15/09/2024
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Conheça melhor o perfil do dono da Claro, o mais rico do mundo

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Qual nome vem à sua cabeça quando você pensa no “homem mais rico do mundo”? Se você ainda lembra de Bill Gates, você está alguns anos atrasado. O nome da vez é o mexicano Carlos Slim, listado pelo quarto ano consecutivo o maior bilionário do planeta.


Aos 73 anos, o empresário, que se formou em engenharia civil, se vê com um patrimônio estimado de US$ 73 bilhões, segundo ranking da Forbes. Em relação à lista do ano passado, Slim viu sua conta bancária engordar em cerca de US$ 4 bilhões.

Você sabe o que isso significa? Ganhar US$ 4 bilhões em um ano representa acumular US$ 126 por segundo. Carlos Slim ganha em dois minutos de vida mais do que muitos mexicanos faturam em um ano. Estima-se que o PIB per capita do México gire em torno de US$ 10 mil anuais, enquanto o empresário acumula US$ 15 mil em dois minutos.

A telefonia tem sido a “galinha dos ovos de ouros” de Slim. Ele é dono da América Móvil, empresa de telecomunicações que tem seus braços espalhados por toda a América Latina, incluindo o Brasil. A Claro é a ramificação da empresa aqui no país.

Esta, no entanto, não é a única fonte de renda do bilionário mexicano. Carlos Slim também é dono do Grupo Carso, quem possui centenas de ramificações. Originalmente, possuía até mesmo um ramo de telefonia, que passou a ser independente em 1996, até ser comprado pela América Móvil em 2010.

O nome do Grupo Carso vem da junção do nome de Carlos Slim com sua esposa, já falecida, Soumaya. Entre seus ramos está a indústria, por meio do Grupo Condumex, que produz material para a indústria de construção, energia, automotriz e telecomunicações.

Além disso, também faz parte do conglomerado o Grupo Sanborns, que comanda uma rede de serviços e comércio na América Latina, incluindo restaurantes, lojas, farmácias e lojas de departamento.

Por fim, Carlos Slim também tem seus dedos no esporte. O grupo Carso é dono de dois times mexicanos de futebol: o Club León e o Estudiantes Tecos. O conglomerado ainda é co-proprietário do Pachuca, também do México, e é acionista majoritário do Oviedo, time da terceira divisão espanhola, que foi salvo da extinção com o investimento da empresa.

Não é incomum, no entanto, ver o nome de Carlos Slim envolvido com especulações na Fórmula 1. Ele supostamente já teve o interesse na compra da escuderia Honda, em 2008, mas a negociação não saiu do território especulatório.

“Qualidade é maratona”, diz presidente da Claro

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Um maratonista precisa de fôlego para enfrentar 42.195 metros da uma corrida de rua que é uma das mais duras provas do Atletismo. O segredo é manter o ritmo e a constância. E é essa analogia que Carlos Zenteno, presidente da Claro no Brasil, usa para definir o mercado de telecomunicações.

“Acreditamos que a qualidade e tudo o que vamos oferecer no Brasil como empresa é um trabalho de longo prazo. Não é uma corrida de velocidade, é uma maratona, onde você tem que ter consistência ao longo do tempo, tem que continuar fazendo investimentos”, compara o executivo de 42 anos.

Há dois anos e sete meses à frente da Claro, que faz parte do grupo mexicano América Móvil, do bilionário Carlos Slim, Zenteno garante que recuperar a vice-liderança perdida para a TIM em 2011 não é uma meta.

“Acreditamos em um crescimento sustentável, baseado na qualidade de serviços para nossos clientes. E não no crescimento a qualquer preço, simplesmente para mostrar o próprio número”.

Ele classifica como uma situação de “pressão” a proibição imposta pela Anatel à Claro, que impediu a empresa de vender linhas nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Sergipe por 11 dias no ano passado. E avalia que os danos à imagem da Claro foram superados.

Apesar disso, ele ressalta que qualidade é um dos focos para 2013, o que significa investimentos em qualidade de rede, call center e expansão da rede de lojas próprias, que totalizam 337, incluindo quiosques. Até 2014, a Claro investirá R$ 6,3 bilhões.

Outro pilar é a rede 4G de celular, já lançada em algumas cidades. O presidente da Claro defende que, mais do que oferecer o serviço e instalar antenas 4G, é preciso preparar a rede de transmissão para o aumento no uso de serviços de dados, que devem ganhar ainda mais fôlego com a nova geração de telefonia.

Para dar vazão a essa demanda, a empresa investiu cerca de R$ 1 bilhão, em conjunto com a co-irmã Embratel, em um cabo submarino de 17,5 mil quilômetros de extensão que vai ampliar em 45 vezes a capacidade de transmissão da América Móvil no Brasil.

O projeto, em fase de conclusão, permitirá ao grupo não só usar a capacidade para suas necessidades como prestar serviços para outras empresas.

Em 2012, a América Móvil faturou R$ 30,7 bilhões no país, o equivalente a 25,73% da receita total do grupo em 2012, que somou R$ 119,36 bilhões. A Claro faturou R$ 12,7 bilhões, ou 41,5% do resultado do Brasil.

E o grupo encerrou 2012 com 93,8 milhões de clientes no país, das quais 65,2 milhões são assinantes de celular.

Na visão de Zenteno, há uma tendência de sofisticação no uso de serviços, o que abre espaço para empresas que privilegiem a qualidade.

“Esses serviços, que hoje os clientes ainda não usam ou usam esporadicamente, vão mudar radicalmente. O dispositivo móvel será a nova tela, onde você poderá ter praticamente todos os conteúdos que precisar, com a vantagem da mobilidade, porque as redes 4G vão romper essa barreira. Isso vai gerar grande oportunidade para operadoras que façam o melhor trabalho, que façam investimentos constantes em sua rede, cuidem de qualidade, cuidem da experiência do cliente”.

Lei que vai baratear aparelhos ainda espera regulamentação do governo

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A proposta sancionada em setembro de 2012 que irá incluir smartphones na Lei do Bem ainda aguarda regulamentação do governo, segundo o Ministério das Comunicações. A lei tem como objetivo baratear os aparelhos em até 25% com a desoneração de impostos.

Em outubro passado, o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, assegurou que os brasileiros teriam dispositivos mais baratos até o natal. No entanto, os varejistas praticaram os mesmos valores dos demais meses. 

Hoje (04), o ministério informou que a regulamentação da lei ainda não tem data para acontecer. O projeto aguarda um decreto que está em discussão.

Entre os itens que estão sendo definidos está o valor máximo que os smartphones poderão custar para que possam ter direito ao benefício. Até outubro passado, os aparelhos deveriam ter preço mínimo de R$ 200 e máximo de R$ 1,1 mil no varejo.

A desoneração faria com que o governo deixasse de arrecadar R$ 500 milhões anuais em impostos sobre os smartphones, afirmou o ministro.

Vivo e Claro são os destaques do trimestre

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As operadoras Vivo e Claro lideraram com força nos segmentos de Telecomunicações mais importantes, como participação de Mercado, receita, cobertura, enfim… Confira abaixo os líderes do trimestre passado.

Indicador Líder no
1T12 2T12 3T12 4T12
Celulares Market Share Vivo Vivo Vivo Vivo
Crescimento Adições Líquidas Vivo TIM Vivo Claro
Receita Receita Líquida Vivo Vivo Vivo Vivo
Receita p/ Cliente ARPU Vivo Vivo Vivo/Oi Vivo
Rentabilidade Margem EBITDA Vivo Vivo Vivo Vivo
Qualidade Metas da Anatel Vivo ? ? ?
Cobertura População Atendida Vivo Vivo Vivo Claro

É sempre importante lembrar que o indicador de qualidade não pode ser avaliado, pois a Anatel suspendeu em abril a divulgação dos índices de atendimento de metas de qualidade pelas operadoras.

Vivo lidera, mas perde market share no trimestre

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A Vivo, maior operadora de celular do Brasil, terminou o 4º trimestre de 2012 com 76,1 milhões de celulares e market share de 29,08%.
A Vivo reduziu para 60 dias o prazo de desligamento de pré-pagos inativos. Este novo critério levou a adições líquidas negativas e a perda de market share no trimestre.

Market Share Variação do Market Share
(pontos percentuais)
1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 p.p. (TRI) p.p. (4T12/4T11)
Vivo 29,48% 29,47% 29,49% 29,54% 29,81% 29,56% 29,67% 29,08% -0,59 -0,46
TIM 25,11% 25,55% 26,04% 26,46% 26,80% 26,89% 26,81% 26,87% 0,06 0,41
Claro 25,39% 25,55% 25,30% 24,93% 24,56% 24,58% 24,51% 24,92% 0,41 -0,01
Oi 19,69% 19,10% 18,84% 18,78% 18,53% 18,65% 18,69% 18,81% 0,12 0,03
A Vivo é a líder em market share nas 3 regiões, em 11 das 27 unidades da federação e em 28 das 67 áreas locais (DDD).
Líder em Market Share no 3T12
Região UF* áreas locais (DDD)
Vivo I, II e III 11 (-1) 28 (-2)
Claro 8 18 (+3)
Tim 5 16
Oi 3 (+1) 5 (-1)
* Unidade da Federação

No 4T12 ocorreram as seguintes modificações nos líderes em market share por UF e área local:
Área Perdeu a liderança Ganhou a liderança
Pernambuco TIM Oi
Pará Vivo TIM
64 (Rio Verde – GO) Vivo Claro
71 (Salvador) Oi Claro
73 (Ilhéus – Ba) Vivo Claro

Com o novo critério de desligamento de pré-pagos a Vivo perdeu market share no pré-pago e a TIM se consolidou na liderança deste segmento.

Pré-pago 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
Vivo 28,2% 28,0% 27,8% 28,0% 28,3% 28,0% 28,0% 27,2%
TIM 26,1% 26,7% 27,2% 27,6% 28,1% 28,1% 28,1% 28,3%
Claro 24,6% 24,7% 24,5% 24,1% 23,7% 24,0% 24,1% 24,7%
Oi 20,9% 20,3% 20,2% 20,1% 19,6% 19,6% 19,5% 19,5%

Já no pós-pago, Vivo e Oi ganharam market share no ano. 

Pós-pago 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
Vivo 35,5% 36,1% 36,8% 36,6% 36,5% 36,6% 36,9% 36,9%
Claro 29,1% 29,3% 28,9% 28,8% 28,2% 27,0% 26,2% 25,6%
TIM 20,5% 20,3% 20,7% 21,1% 21,2% 21,3% 21,1% 21,1%
Oi 14,2% 13,7% 12,9% 13,0% 13,6% 14,5% 15,3% 15,8%

Claro lidera em adições líquidas no trimestre

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As adições líquidas de 2,9 milhões de celulares do 4T12 confirmaram a tendência de redução da taxa de crescimento para o celular no Brasil.
A Claro liderou o crescimento no trimestre.
Adições Líquidas (milhares)
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
2T12
3T12
4T12
Claro 1.800 2.096 1.979 2.866 1.217 1.370 481 1.791
TIM 1.821 2.676 3.685 4.873 3.134 1.656 535 935
Oi 2.170 67 1.332 1.642 986 1.302 604 862
Vivo 1.769 1.988 2.989 4.515 3.230 936 1.086
-668
A Claro liderou em adições líquidas de pré-pago, mas foi superada pela Vivo no pós-pago.
As adições líquidas da Vivo no trimestre foram impactadas pela redução do prazo de desligamento de pré-pagos inativos para 60 dias.

Vivo mantém a vantagem em relação às demais operadoras em sua receita

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Nota: Oi só divulga receita para celulares no mercado de varejo (mobilidade pessoal).. Receita da Claro sem eliminação de receitas comuns com Embratel, não inclui longa distância.
A Vivo se manteve na liderança com uma receita de R$ 5,8 bilhões no 4T12 e crescimento de 10,7% na comparação com o 4T11.
R$ milhões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Cresc. tri Cresc.
3T12/3T11
Vivo 4.671 4.732 4.923 5.261 5.106 5.128 5.341 5.823 9,0% 10,7%
TIM 3.501 3.983 4.114 4.433 4.187 4.269 4.495 4.821 7,3% 8,7%
Claro 3.092 3.060 3.138 3.386 3.255 3.137 3.095 3.273 5,8% -3,3%
Oi 2.579 2.696 2.822 2.971 2.964 3.161 3.338 3.344 0,2% 12,6%
Nota: Receitas da Vivo não inclui receitas de interconexão da Vivo Fixo. Receita da Claro não inclui longa distância.
As receitas das operadoras de celular estão sofrendo o impacto da redução do valor da VUM em 2012. Nota-se, entretanto, que continuam crescendo trimestre a trimestre e ano sobre ano, com exceção da Claro.

Vivo amplia liderança em ARPU

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A Vivo ampliou a liderança em ARPU.
O ARPU de dados da Vivo (R$ 6,8) representou 28,6% do ARPU total (R$ 23,9) no 4º Trimestre de 2012.
ARPU (R$) 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
Vivo 23,8 23,6
23,8
24,6
22,4
21,9
22,2
23,9
Oi 20,7 21,6 22,2 22,3 21,3 21,4 22,2 21,5
TIM 20,8 21,6 21,2 21,9 19,1 18,3 18,9 19,9
Claro 19,0 17,0 18,0 17,0 17,0 16,0 15,0 16,0
ARPU Brasil 21,2 20,9
21,0
21,5
19,9
19,3
19,5
20,4
O ARPU da Oi é calculado sem a eliminação de receitas provenientes da Oi Fixa, ao contrário do que acontece com a Vivo. A Claro não inclui receitas de longa distância no seu ARPU.
Os minutos de uso mensais por usuário (MOU) Brasil continuaram crescendo no 4T12, quando comparados aos trimestres anteriores.
Minutos 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
TIM 126 127 130 131 126 127 139 150
Vivo 114 119 124 119 114 116 123 129
Claro 90 84 109 109 105 107 122 126
MOU Brasil 110 110 121 120 115 117 128 135
Nota: Oi não divulga este indicador.

Vivo lidera em Margem EBITDA

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O Grupo Telefônica|Vivo decidiu focar em melhorar a sua rentabilidade e conseguiu uma expressiva melhora em sua margem EBITDA no 4T12.

O Grupo Oi ficou com a segunda colocação.
Margem EBITDA 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12
Telefônica/Vivo 35,4% 37,1% 34,1% 38,5% 34,2% 37,5% 34,4% 43,3%
Oi 28,6% 35,0% 35,5% 26,4% 29,6% 31,0% 31,1%
33,3%
TIM 27,5% 26,8% 26,5% 28,0% 26,2% 26,7% 25,5% 28,4%
América Móvil 26,9% 26,4% 25,1% 24,5% 25,6% 24,0% 24,1% 20,7%

Vivo e TIM apresentaram a menor quantidade de reclamações no fim de 2012

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Vivo e TIM apresentaram a menor quantidade de reclamações na Anatel por 1000 acessos durante o 2º semestre de 2012.