a rede 4G que é usada nos EUA e no Brasil]“, afirma.

O 3G também será beneficiado à medida que os usuários migrarem para o 4G.

“Serão os primeiros clientes, normalmente de maior poder aquisitivo, que começarão a usar a nova tecnologia. Isto faz supor uma previsível liberação da demanda sobre as redes 3G”, diz Eduardo Arbesú, diretor de consultoria de negócios da consultoria Everis.

Ele, no entanto, faz uma ressalva. “Como em toda migração tecnológica, tal como ocorreu com o 3G, os planos terão uma tarifa alta, que começará a baixar progressivamente, à medida em que a base de clientes crescer.”
Os usuários sedentos para testar logo a nova rede devem se conter e esperar pelos aparelhos vendidos no Brasil, uma vez que as frequências de 4G adotadas nos Estados Unidos e em países da Europa são diferentes da brasileira, ao menos por enquanto.

Aparelhos comercializados no exterior geralmente funcionam em frequências que não a de 2,5 GHz, que é a do Brasil, ou seja, smartphones comprados no exterior podem não funcionar no 4G brasileiro. Todos eles, contudo, acessam a rede 3G.

Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, a expectativa é que 4 milhões de aparelhos 4G estejam em funcionamento até o final deste ano.

O país possui, de acordo com a agência, aproximadamente 260 milhões de linhas ativas, sendo que cerca de 80% usam tecnologia 3G.
O que é 4G?
É a quarta geração da telefonia móvel, que levará conexões de altíssima velocidade a smartphones, em números equivalentes aos das conexões fixas a cabo ou via modem

Quais as vantagens?
Grosso modo, assistir vídeos (Netflix e YouTube, por exemplo) ou ouvir músicas on-line, manter conversas em vídeo pelo Skype ou baixar arquivos são atividades que ocorrerão sem interrupções. Baixar uma foto levará 2 segundos (exemplos abaixo)

Por que esses tempos diferem das conexões 3G?
Porque, com elas, os downloads levam o dobro do tempo, quando não mais. O 3G tem uma velocidade entre 256 kbps e 1 Mbps, enquanto o 4G deverá ter o dobro ou mais que o dobro disso. O governo já disse que exigirá, no próximo edital, conexões acima de 10 Mbps

Mas o 4G brasileiro fornecerá as velocidades estipuladas para esse padrão de conexão?
Há controvérsias. Na teria, a ITU (União Internacional de Telecomunicações, na sigla em inglês) estipula a velocidade entre 100 Mbps (em deslocamento rápido, como em carros ou metrô) e 1 Gbps (recepção estacionária, ou seja, quando o usuário está parado ou andando). Na prática, as operadoras de todo o mundo vêm oferecendo velocidades de conexão bem menores do que essas (entre 10 Mbps e 18 Mbps), de modo que a própria entidade já admite isso como uma velocidade de transição para redes mais velozes

Em quais cidades o 4G já está disponível? Todas as operadoras irão fornecê-lo?
Até 30 de abril próximo, planos deverão estar disponíveis nas cidades-sede da Copa das Confederações (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife e Brasília). Claro, Vivo, TIM e Oi devem ter pacotes de cobertura 4G à disposição para venda

Todas essas cidades terão 4G em todos os lugares?
Não. De início, a cobertura da rede existirá em 50% da área de cada local e deve operar apenas nos bairros mais centrais

Quando o resto do país receberá o 4G?
Algumas cidades fora das especificadas já receberam, como Curitiba. Até maio de 2014 (ano da Copa), todas as cidades com mais de 500 mil habitantes deverão ter conexão 4G

Todos os celulares 4G do mundo funcionarão aqui?
Não. A frequência do 4G no Brasil (2,5 GHz) é diferente do padrão adotado nos EUA e em outros países (700 Hz). Hoje, a frequência de 700 MHz no Brasil está em uso para a TV analógica (esta, por sua vez, está em migração para o padrão digital). Ou seja, turistas com aparelhos de frequência distinta do 4G brasileiro não vão conseguir acesso à rede por aqui até, pelo menos, 2015. O mesmo vale para os brasileiros que compram no exterior

O padrão do EXTERIOR é melhor QUE o NOSSO?
Ambos são importantes: a banda baixa (700 MHz) é uma banda de cobertura, enquanto a alta (2,5 GHz) é a de capacidade. Enquanto a faixa de 2,5 GHz dá as mais largas bandas em espectro do mercado, a de 700 MHz dará mais amplitude de cobertura, sobretudo em regiões com baixa densidade demográfica. No Brasil, o espectro de 700 MHz deve ser liberado até 2015

Mas celulares e tablets 4G terão acesso à rede 3G?
Sim. Todos os celulares e tablets 4G permitem acesso tanto à rede 3G quanto à rede 2G

Os preços de planos do 4G vão ser mais caros?
No começo, sim. Mas a tendência é a de que os valores se diluam à medida que a tecnologia seja adotada. Segundo a Claro, única operadora pela qual a rede está ativa, 5.000 já têm acesso à tecnologia em oito capitais e outras três cidades.

Claro lidera conquista de mercado no Mato Grosso do Sul

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A Claro (líder absoluta de mercado no Centro-Oeste) confirma mais uma vez sua posição no primeiro lugar no ranking das telefonias da região, de acordo com os últimos dados divulgados pela Anatel. No mês de março, a Claro registrou um crescimento de 0,21% de participação de mercado, totalizando 34,98%. A Claro se destacou na região Centro-Oeste em adição de novos clientes, sendo responsável por 40% do total de assinantes conquistados pela operadora no Brasil.

Em Mato Grosso do Sul, a Claro liderou o crescimento de mercado, com um aumento de 0,23 ponto percentual em relação ao mês anterior. O market share da operadora no estado alcançou 35,32%. A operadora ainda liderou a conquista de novos clientes no estado totalizando 17 mil novos assinantes, sendo responsável por 72% do total de clientes conquistados pelo mercado (ou em todo o estado).