18/09/2024
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Vivo ON está de ‘cara nova’

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O Vivo On era um plano que incluia ligações locais, SMS e acesso à redes sociais e que vale muito a pena para quem tem muitos contatos da Vivo. Tudo bem, ele continua assim, mas a novidade da vez é que o acesso à internet passou a ser livre para qualquer site, e isso deixou o plano ainda mais interessante do que já era.

A franquia de internet varia de acordo com a sua recarga. Se você recarregar R$ 18 em créditos, terá 50 MB de dados para usar durante o mês. Se a recarga mensal for de R$ 25 ou mais, o cliente terá 200 MB à sua disposição para usar como quiser.

A velocidade é de 1 Mbps, e, terminada a franquia de internet, o cliente não fica sem conexão, já que a velocidade é reduzida para 32 kbps até o próximo mês. A novidade também é válida para quem possui o Vivo On junto a um plano Controle: o plano mais simples já contempla essa franquia de 200 MB de dados.

O site do plano também sofreu alterações e conta com uma nova identidade visual, muito mais moderna e ao mesmo tempo fácil de entender.

Não houve mudanças quanto aos demais serviços oferecidos pelo Vivo On. Dependendo do valor da recarga, o cliente pode receber bônus diário de até R$ 30 em ligações locais para clientes Vivo e mais R$ 30 em ligações locais para outras linhas que participam do Vivo On, além de mensagens de texto à vontade para números Vivo.

Porém, a quem diga que o Vivo On segue caro se comparado com seu principal concorrente, o TIM Beta. Na operadora concorrente, o cliente não precisa efetuar recarga mínima mensal para se manter na promoção, e, ao custo de R$ 0,25 por dia e por serviço, é possível falar ilimitado para telefones TIM de todo o Brasil, enviar SMS para celulares de qualquer operadora e acessar a internet à vontade. Outra vantagem do TIM Beta é que a ligação para fixos tem cobrança por chamada, e não por minuto.

Quem não achar necessárias as vantagens em ligações e SMS do Vivo On, pode contratar o mesmo pacote de dados por R$ 9,90 ao mês e usar o serviço de voz e SMS avulsos. Para se cadastrar no Vivo On, é necessário pagar uma taxa única de adesão de R$ 11,90 e recarregar o mínimo de R$ 13 por mês para não perder os benefícios da promoção.

Oi “ganha” 70 milhões de euros na Portugal Telecom em menos de um ano

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A participação de 10% que a Oi detém na Portugal Telecom (PT) desde 24 de maio do ano passado já valorizou mais de 13,5%, proporcionando à companhia brasileira de telecomunicações uma potencial mais-valia de 41,2 milhões de euros. A somar aos dividendos de 29,1 milhões de euros que a Oi efetivamente receberá, os ganhos globais ascenderão aos 70 milhões.

A performance bolsista da PT está provando ter sido uma aposta ganha por parte da Oi, que é hoje a terceira maior acionista do grupo português, apenas atrás da RS Holding (com 10,05% do capital) e do Grupo Espírito Santo (com 10,04%). A posição da Oi na PT decorre de uma parceria estratégica firmada entre as duas empresas, pela qual a PT também adquiriu uma participação de referência na Oi.

A participação de 10% da Oi na PT foi atingida a 24 de maio do ano passado, segundo um comunicado feito ao mercado uma semana depois. Entre 24 de maio de 2012 e 29 de março de 2013 a cotação das ações da PT passou de 3,4 para 3,86 euros. Na cotação da sexta-feira passada a posição brasileira na companhia lusa estava avaliada em 346 milhões de euros.

Presidida por Zeinal Bava, a PT apresentou no final de fevereiro os seus resultados anuais, tendo alcançado em 2012 um lucro de 230 milhões de euros, 32% abaixo dos ganhos conseguidos no ano anterior.

A administração da PT anunciou desde logo a proposta de um dividendo de 32,5 cêntimos de euro por ação. Uma remuneração acionista que para a brasileira Oi se traduzirá num encaixe de 29,1 milhões de euros.

A PT é um dos principais investimentos de empresas brasileiras em Portugal, a par com a cimenteira Cimpor, cujo capital já é maioritariamente controlado pela Camargo Corrêa. Entre as maiores empresas da bolsa portuguesa com accionistas brasileiros, figura ainda o Banco Espírito Santo (BES), que tem o Bradesco como um dos seus maiores investidores.

Operadoras devem começar a bloquear celulares piratas em 2014

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A proposta das operadoras de bloquearem celulares piratas no Brasil ganhou altorização da Anatel, e a partir do começo do ano que vem aparelhos sem homologação não devem mais funcionar nas redes daqui. A partir de agora, as operadoras e o Sinditelebrasil vão começar a implementar o sistema de identificação e bloqueio de aparelhos considerados piratas.

Quais são os “aparelhos piratas”? Basicamente, os famosos xing-ling. Aquele MP20 que tem entrada para 3 chips e TV digital. As operadoras dizem que eles são alguns dos responsáveis pelas reclamações por queda de chamada: uma análise de técnicos concluiu que, em média, 10% das ligações caem por serem feitas desses aparelhos.

Mas a medida pode causar problema para quem compra smartphones importados. O bloqueio funcionará da seguinte forma: ao ligar um cartão SIM a um aparelho, um número de registro IMEI (que está presente em todos os smartphones e tablets) é enviado para a central da operadora. Será criado, então um cadastro nacional de IMEIs com todos os aparelhos homologados por aqui, e, caso o número do aparelho não seja encontrado, o sinal será bloqueado.

O problema, então seria para qualquer um que comprasse, por exemplo, um HTC One, que não sairá por aqui. Ele não será homologado pela Anatel, logo, seu IMEI não constará no cadastro nacional dos IMEIs. Certo? Parece que não. Existe um catálogo mundial com os códigos válidos produzidos por fabricantes, o que ajudaria a determinar que certos aparelhos não são piratas. Os xing-lings, normalmente, têm um IMEI duplicado ou inexistente, assim, as operadoras conseguem identificá-los e bloqueá-los.

Ainda não está muito claro se a medida vai afetar smartphones de empresas conhecidas mas que não foram lançados oficialmente por aqui, mas não deve ser esse o caso, afinal, o objetivo principal é barrar os aparelhos piratas. Entramos em contato com o Sinditelebrasil para esclarecer a situação e atualizaremos a postagem quando tivermos uma resposta.

Claro lança serviço gratuito de mobile health

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A Claro, operadora do grupo mexicano América Móvil, informou que disponibilizará o aplicativo Viva Bem, que oferece informações e orientações gerais sobre saúde, de forma gratuita pelo celular aos seus clientes. 

O serviço funciona pelo envio de informações via SMS e em formato de perguntas, com o objetivo de facilitar o processo educativo. O programa gratuito contempla o recebimento de até três mensagens por dia sobre o tema que está sendo discutido na semana, além da possibilidade de participar de um levantamento para avaliar seu comportamento, proporcionando interatividade com o usuário.

O aplicativo conta também com uma modalidade tarifada (R$ 1,99 por semana renovado automaticamente), em que o usuário tem acesso aos conteúdos por meio de SMS, Quiz e MMS, e tem a disposição um chat para debate com os demais usuários.

TIM aposta em tablet da Samsung por menos de R$ 800

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A TIM acaba de iniciar oferta especial em suas lojas para consumidores que buscam seu primeiro tablet. A operadora comercializa o Samsung Galaxy TAB 2 7.0 por R$ 719 para clientes que contratarem o plano de dados Liberty Web Tablet. 

A ideia é repetir o sucesso da promoção semelhante realizada no fim do ano passado, quando a empresa triplicou o número de tablets vendidos. A TIM alcançou ainda um aumento de 342% na comercialização de tablets em 2012, comparado com o ano anterior, sendo responsável por 15% das vendas desse tipo de equipamento no Brasil.

O Liberty Web Tablet oferece 800MB para navegação no aparelho por R$ 49,90 mensais, sem cobrança de megabyte excedente e sem bloqueio do serviço após o consumo da franquia de dados. Os clientes que contratarem o plano poderão parcelar o modelo, que será vendido desbloqueado, em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito. Assim, terão comprometimento mensal de R$ 109,90 reais mensais pelo tablet mais a franquia do plano.

Sinal de celular deve se normalizar em seis meses

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Num prazo estimado de seis meses, os problemas enfrentados pelos olimpienses com a recepção de sinais de telefone celular deverão estar pelo menos amenizados, segundo prevê o vereador Leonardo Simões, o Pastor Leonardo (PDT). A Câmara aprovou, por unanimidade, projeto de Lei dispondo sobre a instalação e funcionamento de estações de rádio-base de telefonia celular. No mais tardar até meados de abril o projeto estará aprovado.

“Acho que com a aprovação, os maiores interessados serão as operadoras, dado o alto índice ainda de reclamações (quanto aos sinais) junto ao Procon. (As concessionárias) Têm interesse real na efetivação desta lei, e no máximo em seis meses, talvez, isso (os problemas com sinais) já esteja sanado”, acredita Simões.

Simões diz que as reclamações contra os sinais de telefones celulares junto ao Procon, quando foi coordenador do órgão, eram constantes. “As operadoras são muito incisivas na cobrança das contas, mas na hora de prestar serviço de qualidade, não o fazem”, criticou. “Nos primeiros meses de 2012, um relatório apontou a falta de sinal como o problema mais citado nas reclamações ao Procon”, completou.

Hoje, Olímpia – SP possui legislação que impede a instalação na cidade de novas antenas para celular, aprovada cerca de seis anos atrás. Assim, pontos importantes da cidade ficaram isolados, sem sinal de celular, seja de uma ou de todas as operadoras. “Esta regulamentação travava o sistema”, observa Simões.
Quanto à discussão sobre a radioatividade emitida por estas antenas, o que seria prejudicial aos moradores nas proximidades delas, Simões contesta: “É certo que é uma lenda”, diz. “Todas as operadoras, hoje, já têm isso de forma clara e evidente. É realmente um mito. Um celular no bolso ou no ouvido transmite mais radioatividade que uma antena. Se no ouvido transmite 0,001% de radioatividade, uma antena de rádio-base, em cima da casa, vai transmitir 0,00001%, comprovado por laudos técnicos das operadoras no Brasil. Claro, Vivo, Oi e TIM, todas já demonstraram em laudos técnicos que isso realmente é um mito.”

De acordo com Simões, será dada atenção para instalação das antenas em pontos estratégicos, como Cohabs I e II e Jardim Universitário, por exemplo. Nas Cohabs citadas a Claro, por exemplo, ou não tem sinal nenhum, ou tem sinal mínimo em determinados trechos. De início, o espaço reservado par as novas antenas será um “pedaço” do Recinto do Folclore. O sistema será o de compartilhamento. Sendo assim, provavelmente uma única antena deverá ser instalada.

Esta irá atender o ponto alto da cidade. Outras antenas atenderão regiões mais centrais. “Será feito um levantamento técnico de viabilidade dos locais”, informa o vereador. “O objetivo é ampliar a capacidade do sinal, não aumentar a área somente. Serão mais pessoas falando ao mesmo tempo”, explica Simões.

Sobre prazo de instalação, diz: “Acho que com aprovação (do projeto), os maiores interessados são as operadoras, dado o alto índice ainda de reclamação junto ao Procon. (As operadoras) Têm interesse real na efetivação desta lei, e no máximo em seis meses talvez isso esteja sanado.”

Oi foi a única a investir pesado no 3G neste ano. TIM a única que não investiu

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Às vésperas de terem de cumprir a obrigação da Anatel para o serviço 4G (precisam ter ofertas comerciais no dia 30/04 nas cidades-sede da Copa das Confederações) as teles ‘seguram’ os investimentos na expansão do 3G. A Vivo expandiu sua rede em apenas seis municípios. A Claro em três localidades. A Oi foi a única que cresceu: somou mais 95 municípios à sua infraestrutura. Norte e Nordeste seguem atrás no ritmo de cobertura.

Os dados, divulgados pela Anatel, mostram que em fevereiro, a Vivo, que está bem à frente das rivais na cobertura 3G atingiu a marca de 3.116 municípios cobertos. Mas nos dois primeiros meses do ano, a expansão foi feita em apenas seis municípios. A Claro (que está na segunda posição no ranking da cobertura) chegou a 1.119 localidades, com apenas três expansões este ano. É bom ter em mente que Vivo e Claro firmaram um acordo de compartilhamento de infraestrutura que abarca o 3G e o 4G.

Quem não investiu em rede nos dois primeiros meses do ano foi a TIM. A tele manteve a cobertura em 593 localidades, meta já atingida em dezembro do ano passado. A Oi foi a única operadora a apostar na cobertura. Em 60 dias de 2013 incorporou 95 novas localidades à sua infraestrutura e está presente em 624 localidades. Oi e TIM firmaram um acordo de compartilhamento, mas apenas para o 4G. Não há informação sobre um acordo para o 3G.

No total, o 3G está presente, em 3.312 municípios, mas ainda há mais de 23 milhões de brasileiros sem acesso ao 3G, o que corresponde a 2.250 localidades. A oferta do serviço por apenas uma operadora, sem concorrência acontece em 2.076 municípios. Em cobertura, a área Rio de Janeiro/Espírito Santo, com 170 localidades, é o único com 100% de cobertura. A área de São Paulo (capital e interior) com 557 localidades, atingiu 98,68%. Minas Gerais, o de maior área com 617 localidades, está com 91,68%. 

Já a área Paraná/Santa Catarina, com 384 municípios, atingiu 87,46%. O Rio Grande do Sul com 399 localidades, chegou a 96,03%. O Centro-Oeste, com 249 localidades, registra cobertura em 80,45%. No Norte, com 170 municípios, esse percentual é de 72,12%. No Nordeste (que separa a área Bahia/Sergipe) com 419 localidades, a cobertura está em 75,04%. Já Bahia/Sergipe com 332 localidades, fechou fevereiro com 88,94%.

Oi lidera em lista com sistemas que podem ser usados em ataques

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O maior ataque de negação de serviço registrado, ocorrido na semana passada, movimentou um volume de dados que pode ter chegado a 300 Gbps, uma quantidade suficiente para transmitir 55 CDs de música em apenas um segundo. Os hackers só conseguiram chegar a esse número porque abusaram de computadores com um erro de configuração, conhecida no linguajar técnico como “servidor de DNS recursivo aberto”. Projetos que catalogam os sistemas desse tipo na internet apontam que a Oi detém uma das redes com mais servidores problemáticos. Em uma das listas, o bloco de rede Telesc pertencente à Oi, está no topo, entre todas as redes do mundo.

As listas foram criadas pelo Measurement Factory, que faz esse trabalho desde 2006, e pelo Open Resolver Project. A metodologia dos projetos e os resultados diferem: enquanto o Measurement Factory enxerga 108 mil servidores abertos para abuso, o “Open Resolver Project” vê mais de 25 milhões no mundo todo.

Na lista do Measurement Factory, 3.186 desses servidores estão na rede Telesc, pertencente à Oi, o que coloca a rede em primeiro lugar. Na lista do Open Resolver Project, a mesma rede Telesc da Oi está em 25º lugar com 228.180 servidores abertos, e a rede Telemar, também da Oi, aparece com mais 93.301 servidores, somando 321.481 servidores e superando a rede única da GVT, que aparece em 22º lugar com 233.639 servidores.

Esses servidores mal configurados não são mantidos diretamente pelas operadoras de telecomunicação, mas responsáveis por redes de computadores são orientados a eliminar esses servidores que podem ser abusados. Procurada pelo #Minha Operadora, a operadora informou que não tem essa responsabilidade. “A Oi esclarece que é responsável exclusivamente por prover serviços de conectividade à internet e não realiza qualquer tipo de monitoramento ou interferência na configuração dos equipamentos de seus clientes”, afirmou a empresa.

A rede da Oi ficou na primeira posição na lista pela primeira vez na metade de outubro de 2012. Até 2011, o líder na lista era a The Planet, rede de centros de dados dos Estados Unidos. Depois, a Terra Networks Chile ficou em primeiro lugar. Agora, é a Telesc.

Outras operadoras brasileiras também aparecem nas listas, mas com menos sistemas. Na lista da Measurement Factory, Embratel tem 462, e a rede Telesp, da Vivo, 18. A lista completa do Open Resolver Project ainda não está disponível.

Entenda melhor
O DNS (Domain Name System) é a “lista telefônica” da internet. Assim como telefones, computadores têm apenas números. Graças ao DNS, não precisamos decorar os números dos computadores para acessar um site, como “minhaoperadora.com.br”. Um “servidor de DNS” é um computador que age como “serviço de 102″ dos outros computadores conectados à internet, ele é consultado para responder “qual o número do minhaoperadora.com.br?”

Um servidor de DNS precisa atender apenas alguns computadores. Por exemplo, uma empresa pode ter um servidor de DNS apenas para o escritório. Um provedor mantém um servidor de DNS apenas para seus clientes. O servidor de DNS recursivo aberto não tem essa limitação: ele responde consultas de qualquer computador na internet.

Isso é um problema porque o DNS funciona com um protocolo chamado UDP (User Datagram Protocol). O UDP tem a vantagem de ser mais leve e mais rápido, mas ele tem uma desvantagem: ele não verifica a origem de uma comunicação. Isso significa que é possível enviar uma consulta a um servidor de DNS como se fosse qualquer outro endereço da internet, e a resposta do DNS (que não estava limitada a alguns poucos computadores) será enviada a essa origem falsificada.

O que os hackers fazem é criar uma consulta que terá uma resposta muito grande do servidor de DNS e forjar a origem como se ela fosse o site alvo. Ocorre então uma multiplicação: o hacker consegue enviar uma consulta pequena (de 30 bytes, por exemplo), mas gerar para o alvo do ataque um tráfego cem vezes maior (3000 bytes, ou 3 KB).

Isso significa que uma conexão ADSL doméstica, que tem 1 Mbps de velocidade, é suficiente para gerar um ataque de 100 Mbps usando essa técnica.
A lista da Measurement Factory foi iniciada em 2006. Quando a lista começou a ser feita, a soma dos servidores encontrados era de 329,7 mil. Hoje, a lista soma 108 mil. No início de março, eram 111 mil. O ataque noticiado na semana passada, que começou no dia 18 de março, não parece ter acelerado a queda: já no dia 18, eram 109,5 mil servidores. Na quinta-feira (28), a conta fechava em 108,2 mil.

Agora é a vez da Claro receber multa da Anatel

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A Anatel aplicou uma multa de R$ 21,7 milhões à operadora Claro, conforme publicado no “Diário Oficial da União” de hoje.

Segundo a publicação, a companhia foi multada por infringir artigos do Regulamento para Arrecadação de Receitas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal (RSMP) e da Lei Geral de Telecomunicações.

As operadoras Oi e Vivo também foram punidas recentemente pela agência reguladora. No mês passado, a Oi recebeu multas de R$ 5,9 milhões e R$ 3,48 milhões. A Vivo foi multada em R$ 7,5 mil por ter descumprido exigências do regulamento do serviço móvel.

Devido ao acúmulo de milhões em multas pelas empresas do setor, a Anatel aprovou a primeira versão de um regulamento cuja meta é permitir que as punições sejam trocadas pelo compromisso de realizar novos investimentos, em infraestrutura, pesquisa ou inovação tecnológica. O documento passa por processo de consulta pública.

Banco Central quer regulamentar pagamentos por telefones celulares

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Em fase inicial de implantação e feita sem supervisão do governo, a transferência de dinheiro e o pagamento por meio de telefones celulares será regulamentada pelo Banco Central (BC). Segundo o diretor de Política Monetária, Aldo Luiz Mendes, o governo pretende editar medida provisória para estabelecer normas para o serviço. 

De acordo com Aldo Mendes, o texto está na Casa Civil, mas não há previsão de quando a medida provisória será enviada ao Congresso Nacional. Entre as normas previstas, está a obrigação de as operações por celular serem feitas por quem tiver conta corrente em algum banco. “A vinculação a uma conta corrente facilita o combate à lavagem de dinheiro e permite maior controle sobre essas operações, além de aliar o serviço à segurança do sistema financeiro brasileiro”, disse o diretor do BC. 

Para ele, o pagamento por dispositivos móveis é importante não apenas para reduzir os custos das transações financeiras como para aumentar a inclusão bancária no país. “Ainda hoje, o dinheiro vivo é, de longe, o principal sistema de pagamento no país. Uma grande parte da população que não tem acesso aos bancos pode ser incluída no sistema financeiro por meio do celular”, destacou. 

De acordo com Aldo Mendes, a medida provisória terá cinco objetivos principais: regulamentar essas operações, mesmo quando o serviço não é realizado por instituições financeiras; impedir a lavagem de dinheiro e a transferência de recursos para fins terroristas; estimular o compartilhamento de infraestrutura entre bancos e operadoras de telefonia; aumentar a competição e proteger o consumidor, garantindo-lhe liberdade de escolha, segurança e privacidade. 

O diretor do BC ressaltou que o marco regulatório terá diretrizes gerais de segurança e qualidade do serviço. Detalhes como divisão de custos entre instituições financeiras e operadoras ficarão para medidas posteriores. Na avaliação de Aldo Mendes, a consolidação das operações bancárias por meio de celulares no Brasil ocorrerá em três etapas. 

Primeiramente, correntistas poderão transferir dinheiro entre contas correntes por meio de mensagens de SMS, o que traria mais segurança a empregadores que hoje pagam os funcionários em dinheiro vivo, como as empresas de construção civil. Em seguida, os celulares poderão ser usados para fazer compras no comércio. Por fim, o próprio governo poderá pagar benefícios sociais por meio dos celulares. 

Para o diretor de Política Monetária do BC, esse processo ocorrerá naturalmente, à medida que o sistema ganhe força. Segundo ele, os próprios conflitos de interesse (tanto entre instituições financeiras, como entre bancos e operadoras telefônicas) serão resolvidos pelo próprio mercado. “Um novo modelo vai emergir. Os conflitos ocorrem, mas podem ser resolvidos pelas próprias partes sem a interferência do governo”, declarou.