15/09/2024
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“Leis dificultam inovação em telefonia móvel”, diz presidente da Vivo

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Da sala de Antonio Carlos Valente, presidente do grupo Telefônica|Vivo no Brasil, no 32º andar do novo prédio da empresa no Brooklin, zona Sul de São Paulo, veem-se, além do vai e vem de aviões no aeroporto de Congonhas, inúmeras gruas.

Para um observador comum, elas remetem apenas ao surgimento de mais prédios no horizonte da maior cidade do país. Mas, para um executivo do setor de telecomunicações, elas são uma boa forma de explicar a complexidade de um sistema que tem 262 milhões de linhas ativas, segundo dados de janeiro divulgados pela Anatel.

“O sistema móvel é vivo e tem que ser ajustado dia a dia, porque as edificações mudam, porque as árvores crescem, porque o tráfego das pessoas aumenta, porque o perfil do tráfego muda”, afirma.

Em paralelo, as operadoras têm observado uma mudança no perfil de uso de serviços por seus clientes. As pessoas querem, cada vez mais, navegar na internet, acessar redes sociais e usar aplicativos em seus celulares. O efeito direto é que isso aumenta o volume de dados trafegados nas redes e a necessidade de aumentar a capacidade.

Com esse pano de fundo, Valente diz que o grande desafio e preocupação do setor é a dificuldade em obter licenças para a instalação de novas antenas nos municípios, devido à variedade e à complexidade de legislações. E defende mais agilidade para mudar leis sobre o tema.

“O tempo para se aprovar uma lei é muito longo. É muito fora do contexto da realidade do crescimento do mercado. Não há como prestar o serviço se não fizer instalações físicas”, alerta Valente.

“Não é problema de investimento. Não é problema de tecnologia. Não é problema de sistema competitivo. Temos que ter percepção que há partes do processo que não estão sob o nosso controle”, completa.

Falando dos planos da companhia para 2013, Valente destaca a intensificação da instalação de fibra óptica, que encerrou o ano passado com 106 mil clientes, além do foco em redes de quarta geração de telefonia móvel, sem tirar os olhos da necessidade de ampliar cobertura e capacidade do serviço de terceira geração. Na avaliação dele, o 3G será, por anos, a solução para acesso a dados no Brasil. A companhia encerrou o ano passado com 3.100 municípios cobertos com o serviço.

Em paralelo, a empresa dará continuidade ao processo de integração que completa um ano em 15 de abril, quando a marca Vivo foi adotada pelo grupo Telefônica para ofertas comerciais.

Valente classifica como bem-sucedido o processo de consolidação da marca e de integração das duas empresas, mas diz que ainda há ações a realizar. Uma delas é a integração de sistemas, que permitirá a oferta de serviços sinérgicos (alguns já foram colocados no mercado) e de uma conta única para o consumidor.

Outro desafio é o de integração de culturas, cujo primeiro passo foi a inauguração da nova sede da empresa, em novembro que, com 47.122 metros quadrados, abriga mais de 5 mil dos 20 mil funcionários do grupo no país.

Oi recebe mais três multas da Anatel

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A Anatel rejeitou recursos da operadora Oi e manteve três multas à empresa que, somadas, totalizam cerca de R$ 236 mil. Desde o último dia 15, empresas do Grupo Oi vêm sendo repetidamente multadas pelo órgão regulador. Até agora, as punições à operadora superam a casa dos R$ 40 milhões.

Ontem, as sanções foram contra a Telemar Norte Leste. Os despachos com as decisões foram assinados pelo presidente da Anatel, João Rezende, e estão publicados no Diário Oficial da União.

MWC: Sistema da Samsung ganha apoio de operadoras

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O sucesso da linha Galaxy, com sistema Android, levou a Samsung ao posto de maior fabricante de celulares do mundo no ano passado. Mas a empresa coreana aparentemente não quer por todos os ovos em uma só cesta. Além de ter celulares com Windows Phone e com o sistema próprio Bada, ela agora aposta também no sistema Tizen, criado em parceria com a Intel.

A versão mais recente do sistema foi demonstrada ontem no Mobile World Congress, em Barcelona (Espanha). A Tizen Association, associação criada para gerenciar o sistema, ganhou o apoio oficial de grandes operadoras telefônicas, como a japonesa NTT DoCoMo e a europeia Orange.

O Tizen usa uma interface similar à do Android, com ícones para identificar aplicativos. Os primeiros celulares com o sistema serão lançados ainda este ano, com a versão 2.0 do Tizen, chamada de Magnolia. Segundo a Cnet , os primeiros aparelhos com o novo sistema devem chegar em julho. 

O futuro do Bada, outro sistema próprio da Samsung, é incerto. Alguns sites especializados noticiaram que ele seria integrado ao Tizen, mas até o momento a Samsung não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Chamada interrompida no celular dará direito a ligação gratuita

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A nova regra da Anatel sobre a tarifação para chamadas de telefonia móvel interrompidas passaram a vigorar hoje, informou a autarquia.

Assim, se uma ligação móvel for interrompida por qualquer motivo, o usuário terá dois minutos para realizar outra chamada para o mesmo número, que será considerada parte da primeira, portanto, sem efeito de tarifação extra.

“No caso de quem paga a ligação por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas”, explicou a Anatel, em seu website.

“No caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança e não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes”, complementou.

Essa regra vale apenas para chamadas feitas por celulares, tanto para números móveis quanto para fixos, sem limite para chamadas sucessivas.

A regra foi aprovada pela Anatel no fim de novembro.

Representante de operadora questiona cotas de produções nacionais

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Parece que a Sky não se conforma mesmo com as novas regras impostas na TV Paga pelo governo brasileiro. Uma representante da operadora, a Roberta Westin, expôs na segunda fase da audiência pública que discute, no Supremo Tribunal Federal, o novo marco regulatório da TV por assinatura no Brasil, a visão da empresa sobre o tema. A Sky se manifestou contrária ao cumprimento da cota de produções nacionais estabelecida pela Lei 12.485/2011, principalmente no que tange aos critérios definidos em lei para distinção do que é e o que não é conteúdo nacional.

De acordo com Roberta Westin, hoje a Sky conta em seu line-up com 48 canais brasileiros, “mas a lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado) considerou apenas alguns para o cumprimento das cotas”, afirmou. “A política de cotas foi idealizada para promover a cultura nacional e a produção brasileira. No entanto, ela desconsiderou uma série de canais e conteúdos que são produzidos no Brasil, filmados aqui, com artistas nacionais, direção brasileira. E aí eu pergunto: por que um canal jornalístico não pode ser considerado um canal brasileiro válido para o cumprimento das cotas? Informação não é cultura?”, questiona.
Para a especialista, o sistema de cotas representa cerceamento à livre iniciativa da operadora, uma vez que a operadora é obrigada a carregar 36 canais mandatórios pela lei. “Um pacote médio da Sky, desconsiderando esses canais mandatórios, tem, aproximadamente, 54 canais pagos de vídeo. Ou seja, pela lei do SeAC, esse pacote médio da Sky vai ter 40% de canais mandatórios pela lei”, afirmou.
Roberta Westin afirmou que as operadoras de TV por assinatura têm o maior interesse em distribuir conteúdos que têm relevância para o consumidor: “o conteúdo que tem demanda, apelo e audiência, tem (e sempre terá) distribuição na TV por assinatura”, enfatizou. “Portanto, as cotas apenas têm um efeito de gerar uma reserva de mercado para determinados canais que terão a sua distribuição, não por força de seu mérito ou de competitividade, mas, sim, por força de uma lei”, concluiu.

Telefônica/Vivo promete integração 4G e Wi-Fi em 2014

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As operadoras celulares do mundo todo estão investindo em redes Wi-Fi como complemento à sua cobertura celular, de maneira a descongestionar seu espectro licenciado. A Telefônica (que responde pela Vivo no Brasil) quer dar um passo além nesse sentido e implementar uma rede híbrida em que o cliente seja transferido de Wi-Fi para 4G e vice-versa sem notar a mudança, mesmo se estiver no meio de um streaming de vídeo ou de uma chamada telefônica. Trata-se de uma rede Wi-Fi evoluída e totalmente integrada à infraestrutura móvel da operadora. Além disso, a ideia é que o usuário não precise preencher um usuário e senha a cada vez que entrar na rede Wi-Fi: sua identificação será automática.

Segundo o CTO global do grupo espanhol, Enrique Blanco, a operadora será a primeira a lançar uma rede convergente LTE/Wi-Fi com essas características, o que deve acontecer em 2014. “A Telefônica quer se transformar em um provedor de conectividade inteligente”, disse o executivo, durante coletiva de imprensa no Mobile World Congress (MWC), em Barcelona.

De acordo com Blanco, a decisão de investir em redes heterogêneas está relacionada à evolução do mercado e ao uso feito pelos consumidores. Atualmente, ele calcula que mais de 80% do tráfego de dados em smartphones e tablets dos clientes da Telefônica em alguns países passa por redes Wi-Fi. Além disso, todos os modelos de smartphones hoje em dia vêm com conectividade Wi-Fi.

Em testes realizados na Espanha, a operadora concluiu que a integração funciona bem e ajudou a melhorar a conexão nas redes 3G e 4G. Mas reconhece que a autenticação automática é essencial para a convergência dessas redes e isso requer ainda uma padronização de mercado, que deve ficar pronta em 2014.

A Telefônica|Vivo promete lançar serviços de voz sobre a rede 4G, o chamado VoLTE (Voice Over LTE), dentro de dois anos, quando o padrão de mercado estiver definido. Trata-se da transmissão de voz na forma de dados, pela rede LTE. Segundo Blanco, além da qualidade de áudio ser muito melhor, o tempo para completar uma chamada fica 20 vezes mais rápido, praticamente imperceptível para o usuário. Hoje, em redes 3G e 2G, em que a voz é transmitida por comutação de circuitos, a chamada é completada em aproximadamente três segundos ou mais.

Demonstrações de VoLTE e da integração entre Wi-Fi e LTE estão sendo apresentadas no stand da empresa no MWC com equipamentos da Ericsson, Qualcomm, LG, Samsung e Sony.

A Telefônica anunciou que usará equipamentos da Samsung em sua rede 4G no Chile. Outro fornecedor que já havia sido divulgado é a Nokia Siemens Networks.

Aplicativos para mensagens preocupam companhias telefônicas

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Avaliadas em dezenas de bilhões de dólares, as maiores operadoras de telefonia do mundo se sentem ameaçadas por empresas que eram startups até pouco tempo. O temor ficou claro ontem, na abertura do maior congresso do setor, realizado anualmente em Barcelona. 

Programas como Skype, WhatsApp e Viber, que oferecem serviços que concorrem diretamente com os das operadoras, como os de mensagem, são as grandes preocupações.

Um estudo feito por duas empresas do setor (Tyntec e GigaOM) prevê que em três anos os textos enviados via internet terão 60% do “mercado de mensagens”, projetado em 28 trilhões de unidades para 2016.

A China Mobile, maior operadora do mundo em número de assinantes, exibiu seu temor durante o congresso dizendo que as teles deveriam se preocupar com “as OTTs”, conforme afirmou Xi Guohua, presidente da empresa.

Já a britânica Vodafone, também se manifestou. “As pessoas passaram a usar Skype, Viber, WhatsApp, e nossa receita começou a cair, ou pelo menos sentimos que isso ocorreria”, afirmou Vittorio Colao, presidente da empresa. “Então nós pensamos: por que elas não estão usando nossos produtos? Porque [o serviço dos concorrentes] é gratuito, ou é percebido como sendo gratuito. Pode não ter a qualidade do nosso serviço, mas é gratuito.”

Apesar da preocupação, nenhuma delas conseguiu mostrar uma resposta clara ou convincente para o problema.

A tecnologia de internet 5G está chegando por aí

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Neelie Kroes, chefe da Comissão de Desenvolvimento Digital da União Europeia, anunciou seus novos planos para ampliar a conexão de banda larga móvel no continente e colocar a Europa na frente de outros países. Para isso, ela anunciou o investimento de aproximadamente US$ 65 milhões (R$ 128 milhões) em pesquisa da conexão 5G e pediu que os Estados membros da União Europeia também colaborem para o desenvolvimento de novos espectros de conexão sem fio.

A executiva estipulou que as primeiras redes de conexão da quinta geração deverão começar a funcionar no continente a partir de 2020, e especialistas acreditam que a proliferação dos IPs de sensores conectados com a ‘internet das coisas’ pode acelerar o desenvolvimento de redes mais velozes do que o atual 4G.

O valor total destinado à pesquisa inclui 16 milhões de euros (R$ 41 milhões) para o projeto METIS, que tem como objetivo a condução de estudos sobre conexões mais rápidas, com mais eficiência energética e melhor uso do espectro móvel do que o 4G. Os investimentos da UE também contam com o apoio de empresas e grandes operadoras como Deutsche Telekom, France Telecom, Telefônica, Telecom Itália e Portugal Telecom.

“A Europa costumava liderar o mundo da internet sem fio e o 5G europeu é uma oportunidade imperdível para recapturar a liderança tecnológica mundial”, ressaltou Neelie Kroes. Ela ainda afirma que não está satisfeita com o fato de apenas 17 entre os 27 países membros da UE possuírem conexão 4G.

Além disso, a comissão da UE prometeu que irá diminuir os trâmites burocráticos para a distribuição de infraestruturas e instalação de novas redes pelas operadoras de telefonia móvel locais, o que poderá garantir mais agilidade na implantação do 4G em outros países.

Sercomtel divulgará balanço parcial antes de assembleia

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A Sercomtel realiza amanhã à tarde a assembleia de acionistas para definir os membros do conselho, diretoria executiva e presidência da companhia telefônica. 

A expectativa é pelo anúncio (ou não), do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que foi convidado pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para comandar o conselho da companhia. Em diversas entrevistas, Kireeff informou que Meirelles dependia de outros compromissos para aceitar o convite. 

Antes da assembleia, a Sercomtel irá divulgar os principais números do balanço da empresa, que pela primeira vez na história buscou empréstimo bancário no valor de R$ 5 milhões. A medida foi tomada para garantir “segurança financeira” ao caixa da empresa, segundo o presidente Kentaro Takahara. “A publicação do balanço total se dará na sequência atendendo tramitação burocrática”, afirmou o prefeito Alexandre Kireeff em seu Facebook.

GVT deixa assinantes sem acesso a sites internacionais

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A semana não começou boa para a GVT. É que desde esta segunda-feira (25) clientes da tele em diversas regiões do país estão encontrando dificuldades em acessar sites e servidores fora do Brasil. O problema parece estar, no entanto, fora da rede da GVT. Especificamente a rede das companhias Level 3 e Global Crossing, que fornecem serviço para a GVT, estão com alguma dificuldade nas suas redes dentro dos EUA. Em nota, a operadora afirma que regularizou a situação.
Um teste rápido usando ferramentas de rede mostrou que um traceroute para o serviço de streaming de música Oi Rdio, que tem servidores nos EUA, atingiu 25% de perda de pacotes, algo alto para esse tipo de acesso. O mesmo aconteceu com o Twitter e Facebook, que atingiram respectivamente 25% e 33% de perdas em testes executados ontem.

As rotas feitas pelos pacotes também não são nada animadoras: no lugar de chegar pelo cabo submarino em Miami, clientes da GVT estão tendo seu tráfego direcionado por terra, o que indicaria potenciais problemas nos cabos submarinos usados pela empresa. A lista de indisponibilidade de redes [caiu] também acusa problemas. Dentre as cidades afetadas estão São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Santos, Olinda (PE), Brasília, Maringá (PR), Vitória e Belo Horizonte.

A GVT admitiu o problema em um comunicado enviado às 15h09. De acordo com a operadora, a falha ocorre devido a um rompimento de cabo na região de Santos (SP) decorrente de chuva forte e deslizamento de terra. “A transmissão de dados passou a ocorrer por rotas alternativas, existentes para minimizar o impacto em situações como esta, mas alguns clientes foram afetados.”

Clientes da operadora que continuarem enfrentando lentidão em alguns sites podem telefonar para o 103 25.