27/09/2024
Início Site Página 2230

Banda larga móvel cresce 11% e avança na receita

0

Como já viemos divulgando durante a semana, o estudo “Balanço Huawei da Banda Larga” aponta que o Brasil deve terminar 2013 com 82 milhões de acessos de banda larga móvel e 22 milhões de acessos banda larga fixa. A banda larga móvel no Brasil registrou 65,7 milhões de acessos (excluindo M2M e modems) em fevereiro deste ano, acumulando um aumento de 11% em 2013 e uma densidade de 33,3% da população. Nos dois primeiros meses de 2013, a base GSM perdeu 5,5 milhões de acessos no país, confirmando a tendência de migração da rede e de ampliação da participação da banda larga na receita de serviços móveis. A estimativa de analistas é que a banda larga móvel chegue a 30% das receitas das operadoras este ano.


Como consequência, a receita das operadoras com serviços de dados no Brasil continua crescendo, estimulada pelo aumento da venda de smartphones. Em 2012, o aumento da receita com dados foi de 28% na média das operadoras. De acordo com Eduardo Tude, diretor-presidente da consultoria Teleco, é razoável dizer que a receita de dados entre as grandes operadoras chegue a cerca de 30% do total da receita líquida na telefonia móvel em 2013, em um movimento liderado pela Vivo, operadora em que a receita líquida de serviços de dados representou 28,6% do total, no último trimestre de 2012.
Na TIM, o porcentual de dados na receita líquida total, no último trimestre de 2012, era de 20,5%. Apesar de menor do que o da Vivo, o crescimento da receita líquida de dados cresceu mais na TIM do que na Vivo. Enquanto a operadora espanhola viu a receita de dados aumentar 21,7% em 2012, a italiana experimentou expansão de 35,8%. 

Na média, a receita líquida de dados entre as operadoras brasileiras representou 22,1% da receita líquida total em 2012, um avanço razoável em relação aos 18,5% de 2011, considerando que a receita de voz continua ascendente, apesar de em processo de desaceleração (a taxa de crescimento em 2012 foi de 2,2%). Nas operadoras japonesas, a receita com dados já superou os 55% e, nos Estados Unidos, é cerca de 45%. Na Europa, este percentual é maior do que 34%. 

Quanto aos planos de serviço oferecidos pelas operadoras, no pós-pago, todas estão cobrando por volume de dados. Em geral, ao consumir a franquia de dados o usuário continua com acesso ao serviço, mas com uma velocidade reduzida. Planos pré-pagos também estão sendo oferecidos por todas as operadoras. Algumas adotam pacotes de dados por dia, por semana, por quinzena ou por mês.

“As operadoras estão customizando seus pacotes para diferentes usos como e-mail, redes sociais, chat ou acesso à internet convencional. A média de preços no Brasil para pacotes de dados continua acima dos valores praticados em outros países. No pacote de 2GB, por exemplo, o preço médio no Brasil é de R$ 68,30, enquanto que a Vodafone (Reino Unido) cobra o equivalente a R$ 49,40. A carga tributária e a taxa de câmbio afetam diretamente esta comparação”, comenta o CTO (Chief Technology Officer) da Huawei, José Augusto de Oliveira Neto.
Na banda larga fixa, o Balanço Huawei indica que, com crescimento de 16% em 2012, o Brasil atingiu a marca de 18,9 milhões de acessos no final do ano, com atendimento deste serviço em 100% das sedes dos municípios brasileiros. De acordo com a projeção de analistas, até o final de 2013, serão 22 milhões de acessos. A receita da banda larga fixa deve continuar crescendo na mesma taxa dos últimos 6 anos: 14,8%.

TIM debate impacto das antenas de celular na população

0
Uma audiência pública promovida pela operadora TIM e o órgão licenciador da instalação das antenas de Estação de Rádio Base (ERB) em Natal, a secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), aconteceu na cidade. 

O objetivo do evento, que é uma das prerrogativas para a emissão da licença na capital, foi esclarecer e debater junto à sociedade quais os possíveis impactos à saúde gerados pelas antenas de celular para quem reside ou trabalha no entorno onde elas estão instaladas.

“A Semurb é órgão competente para licenciar e fiscalizar a instalação das antenas. O trabalho num primeiro momento consiste na abertura de um processo administrativo para adequações ambientais e urbanísticas previstas na legislação. Após, fiscalizamos se as operadoras estão cumprindo as condicionantes previstas na licença”, explica o diretor do Departamento de Licenciamento de Obras e Serviços da Semurb, Rondinele Oliveira.

Ele conta ainda que, “o objetivo principal da audiência é mostrar o funcionamento e tirar as dúvidas da população em relação à instalação dessas antenas, já que o equipamento carrega um mito de emitir radiação nociva ao homem e o meio ambiente”.

No Rio Grande do Norte existem 103 municípios cobertos pela operadora, num parque com 239 antenas com tecnologia 2G e 135 com tecnologia 3G. Somente em Natal são 87 antenas 3G e 67 2G. Até o final do ano a operadora pretende ampliar o serviço em mais cidade potiguares. Serão 21 novo sites 2G distribuídos em oito cidades: Caicó, Caraúbas, Guamaré, Mossoró, Natal, Parnamirim, Patú e Santa Cruz. E mais sete sites 3G em mais em cinco municípios: Açu, Barúna, Ceará-Mirim, Santo Antônio e São Miguel.

“Existem alguns processos pendentes de licenciamento, independente do evento Copa do Mundo pra que nos possamos garantir que nossa capacidade instalada seja suficiente para atender quem já é cliente no Estado, ou seja, a demanda da população. Nossa intenção é melhorar cada vez mais a cobertura e qualidade do sinal”, comenta Brasilis.

Telecom Italia dá mandato para fusão com Hutchison

0
A Telecom Italia entregou mandato para seu presidente de conselho, Franco Bernabé, negociar uma possível fusão da companhia com a 3 Italia, unidade do grupo Hutchison Whampoa, afirmaram duas fontes próximas ao assunto.

Um comitê formado por Bernabe e outros três membros do conselho terá a tarefa de explorar a avaliar se existem condições para esta transação, segundo uma das fontes. “Ainda é uma fase preliminar”, disse.
O conselho da Telecom Italia se reuniu para discutir uma potencial fusão com o grupo de Hong Kong. A Hutchison Whampoa quer quase 30% de participação na companhia italiana. Representantes da Telecom Italia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. Bernabé tem estado sob pressão para melhorar as margens da endividada operadora.
Fontes próximas às negociações dizem que o plano prevê a compra pela Hutchison de 12% da participação detida hoje por três investidores italianos e fazer a fusão de sua divisão de telefonia móvel italiana 3 Italia com a Telecom, em troca de cerca de 18% do grupo.

Um grupo de investidores (o grupo espanhol de telecomunicações Telefónica e três instituições financeiras italianas) controla o conselho através de um veículo conhecido como Telco, e ainda tem de tomar uma posição pública sobre o plano.

Teles se reúnem em Natal para discutir 4G para a Copa

0
O prazo limite para que a Quarta Geração da Telefonia Móvel (4G) esteja funcionando nas cidades-sede da Copa do Mundo Fifa 2014 se encerra no dia 30 de dezembro deste ano. E as operadoras estão correndo contra o tempo para cumprir o cronograma estabelecido pela Anatel. Em Natal, uma reunião com todas as operadoras de telefonia e a empresa OAS, responsável pela construção do Arena Dunas, está marcada para o próximo dia 23 de abril. Na pauta de discussões, o compartilhamento de antenas e o cronograma de implantação desse serviço na capital potiguar.

“Existe um planejamento para atender as demandas e os compromissos com o regulador para a Copa do Mundo, como a cobertura no estádio e seu entorno e nos principais pontos turísticos da cidade. Isso está sendo feito em compartilhamento com todas as operadoras e no caso do Arena das Dunas também em parceria com a OAS, pois só podemos começar a instalação dos equipamentos após a conclusão da obra”, explica o relações institucionais da TIM, Sergio Brasilis.

“Nós temos até 30 de dezembro deste ano para estar com o 4G funcionado e o cronograma será cumprido tanto pela construtora, quanto pelas operadoras. Esse é o nosso compromisso tanto na estrutura do estádio, no entorno e em alguns pontos turísticos, porém não vai estar ainda em toda a cidade ou Estado”, acrescenta Brasilis.


As redes instaladas nos estádios para a Copa devem ser fixas, de pequeno porte, em formato circular ou oval e compartilhadas entre as empresas. Outro ponto é que a transmitirão dos sinais de tecnologias 2G, 3G e 4G será integrado, mas uma central eletrônica fará a separação de sinais entre as empresas. Além disso, o 4G necessita de um número maior de antenas para alcançar um mesmo espaço, pois como a freqüência que o 4G trafega é mais alta, o alcance é menor.

“Até o dia 23 as operadoras já terão se reunido e apresentarão um cronograma para a OAS. A idéia é compartilhar a estrutura, e vamos apresentar a proposta de implantação desse serviço. Uma vez que o projeto de compartilhamento estiver concluído, cada operadora vai ter a dimensão de quais são os equipamentos que cada uma vai ficar responsável por adquirir e o número de novas antenas a serem instaladas”, revela Sergio Brasilis.
Além de Natal as cidades que receberão jogos da Copa do Mundo em 2014 são Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, a instalação de antenas encontra diversos impasses com leis municipais, pois não existe um código único nacional que regulamente a implantação das torres, o que acaba prejudicando a agilidade na implantação da tecnologia.

Já para a Copa das Confederações, que acontece em junho deste ano, o prazo para que a tecnologia esteja funcionando é o fim de abril. As cidades que sediarão os jogos são Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Projeto de Lei obriga fornecimento de cópia escrita para contrato firmado por telefone

0

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, da Assembleia Legislativa, deu parecer favorável ao Projeto de Lei nº 561/2012, que torna obrigatório o encaminhamento, por escrito, dos contratos firmados por meio de call center ou outras formas de venda à distância. O próximo passo na tramitação do projeto será sua primeira votação em plenário. Popularmente conhecido como central telefônica de atendimento, o call center é considerado alternativa perfeita para a empresa estreitar laços com clientes e promover a eficiência na prestação de serviços. Mas, segundo o autor do projeto, deputado Wagner Ramos, essa via de mão única pode se tornar uma armadilha para o cliente se ele não tiver cópia do contrato em seu poder.

Segundo o PL 561, o envio da cópia do contrato ao cliente deve acontecer nos primeiros 15 dias úteis após ele ter sido feito verbalmente. Por sua vez, o consumidor terá o prazo “improrrogável” de sete dias úteis para rescindi-lo, de forma unilateral, contados a partir do seu recebimento.

De acordo com o projeto, o descumprimento dessas normas sujeita o infrator a advertência e até a multa. Caberá ao Procon (enquanto órgão de defesa do consumidor) receber denúncias, verificar o órgão infrator e, em caso de reincidência, emitir multas que poderão variar entre 5 mil e 50 mil UPFMT’s, de acordo com o prejuízo causado.

Sobre o assunto, Wagner Ramos chamou a atenção para o Inciso XXXII do Artigo 5º da Constituição Federal. Ele dá competência ao Estado para defender o consumidor “na forma da lei”. Quanto à autoridade para legislar, o Artigo 24, Inciso VIII da Constituição atribui a competência concorrente à União no caso de normas gerais e aos Estados e Distrito Federal quando o tema for normas específicas.

Regulamento pode gerar perdas significativas para as teles

0
O novo regulamento de atendimento, oferta e cobrança que está sendo proposto pela Anatel poderá gerar perdas significativas para as operadoras, na opinião do SindiTelebrasil. Fora todas as questões de ampliação do atendimento presencial, prazos maiores para guarda das gravações de call center e outras medidas que impactam as empresas, uma questão que pode diminuir significativamente o valor que cada consumidor paga na sua conta.

O artigo 30 da proposta determina que as empresas façam o “truncamento da fração do centavo na apresentação do valor final de qualquer registro individual cobrado”. Hoje para cada “registro individual” (uma chamada telefônica, por exemplo) cobrado, as operadoras consideram cinco casas decimais. No jargão do setor, truncamento é o descarte das três últimas casas, restando assim os dois algarismos dos centavos.

Hoje esse truncamento é realizado apenas na conta final, depois da soma de todas as chamadas e outros serviços que, eventualmente, o usuário tenha com a operadora. Pela proposta da Anatel, esse truncamento deverá ser feito em cada chamada, o que na opinião do SindiTelebrasil acaba “engolindo” uma quantia razoável de dinheiro se considerado o todo o setor.

Essa preocupação foi manifestada pelo sindicato numa audiência pública. O SindiTelebrasil ainda está levantando o tamanho da perda que a regra, se implementada, poderia gerar no setor.

Operadoras móveis fazem contrato para estádios da Copa das Confederações

0
Apesar de em cima da hora, as operadoras de telecomunicações garantiram que a cobertura de telefonia não será um fiasco dentro dos estádios na Copa das Confederações. O Sinditelebrasil, sindicato que representa as companhias, divulgou que Oi, Claro, Vivo, TIM e Nextel fecharam acordo com as administrações dos seis estádios que receberão os jogos da competição preliminar da Copa do Mundo para oferecer cobertura 4G indoor nos locais.

As negociações, que se iniciaram em meados do ano passado, foram concluídas com o acordo firmado com o Mineirão, em Belo Horizonte. Junto com o Maracanã, no Rio de Janeiro e Fonte Nova, em Salvador, o estádio Mineirão era um dos reticentes em fechar acordos, que já haviam sido fechados antes em Brasília, Fortaleza e Recife.

Até o começo de março, não estava claro que a situação terminaria bem, pois segundo relatou o diretor de tecnologia e planejamento da Telefônica/Vivo, Leonardo Capdeville, as operadoras haviam desistido de fechar os contratos.

No que talvez (ou não) fosse um blefe para forçar a aceitação das suas condições, Capdeville disse que as negociações travaram por “exigências absurdas”, como patrocínios dos clubes de futebol ou custos abusivos de aluguel.

Sem a cobertura indoor, os estádios serão assistidos apenas pela cobertura das antenas externas, o que, como sabe qualquer um que já tentou usar um celular em um estádio lotado, significa nenhum sinal.

“Todo esse esforço está sendo possível com a colaboração dos administradores dos estádios que entenderam a importância da estrutura indoor para oferecer ao público um serviço de qualidade e cobertura adequada de sinais”, afirma o Sinditelebrasil em nota, num bonito gesto de reconciliação.
Os equipamentos das prestadoras ficarão instalados em uma sala de aproximadamente 200 m², no subsolo dos estádios, por exemplo, e dali partirá uma rede compartilhada de fibra óptica que atenderá aos clientes das cinco principais prestadoras de serviços de telefonia móvel.

Faz parte ainda do projeto de infraestrutura a instalação de antenas em pontos estratégicos do estádio, permitindo uma cobertura total do ambiente. A estrutura indoor não consta das obrigações do leilão de 4G, mas dará mais “robustez ao sinal”, nas palavras do Sinditelebrasil. A infraestrutura atenderá não só aos celulares que estiverem funcionando com a nova tecnologia 4G, mas também aos celulares 3G e de 2,5G.

Oi pagará R$ 99 mil a clientes que entraram na Justiça

0
Com 88% de acordos firmados, o primeiro mutirão envolvendo processos da Oi no MT é considerado satisfatório pela Central de Conciliação e Mediação de 1º Grau e pela empresa, que agendou para julho nova convocação de clientes com objetivo de finalizar processos movidos contra a operadora de telefonia. Dos 81 processos selecionados para esta edição, 58 pessoas compareceram para negociar e colocar fim no litígio nos dois dias de ação.

Os casos eram relacionados a pedidos de indenizações por danos morais movidos por clientes com nome inserido indevidamente em cadastros de proteção ao crédito, ou pela impossibilidade de utilizar os serviços contratados ou que foram cobrados indevidamente pela Oi.

Para a juíza Adair Julieta da Silva, coordenadora da Central de Conciliação, o resultado é satisfatório em todos os sentidos. Ela explica que foram negociados 51 processos, com pagamento de R$ 99 mil em indenizações. “Somente 22 pessoas não compareceram para conciliar. O número de participantes é muito significativo, especialmente pela quantidade de acordos”.

A magistrada destaca que a Oi também demonstrou ter ficado bastante satisfeita com o resultado e marcou para o mês de julho nova rodada de audiências. A juíza lembra que a expectativa era solucionar 80% dos processos e o montante foi superado, demonstrando que a população está incorporando o diálogo, assim como tem ocorrido em todos os mutirões promovidos.

Para atender à demanda, durante os dias 10 e 11, quatro bancas com conciliadores foram mobilizadas para atender as partes intimadas simultaneamente. Há conciliadores que fazem parte do quadro de servidores e os voluntários, que foram capacitados pelo Judiciário de Mato Grosso.

Anatel estipula prazo máximo para teles atenderem reclamações

0

Em audiência pública promovida pela Anatel, a agência apresentou uma proposta na qual prevê um prazo máximo de cinco dias úteis para que as operadoras resolvam as reclamações dos clientes. Além disso, as operadoras deverão manter uma central gratuita de atendimento telefônico durante 24 horas por dia e sete dias por semana para atender reclamações, pedidos de informações e de cancelamentos de serviço. 


“O tempo máximo para o contato direto com o atendente, quando essa opção for selecionada ou quando da transferência entre atendentes, será de até 60 segundos”, diz o texto, que está sob consulta pública. Até o próximo dia 14, entidades, cidadãos e as empresas podem mandar suas contribuições sobre a proposta.

Os clientes ainda terão direito a acessar seu histórico de solicitações, que deverá ser fornecido no máximo em 72 horas após a solicitação, por correspondência ou por meio eletrônico.

O objetivo da Anatel é unificar as regras da telefonias móvel e fixa, da TV paga e da Internet de banda larga fixa. Com isso, a agência espera facilitar a compreensão dos clientes sobre seus direitos e deveres, além de melhorar o atendimento prestado pelas operadoras. 

Jorge Correia, representante da Oi, alertou para o o custo das mudanças nas regras. Já o superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Augusto Katagini, afirmou que não existem “excessos nas regras que poderão ser fixadas e as empresas estão tendo oportunidade de apresentar suas dificuldades”. 

Para o representante da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, Carlos Chagas, “é mais importante disponibilizar para o público no novo regulamento informações claras sobre os serviços, que sejam bem absorvidas pelo público, do que criar um grande número de informações, capaz de gerar confusão”.

Revista britânica publica reportagem com duras críticas a TIM Brasil

0
“É a combinação de alto custo, baixa qualidade e pura chatice que tornam fazer negócios neste país uma tarefa destruidora de almas”. Foi assim que a revista britânica The Economist definiu o serviço da operadora TIM em uma reportagem publicada na última quinta-feira (11), intitulada “Vivendo o custo Brasil”.

No texto, o autor conta como sofreu com o serviço da TIM. E-mails que não chegam; Ligações que caem na caixa de mensagens; mas mensagens que só chegam à caixa horas depois. Ligações que não eram completadas e, quando eram, deixavam as vozes dos usuários tão baixas que era impossível ouvir.

“Perguntando por aí descobri que muitos amigos brasileiros meus que eram clientes da TIM estavam tendo os mesmos problemas. Um deles foi a uma loja reclamar. ‘Nós vendemos contratos demais neste ano e agora a rede está sempre sobrecarregada’, respondeu uma assistente de vendas alegremente. Ela estimou que levaria ‘alguns anos’ para que a infraestrutura alcançasse o excesso de novos consumidores”, escreveu a revista.

O autor diz que, em certo ponto, decidiu transferir os três números que tinha para a Vivo, que ele diz ter ouvido ser mais “confiável” do que a TIM, apesar de ser mais cara. “Aquele foi o começo de uma saga”. Segundo ele, foram necessárias várias visitas às lojas da operadora, reclamações e cobranças indevidas para que conseguisse cumprir sua missão.

A reportagem da The Economist diz que toda essa história pode parecer chocante para estrangeiros, mas, para brasileiros, é algo tristemente comum. “A telefonia móvel no Brasil é extremamente cara e de pouca confiança”, diz. O autor lembra ainda a punição aplicada pela Anatel no ano passado que proibia três das quatro principais operadoras do país (Claro, TIM e Oi) de vender novas linhas até que atendessem todas as reclamações que pediam.

Você pode ler a matéria publicada pela revista diretamente clicando aqui.