13/09/2024
Início Site Página 2287

Serviço de telefonia móvel a serviço dos pobres

0

Um novo serviço oferecido por numerosas operadoras de telefonia móvel em África está revolucionando o modo de transferir pequenas quantias em dinheiro naquilo que está a ser  valioso para as camadas mais pobres do continente.

O sistema funciona através de recargas em celulares que depois são enviadas para um destinatário que as pode converter em dinheiro, bastando para tal dirigir-se a um agente oficial da operadora escolhida pelo remetente.

Simultaneamente, as operadoras oferecem bônus de mensagens grátis para o remetente que se pode, também, habilitar a ganhar aliciantes prêmios incluídos em ações promocionais deste novo serviço.

Por exemplo, uma pessoa que esteja numa determinada cidade pode fazer uma recarga de saldo que depois envia para um destinatário. Este, ao receber esse saldo dirige-se a uma agência oficial da operadora escolhida por quem lhe está a enviar a recarga e transformá-la, rapidamente, em dinheiro. Este inovador método de transferência de dinheiro está revolucionando o continente africano, satisfazendo as necessidades das camadas mais pobres e cobrindo um deficiente sistema bancário que não abrange as áreas mais remotas do país.

Essas áreas estão agora a ser cobertas pelas diferentes operadoras de serviço móvel que, numa simples cantina, podem instalar um agente que, facilmente, anula o saldo do cliente transformando-o em dinheiro.

Um dinheiro que de outra forma dificilmente chegaria ao destinatário que para o receber teria que percorrer uma longa caminhada até junto de uma agência bancária mais perto da sua residência.

No Quénia, país pioneiro neste novo tipo de serviço, o governo está disponibilizando diversos tipos de apoio às operadoras para que se enquadrem neste sistema facilitando, nomeadamente, a cedência de espaço para a instalação de locais onde os agentes possam funcionar.

Ao mesmo tempo, essas operadoras beneficiam de apoios logísticos na extensão do seu sinal até às zonas mais remotas do país, de modo a poderem servir um número cada vez mais elevado de clientes. A Safarimcom, operadora líder no Quénia neste novo segmento de mercado, só no primeiro semestre de 2012 efetuou movimentações na ordem dos 9 milhões de dólares, prevendo-se para este ano que possa atingir os 25 milhões.

Para as operadoras o lucro é feito através não só da venda de aparelhos celulares como, sobretudo, na cobrança de uma pequena comissão consoante o valor envolvido na transferência, disponibilizando gratuitamente o valor da mensagem referente a concretização da operação.

Calcula-se que, atualmente, cerca de 80% da população queniana possua um aparelho celular e que de entre esta, 65% recorra a eles para efetuar transferências de dinheiro.

Os bancos, inicialmente, não aceitaram bem este novo tipo de concorrência desencadeada pelas operadoras de telefonia móvel, mas tiveram que ceder perante a imposição do governo e a constatação de que não poderiam estabelecer agências nas regiões mais remotas do país.

O exemplo do Quénia está já se estendendo a outros países africanos que encaram este serviço como uma forma de poderem criar riqueza e desenvolvimento nas regiões mais afastadas dos grandes centros e onde o dinheiro tem mais dificuldade em chegar.
Por isso o uso do celular, que antes era uma necessidade resultante da vontade de  se comunicar, transformou-se agora num investimento que envolve fabricantes de aparelhos, operadoras e o próprio governo como facilitador da conexão entre os diferentes intervenientes de modo a tornar a operação menos onerosa e mais abrangente no que toca a extensão territorial.

Deste modo a população queniana tem à sua disposição aparelhos que vão dos 2 aos 500 dólares satisfazendo, por isso, diferentes camadas da população que assim são envolvidas num processo inovador.

Aliás, na Índia existem já algumas operadoras que estão estudando a possibilidade de iniciarem este tipo de serviço mas lutam contra uma regulamentação oficial que dificulta o seu acesso a algumas regiões do país. Seja como for, mais uma vez, o continente africano dá um exemplo de como resolver (sem grandes burocracias) um dos seus principais obstáculos na luta contra a pobreza e pelo desenvolvimento social da sua população.

Contrariamente ao que sucede noutros países, onde o uso do celular é feito como forma de extravasar a vaidade pessoal dos seus utilizadores, no Quénia ele é, sobretudo, uma forma de luta contra a desigualdade e a pobreza contribuindo para o próprio desenvolvimento do país através da criação de maiores possibilidades de crescimento em regiões que estavam abandonadas à sua própria sorte.

Como berço da humanidade, o continente africano está dando vivos exemplos de como fintar as dificuldades e avançar rumo a um futuro onde todos possamos ter acesso facilitado às formas de solucionar as nossas dificuldades mais prementes. Tudo de forma extremamente simples.

E aqui no Brasil, será que pega?

Telefônica sugere excluir planos de entrada para o cálculo das ofertas de atacado

0
Em contribuição à consulta pública sobre a Metodologia de Replicabilidade da Oferta de Referência do PGMC, a Telefônica|Vivo sugere a exclusão dos planos de entrada da análise da replicabilidade das ofertas de atacado.

De acordo com a companhia, muitas vezes esses planos de entrada são subsidiados, como é o caso do AICE e da oferta do PNBL. Segundo a Telefônica, como o objetivo é massificar o serviço, seja telefônico ou de banda larga, a toda a população, é necessário que eles tenham preços bastante acessíveis o que resulta em um valor de comercialização inferior ao custo de prestação.

Além disso, muitas vezes as operadoras dão desconto sobre o valor de tabela para aquisição de novos clientes ou fidelização da base. Por esse motivo, a Telefônica sugere que os planos de entrada não sejam considerados no cálculo da replicabilidade. “Diante do exposto, fica claro que não é adequado, para o propósito desta metodologia, falar em planos de entrada, pois a menor oferta de varejo disponível pode ser uma oferta subsidiada”, diz a companhia.

Por trás da metodologia de cálculo da replicabilidade a Anatel utiliza o conceito de retail minus. Ou seja, o preço da oferta de atacado não pode ser maior que o menor preço praticado pela dona da rede no varejo. A Telefônica, na sua contribuição, levanta a questão de que o menor preço praticado no varejo muitas vezes pode ser uma oferta subsidiada. Para a operadora, a Anatel deve considerar o preço “de tabela” e não os valores efetivamente pagos pelos usuários.

Rompimento em cabo compromete sistema de comunicação em Dourados

0

O rompimento de um cabo de fibra ótica na rede da Oi ontem (25) em Dourados – MS, comprometeu o sistema de comunicação em várias áreas da cidade, inclusive em agências bancárias.
Boa parte dos terminais não funcionou e as pessoas foram obrigadas a procurar soluções alternativas para pagamento de contas, recebimentos de benefícios e outras transações financeiras.
Algumas casas lotéricas foram afetadas. Por conta disso, um estabelecimento localizado em frente à Praça Antonio João, no centro da cidade, ficou com uma grande fila, que ocupou boa parte da calçada.
“Eu fico preocupada pois tenho que pagar uma conta que já está atrasada e agora mais essa. Não sei quanto tempo ficarei na fila, mas não posso perder o horário de voltar pro trabalho. Com certeza vou ter que encurtar meu tempo de almoço”, disse a auxiliar administrativa Fabrícia Paola Rigonni. Técnicos da Oi foram ao local, e segundo a companhia o problema foi solucionado durante a tarde do mesmo dia.

Proposta torna opcional uso dos dois dígitos da operadora de longa distância

0

A marcação dos dois dígitos de uma operadora nas chamadas de longa distância poderá ser opcional. É o que estabelece Projeto de Lei do Senado (PLS) 333/2012, do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que está tramitando na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).


A proposta dá aos usuários a opção de firmar um contrato com a prestadora de telefonia de sua preferência, eliminando a necessidade de discar o código para realizar suas chamadas, mas mantendo-se a possibilidade de fazê-lo, caso seja o desejo do consumidor.
Para Pinheiro, o modelo da seleção de prestadora adotado pela Anatel tem se mostrado insuficiente para assegurar a competição nesse mercado, que é dominado praticamente por quatro operadoras (Vivo 15, Embratel 21, Oi 31 e TIM 41), responsáveis por 95% das chamadas. Apenas duas prestadoras, a TIM e a Embratel, respondem por 75% das ligações em DDD.

Na justificativa do projeto, Pinheiro sugere ainda a necessidade de verificar o esgotamento da numeração de código de prestadora. “Dos 72 códigos de seleção da prestadora (CSPs) possíveis de utilização pelos usuários em todo país, de acordo com a regulamentação vigente, 61 já foram designados às teles e autorizadas de telefonia fixa de longa distância”, argumenta o autor.

Para o senador, o novo modelo deve passar pela obrigatoriedade de compartilhamento de infraestrutura entre as operadoras de serviços de telecomunicações, que será incluída no Plano Geral de Metas de Competição.
“As dimensões continentais do Brasil impõem o fato de que não é razoável que a competição entre as empresas obrigue que cada uma tenha sua rede nacional”, afirma.

Correios querem ampliar oferta de serviços, e entrar na telefonia

0

Os Correios devem oferecer, ainda este ano, serviços de telefonia celular e seguro pessoal. A ideia, segundo o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, é facilitar o acesso a esse tipo de serviço pela população, especialmente no interior do país. “Como empresa pública, queremos ampliar o acesso a serviços para a população que tem mais dificuldade de acesso”.

O serviço de telefonia celular vai ser oferecido por meio do Operador Virtual de Telefonia Móvel, pelo qual empresas compram no atacado a oferta de rede de operadoras de telefonia e oferecem no varejo para seus clientes.

Uma operadora virtual não precisa de licença para uso de frequências e dispensa infraestrutura de rede de telecomunicações, mas tem obrigações semelhantes às de uma empresa tradicional de telefonia móvel, inclusive no cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. As empresas Porto Seguro e Sermatel receberam autorização da Anatel para oferecer o serviço.

Os Correios completaram 350 anos ontem e promoveu diversos eventos para comemorar a data. Foi lançado em Brasília o selo Correios 350 Anos: História, Pessoas e Ação.Hoje shows gratuitos serão realizados em cinco capitais: Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Manaus.

NET promete ressarcir consumidores afetados por pane

0

O Procon-SP disse que irá acompanhar se a NET irá realmente ressarcir os consumidores afetados pela pane na rede de banda larga da operadora nesta manhã. 

A falha atingiu praticamente toda a cidade de São Paulo, e durou cerca de três horas, gerando muitos protestos nas redes sociais. As causas ainda não foram esclarecidas.

Segundo a NET, o período de indisponibilidade será ressarcido automaticamente na próxima fatura dos consumidores afetados.

A Fundação Procon-SP informa que, conforme regra da Anatel, em caso de interrupção ou queda da qualidade do serviço, a prestadora deve descontar da assinatura o valor proporcional ao número de horas que o serviço ficou interrompido ou teve sua qualidade diminuída.

Anatel abre caminho para proteger PNBL de interferências

0

A Anatel iniciou ações de remanejamento das faixas que são destinadas ao Programa Nacional de Banda Larga. De acordo com a agência, o conselho pediu a alteração do uso das faixas pelo Serviço Limitado Privada (SLP) dos Aeroportos Nacionais. 

A digitalização da faixa permitirá o melhor uso do espectro e uma convivência entre o SLP e a oferta de banda larga na faixa de 450MHz, que terá de ser prestado pelas teles, em função do leilão do 4G. Ocorre que os canais usados pela Infraero estão sobrepostos à banda recentemente licitada, de fundamental importância para atingir os objetivos do PNBL.

Torre Panorâmica da Oi recebe até 800 visitantes por dia nas férias

0
A Torre Panorâmica da Oi, um dos pontos turísticos da cidade de Curitiba, e a única torre de telefonia do Brasil com mirante aberto a visitação, recebe uma média de 500 a 800 visitantes por dia durante a alta temporada, de dezembro a janeiro. Localizada no bairro das Mercês, foi construída em 1991 pela estatal Telepar e hoje pertence à Oi.

A Torre tem 103,5 metros de altura, oferece uma vista de 360º da cidade de Curitiba e está no circuito da Linha Turismo da prefeitura da cidade. Até o dia 11 de fevereiro, alta temporada, o mirante estará aberto das 10h às 19h, todos os dias.

Smartphone 4G deve receber benefício maior, diz ministro

0
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o decreto que regulamentará a desoneração para os smartphones poderá ter um benefício maior para os aparelhos que operem nas faixas de quarta geração (4G), que começaram a ser implantadas este ano Brasil. Apesar de a lei que estende os benefícios de PIS e Cofins da chamada “Lei do Bem” para os celulares de alta tecnologia ter sido sancionada ainda no ano passado, divergências entre o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e o Ministério da Fazenda sobre os valores dos aparelhos desonerados têm atrasado a publicação do decreto que regulamentará a medida.

Enquanto a Fazenda defendia a manutenção do teto de R$ 1 mil, o MCT queria a ampliação do limite para R$ 2 mil. “A nossa proposta é manter em R$ 1 mil para os celulares 3G e levar para até R$ 1,5 mil ou mais, para os aparelhos do 4G. Acho que isso resolve a demanda da Ciência e Tecnologia”, disse Bernardo. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff disse que iria marcar uma reunião com o ministro Guido Mantega para fechar a questão.

O ministro voltou a confirmar para o segundo semestre deste ano o edital e o leilão da faixa de 700 megahertz (MHz) para o 4G. No passado, o governo já licitou a frequência de 2,5 gigahertz (GHz) para a tecnologia de quarta geração. Mas como a faixa de 700 MHz está ocupada em boa parte do País para a transmissão de TV analógica, Bernardo disse que pode haver problemas em cerca de 400 municípios.

“Temos que fazer um plano de incentivos para liberarmos a frequência. Em muitas cidades, vamos ter que ajudar com a digitalização das retransmissoras de TV”, acrescentou. Segundo Bernardo, o modelo asiático de uso da faixa de 700 MHz para o 4G deve ser o adotado pelo Brasil. “Essa é a preferência da área técnica da Anatel. O modelo de negócios americano é muito diferente do nosso, além de ter um problema de escala de equipamentos na tecnologia”, concluiu.