17/09/2024
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Como vai funcionar a chamada interurbana sem código de operadora

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Como já foi informado aqui pelo portal, a Anatel anunciou que os brasileiros poderão eliminar o Código de Seleção de Prestadora (CSP) em ligações de longa distância. O CSP é o número que identifica as operadoras em chamadas interurbanas ou internacionais, como 15 (Vivo) ou 21 (Embratel).

A medida vai funcionar da seguinte forma: os clientes que quiserem fazer chamadas interurbanas (DDD) ou internacionais (DDI) sem usar o CSP deverão informar sua prestadora de telefonia fixa para qual operadora serão direcionadas estas ligações.

Um cliente da Vivo, por exemplo, precisará acionar a companhia para avisar que a partir de agora todas as ligações com DDD e DDI deverão ser feitas por outra operadora. Desta forma, o usuário não precisará mais inserir códigos durante as chamadas, pois estas serão automaticamente realizadas pela prestadora de escolha. As operadoras eleitas, no entanto, deverão ter 50 mil clientes ou menos. Ou seja, as grandes companhias de telefonia fixa não são opções válidas para eliminação do CSP.

A Anatel que explicou que a medida foi tomada para ajudar as pequenas operadoras, que muitas vezes não têm chances de divulgar seu CSP ou nem possuem um CSP, apesar de estarem aptas a realizar ligações interurbanas.
Sendo assim, com a nova proposta, as prestadoras com menos de 50 mil clientes terão a oportunidade de oferecer seus serviços de DDD e DDI sem depender do código de seleção. Estas empresas poderão conceder benefícios às pessoas que as adotarem como operadoras padrão para chamadas interurbanas e internacionais.

A Anatel acredita que a medida vai estimular a concorrência, já que as grandes operadoras terão mais competidores. A agência também informou que os clientes poderão cancelar o direcionamento automático de chamadas às pequenas operadoras a qualquer momento, voltando a inserir o CSP a cada ligação.

As pequenas prestadoras interessadas em oferecer o serviço de DDD e DDI sem a necessidade do código precisam encaminhar uma solicitação à Anatel até 18 de junho. A partir do momento em que a empresa receber o aval poderá iniciar imediatamente suas ofertas de chamadas de longa distância aos usuários.

Sem o CSP, as pessoas deverão discar 0 + DDD da cidade + número de telefone para qual deseja fazer a chamada. Já nas ligações para fora do Brasil, o usuário terá de discar 00 + código do país + código da região do país (se tiver) + telefone para qual deseja fazer a ligação.

Brasil alcança 263,04 milhões de acessos móveis em fevereiro

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O Brasil fechou fevereiro de 2013 com mais de 263,04 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 133,25 acessos por 100 habitantes. Em fevereiro, foram registradas mais de 785,75 mil novas habilitações, o que representa um crescimento de 0,30% na base de assinantes em relação a janeiro. No segundo mês do ano, havia 211,14 milhões (80,27%) de acessos pré-pagos e 51,90 milhões pós-pagos (19,73%). A banda larga móvel totalizou 65,68 milhões de acessos.

Teledensidade por Unidades da Federação

A teledensidade avançou 0,24% (subiu de 132,93, em janeiro de 2013, para 133,25, em janeiro de 2013). No quadro abaixo é apresentada a teledensidade do Serviço Móvel Pessoal (SMP) nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País.

Teledensidade por Unidade da Federação

  Número de acessos em operação Densidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil 263.043.328 133,25
Distrito Federal 5.920.059 218,58
Goiás 8.947.040 144,34
Mato Grosso 4.514.332 140,95
Mato Grosso do Sul 3.700.881 149,11
Total da Região Centro-Oeste 23.082.312 158,19
Alagoas 3.880.142 117,45
Bahia 17.232.005 114,02
Ceará 10.333.526 116,6
Maranhão 6.078.075 91
Paraíba 4.697.144 119,76
Pernambuco 11.897.120 131,49
Piauí 3.769.851 114,86
Rio Grande do Norte 4.391.988 133,33
Sergipe 2.686.038 126,61
Total da Região Nordeste 64.965.889 116,79
Acre 944.599 127,6
Amapá 953.246 139,46
Amazonas 4.159.415 114,66
Pará 8.848.502 113,22
Rondônia 2.355.273 150,24
Roraima 525.872 114,67
Tocantins 1.830.952 135,03
Total da Região Norte 19.617.859 120,73
Espírito Santo 4.579.503 128
Minas Gerais 25.566.794 123,8
Rio de Janeiro 23.223.912 143,75
Sao Paulo 63.581.163 150,97
Total da Região Sudeste 116.951.372 141,76
Paraná 14.277.186 129,91
Rio Grande do Sul 15.640.435 141,04
Santa Catarina 8.508.275 133,62
Total da Região Sul 38.425.896 135,08

Mercado

O quadro a seguir apresenta o market share do serviço móvel no Brasil.

Participação das empresas

Holding Número de acessos Participação (%)
Vivo 75.838.038 28,83
Tim 70.696.608 26,88
Claro 66.070.644 25,12
Oi 49.520.667 18,83
CTBC 801.896 0,30
Sercomtel 69.402 0,03
Portoseguro (autorizada de rede virtual) 35.377 0,01
Nextel 9.696 0,00
Datora (autorizada de rede virtual) 1.000 0,00

Na tabela abaixo é apresentada a distribuição de acessos móveis por tecnologia.

Acessos móveis por tecnologia

Tecnologia Total Participação (%)
GSM 190.194.155 72,31
WCDMA 58.912.954 22,4
Terminais de Dados M2M 7.082.138 2,69
Terminais de Dados Banda Larga 6.769.461 2,57
CDMA 84.620 0,03

Os terminais banda larga móvel totalizaram 65,68 milhões de acessos.

Vivo participa da ação Hora do Planeta

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A Telefônica|Vivo participa mais uma vez da ação Hora do Planeta, iniciativa da WWF (World Wide Fund For Nature, uma das mais respeitadas redes independentes de conservação da natureza) que ocorre desde 2007, em que cidadãos, empresas e governos de todo o mundo são estimulados a apagar as luzes por uma hora, como ato simbólico contra as mudanças climáticas. Este ano, a empresa irá desligar ou reduzir as luzes de 22 prédios administrativos e de suas lojas próprias, entre 20h30 e 21h30 de hoje (23).
A companhia calcula que deverá economizar 13.542,86 kWh, o equivalente ao consumo mensal de 71 casas populares. O cálculo leva em conta que cada uma delas gasta, em média, 190kWh/mês. A empresa irá, ainda, incentivar seus colaboradores a participar da ação, por meio de envio de torpedos SMS e de outros canais de comunicação interna.
Participarão da ação prédios nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Acre, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Pará, Amazonas, Maranhão, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O público que acessar os perfis da empresa nas redes sociais ou o site na internet também será convidado a integrar a iniciativa.
A Hora do Planeta começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes por uma hora numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. Um ano depois a Hora do Planeta já se tornara um movimento de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mostrarem o seu apoio a esta causa, ao desligarem simbolicamente as suas luzes.

Câmara recria subcomissão para fiscalizar teles

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A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou a recriação da subcomissão para acompanhar e fiscalizar as operadoras de telefonia fixa e móvel no Brasil. Campeãs de reclamações em todos os Procons do País, nos últimos três anos, as maiores operadoras Vivo, TIM, Claro e Oi terão que explicar aos parlamentares da subcomissão as constantes falhas nos serviços oferecidos aos consumidores.
Para o deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que solicitou a recriação, a lentidão da Anatel para punir as empresas de telefonia que descumprem contrato de concessão favorece as empresas, que não demonstram intenção de melhor o serviço e corrigir falhas. “Pelo contrário, pioram a qualidade dos serviços.”

O deputado lembra que mesmo realizando audiências públicas e instituindo uma subcomissão para tratar deste tema, em 2012, percebe-se hoje um total descaso da maioria das operadoras de telefonia. “Fica claro para nós que há necessidade de providências urgentes. Não podemos nos conformar com tamanha insegurança e inoperância”, destacou o deputado.

Conforme estimativa do Ministério das Comunicações, as empresas terão que investir cerca de R$ 18 bilhões em projetos e infraestrutura de telecomunicação. O país conta com mais 260 milhões de aparelhos celulares em uso no Brasil, o dobro dos últimos quatro anos. O número de linhas fixas em uso diminuiu 13%, de 35 milhões para 30 milhões. Os dados da Anatel mostram, no entanto, que a quantidade de linhas fixas instaladas (não necessariamente em uso) aumentou 5% no período, de 42 milhões para 44 milhões. Isso sugere que não há falta de linhas.

Senador quer escolha de CSP para todas as operadoras

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O senador Walter Pinheiro (PT-BA) quer estender para todos os usuários a não obrigatoriedade de marcação do Código de Seleção de Prestadora (CSP) nas ligações de longa distância. É o que estabelece Projeto de Lei do Senado (PLS) 333/2012, de sua autoria, que está tramitando na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
Desde ontem (20) passaram a valer novas regras aprovadas pela Anatel, que isenta apenas os assinantes de pequenas operadoras de utilizarem o código. Para Pinheiro, o modelo da seleção de prestadora tem se mostrado insuficiente para assegurar a competição nesse mercado, que é dominado praticamente por quatro prestadoras, responsáveis por 95% das chamadas. Apenas duas operadoras, a TIM e a Embratel, respondem por 75% das ligações em DDD.
O senador entende que o modelo ideal deve passar pela obrigatoriedade de compartilhamento de infraestrutura entre as operadoras de serviços de telecomunicações, que foi incluída no Plano Geral de Metas de Competição. “As dimensões continentais do Brasil impõem o fato de que não é razoável que a competição entre as empresas obrigue que cada uma tenha sua rede nacional”, afirma.

Conta de internet no valor de R$ 8 mil revolta cliente

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Uma consumidora está revoltada por ter recebido uma conta de internet de quase R$8 mil. O susto veio após uma viagem para o Rio de Janeiro, quando a gerente administrativa Gisele Fernandes solicitou o desbloqueio em roaming para usar os serviços da internet da CTBC fora da área de cobertura. Ela explica que esperava que a conta viesse um pouco mais cara que o normal, mas não imaginava que seria tanto.

No mês de janeiro, Gisele fez uma viagem a passeio ao Rio de Janeiro. Chegando lá, percebeu que a internet banda larga móvel que possui pela CTBC não estava funcionando. “Liguei na empresa e me disseram que deveria desbloquear o roaming, pois no local que estava não tinha sinal da CTBC. Só que durante a conversa com a atendente não fui informada de que teria de pagar mais caro por isso, imaginei que teria um acréscimo na minha conta, mas não pensei que fosse esse valor. Estou me sentindo enganada”, explica Gisele, que ressalta que o valor máximo que chegou a pagar pela internet foi R$10,15.

Além disso, ela revela que acessou a internet por pouco tempo, o acesso era cerca de 20 minutos, o que, segundo ela, também mostra que não se justifica esse valor alto. “Recebi a primeira conta no mês de fevereiro. O valor era de R$6.432, questionei e a atendente disse que me enviaria outra conta e que seriam apurados os meus gastos, o que de fato aconteceu. Porém, em março, a conta veio mais cara ainda, no valor de R$7.739,59, levei um susto e a informação era de que a CTBC julgou improcedente o meu questionamento”, afirma a consumidora.

Diante da situação, Gisele buscou alguns técnicos da área para esclarecer os fatos. Um profissional de sistema de informação disse a ela que o Facebook, a rede social que ela acessou durante o período que esteve no Rio de Janeiro, durante o período que o usuário está conectado, utiliza muitos dados, como fotos e imagens, portanto, com alto volume de kbytes trafegados, e o valor cobrado normalmente pela operadora é de R$15,90 por kbyte.

“Posso ter gasto algo a mais, mas tenho certeza que não é o suficiente para uma conta de quase R$8 mil. Consumidor nenhum tem noção do que é isso. As empresas precisam ser mais claras, mostrar o que significa e quanto vale cada gasto. Senti-me mal orientada, isso mostra falta de comprometimento com o cliente”, diz Gisele, ressaltando que pretende buscar seus direitos como consumidora.

De acordo com o Procon, o órgão está pronto para promover todo o recálculo da conta dela e apurar o seu real valor, além de analisar o contrato que estabeleceu com a operadora. Caso exista irregularidade na cobrança, o Procon tem como tomar as medidas cabíveis contra a empresa, informa a coordenadora.

O #Minha Operadora encaminhou à empresa a situação da reclamante e, de acordo com a assessoria de comunicação, o levantamento foi iniciado, mas até o fim da tarde de ontem ainda não era possível emitir um posicionamento sobre o assunto.

Com a chegada da Claro, São Paulo terá mais de 1.500 pontos Wi-Fi

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A operadora Claro iniciou testes para ofertar internet sem fio (Wi-Fi) para seus clientes em locais públicos. A operadora não confirmou a data em que o serviço começou, mas já disponibiliza alguns dados em seu site. Em alguns locais, os clientes já relatam que são conectados automaticamente à rede detectada pelo aparelho.

Pelo mapa, o Wi-Fi para clientes Claro está sendo testado em 35 bairros de São Paulo e por enquanto é gratuito. Nos bairros Itaim Bibi, Jardim Paulistano, Moema, Perdizes, Pinheiros e Santo Amaro estão a maioria dos pontos de acesso Wi-Fi, os chamados hotspots. Na cidade toda, é possível contar 1.118 pontos de conexão da operadora.

Com a chegada do Wi-Fi da Claro, a cidade de São Paulo passa a ter 1.545 pontos de conexão ofertados pelas operadoras de telefonia celular.

A Oi informa que tem 300 hotspots para clientes pela cidade. A Vivo diz ter 89 pontos e a TIM, 38. Aeroportos e estabelecimentos comerciais como restaurantes, shoppings e hotéis são os locais mais comuns.

A vantagem para os clientes ao utilizar esse tipo de conexão sem fio é navegar em alta velocidade e com mais estabilidade usando o smartphone ou tablet, além de economizar no tráfego de dados 3G dos planos contratados.

Segundo o professor da Fundação Getúlio Vagas (FGV) Arthur Barrionuevo Filho, que atua com a área de telecomunicações, ao ofertar Wi-Fi para os clientes em locais públicos, as operadoras desafogam sua rede de dados, serviço que as operadoras ainda têm dificuldade de expansão.

A Anatel não dispõe de dados sobre quantos hotspots públicos de Wi-Fi existem no Brasil.

No Brasil, a Oi é de longe a operadora que mais disponibiliza Wi-Fi para clientes em locais públicos, com 33 mil pontos de acesso. O plano é aumentar o número para 500 mil até o fim do ano. Por meio de uma parceria com a rede Fon (que tem 7,7 milhões de hotspots pelo mundo) a operadora credencia estabelecimentos comerciais como pontos de conexão sem fio no Brasil. Por isso o número de hotspots disponíveis é alto e cresce a um ritmo de 1 mil novos credenciados por semana. Além da rede Fon, a Oi tem outros hotspots em locais públicos, como aeroportos e nas orlas marítimas do Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Salvador. Cerca de 7 milhões de clientes residenciais e empresariais da empresa estão aptos para usar o serviço, diz a companhia. Em algumas versões dos planos Oi Velox, Oi Dados, Oi Internet Total, Oi Velox 3G, Oi Conta Total, Oi Internet Pré e Oi Smartphone.
A TIM tem 108 pontos de conexão sem fio no Brasil. Segundo a operadora, o foco é em áreas de grande concentração populacional e de tráfego 3G, como universidades, shoppings, hotéis e vias públicas. Em 15 aeroportos, incluindo os seis cidades-sede da Copa das Confederações 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador), o serviço está disponível. A operadora prevê a instalação de pontos Wi-Fi para clientes em mais sete aeroportos (Maceió, Aracaju, Uberlândia, Goiânia, Campo de Marte, Montes Claros e Jacarepaguá). Clientes TIM dos planos Infinity ou Liberty podem acessar a rede sem fio gratuitamente. No site da empresa, existe um formulário de cadastro para os estabelecimentos comerciais informarem que desejam se tornar um hotspot da TIM.

A Vivo disponibiliza hoje 175 hotspots Wi-Fi no Brasil em locais públicos. A cidade de São Paulo concentra a maioria deles: 89. A Vivo afirma ter planos para acelerar a cobertura do serviço neste ano em pontos de grande circulação, mas não detalha. A empresa diz que com o Wi-Fi oferece mais uma possibilidade de conexão para seus clientes, em complemento às redes 3G, 3G Plus e 4G.

A operadora Claro informa que o Wi-Fi para clientes funciona apenas nos smartphones Blackberry, iPhone, Motorola Razr, Samsung Galaxy S III e LG Optimus L3 e no iPad 3G, mas que, em breve, outros aparelhos serão incluídos na lista.

TV paga fecha fevereiro de 2013 com 16,7 milhões de assinaturas

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Com 161,8 mil adições líquidas em fevereiro de 2013, o Brasil fechou o segundo mês do ano com 16,7 milhões de domicílios com TV por Assinatura, o que representou uma evolução de 0,98% na base de assinantes em relação a janeiro. Considerando-se o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, divulgado pelo IBGE, os serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 53,3 milhões de brasileiros e estão presentes em 27,8% dos domicílios do País.

Ano Total de assinaturas De janeiro a dezembro Crescimento anual (%) Crescimento absoluto fevereiro Crescimento percentual fevereiro
2007 5.348.571 765.446 16,70% 42.142 0,92%
2008 6.320.852 972.281 18,18% 16.216 0,30%
2009 7.473.476 1.152.624 18,24% 72.148 1,14%
2010 9.768.993 2.295.517 30,72% 149.913 2,01%
2011 12.744.025 2.975.032 30,45% 155.424 1,59%
2012 16.188.957 3.444.932 27,03% 309.809 2,43%
2013 16.662.958 ——— 2,93% * 161.808 0,98%
Evolução do número de assinaturas

Tecnologia

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 61,6% da base e a dos serviços a cabo alcançou 37,7% das assinaturas. Em fevereiro de 2013, o DTH, com a adição de 137,5 mil assinantes, cresceu 1,36%. O serviço via cabo registrou o acréscimo de 34,8 mil novas assinaturas – crescimento de 0,56% em fevereiro. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 10,4 mil assinantes no mesmo período, o que representou queda de mais de 7,86% de sua base.

Assinaturas por tecnologia


2012 Janeiro (2013) Fevereiro (2013) Variação (fevereiro/janeiro)
MMDS 148.565 133.075 122.621 -10.454
TVC 6.170.511 6.247.530 6.282.285 34.755
DTH 9.644.283 10.116.965 10.254.472 137.507
TVA 3.591 3.580 3.580 0
Total 15.966.950 16.501.150 16.662.958 161.808
Crescimento percentual, por tecnologia

Regiões e Unidades da Federação

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentam índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registram crescimento inferior.

Número de assinaturas por região

Região Janeiro (2013) Fevereiro (2013) Crescimento (%) – fevereiro (2013)/janeiro (2013) Variação – fevereiro (2013)/janeiro (2013)
Nordeste 1.988.807 1.999.210 0,52% 10.403
Norte 714.814 725.308 1,47% 10.494
Centro-Oeste 1.106.781 1.127.111 1,84% 20.330
Sudeste 10.224.842 10.312.649 0,86% 87.807
Sul 2.465.906 2.498.680 1,33% 32.774
Brasil 16.501.150 16.662.958 0,98% 161.808

Número de assinaturas nas Unidades da Federação

Unidade da Federação Janeiro (2013) Fevereiro (2013) Crescimento (%) – fevereiro (2013)/janeiro (2013) Variação – fevereiro (2013)/janeiro (2013)
Acre 26.414 27.005 2,24% 591
Alagoas 108.746 109.727 0,90% 981
Amapá 34.569 34.598 0,08% 29
Amazonas 266.571 269.623 1,14% 3.052
Bahia 610.365 612.327 0,32% 1.962
Ceará 314.321 317.730 1,08% 3.409
Distrito Federal 414.880 420.385 1,33% 5.505
Espírito Santo 231.905 234.656 1,19% 2.751
Goiás 348.667 355.334 1,91% 6.667
Maranhão 135.815 135.183 -0,47% -632
Mato Grosso 175.317 180.105 2,73% 4.788
Mato Grosso do Sul 167.917 171.287 2,01% 3.370
Minas Gerais 1.344.412 1.361.410 1,26% 16.998
Pará 257.891 262.976 1,97% 5.085
Paraíba 136.855 137.413 0,41% 558
Paraná 803.031 814.709 1,45% 11.678
Pernambuco 353.768 356.256 0,70% 2.488
Piauí 66.506 66.382 -0,19% -124
Rio de Janeiro 2.327.704 2.344.801 0,73% 17.097
Rio Grande do Norte 184.215 185.512 0,70% 1.297
Rio Grande do Sul 1.076.891 1.090.667 1,28% 13.776
Rondônia 64.451 65.397 1,47% 946
Roraima 25.104 25.058 -0,18% -46
Santa Catarina 585.984 593.304 1,25% 7.320
São Paulo 6.320.821 6.371.782 0,81% 50.961
Sergipe 78.216 78.680 0,59% 464
Tocantins 39.814 40.651 2,10% 837
Brasil 16.501.150 16.662.958 0,98% 161.808

Penetração dos Serviços de TV por Assinatura

Em fevereiro de 2013, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 27,8% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Agência. Apesar do crescimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 39,3% dos domicílios.
Densidade dos serviços de TV por Assinatura
Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.
Densidade dos serviços de TV por Assinatura

Unidade da Federação Fevereiro (2012) Fevereiro (2013) Crescimento percentual
Acre 10,5 13,8 31,4%
Alagoas 9,6 12,2 27,1%
Amapá 19,3 21,5 11,4%
Amazonas 23,9 31,6 32,2%
Bahia 10,5 13,7 30,5%
Ceará 9,9 12,8 29,3%
Distrito Federal 40,9 50,6 23,7%
Espírito Santo 16,7 20,9 25,1%
Goiás 13,5 18,2 34,8%
Maranhão 6,4 8,0 25,0%
Mato Grosso 11,6 18,4 58,6%
Mato Grosso do Sul 15,9 22,0 38,4%
Minas Gerais 17,0 21,0 23,5%
Pará 8,7 13,6 56,3%
Paraíba 9,4 12,1 28,7%
Paraná 16,5 23,5 42,4%
Pernambuco 9,2 13,3 44,6%
Piauí 5,8 7,4 27,6%
Rio de Janeiro 34,5 43,3 25,5%
Rio Grande do Norte 15,8 19,5 23,4%
Rio Grande do Sul 23,2 29,4 26,7%
Rondônia 11,0 14,0 27,3%
Roraima 18,6 21,0 12,9%
Santa Catarina 22,9 28,8 25,8%
São Paulo 39,7 48,1 21,2%
Sergipe 10,2 12,8 25,5%
Tocantins 6,6 10,4 57,6%
Brasil 22,1 27,8 25,8%
Densidade por Unidades da Federação

Competição

Confira a seguir a participação de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.

Número de assinaturas por Grupo Econômico

Grupo Econômico Janeiro (2013) Fevereiro (2013)
NET/Embratel 8.638.984 8.711.251
SKY/Directv 5.144.946 5.216.750
Oi 792.107 809.160
Telefônica 586.152 564.857
GVT 451.605 468.223
Algar 115.798 118.296
ViaCabo 107.935 108.512
Subtotal: 15.837.527 15.997.049
Demais Grupos 663.623 665.909
Total Geral: 16.501.150 16.662.958

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas com várias tecnologias. O grupo NET/Embratel é formado pelas operadoras do grupo NET Serviços (TV a Cabo e MMDS) e Claro TV (DTH). Por sua vez, o grupo SKY/DIRECTV é o formado pelo conjunto de operadoras do grupo ITSA (TV FILME / MAIS TV – MMDS) e SKY (DTH).

Oi vai absorver mão de obra de duas terceirizadas

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A operadora de telefonia Oi entrou em acordo com os sindicatos de trabalhadores e depois de extensa negociação está absorvendo a mão de obra de duas empresas terceirizadas: Alcatel-Lucent e Nokia-Siemens. Num estado como o Espirito Santo, por exemplo, devem ser absorvidos 100 trabalhadores da Nokia-Siemens, que prestavam serviço para a Oi desde 2004, enquanto em todo o País 5,5 mil trabalhadores das duas empresas devem ser incorporados aos quadros da Oi.
A medida vai na contramão do mercado, que vem adotando a terceirização em escala cada vez maior, precarizando ainda mais as relações de trabalho e suprimindo direitos dos trabalhadores. 

O acordo foi fechado na sede da empresa, no Rio de Janeiro, e veio depois de extensa negociação entre os sindicatos de trabalhadores, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fennatel) e a Oi. No setor de telefonia, a subcontratação é utilizada em larga escala desde a década de 1980. 

Foram absorvidos pela empresa os trabalhadores das áreas de manutenção de equipamentos e sistemas de comutação; transmissão; satélite; banda larga; dados; manutenção de infraestrutura; energia; climatização; manutenção de equipamentos e sistema da rede móvel; operação da rede centralizada; suporte técnico; centro de despacho, triagem; operação de vídeo, e aprovisionamento de circuito de dados. 

A expectativa é que até maio os trabalhadores sejam colocados em aviso prévio. No acordo está previsto o pagamento de todas as verbas rescisórias: 13º salário, férias vencidas ou proporcionais, horas-extras e a multa de 40% do FGTS. Eles vão ser desligados das terceirizadas em um dia e admitidos pelo Oi no dia seguinte. 
Em contrapartida, a Oi|Telemar foi a campeã de reclamações fundamentadas no Procon Estadual em 2012, segundo lista divulgada pelo órgão na sexta-feira (15), Dia Internacional do Consumidor, com 104 reclamações.