15/09/2024
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Visa anuncia acordo com a Samsung, mas operadoras ficam de fora

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A Visa anunciou hoje, no Mobile World Congress, um acordo global com a fabricante Samsung, líder no mercado de celulares, para que todos os aparelhos produzidos pela empresa tenham o aplicativo payWave com a tecnologia NFC da Visa embarcado no terminal. Com essa alternativa, toda a parte de segurança para a transação financeira será colocada no chip que vai dentro do terminal, conforme explicou Rodrigo Meirelles, chefe da divisão de produtos mobile da Visa para América Latina e Caribe. 

“O aplicativo virá previamente embarcado. O banco interessado em oferecer o serviço para seus clientes enviará a solicitação diretamente para a Visa que vai (habilitar o serviço) e informar o usuário em seu número de telefone”, explicou. Meireless comentou que existem mercados em que a operadora cobra por um espaço na área segura de sua rede, mas no caso do acordo entre Visa e Samsung isso não se aplica. “Aqui não se aplica. Estamos falando de uma aliança global para massificar o serviço, o modelo vai depender de onde foi adquirido (o terminal), qual é a instituição financeira. Em outros modelos o consumidor paga, porque existe o envio de dados, mas há outros em que não paga porque pode usar uma rede WiFi. As operadoras continuam participando porque é uma rede móvel mas a grande questão é que o elemento ‘segurança’ vai facilitar porque estará dentro do aparelho”, afirmou o executivo. “O nível de maior integração antes exigido para o Sim Card, agora é reduzido. O consumidor pode comprar o terminal numa loja de varejo e pedir ao banco para ativar a aplicação e o serviço será independente de operadora”, acrescentou.

Meirelles destacou que toda a parte de segurança no chip embarcado no aparelho celular seguirá os mesmos padrões dos cartões de crédito que já funcionam com chip. “É uma adaptação para o envio dessa transação para o sistema da Visa que vai se encarregar (da segurança) no chip que vai dentro do terminal Samsung”, explicou. “Estamos trazendo para o telefone o mesmo nível de segurança já adotado para os cartões de crédito que é o nível máximo, ou seja, se o usuário perder o telefone e alguém tentar usar não vai conseguir sem o “pin”, porque a conta está protegida com a tecnologia de chip”, enfatizou.

De acordo com Meirelles, tanto a Samsung como a Visa estão trabalhando para colocar o novo sistema de pagamentos no mercado no curto prazo. Segundo ele, no Brasil existem mais de 200 mil terminais preparados para receber pagamentos. “Essa solução precisa da disponibilidade do aparelho e do serviço de provisionamento para funcionar de maneira conjunta e a expectativa é de que tudo funcione nos grandes eventos e o primeiro deles é a Copa das Confederações”, informou.

“O mais importante é que a indústria está trabalhando com os principais bancos no Brasil”, comentou Meirelles, dizendo que isso é mais relevante do que uma data especifica. Com a solução embarcada, ele diz que torna-se mais fácil para o banco integrar-se ao sistema.

Embora o primeiro acordo tenha sido com a Samsung, a Visa está trabalhando com todos os fabricantes. A estratégia, no entanto, é focar o serviço nos bancarizados, embora o Brasil tenha ainda um grande numero de brasileiros sem conta bancaria.

Vivo lança rede 100G no Brasil

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A Ciena, empresa especializada em redes, e a Telefônica|Vivo anunciaram a ativação da primeira rede 100G (capaz de transmitir até 100 Gbps) do país. Disponível no Rio de Janeiro e São Paulo, a solução adicionará mais capacidade de banda e escalabilidade à infraestrutura de rede da operadora. O serviço que será fornecido aqui é semelhante ao que o Google já trabalha nos Estados Unidos, conhecido com Google Fiber. No caso, seria o Google Fiber brasileiro.

Segundo a Vivo, a nova rede proporcionará velocidades nunca vistas antes para o tráfego internacional de dados. A rede inclui rotas 100G que conectam as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Praia Grande.

Com esse upgrade em sua rede doméstica de longa distância, a Vivo será a primeira operadora de redes a adotar o sistema 100G no Brasil. A mudança permitirá que a operadora possa extrair maior capacidade da fibra já existente e apoiar o fornecimento de alta largura de banda e aplicativos, como o serviço de IPTV.

“Tão importante como fornecer cobertura 3G para todas essas cidades em um país enorme como o Brasil é o desafio de ter um backbone robusto de alta capacidade”, destaca Leonardo Capdeville, diretor de planejamento de redes e tecnologia da Vivo.

Para Fábio Medina, vice-presidente e gerente geral da Ciena para as Américas Central e Latina, a implantação da nova rede é um avanço que mostra a atenção da Vivo para a crescente demanda por capacidade.

“Para enfrentar esse desafio, a rede deve estar pronta para o futuro e combinar inteligência, escalabilidade e alta capacidade e é aí que entra a infraestrutura inteligente”, observa.

A Vivo é líder em serviços móveis no país, com 76 milhões de clientes, e a empresa de comunicação sem fio de melhor desempenho, com base nos indicadores de qualidade da Anatel. A empresa possui 3,7 milhões de clientes de banda larga fixa e 610,7 mil pontos de acesso de TV a cabo no Brasil.

Semana de conciliação nas Telecomunicações

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No último dia 22/02 a direção do Procon/Maringá (PR) se reuniu com os representantes das prestadoras TIM e Claro a fim de ser dado início à estruturação da “Semana de Conciliação da Telefonia”, oportunidade em que o Procon estará proporcionando aos consumidores de Maringá e às operadoras de telefonia ambiente propício visando a conciliação de conflitos na área de telefonia móvel e fixa.

As demais operadoras que não estiveram presentes nesta primeira reunião já anteciparam a confirmação dos seus interesses em participarem do evento, que certamente contribuirá muito para a defesa e observância dos direitos dos consumidores maringaenses.

TIM disponibiliza rede Wi-Fi em Aeroporto de Maceió

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Dando continuidade ao projeto TIM Wi-Fi, que vai levar banda larga sem fio aos principais aeroportos do país, a operadora acaba de lançar o serviço no Aeroporto de Maceió. Com velocidade de até 54 Mbps, o TIM Wi-Fi permite ao usuário uma melhor experiência de internet sem fio, em complemento à sua rede 3G.

O serviço está à disposição dos clientes TIM individuais e corporativos dos planos Infinity, Mundi, Liberty e Liberty Web, cuja cobrança se dá de acordo com o plano de dados contratado pelo cliente, sem custo adicional.

Via Sat divulga seus planos de banda larga por satélite

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Um dos maiores problemas de serviço de internet banda larga é a capilaridade das redes das operadoras. Muitas vezes, as conexões são restritas apenas às grandes cidades e a dificuldade para contratar o serviço é alta em áreas inóspitas. A Via Sat Brasil quer resolver esse problema com o serviço de banda larga de alta velocidade via satélite, o primeiro no Brasil voltado para o uso do consumidor final.

A operadora promete velocidade de até 18 Mbps, mas todos os planos possuem franquia mensal de tráfego de dados. A conexão mais barata promete velocidade de 2 Mbps e 512 Kbps de upload com mensalidade de R$ 99, mas possui apenas 2 GB para tráfego. Após o consumo da franquia, a velocidade é reduzida para 100 Kbps, ou, se preferir, contratar um pacote de dados adicional para se manter na mesma velocidade. Confira os planos e preços da operadora:


Para fornecer conexão de dados, a empresa contratou capacidade de operação em Banda Ka da Media Networks, empresa que faz parte do grupo Telefônica|Vivo e atualmente é responsável pela distribuição de sinais dos serviços de TV por Assinatura da Vivo, Oi e CTBC. A empresa já opera em Banda Ku e oferece internet de até 3 Mbps em todo o território nacional, mas os planos são bem mais salgados.

Vale destacar que é típico de conexões via satélite possuírem alta latência. Portanto, não é o serviço mais adequado de interent para jogos online e serviços VoIP, como Skype: o atraso nas respostas é bem alto e o resultado não é nada bom. Isso não interfere muito para tarefas básicas, como navegação ou pequenos downloads.

O serviço estará disponível a partir de abril em diversas regiões dos estados de Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A operadora cobra uma taxa de adesão de R$ 300, que inclui a instalação e os equipamentos necessários.

Sem dúvida, é uma bela opção para as áreas rurais que carecem de uma solução de banda larga.

Vivo divulga seus resultados do ano de 2012

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A Telefônica|Vivo registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,474 bilhão no 4º trimestre de 2012, apenas 0,8% maior do que o mesmo período de 2011. No ano, o resultado ficou em R$ 4,452 bilhões no critério consolidado, aumento de 2,2% sobre os R$ 4,362 bilhões de 2011.

Segundo o grupo de telecomunicações, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no 4º trimestre foi de R$ 3,854 bilhões, também no critério consolidado, 16,5% superior ao do mesmo período de 2011. No acumulado de 2012, o Ebitda foi de R$ 12,705 bilhões, com margem de 37,4%. O aumento é de 22,4% em relação aos R$ 10,383 bilhões de 2011. 

A companhia telefônica explica no relatório que o Ebitda foi afetado pela venda de ativos não estratégicos no valor de R$ 675,7 milhões. No acumulado do ano, os efeitos não recorrentes decorrentes de venda de ativos e gastos com integração somaram R$ 1,142 bilhão.

A receita operacional líquida consolidada da operadora no período de outubro a dezembro de 2012 foi de R$ 8,910 bilhões, 3,6% maior que a de igual intervalo do ano anterior. Já no ano, a receita consolidada alcançou R$ 33,931 bilhões, aumento de 16,5% em comparação a 2011, quando foi de R$ 29,128 bilhões.

No 4º trimestre, o resultado financeiro líquido da operadora foi negativo, uma despesa 33,9% maior, de R$ 125,2 milhões, na comparação com o mesmo período de 2011.

Para fins de comparabilidade com o atual quadro de participação da companhia, a Telefônica|Vivo também divulgou em seu balanço o resultado combinado de 2011, uma projeção que juntou todas as empresas do grupo Telefônica com as do grupo Vivo, abrangendo, assim, as controladas Vivo, Telefônica Data, A. Telecom, Telefônica Sistema de Televisão, Ajato, GTR, TVA Sul Paraná, Lemontree, Comercial Cabo TV São Paulo, Aliança Atlântica, Companhia AIX de Participações e Companhia ACT de Participações.

Levando em consideração esse resultado comparativo, em 2011 o grupo teria lucrado R$ 5,072 bilhões, o que permitiria ver uma redução de 12,2% no resultado líquido em 2012. Ainda nesta base de comparação, a companhia teria registrado um Ebitda 5,6% maior do que 2011, quando a cifra teria ficado em R$ 12,034 bilhões, levando em consideração todas as controladas que tem hoje. A margem Ebitda combinada de 2011 era de 36,3%.

Em termos de receita operacional, em 2011 a Telefônica Brasil (Vivo) teria registrado, no critério combinado, R$ 33,171 bilhões, ou seja, o resultado de 2012 representaria alta de 2,3%, como consta em seu balanço divulgado nesta segunda-feira.

Controle da Oi pode ser diluído

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Acionistas da Oi consultaram quatro bancos sobre a possibilidade de inserir a adesão da companhia a todas as regras do Novo Mercado, o nível máximo de governança corporativa da BM&FBovespa.

O processo, que ainda corre em sigilo, poderá resultar na diluição das participações acionárias dos atuais controladores, a Andrade Gutierrez, La Fonte, Portugal Telecom e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O acordo que permite a esses acionistas gerir a empresa pode sumir. Nesse caso, ela assumirá o modelo das grandes corporações norte-americanas. Entre os bancos envolvidos na preparação da operação estão o BTG Pactual e o português Espírito Santo.

Companhias reclamam do excesso de regulação

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A crise econômica que ataca a Europa passa ao largo do Mobile World Congress (MWC), maior evento da indústria de celular, que começou hoje em Barcelona. Lá, as novas promessas das telecomunicações móveis voltam a enfrentar barreiras já conhecidas: excesso de regulação, e altas taxas sobre serviços e frequências. Alertas contra a mão pesada dos Estados reguladores foram feitos por presidentes de operadoras europeias e norte-americanas na abertura do congresso. “Não há sustentabilidade quando somos espremidos pelos reguladores de telecom a pagar uma grande quantidade de taxas, enquanto outros players que agem na mesma rede não pagam nada ou pagam muito menos”, reclamou o CEO da Telefónica (controladora da Vivo no Brasil), César Alierta.

Franco Bernabè, presidente da Telecom Italia (controladora da TIM no Brasil), também fez a sua intervenção na mesma direção: “A indústria móvel está sofrendo com a regulação e a alta taxação”. Mesmo em países onde a agência reguladora intervém menos, como nos Estados Unidos, o presidente da AT&T também alertou para a necessidade de novos investimentos, o que demandará muito mais capital. “Estamos ingressando na “era cloud”, e espectro é fundamental. Mais frequências precisam ser liberadas com urgência, a preços o mais baixo possível e com políticas de taxação corretas”, completou Randal Stephenson.

O presidente da China Mobile, Xi Guohua (maior operadora em número de clientes do mundo, com 710 milhões de usuários) assinalou que, quanto maior a taxa de penetração, maior a pressão sobre as operadoras, que precisam estar mais concentradas nos serviços Over The TOp (OTT).
Conforme assinalou Alierta, é difícil para a indústria de telecom inovar, quando outros players não estão limitados por isto. “Novos monopólios estão impactando a experiência do cliente. Alguma coisa não está funcionando direito na cadeia de valor da indústria”, concluiu o executivo espanhol.

Operadoras vão alertar internauta que acessar conteúdo pirata

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As cinco maiores operadoras de internet dos Estados Unidos, bem como os amigos das produtoras de filme e de música, devem iniciar nesta semana o que ficou conhecido como Sistema de Alerta de Copyright. Assinantes de internet serão notificados em seis etapas sobre o download de material ilegal. A punição máxima será o bloqueio da conexão – sim, o Skavurzka ficará inacessível.


A iniciativa envolve AT&T, Cablevision, Comcast, Time Warner Cable e Verizon. É como se a Vivo, a Oi, a Net Virtua e a GVT concordassem, todas unidas, em punir os clientes que porventura chegam a filmes, músicas e aplicativos pirateados. É necessário realizar o download do arquivo para receber a notificação.
A coalizão chamada de Center for Copyright Information (Centro para Informações de Copyright, o CCI) prevê pelo menos seis notificações que servem para “educar” os consumidores sobre os direitos dos detentores de conteúdo. O site oficial deles fala ainda em “ensinar a prevenir a infração de direitos autorais” e fornecer informações sobre “formas legais de acessar conteúdo digital”.

Em outras palavras, querem mais vender o peixe dos grandes produtores de conteúdo. Mas é melhor não entrar nessa discussão sobre pirataria porque sempre dá pano demais para a manga.

Ainda de acordo com o site oficial, os alertas de copyright, depois de enviados, dão a operadora o direito de temporariamente reduzir a velocidade da conexão ou redirecionar o assinante para uma página dando mais informações sobre a situação dele.

O mais curioso é que as teles poderão ainda iniciar um programa de educação sobre direitos autorais antes de liberar novamente o acesso do consumidor. Praticamente uma reabilitação online da pirataria. Tem que cumprir o cursinho para voltar a navegar.

Empresas de conteúdo monitoram redes de P2P (o protocolo BitTorrent se destaca neste quesito) para localizar material criado por eles e detectar quais são os IPs envolvidos na troca de dados. Se a sua máquina possui um IP desses ou você se conecta a um IP pirateiro, as chances de receber o comunicado sobem bastante.

Ao menos os provedores oferecem uma central de auditores independentes para revisar os casos. Se o cliente se sentir prejudicado porque foi penalizado sem baixar o material ilegal, poderá recorrer a estes profissionais.

Vale lembrar que a Alemanha monitora com olho de Sauron os dados que trafegam pela rede P2P, como bem contou nossa correspondente Ana Freitas diretamente de Berlim.

O CCI publicou o vídeo abaixo para explicar melhor como as coisas funcionam:

  

Oi volta a receber mais multas da Anatel

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A Oi voltou a ser multada pela Anatel em um total de R$ 118,5 mil ontem (25). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Foram aplicadas oito multas às empresas Telemar Norte Leste e Brasil Telecom, integrantes do grupo. 

Segundo a assessoria de imprensa da Anatel, caso o Grupo Oi renuncie ao direito de recorrer, o valor das multas cai para R$ 96 mil. Foram punidas as filiais da Telemar Norte Leste no Rio de Janeiro, do Amapá e da Bahia; e da Brasil Telecom em Santa Catarina, no Mato Grosso, Distrito Federal e em Goiás.

O Grupo Oi vem sendo multado pela Anatel, quase que diariamente, desde o último dia 15. O principal motivo destacado nos despachos da agência é o descumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços, especialmente na telefonia fixa. Até agora, a companhia foi punida em cerca de R$ 40 milhões em multas.

Na sexta-feira (22), A Anatel multou em R$ 1,1 milhão a Brasil Telecom, filial de Santa Catarina. No dia 20, as empresas TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Celular, também integrantes do Grupo Oi, foram punidas no valor total de R$ 573,7 mil. No dia anterior, a Telemar Norte Leste foi multada em R$ 4,6 milhões por descumprir metas de qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa. No último dia 15, a operadora foi multada em R$ 34,2 milhões, por desrespeitar metas de qualidade na telefonia celular.

Procurada pelo nosso portal, a Oi informa que está analisando o teor da medida anunciada pela Anatel e que deverá recorrer judicialmente da decisão. Em nota, “a companhia ressalta que considera necessário, no caso de multas regulatórias, observar a razoabilidade e a proporcionalidade das multas, em especial nos casos em que a falha pontual já tiver sido reparada e a um custo inúmeras vezes inferior ao valor da punição aplicada”.