14/09/2024
Início Site Página 2270

Antena da Sky aparece em cena de novela da Rede Globo

0
Pelo visto, não é só fantasma que aparece na novela “Lado a Lado”. Nesta semana, uma antena da operadora Sky apareceu durante uma cena em que o personagem Zé Mari (Lázaro Ramos) caminhava com Fátima (Juliana Knust).

O fato é que a trama se passa nos anos de 1910, época que não existia sequer aparelho de televisão no Brasil. A TV por assinatura da Sky no Brasil foi fundada apenas em 1996.

Copel anuncia expansão do serviço de banda larga

0
A Copel Telecom vai ampliar o programa BEL Fibra, serviço de internet e telefonia por meio de fibras ópticas, para mais quatro cidades paranaenses neste ano. Atualmente oferecido em Curitiba e Irati, o serviço estará disponível também em Ponta Grossa, em maio, e em Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Telêmaco Borba no segundo semestre.

“Nossa meta é atender empresas e residências de 25 cidades até o fim de 2014”, diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer. “O objetivo é ser, a médio prazo, uma opção de banda larga para todos os paranaenses”.

O serviço está disponível hoje em 38 bairros de Curitiba e 10 de Irati, com pacotes de banda larga com velocidades entre 20 a 100 Mbps (megabits por segundo). A Companhia realiza cerca de 80 ligações novas por mês, em média, a preços que variam de R$ 109 a R$ 349. Se contratar também o serviço de telefonia, prestado pela Sercomtel, o preço final tem um desconto de R$ 20.

A expansão do BEL marca um momento importante da Copel Telecom, que no ano passado levou a rede de fibra óptica a todos os 399 municípios do Paraná. “É o primeiro Estado 100% digital”, destaca Zimmer. “Com a capilaridade da rede e a qualidade da fibra óptica, estamos numa boa posição para crescer nesse mercado”.

A estratégia de expansão pretende levar, em um primeiro momento, o serviço a municípios de médio porte com pouca ou nenhuma oferta de banda larga. Em Irati, que passou a contar com o serviço em dezembro, a Copel Telecom estima um mercado potencial de cerca de 21 mil clientes. Em Ponta Grossa, serão 63 mil.

“Queremos atender à demanda reprimida por internet de boa qualidade no interior do Estado, melhorando a competitividade em mercados que hoje contam com poucas alternativas de conexão”, explica o superintendente de Telecomunicações, Antônio Carlos Pereira de Melo.

A Copel Telecom também estuda parcerias para passar a oferecer serviços de TV por assinatura ou de vídeo sob demanda, aproveitando a alta capacidade de transmissão da fibra óptica.

Além de possibilitar a atuação da Copel Telecom como provedora de banda larga, o anel óptico está permitindo a integração digital das instalações do Governo Estadual. Este segmento corresponde a mais de 20% dos 19 mil circuitos já estabelecidos pela Copel Telecom no Paraná, sendo 2,2 mil para possibilitar conexão ultrarrápida às escolas estaduais.

Muitas prefeituras e órgãos públicos municipais também já exploram a disponibilidade do backbone de fibras ópticas para implantar programas de cidades digitais, levando os serviços públicos aos cidadãos por meios virtuais e acelerando a inclusão digital. Empresas e provedores locais de internet são outros segmentos que se beneficiam diretamente da fibra óptica.

“Ao levar infraestrutura de ponta em transmissão de voz e de dados aos segmentos empresarial e de administração pública do Paraná, estamos dando uma contribuição inestimável para um salto no desenvolvimento econômico e social de nosso Estado”, afirma Zimmer. O dado confirma-se na projeção do Banco Mundial, que relaciona a expansão da conexão em alta velocidade ao incremento da economia regional: cada 10% de rede de banda larga construída equivale a 1,2% de evolução do PIB.

TIM, Gemalto e Banco Itaú iniciam piloto para pagamento NFC no Brasil

0
A Gemalto, empresa de segurança digital, a prestadora de telefonia móvel TIM e o Banco Itaú iniciaram um programa piloto de pagamentos móveis Near Field Communication (NFC) no Brasil. O cartão SIM UpTeq NFC e a plataforma AllynisTrusted Services Management (TSM), da Gemalto, estão sendo usados para transformar smartphones em soluções de pagamento móvel, que permitem transações ao aproximar o aparelho de um terminal de pagamento com tecnologia sem contato. 

De acordo com as empresas, os participantes do piloto podem fazer compras em mais de cem restaurantes, cafés e lojas. À medida que o programa se expande, a solução TSM da Gemalto permitirá a instalação pelo ar de uma variedade de serviços NFC em dispositivos móveis, como transporte público, informam.

“O piloto no Brasil é uma extensão de mais de 50 implementações globais bem-sucedidas da tecnologia NFC da Gemalto e esse é apenas o começo na América Latina”, afirma Eric Megret-Dorne, vice-presidente sênior de Transações Seguras daGemalto América Latina. “A colaboração de empresas como TIM e o Banco Itaú é um grande passo na implementação dos serviços NFC no mercado brasileiro”, diz.

Negociações entre operadoras de MMDS e teles caminham devagar

0
Enquanto a Anatel está preocupada em acelerar a liberação de espectro de 2,5 GHz nas cidades da Copa das Confederações, de outro lado, entre as empresas de MMDS e as operadoras móveis, as negociações estão em ritmo lento. A Telefônica|Vivo, que tem o espectro ocupado com as suas operações de MMDS nas cidades mais importantes, ainda não marcou o leilão das frequências (processo que está sendo conduzido pelo banco Santander). Esta semana, durante o seminário Políticas de (Tele)Comunicações, o presidente da Anatel, João Rezende, em tom de brincadeira, disse esperar uma definição da Vivo, que poderia servir de parâmetro para as demais negociações.

A Sky, que também tem outorgas de MMDS em cidades importantes, colocou às teles um estudo da FGV com um parâmetro de preço bastante elevado, e provavelmente só negociará com uma arbitragem. Da parte das operadoras móveis, as ofertas foram com base no total de assinantes, a Claro propondo R$ 101 por cliente do MMDS e a TIM, R$ 350 por cliente.

As demais operadoras de MMDS negociam pela Neotec, associação que representa operadoras de MMDS e que fez uma proposta inovadora para a Anatel: quer que, em vez de uma compensação baseada no número de assinantes, seja feita uma compensação que permita às empresas de MMDS construírem uma rede básica de banda larga com a tecnologia TD-LTE, a exemplo do que fazem Sky e Sunrise. A justificativa é que, para que essas empresas continuem existindo, elas precisarão desenvolver um novo negócio, e não apenas receber um cheque. A medida teria ainda o apelo de fomentar o desenvolvimento de redes banda larga nas pequenas cidades hoje cobertas pelos operadores de MMDS.
Outra questão que deverá ser abordada pela Anatel é o custo do espectro para a operação de SCM por parte das pequenas operadoras de MMDS. Até aqui, a agência adotou um critério de cálculo baseado no valor presente líquido e que foi aplicado para os pedidos da Sky e da Sunrise. Nas duas situações, as empresas, com acionistas de peso, aceitaram pagar as somas milionárias. Mas para pequenos operadores, esses valores podem inviabilizar a entrada. A Anatel estuda a possibilidade de flexibilizar o investimento necessário para uso da frequência de 2,5 GHz para banda larga, eventualmente trocando por contrapartidas. É um movimento em linha com um pedido feito pela Neotec e que deve ser avaliado em breve pelo Conselho Diretor da agência.

Bernardo diz que rigor na fiscalização das teles continuará

0
O governo e a Anatel vão seguir com uma fiscalização rígida sobre as empresas de telecomunicações, o que inclui a manutenção de multas às operadoras. “Não vamos afrouxar a fiscalização, pois precisamos ter serviços de boa qualidade. Vamos seguir fiscalizando, cobrando e multando”, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, após ser questionado sobre a sequência de multas aplicadas à Oi, que soma R$ 40 milhões em uma semana.

Como a gente já avisou por aqui no portal, em nota, a Oi afirmou, sobre a aplicação de uma nova multa, no valor de R$ 1,1 milhão, que “está analisando” o teor da medida e que deverá recorrer judicialmente da decisão. No comunicado, a operadora afirma que considera necessário, no caso de multas regulatórias, “observar a razoabilidade das multas, em especial nos casos em que a falha pontual já tiver sido reparada, e a um custo inúmeras vezes inferior ao valor da infração”.

A multa aplicada pela Anatel e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira refere-se à filial de Santa Catarina da Brasil Telecom, do grupo Oi, como punição pelo descumprimento do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) da telefonia fixa. A multa havia sido aplicada em 2011 e a empresa recorreu. A Anatel não acatou o recurso e manteve a punição.

Perguntado sobre o próximo relatório trimestral da Anatel, com o balanço referente a dezembro, janeiro e fevereiro dos serviços das teles, Bernardo disse “esperar” que os resultados mostrem evolução na qualidade dos serviços, sobretudo em banda larga móvel. “Prefiro acreditar que vá melhorar”, disse, ressaltando que o governo e a Anatel “vão seguir ‘batendo’ nas empresas”, caso não haja melhoria.

Segundo o primeiro relatório trimestral da Anatel com o balanço da qualidade dos serviços, todas as operadoras de telefonia apresentaram um desempenho inferior ao mínimo exigido pelo órgão regulador, no caso da banda larga móvel. Na média, os acessos aos serviços de dados atingiram o patamar de 96%, ante uma meta de 98%.

Bernardo acredita que os serviços precisam ser acompanhados de uma melhoria na infraestrutura, o que por vezes foge do alcance das empresas, como no caso das legislações municipais para a colocação de antenas.

No encontro com Haddad, segundo ele, foram discutidas medidas estruturais de telecomunicações para São Paulo, o que inclui a instalação de uma rede de Wi-Fi, principalmente nas regiões periféricas da cidade. Em relação ao Wi-Fi, Bernardo disse que essa instalação seria relativamente “rápida”, faltando apenas a infraestrutura para isso acontecer.

“Haddad disse que vai propor uma revisão do plano diretor para incluir uma nova legislação municipal para instalação de antenas” disse, sobre o teor do encontro com o prefeito de São Paulo. Haddad não falou com a imprensa.

De acordo com o ministro, o prefeito quer reunir as empresas para discutir a possibilidade de uma flexibilização na legislação para a construção da infraestrutura de telecomunicações na cidade, mas exigirá uma contrapartida ao município. Entre elas, está o Wi-Fi grátis na cidades, disse o ministro.

Sobre a faixa de radiofrequência de 700 Mhz, que o governo pretende licitar em fevereiro ou março do próximo ano, Bernardo evitou estimar quanto será cobrado das empresas no novo leilão destinado à banda larga móvel de 4G. “Vai ser bastante”, resumiu.

No leilão das faixas no ano passado, as empresas pagaram ao governo R$ 2,9 bilhões, porém, se forem consideradas todas as obrigações, os gastos somarão R$ 7 bilhões às teles. “O foco não será a arrecadação, mas a construção da infraestrutura”, ressaltou o ministro.

Justiça condena Oi por cobrança indevida e manda cancelar telefone sem uso

0
A juíza titular da 7ª Vara Cível de Campo Grande, Gabriela Müller Junqueira, concedeu parcialmente o pedido de liminar para que a Oi|Brasil Telecom S/A, suspenda imediatamente os serviços da linha telefônica da empresa L A de Alencar – ME, e se abstenha de fazer novas cobranças após a suspensão do serviço sob pena de multa diária de R$ 300.

A empresa entrou com ação alegando que desde 2010 tenta sem sucesso cancelar sua linha telefônica, e mesmo não utilizando os serviços da empresa de telefonia, continua recebendo mensalmente faturas cobrando por serviço oferecido.

Segundo os autos do processo, a Oi teria informado por atendimento telefônico que existem débitos relativos a essa linha desde 2007 (época da extinta Brasil Telecom) motivo o qual tem sido resistente no que se refere ao cancelamento da linha, e continua cobrando por débitos inexistentes. A empresa autora alega por fim que tal relutância teria lhe causado danos morais.
Para a magistrada, no que diz respeito à antecipação da tutela, não se verifica nos autos prova inequívoca que leve à verossimilhança da alegação de que não foram utilizados os serviços, desse modo, impossível se torna conceder a liminar quanto a suspensão da cobrança das faturas, como também da consequente proibição da inclusão do nome da autora nos órgãos de proteção ao crédito, isto porque, em análise sumária não é possível verificar se as cobranças são de fato indevidas.

A juíza acolheu então apenas o pedido para o cancelamento da linha telefônica no prazo de cinco dias, como também para que a Oi se abstenha de efetuar qualquer cobrança a partir da data da suspensão, sob pena de multa diária no valor de R$ 300 até o limite de R$ 9 mil.

Concessionárias de STFC têm perda recorde de base em 2012

0
O setor de telefonia fixa no Brasil vive, há vários anos, oxigenado apenas pelas empresas autorizadas. A queda no total de acesso das concessionárias é vertiginosa e está em aceleração. Em 2012, segundo dados do Atlas Brasileiro de Telecomunicações que circula a partir de março, as concessionárias perderam 1,65 milhão de acessos, sendo 1,06 milhão da Oi e cerca de 645 mil da Telefônica|Vivo. Em 2011 a queda havia sido de 1,4 milhão, 1,24 milhão em 2010, 1,12 milhão em 2009 e 500 mil na média nos anos de 2008 e 2007. Nos últimos seis anos, as concessionárias perderam nada menos do que 6,5 milhões de clientes.

Compensando essa queda vêm as autorizadas, que em 2012 cresceram 1,98 milhão de acessos e chegaram a um total de 14,1 milhões de clientes, dos quais a Embratel/Net tem a maior parte (9,68 milhões em dezembro), seguida pela GVT (3,63 milhões), TIM/Intelig com 640,4 mil, e Transit com pouco mais de 157 mil.

Em números absolutos, o número de novos acessos fixos das autorizadas em 2012 foi menor do que o de 2011, quando as operadoras atingiram um total de 2,3 milhões de clientes. Em 2010 eram 1,88 milhão de novos acessos, em 2009 eram 1,5 milhão, em 2008 foram 2,55 milhões e em 2007 foram 1,26 milhão. Nos últimos seis anos o crescimento das autorizadas foi positivo em 11 milhões de acessos. Hoje, as autorizadas já têm praticamente um terço do mercado de telefonia fixa do Brasil. A base total de acessos fixos em serviço no país está na casa dos 43,3 milhões.

Via Sat Brasil entra no mercado de banda larga via satélite a partir de abril

0
A Viasat Brasil será a primeira empresa nacional a disponibilizar serviços de banda larga via vatélite usando a banda Ka. A empresa goianense, que é parte da Telefônica, contratou exclusivamente o serviço junto à Media Networks e deve lançá-lo no mercado em abril.

A banda Ka opera com faixa de micro-ondas, compreendida entre as frequências de 27 e 40 GHz, semelhante às TVs por assinatura. O projeto deve consumir cerca de R$ 80 milhões em investimentos iniciais no primeiro ano.

A solução deve ser agregada a outros serviços da Viasat, que oferece conteúdos digitais para DTH, integrando e distribuindo os sinais para diferentes operadoras. Entre as usuárias no Brasil estão a própria Vivo TV, a Oi TV e a CTBC.

Com isso, a empresa ficará responsável pela contratação dos links terrestres, administração dos teleportos e da capacidade do satélite, que será o recém-lançado Amazonas 3, da Hispasat. Atualmente, o satélite está em fase de testes.

A Viasat utilizará três beams em banda Ka, com cobertura sobre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Cada beam possui capacidade de atender até 150 mil clientes com velocidade de 2 Mbps e alcance de cerca de 500 km.

Atualmente a companhia cobre cerca de 70 milhões de habitantes, mas poderá chegar a 90% da população em 2015, dependendo da configuração do satélite.

A empresa já selecionou 340 agentes autorizados, que também farão a venda e instalação dos equipamentos, fornecidos em comodato. O atendimento telefônico e o controle de assinantes serão feitos pela própria Viasat Brasil, em Goiânia.

Serão ofertados pacotes de 2 Mbps a 18 Mbps de downstream e que variam de R$ 99,99 a R$ 399,99, com franquia de uso variável, que vai de 2 GB a 18 GB por mês. A adesão ao serviço custará R$ 300.

Além do serviço de banda Ka, a Viasat Brasil também pretende entrar no mercado de TV por assinatura, lançando seu serviço juntamente com o acesso banda larga.

Segundo Johnson Havila, diretor de marketing da Viasat, os serviços serão independentes e utilizarão antenas separadas. “A estratégia é oferecer o serviço em cidades de todos os portes, mas com serviços deficientes de banda larga, regiões rurais e mercado empresarial. A empresa já vem realizando pré-cadastro de interessados pelo site”, explica.

Para o presidente da empresa, Antonio Castro, o foco é levar o sinal à áreas povoadas, mas que não contam com estruturas de banda larga.

A decisão quer evitar o erro de estratégia das operadoras de banda Ka na Europa e Estados Unidos, que focaram primeiramente em áreas rurais e não prestaram atenção da demanda pelo serviço dentro dos grandes centros.

Anatel é acusada de favorecer cartel formado por Vivo, TIM, Claro e Oi

0
Há alguns anos, uma nova operadora de telefonia móvel entrou no mercado passando a operar apenas em São Paulo. Depois de falir por conta das dívidas e ser considerada suspeita de corrupção, a Aeiou/Unicel registrou uma acusação contra a Anatel afirmando que o órgão favorece em suas decisões as quatro maiores operadoras do setor no país.

Assim, existiria um cartel formado por Oi, Claro, TIM e Oi com influência suficiente para fazer a agência impedir que novos competidores entrem na concorrência. A antiga Aeiou ou Unicel ainda possuiu dívidas com a Anatel referentes ao preço que deveria ser pago para utilizar frequências do leilão que venceu. Na época, a faixa dos 400 MHz foi adquirida, e somente 1% do valor foi pago inicialmente, quando o número deveria ser 10%.

Roberto Melo da Silva, presidente da operadora, fez a acusação pública em dezembro do ano passado, mas até agora nenhum andamento foi dado pelo Ministério Público Federal, que precisa primeiro determinar que procurador irá iniciar a investigação. O mesmo documento de acusação chegou ao gabinete do presidente da agência para que uma investigação interna pudesse acontecer.

A Anatel resolveu comentar hoje sobre o caso, a agência comentou em nota enviada à imprensa que “o empresário faz denúncias vazias desde 2007 e, agora, volta à prática na tentativa de se mostrar vítima de perseguição”. O empresário disse que “a Anatel está sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras, impedindo a entrada no mercado de um quinto competidor”.

A empresa que hoje acusa a Anatel de favorecer um cartel das quatro maiores operadoras do país já foi também acusada de ser favorecida pela agência. Na época em que pretendia entrar no mercado, a Unicel estava impedida de comprar as faixas de frequência que acabou adquirindo para funcionar. Esse problema, entretanto, foi resolvido com a interferência da então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que parece ter convencido a agência a liberar a Unicel para a compra.

De fato, era preciso ser feito um depósito de 10% do valor para concretizar a compra. Por conta da interferência da ministra, a parcela diminuiu para 1%. No fim das contas, o marido da ministra se tornou suspeito de ser o proprietário de fato da operadora e, dias depois, Erenice perdeu seu posto na presidência.

A dívida acumulada da Unicel chegou a R$ 600 milhões, somando o valor não pago à Anatel e a outros credores, como os antigos funcionários da empresa.

A acusação de Melo da Silva chegou ao Ministério Público Federal depois de a Anatel impedir que a Nextel comprasse a operadora falida. Com isso, o empresário poderia acabar com suas dívidas, e a empresa de rádio conseguiria implantar sua rede 3G no país. O problema, entretanto, é que a lei não permite a sobreposição de frequências de duas operadoras e, se essas empresas se unissem, isso aconteceria em São Paulo e outras regiões, o que culminou no veto pela Anatel.

Por fim, agência reguladora revogou as licenças adquiridas pela Unicel por conta da falta de pagamentos do leilão e das taxas de renovação. Sendo assim, a empresa não teria mais o que oferecer, e a Nextel não teria motivos para a compra.

Antes de falir, a Aeiou conseguiu, em seu auge, operar com 22 mil clientes, quando sua meta era chegar a 500 mil. Com isso e em decorrência de outros problemas, investidores abandonaram a empresa, que não conseguiu mais operar sem dinheiro e fechou as portas.

A Anatel afirma que tentou entrar em contato com a Unicel em diversos momentos para realizar negociações, mas as correspondências eram devolvidas por conta de endereços falsos. Uma notificação publicada no Diário Oficial da União também não conseguiu fazer a empresa entrar em contato com a agência.

Telefonia móvel fecha janeiro de 2013 com 262,26 milhões de acessos

0

O Brasil fechou janeiro de 2013 com 262,26 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 132,93 acessos por 100 habitantes. Em janeiro, foi registrado mais de 482mil novas habilitações, o que representa um crescimento de 0,18% na base de assinantes. No primeiro mês do ano havia 210,77 milhões (80,37%) de acessos pré-pagos e 51,49 milhões pós-pagos (19,63%). A banda larga móvel totalizou 59,27 milhões de acessos.

A consolidação dos números mensais do serviço móvel está disponível na aba “Anatel Dados”. Por meio dos diferentes relatórios, o usuário poderá realizar pesquisas e cruzamentos conforme seu interesse. Os relatório publicados hoje refletem os dados disponíveis em 21 de fevereiro de 2013 e podem sofrer alterações.

Teledensidade por Unidades da Federação

A teledensidade avançou 0,11% (subiu de 132,78, em dezembro de 2012, para 132,93, em janeiro de 2013). No quadro abaixo é apresentada a teledensidade do Serviço Móvel Pessoal (SMP) nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País.

Teledensidade por Unidade da Federação


  Número de acessos em operação Densidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil 262.257.578 132,93
Distrito Federal 5.945.853 219,79
Goiás 8.948.623 144,5
Mato Grosso 4.503.285 140,76
Mato Grosso do Sul 3.703.889 149,34
Total da Região Centro-Oeste 23.101.650 158,47
Alagoas 3.805.549 115,27
Bahia 17.168.652 113,67
Ceará 10.291.248 116,21
Maranhão 6.039.804 90,49
Paraíba 4.666.846 119,06
Pernambuco 11.837.126 130,9
Piauí 3.754.431 114,46
Rio Grande do Norte 4.378.972 133,03
Sergipe 2.683.080 126,57
Total da Região Nordeste 64.625.708 116,26
Acre 952.668 128,83
Amapá 949.209 139,08
Amazonas 4.130.820 114
Pará 8.807.371 112,8
Rondônia 2.358.171 150,51
Roraima 524.589 114,56
Tocantins 1.830.382 135,08
Total da Região Norte 19.553.210 120,45
Espírito Santo 4.575.051 127,96
Minas Gerais 25.541.666 123,76
Rio de Janeiro 23.173.393 143,51
São Paulo 63.370.506 150,56
Total da Região Sudeste 116.660.616 141,49
Paraná 14.241.062 129,66
Rio Grande do Sul 15.603.081 140,75
Santa Catarina 8.472.251 133,16
Total da Região Sul 38.316.394 134,77

Mercado

O quadro a seguir apresenta o market share do serviço móvel no Brasil.

Participação das empresas


Holding Número de acessos Participação (%)
Vivo 75.806.130 28,91
Tim 70.597.829 26,92
Claro 65.555.652 25
Oi 49.438.070 18,85
CTBC 766.726 0,29
Sercomtel 68.857 0,03
Portoseguro (autorizada de rede virtual) 15.239 0,01
Nextel 2.075 0,00

Na tabela abaixo é apresentada a distribuição de acessos móveis por tecnologia.

Acessos móveis por tecnologia *


Tecnologia Total Participação (%)
GSM 195.942.082 74,71
WCDMA 52.518.169 20,03
Terminais de Dados M2M 6.916.833 2,64
Terminais de Dados Banda Larga 6.756.677 2,58
CDMA 123.819 0,05

Os terminais banda larga móvel totalizaram 59,27 milhões de acessos.