13/09/2024
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TV paga fecha 2012 com mais de 16 milhões de assinaturas

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Com 222 mil adições líquidas em dezembro de 2012, o Brasil fechou o ano com 16,2 milhões de domicílios com TV por Assinatura. No ano, foram registradas 3,4 milhões de novas assinaturas, o que representou uma evolução de 27% na base de assinantes. Considerando-se o número médio de 3,3 pessoas por domicílio, divulgado pelo IBGE, os serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 53,4 milhões de brasileiros e estão presentes em mais de 27% dos domicílios do País.

Ano Total de assinaturas De janeiro a dezembro Crescimento anual (%) Crescimento absoluto dezembro Crescimento percentual dezembro
2007 5.348.571 765.446 16,70% 71.414 1,35%
2008 6.320.852 972.281 18,18% 71.992 1,15%
2009 7.473.476 1.152.624 18,24% 121.733 1,66%
2010 9.768.993 2.295.517 30,72% 237.936 2,50%
2011 12.744.025 2.975.032 30,45% 301.730 2,43%
2012 16.188.957 3.444.932 27,03% 222.007 1,39%
Evolução do número de assinaturas

Tecnologia

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 60,8% da base e a dos serviços a cabo alcançou 38,3% das assinaturas. Em dezembro de 2012, o DTH, com a adição de 199,8 mil assinantes, cresceu mais de 2%. O serviço via cabo, registrou o acréscimo de 28,6 mil novas assinaturas – crescimento de 0,46% em dezembro. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 6,5 mil assinantes no mesmo período, o que representou a queda de mais de 4,3% de sua base.

Assinaturas por tecnologia


2011 Novembro (2012) Dezembro (2012) Variação (Novembro/Dezembro)
MMDS 240.562 148.565 142.113 -6.452
TVC 5.518.127 6.170.511 6.199.159 28.648
DTH 6.984.810 9.644.283 9.844.090 199.807
TVA 526 3.591 3.595 4
Total 12.744.025 15.966.950 16.188.957 222.007

Variação por tecnologia


2010 2011 2012
TVC 172.881 157.841 124.624
DTH 537.186 715.176 686.678
MMDS -14.891 -17.618 -21.782
Total 695.176 855.398 789.522
Crescimento percentual por tecnologia

Regiões e Unidades da Federação

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentam índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registram crescimento inferior.

Número de assinaturas por região


Região 2011 Novembro (2012) Dezembro (2012) Crescimento (%) – 2011/2012 Variação – 2011/2012 Crescimento (%) – novembro/dezembro Variação – novembro/dezembro
Nordeste 1.437.405 1.901.802 1.939.719 34,95% 502.314 1,99% 37.917
Norte 507.364 682.321 696.332 37,25% 188.968 2,05% 14.011
Centro-Oeste 778.258 1.057.761 1.078.618 38,59% 300.360 1,97% 20.857
Sudeste 8.196.840 9.962.643 10.070.290 22,86% 1.873.450 1,08% 107.647
Sul 1.824.158 2.362.423 2.403.998 31,79% 579.840 1,76% 41.575
Brasil 12.744.025 15.966.950 16.188.957 27,03% 3.444.932 1,39% 222.007
Número de assinaturas nas Unidades da Federação


Unidade da Federação 2011 Novembro (2012) Dezembro (2012) Crescimento (%) – 2011/2012 Variação – 2011/2012 Crescimento (%) – novembro/dezembro Variação – novembro/dezembro
Acre 18.522 25.176 25.615 38,30% 7.093 1,74% 439
Alagoas 84.004 103.633 105.834 25,99% 21.830 2,12% 2.201
Amapá 29.768 33.724 33.846 13,70% 4.078 0,36% 122
Amazonas 202.696 258.190 261.989 29,25% 59.293 1,47% 3.799
Bahia 441.194 586.112 596.503 35,20% 155.309 1,77% 10.391
Ceará 231.126 300.007 305.987 32,39% 74.861 1,99% 5.980
Distrito Federal 314.527 401.522 407.058 29,42% 92.531 1,38% 5.536
Espírito Santo 176.456 227.071 229.112 29,84% 52.656 0,90% 2.041
Goiás 243.459 333.158 338.939 39,22% 95.480 1,74% 5.781
Maranhão 108.808 131.949 134.416 23,54% 25.608 1,87% 2.467
Mato Grosso 105.299 163.391 169.056 60,55% 63.757 3,47% 5.665
Mato Grosso do Sul 114.973 159.690 163.565 42,26% 48.592 2,43% 3.875
Minas Gerais 1.040.291 1.303.845 1.321.825 27,06% 281.534 1,38% 17.980
Pará 162.843 241.510 248.988 52,90% 86.145 3,10% 7.478
Paraíba 100.416 130.321 132.772 32,22% 32.356 1,88% 2.451
Paraná 554.711 761.026 778.983 40,43% 224.272 2,36% 17.957
Pernambuco 225.644 333.055 342.049 51,59% 116.405 2,70% 8.994
Piauí 48.287 64.237 65.199 35,02% 16.912 1,50% 962
Rio de Janeiro 1.832.069 2.262.765 2.290.277 25,01% 458.208 1,22% 27.512
Rio Grande do Norte 138.732 177.271 180.590 30,17% 41.858 1,87% 3.319
Rio Grande do Sul 820.213 1.039.425 1.053.832 28,48% 233.619 1,39% 14.407
Rondônia 47.835 61.783 62.705 31,09% 14.870 1,49% 922
Roraima 21.893 24.940 25.031 14,33% 3.138 0,36% 91
Santa Catarina 449.234 561.972 571.183 27,15% 121.949 1,64% 9.211
São Paulo 5.148.024 6.168.962 6.229.076 21,00% 1.081.052 0,97% 60.114
Sergipe 59.194 75.217 76.369 29,01% 17.175 1,53% 1.152
Tocantins 23.807 36.998 38.158 60,28% 14.351 3,14% 1.160
Brasil 12.744.025 15.966.950 16.188.957 27,03% 3.444.932 1,39% 222.007

Penetração dos Serviços de TV por Assinatura

Em dezembro de 2012, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 27,2% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Agência. Apesar do crescimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 38,6% dos domicílios.
Densidade dos serviços de TV por Assinatura por região
Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.

Densidade dos serviços de TV por Assinatura


Unidade da Federação 2011 2012 Crescimento percentual
Acre 9,67 13,20 36,55%
Alagoas 9,24 11,90 28,73%
Amapá 18,69 21,40 14,52%
Amazonas 22,71 31,10 36,95%
Bahia 10,02 13,40 33,77%
Ceará 9,49 12,40 30,62%
Distrito Federal 38,98 49,70 27,50%
Espírito Santo 15,93 20,50 28,71%
Goiás 12,74 17,50 37,39%
Maranhão 6,26 8,10 29,49%
Mato Grosso 10,68 17,50 63,83%
Mato Grosso do Sul 14,99 21,10 40,76%
Minas Gerais 16,27 20,50 26,02%
Pará 8,03 13,10 63,08%
Paraíba 9,04 11,90 31,71%
Paraná 15,79 22,70 43,80%
Pernambuco 8,55 12,90 50,87%
Piauí 5,34 7,40 38,46%
Rio de Janeiro 33,13 42,60 28,60%
Rio Grande do Norte 14,90 19,20 28,86%
Rio Grande do Sul 22,30 28,50 27,78%
Rondônia 10,46 13,60 30,07%
Roraima 17,54 21,30 21,42%
Santa Catarina 22,11 27,90 26,19%
São Paulo 38,20 47,40 24,08%
Sergipe 9,59 12,60 31,38%
Tocantins 6,03 9,90 64,22%
Brasil 21,19 27,20 28,36%
Densidade dos serviços de TV por Assinatura por Unidade da Federação

Competição

Confira a seguir a participação de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.

Número de assinaturas por Grupo Econômico

Grupo Econômico 2011 2012
NET/Claro 6.997.382 8.494.999
SKY 3.796.614 5.038.863
Oi TV 351.183 748.758
Vivo TV 545.824 594.907
GVT 32.136 425.635
Algar 93.984 112.984
ViaCabo 96.646 106.916
Subtotal: 11.913.769 15.523.062
Demais Grupos 830.256 665.895
Total Geral: 12.744.025 16.188.957

Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas com várias tecnologias. O grupo NET/Embratel é formado pelas operadoras do grupo NET Serviços (TV a Cabo e MMDS) e CLARO TV (DTH). Por sua vez, o grupo SKY/DIRECTV é o formado pelo conjunto de operadoras do grupo ITSA (TV FILME / MAIS TV – MMDS) e SKY (DTH).

Pessoas mais jovens gastam com telefonia, mais velhos com seguros

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Mais velhos e mais jovens, logicamente, possuem hábitos de consumo diferentes. Uma pesquisa realizada com cerca de 1 milhão de consultas realizadas por empresas de todo o Brasil, juntamente com a Serasa Experian, mostrou que as pessoas mais velhas optam por contratar crédito mais com seguros (principalmente de carros), ao passo que os mais novos tem altas despesas com os serviços de telefonia.

Os consumidores foram divididos em quatro grupos de estudo: veteranos (nascidos até 1945), “baby boomers” (nascidos entre 1946 e 1965), geração X (1966 a 1977) e geração Y (a partir de 1978). Em relação à demanda por crédito e contratação de serviços totais, a geração Y corresponde a 38,7% do total, a geração X a 28,6%, os baby boomers a 27,5% e os veteranos apontaram a menor demanda: 5,2%.

Para os da Geração Y é onde a telefonia ganhou destaque de consumo, com 22% de suas demandas por crédito e serviços. Segundo a Serasa, “nada mais lógico para a primeira geração que cresceu com computador em casa e ao lado das novas tecnologias, como smartphones, e que hoje vive na era das redes sociais”.

São jovens que chegaram à idade de consumo com a economia mais estabilizada e com expansão no crédito. De acordo com a Serasa, eles buscam facilidade de pagamento, não são apegados a marcas e muitas vezes guiam suas escolhas de consumo pelas mídias sociais.

Confira a tabela abaixo, separada por setores que as gerações do brasil buscam crédito e serviços:

Busca por crédito e serviços x Participação nos Segmentos

 
Segmentos Geração Y Geração X Baby Boomers Veteranos
*Serasa Experian
Bancos e Financeiras 32,9% 32,2% 32,7% 32,7%
Varejo e Serviços 21,7%  21,1% 20,5%  19,5%
Telefonia 22% 18,5% 16,1% 13,9%
Seguradoras 13,9% 18% 21,6% 21,2%
Serviços Básicos 4,7% 5,2% 4,4% 8,4%
Outros 4,8% 5% 4,7% 4,2%

TIM promove concurso “Balança Geral”

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Se você gosta de dança e não perde um carnaval, o Multishow e a TIM prepararam um concurso cultural que é a sua cara! O concurso ‘Balança Geral’ vai levar um sortudo (com um acompanhante!) para uma das apresentações do bloco carnavalesco carioca Monobloco, com participação do grupo estrangeiro Blue Man Group. 

Pra participar, tem de ser criativo: invente uma dança, grave um vídeo com os passos e inscreva-se! O primeiro colocado do concurso vai apresentar sua coreografia no palco, ao lado dos artistas, no show que acontece dia 15 de fevereiro na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, e também terá lugar de destaque para assistir ao desfile do Monobloco com participação do Blue Man Group no dia 17 de fevereiro, na Cinelândia. As inscrições vão até o dia 3 de fevereiro.

Você pode criar a sua dança a partir da música que quiser, mas nós temos uma sugestão! Dê o play e inspire-se nessa batida:



MP cobra operadoras por descarte ilegal de aparelhos

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O Ministério Público Estadual do Amazonas (MPE/AM) instaurou inquérito civil para investigar o descarte irregular de equipamentos de telefonia celular no município de Eirunepé (distante a 1.159 km de Manaus). A Promotoria de Justiça pede que as teles Oi e Vivo, que operam no município, instalem lixeiras específicas para o recolhimento dos itens de baterias, acessórios e telefones celulares.

Segundo o MPE/AM, o inquérito civil baseia-se em dispositivos da Lei nº 12.305/10, que prevê a responsabilidade dos membros da cadeia produtiva (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes) na gestão de materiais poluentes. A legislação estabelece a realização dos mecanismos de logística reversa como meio de reaproveitar os resíduos sólidos em outros ciclos produtivos, além de destiná-los de forma ambientalmente adequada. “No município, não tem lojas dessas duas empresas, mas há estabelecimentos que vendem créditos da Oi e da Vivo. Todo fornecedor que tenha bônus com comercialização de produtos deve arcar também com o ônus da logística reversa da cadeia produtiva”, enfatizou o responsável pelas investigações, o promotor Flávio Mota.
O promotor disse que, atualmente os resíduos relacionados aos aparelhos de telefonia móvel são descartados no lixo domiciliar, sendo levados para o lixão de Eirunepé, onde não há aterro sanitário. “Isso é um risco para o meio ambiente, porque na bateria, por exemplo, existem metais pesados que podem contaminar o solo, atingir o lençol freático e poluir a água”

A Promotoria de Justiça tem o prazo de um ano para concluir o inquérito, mas o promotor pretende propor um acordo com as duas empresas de telefonia móvel para solucionar o problema.

“Pretendemos firma um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com as empresas, no qual elas se comprometam em ceder as lixeiras adequadas e fazer o recolhimento dos resíduos, poderemos encerrar o inquérito. Caso contrário daremos procedimento às investigações”, informou o promotor Flávio Mota.

Através de comunicado oficial, a telefônica Vivo informou que ainda não recebeu a notificação do Ministério Público do Amazonas sobre o assunto. A operadora declarou que espera a chegada do documento para se manifestar dentro do prazo legal.

O nosso portal tentou contato com a assessoria da prestadora Oi, porém, não obteve respostas. Entretanto, em dezembro de 2012, a operadora anunciou o fechamento de parceria estratégica com a empresa Descarte Certo (do Grupo Ambipar), especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos velhos ou sem uso e produtos pós-consumo no Brasil. Na ocasião, a empresa divulgou que o Amazonas seria beneficiado com uma das cinco fábricas a serem construídas no país, sem especificar em quais localidades.

Portugal Telecom nega plano de comprar a Oi

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A Portugal Telecom disse agora a pouco que não planeja assumir o controle ou fazer uma oferta pela aquisição total da Oi, após relatos na imprensa de que a empresa portuguesa estaria negociando a compra de fatias de dois acionistas. “Contrariamente a recentes especulações na imprensa, não existem planos que contemplem a PT comprar o controle ou fazer uma oferta pela Oi”, diz a companhia, em nota.

“A Portugal Telecom informa que, como parte do seu relacionamento estratégico e acordo de cooperação anunciado em julho de 2010, a PT, a Oi e os acionistas controladores da Oi analisam regularmente propostas que podem fortalecer o desempenho operacional e a governança, para extrair sinergias adicionais, especialmente nas áreas de engenharia, redes, tecnologia, inovação e serviços”, acrescentou a empresa, por meio do comunicado.

Foi divulgado neste fim de semana que a PT estaria tentando comprar as fatias de Carlos Jereissati e Sérgio Andrade na Oi, assumindo assim o controle da companhia. O valor da transação seria da quase R$ 2 bilhões. Os grupos Andrade Gutierrez e Jereissati também negaram hoje planos para vender suas participações acionárias no Grupo Oi para a Portugal Telecom. Em nota, as companhias ressaltaram que tratam o investimento na Oi como de longo prazo.

“O interesse dos grupos Andrade Gutierrez e Jereissati é alavancar sinergias com a Portugal Telecom no âmbito da parceria estratégica e tecnológica assinada e divulgada em julho de 2010”, diz o comunicado. Juntos, a PT e os grupos Andrade Gutierrez e Jereissati fazem parte do grupo de acionistas controladores da Oi. Além de participações diretas na companhia, os três investidores também possuem fatias na Telemar Participações, a holding que detém uma fatia de 56% na Oi.

Matéria Especial de Domingo: Ligação Fatal

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Tão logo desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao voltar de férias do Exterior com sua família, na terça-feira 22, o executivo gaúcho Francisco Valim recebeu um telefonema de Otávio Azevedo, presidente do grupo Andrade Gutierrez, um dos controladores da empresa de telefonia Oi. A ligação não era uma chamada normal, muito menos uma conversa cordial de boas-vindas. Ao contrário. Valim, que estava há 18 meses na presidência da operadora e era o responsável por seu projeto de reestruturação, recebeu a informação de que estava demitido. Chegava ao fim uma relação que aos olhos do mercado estava bem, mas que para quem conhecia o dia a dia da Oi parecia insustentável, segundo uma fonte próxima da companhia.

“Não foi nenhuma surpresa para quem trabalhava na Oi”, diz essa fonte. José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, que era presidente do conselho de administração da Oi, foi indicado para assumir interinamente o comando, até a escolha de um novo presidente. A demissão de Valim fez as ações preferenciais da Oi na Bovespa desvalorizarem-se 13,2% na semana passada. O mercado, que avaliava bem a gestão de Valim, não entendeu, num primeiro momento, os motivos da demissão. “A companhia não explicou as razões da mudança”, escreveu a analista Vera Rossi, em um relatório do Barclays. “Acreditamos que esses movimentos ressaltam os desafios à frente da Oi.”

Um analista de uma corretora, que acompanha o mercado de telecomunicações, também questionou a saída de Valim. “A Oi estava em um processo de reestruturação que vinha dando resultado”, afirma ele, que não quis ser identificado. Para aplacar a reação do mercado, a Oi (que é controlada pela LaFonte, da família Jereissati, pela AG Telecom, do grupo Andrade Gutierrez, pela Portugal Telecom e pelo BNDES com fundos de pensão, como a Previ, Petros e Funcef) antecipou informações não auditadas de seu balanço, cujos detalhes serão divulgados em 18 de fevereiro. Mais uma vez, os números da operadora causaram surpresa no mercado, pois indicavam que estavam em linha com o plano apresentado pelo próprio Valim, em abril.
A receita líquida com serviços foi de R$ 27,5 bilhões, excluídas as receitas com as vendas de celulares e modens 3G. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 8,7 bilhões. E a dívida líquida ficou em R$ 25 bilhões. Com isso, a empresa garantiu o pagamento de dividendos de R$ 1 bilhão aos acionistas. Diante disso, como explicar a queda de Valim? Confira o que diz um dos controladores, que não quer se identificar. “O Falco (Luiz Eduardo Falco, ex-presidente da Oi) reclamava que não crescia, porque não tinha como investir”, diz. “O Valim teve dinheiro para investir e nada mudou.” 

Na visão da fonte, a Oi continua a liderar as reclamações dos consumidores e não evoluiu de forma significativa em nenhum mercado em que atua. Além disso, prossegue, Valim teria gasto pelo menos R$ 500 milhões a mais do que os R$ 6 bilhões previstos para investir em 2012. Em dezembro do ano passado, em reunião com os controladores, o executivo sustentou que precisava de R$ 7,5 bilhões para tocar o plano, em 2013, e sugeriu o não pagamento de dividendos aos acionistas. Segundo outra pessoa familiarizada com os bastidores da Oi, Valim tinha uma maneira demasiadamente assertiva e autossuficiente, que criava desconforto entre seus executivos e os próprios controladores. “Ele gostava de bater no peito e dizer deixa comigo”, diz. No final, os controladores da Oi 
resolveram deixá-lo de lado.

PROMOÇÃO: Comente sobre nossa matéria especial de hoje, expresse suas ideias sobre o assunto, conte qual o real motivo da queda de Valim na Oi na sua opinião e concorra a uma recarga para o seu celular. O comentário mais curtido, ganha. Garanta seus créditos da semana!

A promoção Recarga da Semana está de volta

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O #Minha Operadora anuncia mais uma série de matérias especiais que vão te ajudar a desvendar o que está por trás de vários temas do mundo de Telecomunicações. Hoje, levaremos ao ar uma matéria especial que conta em detalhes o que pode realmente ter sido o principal problema para o saída do presidente da Oi, Francisco Valim de seu cargo. Fique de olho, porque vai ao ar já já, às 13:00 hs pelo horário brasileiro de verão.

E ainda tem promoção nova na área. Dentro da matéria especial você comenta, e o comentário que tiver mais curtes leva a recarga da semana! Garanta seus créditos nesta semana. Para saber mais visite nossa sessão de #Promoções.

Usuários apontam irregularidades na TIM

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A operadora TIM está sendo alvo de insatisfação e muitas reclamações por parte de seus usuários no município de Monsenhor Tabosa – CE. As reclamações são o resultado da péssima qualidade do serviço ofertado pela operadora na cidade, em especial neste mês. Há cerca de 3 semanas consecutivas, o sistema da TIM não permite ligações entre usuários da operadora no âmbito local.

É praticamente impossível fazer uma ligação, segundo os moradores e, nas raras situações em que se obtém êxito, são para chamadas para fora do município.

Esta não é primeira vez que os usuários de Monsenhor Tabosa reclamam do atendimento ofertado pela operadora, desde quando começou a atuar no município em 2010. Por conta disso, diversas ações estão sendo movidas na Justiça. 

A dificuldade na comunicação via celular pode implicar em diversos prejuízos. A situação de demora na normalização no sistema de funcionamento está deixando os usuários impacientes. Além das muitas reclamações feitas pelos usuários junto a própria TIM através do *144 ou 1056, muitos têm reclamado por meio da emissora de rádio local.

Em situações anteriores, a TIM chegou a ficar até 3 dias totalmente sem seu sinal no município, motivando assim diversas ações judiciais. A orientação que advogados locais fazem aos usuários é que devem ligar e fazer suas reclamações. Somente através das reclamações é que será possível ajuizar ações contra a empresa e exigir um serviço de qualidade. E que, ao reclamar, o usuário deve tomar nota de todos os dados, inclusive do número do protocolo.

O morador Dorismar Rodrigues ligou para a TIM no *144, e foi informado que a cobertura na cidade de Monsenhor Tabosa é apenas parcial, podendo haver falhas no serviço. Ele disse que a atendente informou ainda não poder abrir uma reclamação devido à falta de sistema no momento da ligação. O #Minha Operadora fez o contato com a empresa pelo mesmo número e obteve a informação da atendente de que a TIM está trabalhando para melhorar o atendimento no Município.

Portugal Telecom começa a negociar fatia na Oi

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Os empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade já estão negociando a venda de suas fatias da operadora de telefonia Oi para a Portugal TelecomCada um dos empresários detém 19,35% das ações da empresa. Já a Portugal Telecom é dona de 12% da holding. O negócio deve chegar à casa dos R$ 2 bilhões e deve ser intermediado pelo BTG Pactual.

Se concretizada, a venda deve marcar o fim do projeto do governo de ter no país uma gigante da telefonia nacional. A ideia, quando concebida, em 2008, era a de criar uma supertele brasileira, por isso tanto Jereissati quanto Andrade contaram com apoio do BNDES para a compra da Brasil Telecom pela Oi.

No entanto, o governo ainda vai poder mostrar sua forte presença na empresa. A fundação dos funcionários da Oi detém 11,5% da holding, enquanto os fundos de pensão Previ e Petros (de funcionários do Banco do Brasil e Petrobras, respectivamente) têm 9,7%, e 7,5%. O BNDES é dono de 13%.

Telecom Italia não busca expansão na América Latina

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A Telecom Italia não busca expansão na América Latina, mas a companhia precisa fortalecer sua infraestrutura devido ao crescente tráfego de dados regional, disse o presidente do Conselho de Administração da empresa, Franco Bernabe, neste sábado.

“Não prevemos expandir nossa posição na região. Somos bastante conservadores em nossos investimentos”, disse Bernabe em uma entrevista durante uma cúpula de líderes empresariais europeus e latino-americanos em Santiago do Chile.

“O tipo de investimentos que fazemos são investimentos que fortalecem a competitividade das companhias em que já temos investimentos, e onde temos potencial de crescimento”, disse ele.

A Telecom Italia, que indiretamente controla a Telecom Argentina, tem elevado seus investimentos em suas operações existentes no Brasil e na Argentina.

“O tráfego de dados está ganhando fôlego em toda a região e precisamos fazer de nossa infraestrutura muito mais sólida em todos os lugares para acomodar esse crescimento no tráfego”, disse Bernabe.

As operações da empresa na região devem ser beneficiadas pela relativa saúde econômica da América Latina e resiliência à desaceleração econômica, disse ele.

“Surpreendentemente, no meio da crise financeira muitos países latino-americanos foram relativamente pouco afetados, com um sistema financeiro razoavelmente sólido, com orçamentos bem equilibrados e portanto em uma posição para melhorar (…) sua posição relativa no cenário econômico mundial”, disse Bernabe.

Ele acrescentou que a Telecom Italia “não faz parte do processo que a Vivendi lançou” para vender sua operadora de banda larga brasileira GVT.

A Telecom Italia, que já controla a 2ª maior operadora de telefonia móvel do Brasil, a TIM, mas que tem uma participação relativamente pequena no segmento de banda larga, não fez uma oferta já que o preço é alto demais.