17/09/2024
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Viva a cobertura nacional!

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Desde 2002, quando a italiana TIM passou a fazer valer suas licenças para operar em todos os estados brasileiros, há uma brecha entre esta e as demais operadoras concorrentes. E esta brecha punha a TIM em um local de destaque, separava-a de Vivo, Claro, Oi, Brasil Telecom, CTBC, Sercomtel, enfim, separava-a de qualquer outra operadora de celular, pela Cobertura Nacional. Tão visada pelas empresas, Cobertura Nacional é a possibilidade de a operadora oferecer serviços em todos os estados do país, devido à compra de licenças para tal. A TIM já vinha operando em alguns poucos locais do país desde 1998, e foi comprando as referidas licenças, até que em 2002… bum!, inaugurou sua rede nacional de uma só vez.

As vantagens de se ter cobertura em todo o país são inúmeras: começa pelo fato de o cliente saber que, em qualquer estado que for, contará com a rede da operadora para usar normalmente todos os serviços que já usa em sua cidade, como MMS, SMS e WAP. Além disso, não pagará mais taxas para uso do celular em outras redes (o chamado Roaming extra-rede, serviço comumente oferecido pelas operadoras que permite ao cliente usar a rede de outra empresa de celular, no caso de estados não atendidos pela mesma. Por exemplo: clientes Claro GSM que viagem à Amazônia, estado onde a Claro não opera, podem usar a rede GSM da TIM ou Oi. Repare que este serviço funciona desde que as tecnologias usadas por ambas as operadoras sejam compatíveis; aqui no caso, o GSM). Outro fator é o fortalecimento da empresa, que amplia sua base de clientes, aprofundando raízes em todo o território nacional.

A Vivo, empresa que até 2008 (época em que atingiu a cobertura nacional) era detida pela Portugal Telecom (hoje acionista da Oi) e a espanhola Telefónica (que no Brasil também controla a Telefônica de São Paulo), sofria duplamente com o caso da falta de cobertura nacional. O primeiro problema se refere à tecnologia adotada pela Vivo, o CDMA. Considerada mais avançada, porém menos prática, a tecnologia foi adotada apenas pela Vivo, enquanto as demais empresas optaram pelo GSM (a famosa tecnologia “de chip”). Dessa maneira, a cobertura CDMA isolou a Vivo, pois só existia nos estados onde ela operava, e, quando um cliente da empresa viajava a uma localidade fora desta área da atuação (como Ceará, PE ou mesmo Minas Gerais), ficava sem usar o celular. Isso porque o aparelho era CDMA, mas a rede existente nestes outros estados era sempre GSM, o que impedia o funcionamento. Quando muito, o aparelho CDMA era equipado com a possibilidade de operar em rede analógica (AMPS, da época dos celulares “tijorola”), que além de possuir uma péssima qualidade, facilitava a clonagem das linhas. Assim, Vivo tornou-se sinônima de clonagem e alienação tecnológica.

Para resolver esta grave deficiência, que estava canalizando os clientes insatisfeitos da Vivo para TIM e Claro, a operadora fez uma delicada e arriscada manobra: no auge de sua maturidade tecnológica (quando já se aventurava, inclusive, na evolução 3G do CDMA, o EV-DO), ela teve de iniciar a implantação de uma rede GSM, para concorrer em pé de igualdade com as concorrentes. O fato gerou controvérsias, mesmo porque em toda sua existência a empresa sempre tinha promovido sua rede CDMA às custas de duras críticas às limitações do GSM. Também os clientes CDMA ficaram desconfiados, temendo um “abandono” da operadora à esta tecnologia (que ocorreu definitivamente no fim do ano passado). Após a implantação do GSM, que foi bem aceito, a resolução do primeiro problema se efetivava: a Vivo ainda não possuía cobertura nacional, mas poderia oferecê-la aos clientes, através da rede de outras operadoras (como as demais já faziam).
Em setembro de 2007, a operadora conquistou, em leilão da Anatel, o direito de expandir sua cobertura pelos estados em que ainda não atua. Em Minas este problema já tinha se solucionado, pois a Vivo comprou a principal operadora mineira, a Telemig Celular. Assim, os problemas de cobertura nacional saíram da pauta de preocupações da empresa, que pôde expandir nas frequências adquiridas tanto o GSM quanto o CDMA, embora tenha abandonado esta última.

Quem mais se preocupou neste processo foi a rival direta da Vivo, a TIM, que perdeu seu monopólio nacional de cobertura, e deverá explorar outros diferenciais, como seus planos de tarifas bem criativos, para manter seus clientes. Até porque no mesmo ano que a Vivo conseguia sua cobertura nacional (2008), a Oi também fazia um negócio bilionário, onde comprou a operadora Brasil Telecom e passou a atuar em todos os estados brasileiros com a união das duas redes, sem contar na criação de uma nova rede própria na cidade de São Paulo.

A Claro, com a compra de diversas outras pequenas operadoras regionais de telefonia (como a BCP e Americel), também foi aos poucos chegando a todos os cantos do país.

Entretanto, você acha que nós consumidores, ganhamos com o acirramento dessa disputa? Sim, mas desde que as empresas não esqueçam que o principal quesito para o consumidor não é cobertura e nem tecnologia: é qualidade.

TIM e Oi são multadas por não oferecerem roaming

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A TIM e a Oi foram multadas pela Anatel em R$ 6,9 milhões e R$ 5,6 milhões, respectivamente, por não oferecerem roaming aos assinantes de outras operadoras nas cidades com menos 30 mil habitantes.

A Anatel, por meio do edital de venda das faixas de 3G, obrigou as empresas a levar a telefonia móvel a essas cidades, dividindo o número de municípios entre as quatro operadoras nacionais. O edital previa também que a operadora responsável pelo atendimento de tais cidades deveria garantir o roaming dos usuários das outras prestadoras e, assim, se evitaria a duplicação das redes, como explicou o conselheiro relator da matéria, Marcelo Bechara. “Basta que ao menos uma atenda, mas evidentemente ela deva permitir o acesso dos visitantes de outras prestadoras”, diz o conselheiro.

Acontece que a TIM e a Oi, de acordo com os Processos Administrativos de Apuração de Descumprimento de Obrigação (Pados) julgados nesta quinta (21), não atenderam a essa regra, estabelecida no item 4.15 do edital. A Oi alegou que não houve descumprimento da obrigação porque a rede estava disponível e, portanto, as outras operadoras é que deveriam ter procurado a Oi para fechar os acordos de roaming. Além disso, segundo a operadora, quando a fiscalização da Anatel constatou o problema, os acordos de roaming estavam sendo negociados; mas, para a Superintendência de Serviços Privados (SPV), as empresas iniciaram as tratativas após tomarem ciência de que a Anatel estava fiscalizando o cumprimento das obrigações.

O conselheiro Marcelo Bechara entende, entretanto, que a obrigação é da empresa que detém a rede permitir que os assinantes em roaming das concorrentes tenham o serviço e, portanto, ela deveria ter os acordos de roaming tão logo a rede estivesse operante. Bechara observa que a falta de acordo de roaming com as demais operadoras prejudicou os assinantes nos 1.836 municípios não cobertos à época.

Além dos argumentos apresentados pela Oi, a TIM acrescentou que a empresa cumpriu a obrigação, ainda que tardiamente. Bechara explica que isso foi considerado no cálculo da multa.

Em nota, a TIM informou que “esclarece que ativou a facilidade de roaming para usuários das demais prestadoras do SMP no momento em que foi demandada. A facilidade, hoje, está ativa e funciona normalmente. É preciso analisar a íntegra do processo administrativo, lembrando que é direito da TIM apresentar um Pedido de Reconsideração ao órgão regulador”.

Apesar de quase ninguém usar para voz, 3G da Nextel cresce mais que Oi e TIM

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A Nextel parecia já não ter mais o mesmo impacto entre os usuários brasileiros, mas já começou a “roubar” mercado das concorrentes. Depois de lançar o 3G no final do ano passado, a empresa cresceu mais que Oi e TIM no volume de terminais de dados.

Segundo o balanço de terminais de dados divulgado pela Anatel, a Nextel cresceu de 2 mil para cerca de 10 mil usuários, de janeiro a fevereiro de 2013. Oi e TIM, por outro lado, perderam 3 mil clientes cada, caindo para 752 mil e 784 mil, respectivamente. As líderes, no entanto, continuam sendo Vivo e Claro, com 3,215 milhões e 2 milhões, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, no marketshare do mercado, a Claro é dona de uma fatia de 38,5%, enquanto a Vivo se mantêm com 33%. TIM e Oi se mantém com 14% e 13%, respectivamente, com quedas pequenas, mas equivalentes ao crescimento da Nextel, que subiu de 0,01% para 0,07%.

Porém, quando se trata do número total de clientes, a situação está realmente feia para a Nextel. Se você viu o relatório que divulgamos ontem aqui no portal, deve ter notado que a operadora aparece com 0,00% de participação entre as outras empresas. Será que a Nextel já era?

No total o Brasil encerrou fevereiro com exatas 263.043.328 linhas ativas de telefonia móvel, com uma densidade de 133,25 acessos a cada 100 habitantes. A base cresceu em 0,3%, se comparado ao mês de janeiro, com 785,75 mil novas ativações de linhas. O estado com o maior número de acessos continua sendo São Paulo, com 63.581.163.

Além de operadora, TV Paga brasileira deve ganhar nova programadora

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A TV por assinatura registrou diminuição no ritmo de crescimento no último mês de fevereiro, mas segue em expansão no Brasil. As informações foram divulgadas pela Anatel. Foram 161,8 mil novos assinantes, um aumento de menos de 1% (0,98%).

No total, o número de domicílios com TV paga no Brasil chegou a 16,7 milhões de domicílios, o que representa 53,3 milhões de pessoas. O Nordeste teve o pior ritmo de crescimento, com 0,52%. O maior veio do Norte, com expansão de 1,47%.

Nos últimos dias que antecederam este relatório, movimentações no mercado mostraram que o setor está aquecido. O País vai ganhar nos próximos meses uma nova programadora de TV por assinatura, a Scripps. O grupo é ligado a estilo de vida e entretenimento e é dono dos canais Food Network, HGTV, Travel Channel, Cooking Channel e DIY network.

Todos são atualmente exibidos na América do Norte, Europa, África e Ásia. O escritório em São Paulo será o trampolim para explorar o mercado latino-americano. O grupo também investirá em produção local para se adequar à legislação vigente.

Já a DishTV espera operar na venda de canais de TV por assinatura via satélite. O grupo, que pertence ao bilionário Charles Ergen, esperava firmar uma parceria com alguma operadora local para minimizar custos, mas suas conversas com a Oi e a Vivo não avançaram.

Mesmo assim, a DishTV vai investir no Brasil e chega atrelada à Hughes, também controlada por Charles Ergen. Foi a Hughes quem ganhou o leilão da Anatel em agosto de 2011 para lançar um satélite no espaço brasileiro. Segundo a lei, a empresa tem cinco anos para iniciar as operações.

Na época, a vitória no leilão foi estratégica para a Hughes, pois tirou da disputa a Sky. Nos EUA, a Sky é controlada pela DirecTV, maior concorrente da DishTV.

Tanto a Hughes/DishTV quanto a Scripps apostam alto no setor de TV Paga no Brasil. Segundo um estudo da Digital TV Research, o País responderá pela maior parte do crescimento de assinantes de TV por assinatura no mundo.

Brasileiros aumentaram pacotes de dados em 2012

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Um estudo divulgado pela Nokia Siemens aponta que os brasileiros com celulares conectados à internet tiveram um aumento nos seus pacotes de dados em 2012.

Mesmo assim, o crescimento de 11% em relação a 2011 ficou abaixo da média mundial, que foi de 20%. Além disso, a parcela de usuários de celular que possuem pacotes de dados no Brasil é menor: 57% no país contra 64% da média mundial.

Segundo Ricardo Silva, diretor de marketing global da Nokia Siemens Networks, o crescimento inferior no Brasil tem a ver com o fato de que 70% dos usuários de celulares não usavam nenhum pacote de dados porque não tinham aparelho com acesso à internet.

O executivo afirmou que entre os consumidores brasileiros que já usavam pacotes de dados em 2011 houve um aumento de 10% no consumo de serviços de internet móvel.

Dentre os entrevistados, 30% responderam que usam o celular para entretenimento, ante 26% em 2011. Esse cenário pode ser um estímulo para que as operadoras desenvolvam novos serviços no país, aponta o diretor.

O estudo foi conduzido no Brasil entre 28 de novembro e 7 de dezembro do ano passado. Ao todo, foram entrevistados 1.006 usuários de todas as operadoras. A amostra era de pessoas com idades entre 16 e 55 anos, das classes A a E.

Entre outros números levantados pela pesquisa, foi destacado que 61% dos brasileiros usam o celular como o telefone principal dentro e fora de casa, sete pontos percentuais a mais do que em 2011.

Além disso, 52% dos consumidores afirmaram que pensaram em trocar sua operadora no ano passado, ante 47% em 2011. No mundo, a média global foi de 42%.

Vale lembrar que em junho 2012, a Anatel suspendeu as vendas de chips da Claro, Oi e TIM, alegando a má qualidade do serviço oferecido.

No entanto, o puxão de orelha da agência reguladora não foi exatamente o fator determinante. “A mudança nas regras, permitindo a portabilidade numérica, favoreceu a troca de operadoras e melhorou a competitividade do setor no país”, afirmou.

Claro lança campanha no aniversário de Porto Alegre

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A Claro divulgou um vídeo promocional para dar os seus parabéns no aniversário de 241 anos de Porto Alegre e mostrar uma iniciativa especial que fez nas ruas da cidade.

A operadora espalhou balões vermelhos com a marca da empresa por pontos simbólicos da capital gaúcha, como a estátua do Laçador, o Parque da Redenção, Theatro São Pedro, Usina do Gasômetro, entre outros locais.

Junto aos balões, a empresa colocou envelopes, contendo uma mensagem especial e convites para restaurantes, cinemas, entre outras atividades, assim como vales-presente da operadora e outros brindes.

A iniciativa “Compartilhe Porto Alegre” tem a ver com a atual campanha de marketing da operadora, que tem o slogan “compartilhe cada momento”, e adaptou às comemorações para os moradores da capital gaúcha.

“Cada momento é único nesta cidade que é o palco dos nossos sonhos, das nossas emoções. Metade disso é você. E a outra metade é agora. Viver o melhor de Porto Alegre não pode esperar”, diz a mensagem no envelope e no vídeo da empresa.

Vale lembrar que foi em Porto Alegre que a Claro iniciou suas operações. Em 1998, a operadora foi umas das precursoras do serviço TDMA no estado.

Em 2003, em união com outras operadoras regionais do país (Americel, ATL, BCP Nordeste, BCP SP e Tess) a marca se consolidou nacionalmente como Claro, sob o controle da gigante America Móvil.

Confira abaixo a homenagem da companhia à cidade:

   

Vivo convida usuários a apagarem as luzes nesta noite

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A Vivo mais uma vez irá apagar as luzes de seus escritórios e prédios espalhados pelo Brasil a partir das 20h30 da noite de hoje, 23 de Março. E convidou os brasileiros a também participarem da ação através de um vídeo publicado no site da Vivo TV. Confira:

Operadora só deve fornecer dados com ordem judicial

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A 3ª Vara Federal de Sorocaba assegurou o direito da operadora de telefonia Claro de não fornecer os dados cadastrais de alguns usuários que tiveram a quebra de sigilo requisitada pela Delegacia de Polícia Federal.

Na decisão, a juíza federal Sylvia Marlene de Castro Figueiredo afirma que a quebra de sigilo de dados deve sempre ser precedida de ordem judicial e que, no caso em questão, o requerimento da autoridade policial “diz respeito aos dados cadastrais que estão relacionados com o direito constitucional à intimidade e à privacidade de qualquer pessoa”, conforme prescreve a Constituição Federal.

A Claro, autora do Mandado de Segurança, afirma que a Polícia Federal requisitou quebra de sigilo de dados cadastrais de alguns clientes para instruir a investigação de um inquérito policial e, caso se recusasse, estaria cometendo crime de desobediência. A operadora negou-se a prestar as informações solicitadas, alegando a ausência de prévia ordem judicial autorizadora.

A juíza federal acrescenta que esta proteção, contudo, não tem caráter absoluto, “cedendo espaço, mediante decisão judicial fundamentada, ao interesse público refletido na necessidade de se apurar fato que, em tese, perfectibilize infração penal”. A juíza explica que este procedimento tem por objetivo evitar possíveis abusos por parte de órgãos estatais. Assim sendo, julgou procedente o pedido da operadora para que tenha o direito de não fornecer os dados cadastrais das pessoas donas dos chips solicitados pela Polícia Federal.

América Móvil obtém direitos de transmissão de Olimpíadas

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A América Móvil, empresa de comunicação do mexicano Carlos Slim, homem mais rico do mundo, anunciou ontem a compra dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016. Os valores envolvidos na transação não foram revelados.

Segundo o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pela comercialização do evento, os próximos jogos serão um momento significativo. “Estamos muito satisfeitos de ter alcançando este importante acordo para garantir que todos os fãs do continente tenham a melhor experiência de transmissão dos Jogos Olímpicos”, afirmou Jacques Rogge, em comunicado à imprensa.

A empresa terá exclusividade sobre a exibição para a América Latina, com exceção do Brasil – por aqui, Globo, Record e Band levaram os direitos. A América Móvil também terá exclusividade sobre a transmissão das Olimpíadas de Inverno para a mesma região. O evento ocorrerá em 2014 na cidade de Sochi, na Rússia.

Dona da Claro, NET e Embratel no Brasil, a companhia de Slim é uma das principais fontes de receita do magnata, avaliada pelo mercado em mais de 36 bilhões de dólares.

No início do mês, o executivo foi apontado mais uma vez pela revista Forbes como o dono da maior fortuna do planeta. Em um ano, seu patrimônio pulou de 69 bilhões para 73 bilhões de dólares. Essa é a quarta vez consecutiva que o empresário ocupa o primeiro lugar do ranking. 

Operadoras investiram R$ 25,3 bilhões no ano passado

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As operadoras de telecomunicações investiram R$ 25,3 bilhões em 2012, segundo a Telebrasil. A maior parte deste dinheiro foi empregado na expansão das redes e melhoria na qualidade dos serviços prestados, informou a associação brasileira de telecomunicações.
O montante empregado no ano passado é 11% superior ao investido em 2011 e 54% maior que a média anual desde a privatização, feita em 1998. O balanço sobre os investimentos ainda mostra que nos últimos 15 anos as operadoras privadas já investiram mais de R$ 284 bilhões. Este valor inclui a aquisição de licenças para atuação em determinados serviços.

A Telebrasil também informou que de janeiro a dezembro de 2012, o setor de telecomunicações obteve R$ 214 bilhões em receita operacional bruta, o que representa um crescimento de 6,5% em relação a 2011
O setor telecomunicações é um dos mais importantes da economia, com participação de 5% no PIB brasileiro. O desempenho do segmento é refletido em novos postos de trabalho, que ultrapassam 500 mil empregos.
Parte das aplicações de 2012 podem ter sido reflexos das punições da Anatel. No ano passado, a agência nacional de telecomunicações apertou o cerco contra as operadoras e emitiu 1.485 multas às empresas pela falta de qualidade nos serviços e ausência de investimentos. No total, as penas chegaram a mais de R$ 6 bilhões.

Em julho de 2012, por exemplo, o órgão regulador chegou a suspendeu as vendas de chips e ativações de contas da Oi, Claro e TIM, e exigiu delas e de outras operadoras (Vivo, Sercomtel e CTBC) planos de investimentos para os próximos anos. Todas companhias apresentaram suas estratégias.