18/09/2024
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TIM incentiva portabilidade numérica com promoção

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A TIM segue com ações diferenciadas em suas lojas próprias e foca, agora, na atração de novos clientes. Entre os dias 15 e 29 de abril, consumidores que procurarem os pontos de venda selecionados para trazer seu número para a operadora contarão com uma promoção especial, com desconto para compra de aparelho e gratuidade na oferta de torpedo.

Na ação, a TIM oferecerá o aparelho Motorola Moto Smart Me Dual (que permite o uso de dois chips) com 35% de desconto, por R$ 299. O preço especial será válido somente para os clientes que migrarem sua linha para um dos planos pós-pagos TIM Liberty, que oferece chamadas locais e DDD 41 ilimitadas entre números TIM por uma franquia fixa mensal. O consumidor ganhará ainda dois meses de gratuidade na oferta Liberty Torpedo, com envio ilimitado de mensagens de texto para qualquer número do Brasil. O aparelho é vendido desbloqueado e pode ser parcelado em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.

“Além de atrair novos clientes, buscamos (com essa campanha) gerar mais movimento em lojas próprias situadas em pontos importantes para a TIM. É a segunda ação nacional com descontos para os consumidores que realizamos em nossa rede própria e pretendemos seguir com projetos semelhantes, em linha com a estratégia de focar no potencial de cada canal, aumentando a produtividade das diferentes unidades da TIM”, explica Nicollò Bellorini, responsável pelo canal de lojas próprias da TIM Brasil.

Participam da campanha as lojas próprias da TIM no Barrashopping (RJ), Esplanada Shopping Sorocaba (SP), Shopping Iguatemi Porto Alegre (RS), Catuaí Shopping Londrina (PR), Shopping Recife (PE), Shopping Jardins Aracaju (SE), Flamboyant Shopping (GO), Boulevard Shopping Belém (PA).

Anatel descarta critério populacional para definição de preço da faixa de MMDS

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A área técnica da Anatel avança na formulação da metodologia de avaliação do preço da faixa de MMDS que terá que ser remunerada pelas operadoras celulares, já que o acordo espontâneo entre estas e as ocupantes da faixa não prosperou. Isso porque há um abismo entre os valores pedidos pelos vendedores e o que os compradores se dispõem a pagar. 

Em meio a este cenário, a Anatel, que foi acionada por diferentes empresas para arbitrar o preço, terá que tomar uma decisão até junho deste ano. Recentemente, foi divulgado que algumas operadoras estariam próximas a um acordo, de R$ 0,06 MHz/pop. Mas, isto ainda não está definido, conforme diversas fontes próximas ao assunto. 

Fontes da Neotec, que representa as pequenas operadoras de MMDS, disseram que este preço é consensual entre suas associadas e que seria bem visto também por pelo menos uma operadora, a Vivo. Outras fontes do mercado informam, porém, que o preço considerado pelo grupo espanhol estaria mais para R$ 0,045 MHz/pop, o que daria um total de R$ 400 milhões de desembolso por todas as celulares. Para Claro, Oi e TIM, qualquer desses dois preços é “absolutamente inaceitável”. 

Na avaliação de analistas, a posição dos grupos mexicano e espanhol é distinta porque o grupo espanhol tem muito mais a receber do que a pagar, ao contrário da Claro. “Não é sem razão que a Vivo estaria adotando o critério populacional, ao invés, por exemplo, do critério de assinantes. Ela tem MMDS nas duas mais populosas cidades do país: São Paulo e Rio de Janeiro, além de Curitiba e Porto Alegre”, assinala.

A área técnica da Anatel está, porém, com ideias próprias sob como resolver este imbroglio. Segundo técnicos da agência, as contas em estudo seguem estritamente o que expressa o edital de venda da faixa de 2,5 GHz, que estabeleceu que as empresas de MMDS devem ser ressarcidas apenas para reposicionar seus sistemas e continuar fazendo o que faziam. “As operadoras prestavam o serviço ponto-multiponto (MMDS) e só precisamos saber quanto custa o preço desses equipamentos para o novo reposicionamento das operadoras”, afirma fonte que participa diretamente da definição da metodologia da Anatel.

Segundo este técnico, não há sentido levar em consideração a população do município ou o número de assinantes do serviço (que vem decrescendo mês a mês), porque não é isto o que o edital estabeleceu. A Anatel está construindo a fórmula com base em uma cidade padrão para avaliar quanto custaria a esse operador migrar para os serviços de DTH, TV a cabo, e LTE, já que todos sabem que o sistema MMDS não sobrevive mais à faixa de 50 MHz que sobrou.

Vivo assina parceria para novos serviços online de saúde

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A Vivo e o Grupo Minha Vida assinaram uma parceria para o desenvolvimento de produtos para Internet dentro da vertical de e-Health da operadora. O contrato prevê o fornecimento de conteúdos editoriais e de ferramentas web para o portal de saúde que a operadora pretende lançar até junho.

Dentre os serviços previstos, o Dieta e Saúde, programa de emagrecimento online e parte do portfólio de produtos do Grupo Minha Vida, será a metodologia e a plataforma do programa Vivo Dieta & Saúde, que oferecerá ferramentas para controle diário da alimentação, consulta de pontos, além de dicas e cardápios personalizados para quem quer emagrecer com saúde.

A plataforma do Consulte.me, também do Grupo Minha Vida, será base do Vivo Agendamento Saúde, destinado à marcação de consultas médicas online junto a consultórios médicos e clínicas. O agendamento será automatizado, com acesso direto aos horários dos médicos, e confirmação via SMS para o celular do cliente.

A ação integra as diversas iniciativas da área de e-Health da operadora, que ultimamente vem sendo lançadas no mercado com exclusividade.

Lei que afeta telefonia móvel e 4G volta a ser debatida

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A Câmara Municipal de Curitiba – PR retoma a discussão em torno da melhoria dos serviços de telefonia móvel e da implantação da tecnologia 4G na capital. O assunto é a pauta da reunião extraordinária conjunta das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Urbanismo e Obras Públicas, a ser realizada na manhã da próxima quinta-feira (11). O debate terá foco na alteração da Lei Municipal 11.535/2005, que trata da instalação de antenas para a telefonia móvel, chamadas de estações de rádio-base (ERBs). 

Em 2012, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), relatou à Casa que a norma em vigor restringe o sistema de internet rápida. 

A nova tecnologia deve ser instalada nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 até o fim deste ano. No caso de Curitiba, a meta é que 50% da área urbana esteja adaptada até dezembro. Mas para que a cidade cumpra a matriz de responsabilidade com a Fifa, são necessárias mudanças na lei. Entre as principais sugestões apresentadas pela entidade, está o fim da restrição de áreas da capital para a colocação das antenas. 

Para tratar do assunto, foram convidados representantes das secretarias municipais do Meio Ambiente e do Urbanismo, da Anatel, do SindiTelebrasil e das operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo. A reunião conjunta será realizada na quinta, às 9h, no plenário.

Ericsson adquire unidade de IPTV da Microsoft

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A Ericsson declarou que adquiriu a Mediaroom, unidade de IPTV da Microsoft, responsável pela produção de softwares que são usados por operadoras de telefonia para transmissão televisiva através da internet. Com isso, a Ericsson irá se tornar a maior provedora de IPTV do mundo.

A conclusão da transação deverá acontecer no segundo semestre do ano, informou a própria Ericsson. O valor do negócio não foi informado pela empresa. A Mediaroom está situada em Mountain View, na Califórnia, e atualmente possui mais de 400 pessoas empregadas ao redor do mundo.

“Esta aquisição contribui para uma posição de liderança para a Ericsson com mais de 40 clientes, servindo cerca de 11 milhões de residências de assinantes”, disse o vice-presidente sênior e chefe da unidade de negócios de apoio a soluções, Per Borgklint.

A Ericsson, com a sua nova aquisição, pretende atender as empresas de telefonia que estão concorrendo com os provedores de mídia a cabo, via satélite e web. O IPTV faz uso da mesma tecnologia que faz com que a internet funcione para transmitir conteúdo multimídia em meios de comunicação e redes a cabo.

De acordo com o analista da Pyramid, Guillermo Hurtado, deverá haver um aumento no número de assinaturas na América Latina, África e Oriente Médio, já que há registro de uma aceleração no uso de IPTV. “Esses mercados são pequenos e representavam cerca de 2,1% do total de assinaturas em 2012. Na América Latina, que fechou o ano anterior com 891 mil assinaturas, é esperado um crescimento de 42,2%, enquanto a África e Oriente Médio devem contabilizar 36,2% do total, tendo em vista que é esperado um crescimento de 17% globalmente”, disse ainda. Tais regiões, disse o analista, mudaram a expectativa em torno do IPTV. “O número mundial de assinantes pode chegar a 181.1 milhões nos próximos quatro anos, por causa desses mercados, representando uma parte significativa do crescimento”.

Anatel deve julgar compartilhamento da rede 4G da TIM e Oi na semana que vem

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O conselheiro Rodrigo Zerbone pretende apresentar a sua análise sobre o compartilhamento das redes de 4G entre a Oi e a TIM na próxima reunião do dia 18 de abril do conselho diretor da Anatel. As operadoras já entregaram a minuta de contrato à Anatel e aguardam a autorização final da agência quanto ao acordo firmado. Segundo executivos da TIM, os testes realizados nos sites instalados em Recife (uma das cidades-sede da Copa das Confederações) já foram concluídos e os resultados são bem animadores. Conforme os interlocutores, os clientes das duas operadoras continuarão a ser atendidos de maneira independente, com toda a segurança da tecnologia, o que era uma das principais preocupações da Anatel.

Segundo Zerbone, a principal preocupação da Anatel é assegurar que a qualidade do serviço no 4G não seja afetada com este compartilhamento. As duas operadoras alegam que não há, no momento, intenção de compartilhar a frequência, mas o contrato prevê possível compartilhamento de faixa no futuro.
A Anatel já liberou o compartilhamento de frequências, ao responder a uma pergunta da Vivo. Mas ainda não disse em que condições esse compartilhamento poderá ser aceito. Embora a Vivo tenha anunciado o acordo com a Claro, os termos deste acordo ainda não foram enviados para a Anatel. Segundo Zerbone, se houver mesmo a intenção de Vivo e Claro compartilharem frequências, o caso deverá ser analisado com cautela pela agência, entre outras razões, porque as duas operadoras, unidas, “estourariam” o teto máximo da banda de 2,5 GHz que cada empresa poderia ter. O teto estabelecido no edital é de 30 MHz e as duas juntas possuem 40 MHz de banda.

Operadoras preparam cadastro único para bloquear celulares piratas

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Operadoras de telefonia celular que atuam no Brasil, como Vivo, TIM, Claro e Oi, trabalham em conjunto para criar um banco de dados único de códigos internacionais de identificação de dispositivos móveis (IMEI, na sigla em inglês). Com o novo cadastro, que estará pronto até o final do ano, as operadoras estarão aptas a bloquear o uso de celulares não-homologados pela Anatel já no início de 2014.

O bloqueio de celulares não-homologados (modelos que não passaram por testes de laboratórios credenciados pela Anatel), tenta inibir a venda de aparelhos piratas no Brasil.

A categoria de celulares não-homologados inclui aparelhos importados ilegalmente, de grandes fabricantes ou sem marca, modelos falsos que imitam celulares populares e também os celulares que chegam ao Brasil nas malas dos viajantes que voltam do exterior.

De acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), os celulares não-homologados representam entre 5% e 10% da base instalada de celulares no País. Atualmente existem 263 milhões de linhas ativas, segundo a Anatel. “O objeto desta ação são os celulares piratas, que apresentam defeitos acima da média, pois usam componentes de qualidade inferior e entram no Brasil sem recolher impostos”, diz Eduardo Levy, diretor-executivo da Telebrasil.
As conversas sobre o bloqueio de celulares sem homologação começaram há cerca de um ano, quando a Anatel convocou as operadoras para uma discussão sobre o assunto. Durante o ano passado, a agência e as operadoras discutiram o método mais eficiente para bloquear os celulares piratas e quais ajustes seriam necessários para que as operadoras iniciassem o bloqueio. O trabalho só começou em 16 de janeiro de 2013, quando a Anatel expediu um despacho com as diretrizes para a construção do banco de dados e do sistema que bloqueará os celulares não-homologados.

O sistema de bloqueio escolhido pelas operadoras será baseado no número único de identificação, o IMEI, que cada aparelho recebe ainda na fábrica.

O cadastro que será criado pelas operadoras incluirá o IMEI de todos os novos celulares vendidos a partir de janeiro de 2014, quando o bloqueio passa a valer. Ao tentar usar um chip de qualquer operadora em um celular pirata, a rede verificará o IMEI e, caso ele não conste na base, o celular não será habilitado. Celulares não-homologados comprados antes de janeiro de 2014 não serão desligados pelas operadoras.

O IMEI já é usado para bloquear celulares remotamente, quando um cliente avisa a operadora que foi perdido ou roubado. Neste caso, o IMEI do celular do cliente é cadastrado em uma “lista negra” compartilhada pelas operadoras, o chamado Cadastro de Equipamentos Móveis Impedidos (CEMI).
Dessa forma, quando outra pessoa tenta usar o aparelho, a rede celular não permite fazer ligações, enviar mensagens de texto (SMS) ou navegar na web.

Para o plano dar certo, no entanto, as operadoras enfrentarão um grande desafio: os IMEIs adulterados ou clonados. Para enganar a rede da operadora, muitos celulares sem marca ou que imitam modelos populares recebem um IMEI igual ao já atribuído a outro aparelho vendido no mercado formal ou um número inexistente. Neste caso, a operadora terá de fazer uma investigação interna para descobrir qual dos clientes usa o celular homologado, antes de impedir o acesso dos aparelhos à rede.

“Já vi celulares com IMEI zerado e um mesmo número replicado na memória de vários aparelhos. É um processo bem caseiro, eles [os contrabandistas] geram os números aleatoriamente, a partir de um número válido”, disse um consultor do setor de telecomunicações que preferiu não ser identificado. O processo de verificação desses aparelhos pode atrapalhar o trabalho da ABR Telecom, empresa responsável pela gestão da portabilidade numérica e que, segundo Levy, também será responsável pela gestão do novo sistema de bloqueio.

Apesar de a fiscalização da Anatel estar concentrada em reduzir o uso de celulares piratas, a medida afeta também consumidores que compram smartphones no exterior para usar no Brasil. Como o IMEI desses aparelhos não constará no novo banco de dados das operadoras, em tese eles poderiam ser rejeitados quando o usuário tentasse fazer uma ligação com um chip de uma operadora local.

Contudo, como esses usuários são, em geral, consumidores ávidos de planos de dados, as operadoras trabalham em uma solução que não os impeça de utilizar os serviços de telefonia móvel. “Estamos em discussão para dar ao cliente de boa fé a possibilidade de conseguir falar durante um período, até que o celular seja homologado pela fabricante no País”, diz Levy, da Telebrasil.

As operadoras e a Anatel ainda não chegaram a um consenso sobre o tempo máximo permitido para o uso de celulares comprados no exterior que não tenham homologação no Brasil. No entanto, já está certo que, se o fabricante não homologar o produto neste período (porque não tem interesse em lançar o aparelho no Brasil, por exemplo), o celular será impedido de se conectar à rede de qualquer operadora ao fim do prazo.

A mesma política será adotada para os estrangeiros que visitarem o Brasil durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A operação do sistema de bloqueio não deve ter impacto no serviço de roaming (quando um cliente de uma operadora habilita sua linha para funcionar no exterior, por meio da rede de uma operadora local), mas Levy afirma que os turistas que comprarem chips pré-pagos de operadoras brasileiras para usar no período da viagem também não serão bloqueados.

No regulamento para uso do serviço móvel pessoal, estabelecido pela Anatel por meio da resolução 477, publicada em agosto de 2007, a agência define que é um dever dos clientes do serviço de telefonia móvel usar apenas aparelhos que possuam certificação expedida ou aceita pela Anatel. “Se o consumidor comprar um produto sabendo que é pirata, não tem jeito. Ele terá de reclamar direto na origem”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste.

Contudo, se depois de janeiro de 2014 um consumidor comprar de boa fé um celular não-homologado e não conseguir usar o aparelho, ele poderá acionar a revenda e a operadora na Justiça para ter ressarcido o valor da compra. “O direito do consumidor resguarda a informação prévia. Como se trata de uma grande mudança, ela deve ser amplamente comunicada ao consumidor”, diz Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.

Segundo Levy, da Telebrasil, as operadoras já preparam campanhas para esclarecer os consumidores sobre o que é um celular pirata e como identificar que um aparelho foi homologado pela Anatel na hora da compra. “Queremos que a notícia se espalhe e teremos um prazo suficiente para informar as pessoas. Vamos orientar os clientes a trocar seus aparelhos irregulares por modelos homologados pela Anatel”, diz Levy.

Oi passa a oferecer banco de dados da Microsoft na nuvem

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A Oi passou a oferecer o SQL Server 2012 da Microsoft em sua oferta de infraestrutura como serviço (IaaS) do Oi Smart CloudOs clientes da companhia poderão adquirir o banco de dados como serviço de acordo com a demanda, pagando somente pelo uso.

“Além do benefício financeiro, os clientes poderão contar com a facilidade de ter um fornecedor único da solução, além de uma equipe da Oi dedicada e capacitada para oferecer suporte e manutenção do banco de dados”, explica Ronaldo Motta, diretor de Marketing do Corporativo da Oi.

A novidade é mais um passo da operadora no sentido de complementar e turbinar sua oferta de cloud computing lançada com investimentos de R$ 30 milhões no começo de 2012.

Em março, a companhia anunciou uma parceria com a Go2Next, empresa paulista especializada em serviços de computação em nuvem. A consultoria ajuda os clientes da Oi a fazer a migração para o novo modelo de TI.

Ao que tudo indica, a Oi não conseguiu fazer decolar o Oi Smart Cloud, que atraiu até o momento 20 clientes de grande porte nessa área. Maurício Vergani, diretor da unidade de negócios corporativos da operadora, disse que 58 clientes estavam em fase de testes da ferramenta, quase três vezes mais.

A meta da empresa é R$ 100 milhões com novos contratos para 2013.

Prefeito de São Paulo quer licitação de Wi-Fi ainda este ano

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Fernando Haddad, prefeito da cidade de São Paulo, afirmou que o projeto de implantação de Wi-Fi livre na cidade de São Paulo deve sair ainda este ano, e maior do que o inicialmente previsto pelo secretário de Serviços Simão Pedro. Segundo o prefeito da capital paulista, a intenção é estabelecer ao menos um ponto de acesso por distrito da cidade, o que significaria conexão em cerca de 120 locais.
“Subprefeitos já estão envolvidos no georreferenciamento dos pontos para determinar onde há maior demanda da população. Estamos na fase de orçamento, mas vamos ter seguramente, neste ano, a licitação de mais de uma centena de pontos”, falou Haddad.
Disse ainda que o objetivo é oferecer uma conexão de 512 kpbs por usuário quando a rede estiver com o maior número de pessoas conectadas. O prefeito afirmou que o Wi-Fi deve ser a prioridade da prefeitura para inclusão digital neste ano, uma vez que a procura por telecentros nos moldes dos implantados pelas gestões anteriores tem diminuído.
“O que estamos notando é que o grau de acessibilidade da população hoje é maior do que quando começamos a introduzir os telecentros. As escolas estão informatizadas. Temos laboratórios nas escolas estaduais e municipais e o trabalho é muito conectado. Estamos vendo uma diminuição da demanda do telecentro tradicional e aumento da demanda por Wi-Fi”, disse.

Segundo o prefeito, o número de locais com acesso livre pode ser ainda maior, graças à assinatura de termos de ajuste de conduta por parte das operadoras de telefonia móvel, que têm antenas irregulares no município. “O Minicom vai entrar em um certo sentido no projeto porque existem termos de ajuste de conduta, obrigando a operadora móvel a oferecer para a cidade, como contrapartida, instalações Wi-Fi. A Vivo foi a primeira que assinou esse ajuste. Certamente as outras vão seguir o exemplo. Então, além da licitação, teremos o reforço do PAC”, observou.
No começo do ano, Simão Pedro, da secretaria de Serviços, responsável pelo projeto, afirmou que o projeto-piloto seria realizado em alguns pontos da cidade, como Av. Paulista e bairros da zona leste. Mas, segundo fonte ligada ao projeto, chegou-se à conclusão de que “se vai abrir o sinal, que o teste seja mais abrangente”.
A intenção da secretaria é levar o edital da licitação a consulta pública dentro de 40 dias. A intenção é dividir a cidade em blocos, evitando que os pontos de acesso e sua manutenção dependam de apenas uma empresa. Pode ser, também, que os blocos sejam licitados em momentos diferentes.
As afirmações foram feitas durante o evento de lançamento do livro Cultura pela Palavra, de Gilberto Gil e Juca Ferreira. Ambos foram ministros da Cultura no governo Lula e adotaram medidas de incentivo de à Cultura Digital.