17/09/2024
Início Site Página 2250

Vivo quer duplicar base de assinantes FTTH em 2013

0

A Vivo pretende duplicar o número de assinantes conectados com fibra até o final do ano, ultrapassando os 200 mil clientes. Mas isso é em curto prazo, pois a gama de serviços possibilitados pela infraestrutura de cabos óticos vai permitir muito mais ofertas, na visão da companhia. Uma delas, o IPTV, é ainda um grande desafio que a empresa afirma estar começando a superar, segundo revelou o diretor de FTTH da operadora, André Kriger.

A operadora conta atualmente com 112 mil assinantes com fibra (banda larga apenas), sendo um total de 1 milhão de homes-passed, considerando clientes residenciais e corporativos. “Ano passado, ampliamos muito pouco a área, mas neste ano estamos praticamente dobrando a cobertura”, diz ele, ressaltando a intenção de chegar a mais bairros em São Paulo e outras cidades no País.

As ofertas comerciais vão até os 200 Mbps, podendo aumentar ainda mais. “Eu tenho 500 Mbps na minha casa e podemos chegar a 1 Gbps sem esforço”, afirma Kriger, comparando com a solução fiber-to-the-curb (FTTC) da Live TIM. Segundo o executivo, a fibra ainda é capaz de evoluir utilizando a tecnologia 10 GPON, podendo chegar a 4 Gbps para o usuário final. “Mesmo o LTE (4G) não vai suportar múltiplos streamings simultâneos. Tem que ter fibra dentro de casa”, explica.

Esta é a justificativa da Vivo para investir em FTTH: a capacidade de tráfego pode ser aumentada apenas com alguns ajustes na camada de software, pois a infraestrutura ótica já está montada. “A questão é que todo mundo está usando fibra, a gente é que só optou por levá-la até o final”.

A medida ajuda no backhaul para o 4G, renova a infraestrutura e reposiciona a empresa no mercado, mas há outros fatores. “A gente acha que a fibra dentro de casa tem duas vantagens: questão de banda, que posso crescer para 1 Gbps sem custo adicional, apenas com eletrônica no meio físico já instalado; e porque posso ter um serviço de TV muito avançado”, diz, referindo-se à oferta de IPTV da companhia.

Mas o IPTV não decolou ainda e isso incomoda. No último balanço financeiro da Telefônica|Vivo, referente ao último trimestre de 2012, a área de TV por assinatura mostrou queda de 14,2% em relação ao ano anterior. André Kriger não chega a dizer que a empresa está insatisfeita, mas reconhece que “precisa crescer muito mais”. Não somente pelo mercado de TV em si, mas por todos os serviços agregados à fibra. “O cliente que vem da Net não quer ter só banda larga nossa, que é ótima. Ele quer a TV funcionando, ele quer tirar todo o triple play. Se ele sai da Net só com um (serviço), é ruim para ele”, compara.

A Vivo ainda enfrenta dificuldades na implementação da fibra. A operadora alega que não há mão-de-obra especializada no mercado, e que chegou a treinar técnicos para lidar com a nova tecnologia. “Estamos tendo que treinar os próprios técnicos, ficando 30 dias na escolinha com aulas práticas e teóricas, aprendendo a abrir uma caixa de fibra e fazer uma fusão ou conexão”, detalha.

Com a nova plataforma do IPTV, a dificuldade não é diferente. “Como é um produto muito complexo, ainda tinha uma série de ajustes finos no sistema que estávamos trabalhando. Então, não conseguimos dar uma experiência que gostaríamos aos primeiros clientes”, disse Kriger a este noticiário. Ele diz que a base já está crescendo bastante, embora não revele números. “O desafio do crescimento do IPTV é o mesmo que tivemos na banda larga dois anos atrás. Até os técnicos entenderem exatamente como fazer, até todas as áreas de operações estarem prontas, ainda tarda um pouco esse crescimento”, conclui.

Florianópolis terá 30 orelhões com acesso à internet

0
Em comemoração ao aniversário da cidade, a Prefeitura de Florianópolis lança hoje (21) o projeto Rota da Inovação. O projeto tem como objetivo criar um roteiro tecnológico, econômico e turístico, ligando o aeroporto ao Sapiens Parque. A Rota irá destacar as principais instituições relacionadas à inovação, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento econômico, localizadas ao longo do trajeto de cerca de 40 km.
No evento, a prefeitura também irá assinar um convênio com a Oi para a instalação de 30 orelhões com acesso gratuito a internet sem fio. Os novos modelos de telefones públicos serão instalados em diferentes regiões da cidade. Florianópolis é uma das primeiras cidades do país a testar essa nova tecnologia. A parceria com a Oi para a instalação de orelhões com internet Wi-Fi é uma das ações da prefeitura de Florianópolis para ampliar o acesso da população à internet.

Oi adota o conceito “Oi completa você” em nova campanha sobre oferta convergente

0

A Oi acaba de lançar a nova campanha publicitária da sua oferta que combina telefone fixo e celular pré-pago com ligações locais ilimitadas por R$ 29,90 mensais. As peças, que estão sendo veiculadas em TV, rádio e outdoor, inauguram o conceito “Oi completa você”, que estabelece uma evolução no posicionamento da companhia. Agora, a Oi mostra que é capaz de completar a vida de qualquer pessoa, de acordo com as suas necessidades de telecom. Única operadora no Brasil com telefonia fixa e móvel, internet banda larga fixa e móvel, Wi-Fi e TV por assinatura, em escala nacional, a Oi é pioneira na oferta de serviços convergentes no Brasil.

Criado pela agência NBS, o filme conta a história da esposa de um náufrago que volta para casa depois de anos perdido no mar. Ao retornar, o que o marido mais quer é falar com todo mundo. Com o plano da Oi, que junta fixo ilimitado e pré-pago ilimitado, a família encontra o solução para falar à vontade e de diferentes formas. O homem fala sem parar do telefone fixo e, sem conseguir abandonar o seu jeito de náufrago, incomoda a esposa. Ela então oferece o celular pré-pago para o marido para que ligue à vontade, mas fora de casa, sem incomodá-la.

A Oi oferece a convergência de serviços de voz com o Oi Fixo Ilimitado + Oi Pré Ilimitado para novos clientes por R$ 29,90 mensais, preço promocional até 30/06/2013. O plano fixo inclui franquia de 1.000 minutos para falar com telefones fixos de qualquer operadora, chamadas ilimitadas para telefones fixos locais da Oi e, até 30/06/2013, ligações para celular Oi com tarifa de chamada para fixo. E o novo cliente do Oi Fixo Ilimitado também pode aderir à recarga ilimitada do seu pré-pago Oi para fazer ligações à vontade para telefones fixos e celulares da Oi locais.

Para contratar a oferta convergente de fixo e pré-pago por R$ 29,90, o cliente deve aderir ao Oi Fixo Ilimitado ligando para o 0800 031 0031 ou acessando o site. Depois que o telefone fixo for instalado, basta ligar para o 10331 em até 60 dias após a instalação do serviço e solicitar a ativação da “recarga automática com bônus ilimitado”.

A oferta convergente de Oi Fixo e pré-pago ilimitado está disponível exclusivamente para novos clientes de Oi Fixo Ilimitado que fizerem adesões até 31/05/2013 nos estados de AC, GO, MS, MT, PR, RO, RS, SC e TO, além do DF. A partir de julho, o Oi Fixo Ilimitado sobe de R$ 28,90 para R$ 49,90 mensais e a recarga automática, para ter ligações ilimitadas no pré-pago, passa de R$ 1 para R$ 10. Caso ocorra o cancelamento da recarga automática antes do período de 12 meses, haverá cobrança da taxa de adesão (R$ 240,00) proporcional ao período restante para completar 12 meses. As novas linhas de telefone fixo preveem taxa de habilitação. Mais informações no site.

Assista ao primeiro comercial já com o novo conceito:

  

O segundo comercial com o novo conceito também já está sendo divulgado em algumas emissoras:

  

Homens acreditam que pessoas notam primeiro seu celular

0
Os telefones celulares são mais importantes do que se imagina, tanto que a maioria dos homens acredita que os aparelhos são a primeira coisa a ser olhada em uma pessoa. Uma pesquisa divulgada pelo Huffington Post revelou que 61% deles pensam que as pessoas veem primeiro seus dispositivos, depois o restante.

Só após o “que tipo de telefone eu tenho” é que vem “quão legais são minhas roupas”, com 26% das respostas, relógio (20%) e carro (16%). Entre as mulheres o percentual é menor: 38% acham que o celular é o primeiro item notado. Então aparecem roupas (17%), relógio (12%) e carro (10%).

A pesquisa Consumer Habits and Lifestyle ouviu um número superior a 120 mil pessoas em mais de 15 países e descobriu coisas intrigantes sobre a relação dos homens com seus telefones.

Por exemplo, que 22% deles estão mais propensos que as mulheres a dizer que sentem vergonha de mostrar os celulares a outras pessoas e que 21% dizem ter sido criticados por amigos enquanto usavam os aparelhos.

Anatel elimina código de operadoras em chamadas interurbanas

0

A Anatel eliminou o código da prestadora de longa distância em ligações interurbanas ou internacionais para operadoras com menos de 50 mil assinantes.

A pessoa deverá discar: 0 + DDD da cidade + número de telefone para qual deseja fazer a chamada. Já nas ligações para fora do Brasil, o usuário terá de discar: 00 + código do país + código da região do país + telefone.

A Anatel acredita que a medida pode incentivar a competição na área e permitir que mais empresas ofereçam o serviço de DDD e DDI. 

As operadoras interessadas em oferecer o serviço aos seus usuários devem encaminhar uma solicitação à agência até 18 de junho. O procedimento ainda depende de autorização.

“Uma das medidas é a extinção da obrigatoriedade de realização de sorteios para a autorização de utilização dos Códigos de Seleção de Prestadora (CSP), permitindo que a Agência possa licitá-los no futuro”, comentou o órgão.

Operadora de TV americana está a ponto de decolar no Brasil

0
A operadora americana de TV por satélite DishTV estará em breve à disposição dos brasileiros. A Anatel só aguarda o pedido de autorização para início das atividades.

Especula-se que a chegada da operadora, do bilionário Charles Ergen, diminua em até 30% os preços dos pacotes de TV por assinatura. Atualmente o mercado é dominado essencialmente por Sky e Net que, juntas, têm cerca de 70% dos assinantes.

Antes de desembarcar por aqui, a DishTV buscou acordos para reduzir seus investimentos locais. A negociação com a Vivo girou em torno de uma parceria em que a companhia espanhola compartilharia 670 mil assinantes que hoje recebem TV e internet pela tecnologia micro-ondas.

No entanto, o acordo foi inviabilizado depois do leilão de 4G, realizado em junho de 2012. Vencedora da disputa, a Vivo foi obrigada a desistir das licenças de micro-ondas devido à sobreposição, prática proibida pela legislação do setor.

A Oi também chegou a ser sondada pela empresa norte-americana, mas as conversas não evoluíram.

A vinda da Dish se tornou possível graças à Huges, empresa também controlada por Ergen, vencedora de um leilão da Anatel para lançamento de satélite no espaço brasileiro. Na ocasião, o lance de R$ 145 milhões e ágio de 3.500% afastaram a Sky da disputa.

Modems 3G e 4G são repletos de falhas na segurança

0

Os modems de 3G e 4G, fornecidos por operadoras para utilizar internet móvel em computadores, têm grandes brechas de segurança, segundo dois especialistas russos. O alerta foi feito pelos pesquisadores Nikita Tarakanov e Oleg Kupreev na conferência de segurança Black Hat Europe 2013, em Amsterdã, Holanda.

Os modelos testados são os mesmos distribuídos ao redor do mundo, fabricados por empresas chinesas como a Huawei e ZTE. As falhas são das mais variadas. Por exemplo: o SoC (sistema no chip), utilizado em muitos modems, tem Bluetooth (vulnerável a invasões) que, por padrão, é desativado pelo firmware, mas pode facilmente ser ativado por um criminoso.

Normalmente os acessórios vêm acompanhados de um software que necessita ser instalado para conectar o usuário à internet. No entanto, tais programas também podem ser reescritos para fazer o usuário conectar-se a servidores DNS desconhecidos e forçá-lo a acessar sites maliciosos.

Também é possível criar uma cópia do sistema de arquivos do modem, que permite modificar e reescrever sua programação. A ferramenta para isso é fornecida pelas próprias fabricantes. Com isso, um vírus de computador pode facilmente espalhar-se no modem e infectar todos os outros PCs em que ele for conectado.

Os cibercriminosos ainda podem configurar o acessório para a vítima instalar softwares maliciosos no lugar dos antivírus. Para piorar a situação, com modems 3G e 4G, o hacker pode alterar o sistema de atualizações da operadora para infectar todos usuários que realizarem um update.

Pagamentos móveis são arma contra o churn nas operadoras

0
Como antecipado no Mobile World Congress deste ano, em Barcelona, as empresas estão de olho no mercado de pagamentos móveis também na América Latina. Durante o congresso TM Forum, que aconteceu em São Paulo, o m-payment mostrou-se como uma febre entre os vários representantes do setor de telecomunicações e agregados, que enxergam a tecnologia como uma arma contra a fuga de usuários para a concorrência (churn), aumentando a lealdade do consumidor. Mas a empolgação não significa que todo o seu potencial será explorado tão rápido.

Para o diretor de produtos de pagamentos móveis da MasterCard Brasil, Eduardo Neubern, a história mostra que a disponibilidade da tecnologia não significa que ela será adotada em massa tão cedo. “Tem que fazer sentido do ponto de vista econômico. Com a Internet foram 40 anos, com o chip, 20 anos”, compara. “Não que com o m-payment necessariamente será assim, mas significa que não será espontâneo”, alerta. Ou seja, as companhias precisam se mexer.

Na visão de Neubern, já nem existe mais uma briga pelo negócio, pois foi criada uma nova cadeia de valor na qual bancos, operadoras, bandeiras e adquirentes não competem. Na verdade, o oponente pode aparecer na forma de novos players, como a Amazon, o Google ou mesmo consoles de videogame. Oi, Claro, TIM e Vivo já estabeleceram parcerias no Brasil com bancos, instituições financeiras e até mesmo serviços over-the-top (OTT) como o PayPal.

“O ponto-chave é o engajamento entre os participantes da cadeia. Se não estiverem muito bem alinhados, começará a ter ruptura nas parcerias”, alerta o executivo.
Para as operadoras, o pagamento móvel faz sentido basicamente por dois motivos: as oportunidades de negócios com a bancarização de dois bilhões de pessoas no mundo e o churn. A diminuição da fuga de usuários para outras empresas acontece porque um serviço de carteira digital pode vincular até mesmo um cliente pré-pago. “Qualquer coisa que diminua 0,5% do churn já ajuda”, avalia Neubern.

O executivo da MasterCard enxerga no Brasil várias condições favoráveis para o m-payment decolar, como a infraestrutura segura de bancos, a capilaridade da rede de telefonia e as entidades financeiras modernas. Mas ele ressalta que há vários programas fechados que agem por tentativa e erro, o que pode acabar atrasando ainda mais a massificação da tecnologia, que tipicamente precisa ter margens operacionais baixas. E precisa também ser pertinente. “O m-payment não vai substituir o cartão, a gente entende que tem experiências nas quais ele faz sentido. São outras operações as que o mobile pode ajudar”, destaca. “Já começa a existir soluções online e offline. Convergência de funcionalidades também, com o NFC entre elas”, diz, citando modelos de negócios como compras coletivas, programas de fidelidade e múltiplos canais/plataformas para transações.

Gerente de telecom da Frost & Sullivan, Renato Pasquini afirma que os pagamentos móveis são uma das maiores tendências para a América Latina. “Todas as operadoras estão desenvolvendo (um projeto). O principal driver é a população não bancarizada”, declara. Pasquini afirma que a Cielo é um dos principais players na região com a tecnologia, mas que há a chegada de novos entrantes, como o Google Wallet, o PayPal e o AmazonPayments.

Mas precisa ter infraestrutura também. Nelson Boffa, conselheiro da presidência da Antel, do Uruguai, é gerente do projeto de pagamentos Bit$, que inclui carteira eletrônica com recargas, envio de fundos e pequenas transações. O programa conta com métodos de pagamento múltiplos, com associação com a bandeira Visa e pela própria fatura do pós-pago. Mas há um grande problema: falta a modalidade ser difundida. “Há poucas máquinas de venda (POS) fora de Montevidéu”, reclamou.

Outra vertente pode ser um pouco mais imediata. Segundo a Ericsson, o volume de transações do comércio eletrônico móvel no mundo em 2017 será de US$ 800 bilhões, o que significa uma oportunidade de US$ 26 bilhões em receita. Na América Latina, 70% da população não é bancarizada, mas 80% dos mais de 600 milhões de habitantes possuem aparelhos pré-pagos.

“O m-commerce é o novo SMS”, compara o vice-presidente e diretor de vendas da Ericsson, Lars Arvidsson. “Todo mundo é cliente, é um mercado massivo. E é uma nova forma de receita, que não canibaliza”, assegura. Arvidsson reitera que há muitas oportunidades para as operadoras, que podem utilizar a própria infraestrutura e melhorar a lealdade do consumidor. “Ainda é fácil fazer bundles com voz, SMS, dados e dinheiro móvel virtual”, comemora.

Oi protesta contra multas na audiência sobre cálculo de sanções

0
A Oi aproveitou a audiência pública sobre a proposta de metodologia de cálculo de multas para protestar contra a desproporcionalidade e irrazoabilidade dos valores das sanções aplicadas pela Anatel. Segundo a manifestação da operadora, as multas milionárias viraram algo cotidiano na agência, ao passo que em outros órgãos reguladores só alcançam cifras elevadas em pouquíssimos casos.

O representante da operadora citou exemplo de multas desproporcionais aplicadas pela Anatel ao longo do tempo, como a sanção no valor de R$ 19 milhões por antecipação de um único dia do cancelamento de contratos inadimplentes e que já estavam com o serviço cortado. “A ausência de razoabilidade já levou a Anatel a aplicar, no passado, multa de R$ 252 milhões em um único processo relativo a atendimento pessoal. Esta, provavelmente, é a maior multa já aplicada em escala mundial, ainda mais se considerado que havia evidência no processo do cumprimento das obrigações”, ressaltou a operadora.

Para a Oi, a decisão de unificação da metodologia do cálculo de multas pela Anatel é um avanço, mas destaca que a proposta não contempla as sanções relativas aos processos de PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização), que é o tema de maior percentual de multas aplicadas no setor. “Especialmente em razão das divergências nos métodos de contagem populacional utilizados pelas prestadoras e a agência”, reclama a Oi.

A Oi sugeriu que o debate sobre as metodologias de cálculo deve ser utilizado para reflexão maior, que deve incluir critérios como a limitação da ROL (Receita Operacional Líquida) a ser considerada no cálculo da sanção à menor granularidade do serviço afetado e a limitação da população aquela efetivamente atingida pela infração cometida. Um exemplo apresentado pela operadora é de que a agência entende que toda uma população da cidade onde há um único orelhão com defeito, ao invés de reconhecer que os usuários potenciais prejudicados sejam os moradores do bairro onde o telefone público está instalado.
De acordo com Ildomar Calçado, coordenador do grupo que propôs as metodologias, a proporcionalidade e a razoabilidade foram levadas em conta na construção da proposta. E assegurou que a metodologia para calculo das multas de universalização está avançada e deve ser levada também à consulta pública.

Problemas com envio de mensagens cada vez mais frequente

0
Você já mandou um torpedo por celular que só chegou ao destinatário quatro horas depois ou nem chegou? Saiba que não está sozinho nesse time de abandonados pelo SMS.

A Anatel recebe 700 reclamações por mês referentes as mensagens de texto na telefonia celular e o Procon-SP notificou a Claro, em fevereiro deste ano, pela interrupção do seu serviço de SMS.

O problema, de acordo com Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP, está na falta de infraestrutura por parte das operadoras. “A gente tem observado que elas chamam o consumidor para utilizar o serviço, mas não conseguem disponibilizá-lo com a qualidade que deseja o cliente”, afirmou.

Marcelo Zuffo, professor de engenharia eletrônica da USP, conta que há oito anos esse tipo de serviço tinha uma ociosidade de 95% nas operadoras e agora virou febre entre os consumidores. “A demanda cresceu brutalmente sem que o investimento em infraestrutura tivesse acompanhado esse movimento”, disse.

A decorrência dessa desproporção pode ser verificada na insatisfação de clientes que lotam os sites de reclamação com denúncias de mau atendimento. O gerente comercial Leonardo Ponce disse que, desde novembro do ano passado, seu celular Vivo apresenta problemas no envio de SMS, sem que a operadora consiga resolver. “Vira e mexe fico sem o serviço”, disse. “Solicitei ao departamento técnico a solução. Disseram que retornariam e continuo aguardando o contato.”

A Vivo informou que tem como procedimento a abertura de análise técnica para os casos em que clientes encontrem dificuldades no envio ou recebimento de SMS. A Claro disse que prestou todas as informações necessárias à Fundação Procon-SP e a TIM disse que serviços de telefonia móvel estão sujeitos a variações inesperadas na rede.

21 SMSs por mês é a média do brasileiro e quase 200 mil mensagens de celular são enviadas a cada segundo no mundo todo, segundo informações da União Internacional de Telecomunicações, ligada à ONU. O número triplicou nos últimos três anos.