13/09/2024
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Sercomtel defende aporte para redução da tarifa e competitividade

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O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), informou que vai estudar o pedido de aporte de R$ 47,5 milhões feito pela operadora Sercomtel. Em entrevista coletiva, acompanhado da diretoria da empresa, ele informou que tentará incluir a comunidade na decisão, já que a empresa é pública e os recursos destinados à ajuda financeira viriam do contribuinte.
Pela primeira vez na história, a Sercomtel oficializou um pedido de aporte aos acionistas (prefeitura com 55% e Copel com 45%). A ajuda será estudada pela Secretaria Municipal de Fazenda, já que a prefeitura está trabalhando com contingenciamento de 30%. Caso o dinheiro seja liberado, necessitará de aprovação da Câmara através de um projeto de lei.

“Não há previsão orçamentária para esse fim, aquele pacote de eficiência administrativa que prevê o contingenciamento é uma medida prudencial para fazer frente a situações como essa. É por isso que é tão importante implementar já no início dos nossos trabalhos. Esse valor, que pediu para ser aportado, ele pode oscilar, pode ser menor, depende de uma série de acontecimento operacionais”, disse.

O aporte será investido neste ano de 2013 para a expansão da Sercomtel em todo o Paraná, chegando às áreas de numeração 45 (Cascavel), 42 (Ponta Grossa) e 46 (Pato Branco). “Essa é uma empresa pública, os recursos públicos que forem deslocados da Sercomtel vão ser retirados de outras atribuições porque não existe milagre”, colocou

Questionado se há possibilidade de venda da empresa, Kireeff afirmou que o projeto pode ser discutido futuramente, mas sempre com a população. Ele e o governador Beto Richa devem criar um comitê para acompanhar as ações da empresa, com representantes da prefeitura, Copel e sociedade civil organizada.

O diretor administrativo e financeiro da Sercomtel, Claudemir Molina, defendeu o aporte para que a empresa mantenha atualizado seu valor de mercado e possa aumentar sua competitividade. Ele lembrou que a empresa sempre fez as expansões com recursos próprios, mas eles são limitados e não dão a velocidade necessária nos investimentos.

“As nossas contas estão em dia, estamos honrando todos os nossos compromissos em dia. Nesse momento nosso caixa não está abundante, mas está estável. Para que continuemos com nossa expansão para todo o estado do Paraná é necessário o aporte de recursos”, explicou.

Molina defende que o investimento vai baratear o custo da tarifa e trazer melhores preços para os clientes. “A Sercomtel já vem contribuindo para a cidade, para o estado do Paraná desde a sua fundação com prestação de serviço de qualidade. A empresa dá empregos para a cidade de Londrina, temos 600 empregos diretos e mais de 1.200 indiretos, recolhemos tributos na cidade”, colocou.

A prefeitura não sabe quando deve se posicionar sobre o aporte.

Campus Party 2013 terá conexão de 30 Gigas

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Se antes a Campus Party fisgava os participantes com a oferta de banda larga de alta velocidade, agora a edição paulista tenta atrair visitantes apresentando-se como a garagem do Vale do Silício no Brasil.

E para isso, a 6ª edição do evento, que começa na próxima segunda-feira (28) e vai até o domingo (03), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, irá contar com debates sobre empreendedorismo, concurso de startups, palestras de investidores e hackatons.

O objetivo da organização do evento é estimular o encontro e a inovação durante a semana que os campuseiros permanecem confinados no evento, dormindo em barracas e comendo macarrão instantâneo.

“A Campus Party sempre foi um caldeirão de talentos. Nossa intenção é aproximar as pessoas que possuem boas ideias para que formem equipes e criem produtos”, afirmou a gerente de conteúdo da Campus Party, Carolina de Marchi.

A organização do evento também irá promover uma maratona de negócios. Por meio dela, jovens empreendedores poderão apresentar suas ideias para investidores. No total, a organização espera reunir 500 projetos.

Segundo Carolina, além do empreendedorismo, a educação inovadora e a criação colaborativa devem ser os outros temas dominantes nesta edição da Campus Party.
A principal atração internacional desta edição da #CPBR6 é o empresário americano Nolan Bushnell, que criou a Atari em 1972 e foi apontado pela revista Newsweek como uma das 50 pessoas que mudaram a América. Nolan também foi a única pessoa a chefiar Steve Jobs, antes dele criar a Apple ao lado de Steve Wozniak. 
Além de Bushnell, os outros destaques internacionais serão o ex-astronauta Buzz Aldrin, membro da expedição Apolo 11 e segundo homem a pisar na Lua, em 1969, ao lado de Neil Armstrong; o diretor executivo da fundação Mozilla, Mark Surman; e a ativista Rainey Reitman, diretora da Electronic Frontier Foundation, organização de defesa dos direitos civis e da liberdade de expressão.

O ex-colunista da revista Info, Don Tapscott, autor do livro “Wikinomics – Como a Colaboração em Massa Pode Mudar o seu Negócio”, e o diretor da Universidade da Singularidade, Salim Ismail, completam o quadro de figurões internacionais.
Assim como na edição anterior, a edição 2013 do evento vai dividir o Anhembi em três espaços: Arena, onde os campuseiros interagem e participam das atividades; Camping, onde ficam instaladas as barracas; e Expo, área gratuita e aberta ao público geral.
Além do palco principal, o evento irá contar com outros 12 espaços para atividades entre áreas temáticas e áreas de oficinas. São elas: Sócrates (Software Livre), Pitágoras (Desenvolvimento e Sistemas Operacionais), Arquimedes (Segurança e redes), Hypatia (Empreendedorismo), Michelangelo (Foto, Design, Vídeo e Música), Gutenberg (Blogs e Mídias Sociais), Galileu (Astronomia, Robótica, Nanotecnologia, Biotecnologia, Modding, Hardware e Eletrônica), Stadium (Games e Simulação), Workshop I, Workshop II, Barcamp e também o Palco Multidisciplinar.
Para esta edição, a Vivo, patrocinadora do evento e responsável pelo fornecimento da conexão, ampliou a capacidade de tráfego de 20 Gbps para 30 Gbps. Uma rede 4G também será ofertada em sistema de testes.

No total, 8.000 campuseiros irão participar do evento, 4.000 ficarão acampados. As inscrições estão encerradas.

Vivo recebe multa de 1,7 milhão de reais

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A Anatel publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira 23, duas multas à Vivo, por descumprimento de obrigações. A primeira, por não alcançar as metas de qualidade estabelecidas no contrato de autorização, chega ao valor de R$ 1,792 milhão.
O mais interessante disso tudo é que a multa não foi por culpa da Vivo propriamente dita. De acordo com o despacho da agência, a sanção recai sobre a empresa pelo fato dela ter sucedido as prestatoras: CRT Celular, Global Telecom, Telesp Celular, Telerj Celular, Telest Celular, Tele Bahia Celular, Norte Brasil Telecom, Tele Centro-Oeste Celular Participações, Telegoias Celular, Telemat Celular, Telems Celular, Teleron Celular Teleacre Celular e Telesergipe Celular, que não vinham atendendo às exigências de qualidade estabelecidas para o Serviço Móvel Pessoal (SMP).

A segunda multa, pelo mesmo motivo, deve-se a infrações cometidas pela Telemig Celular, incorporada pela Vivo. A multa, neste caso, foi bem menor: R$ 118 mil.

As decisões tomadas pelo órgão são administrativas e ainda cabe recurso contra as penalidades.

Cade tem um grande trabalho ao longo do ano

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Da importação de brinquedos à produção de aços, da venda de camisinhas às aquisições de frigoríficos, do comércio de cigarros à compra de hospitais, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) começa o ano com uma extensa pauta de grandes negócios para julgar e definiu quais são as prioridades.

A “lista amarela” de julgamentos que o órgão antitruste terá que dedicar maior atenção tem como destaque a união entre Pão de Açúcar, Casas Bahia e Ponto Frio e a criação da Globex. Segundo o relator do processo, conselheiro Marcos Paulo Veríssimo, o caso será decidido em março. Após o julgamento da Globex, o órgão antitruste espera concluir a compra da Bertin pela JBS.

Mas vamos falar do setor de Telecomunicações, que é o que a gente entende melhor. A saída da Portugal Telecom da Vivo e a posterior entrada da Telefônica é considerado como um dos casos mais difíceis que vão ser julgados pelo Cade ao longo deste ano. O processo entrou na “lista amarela” de casos que merecem atenção não apenas porque a decisão terá impacto direto nos consumidores, mas por causa de uma determinação recente do próprio Cade. Em abril de 2010, o órgão aprovou a união entre a Telefônica (controladora da Vivo) e a TIM, apostando no poder da Portugal Telecom na Vivo.

Na ocasião, o conselho entendeu que a participação dos portugueses evitaria o controle isolado da Vivo pelos espanhóis. Agora, o risco que está sendo avaliado internamente pelo Cade é o de a saída da Portugal Telecom deixar margem para eventual coordenação de práticas no mercado, por meio da Telefônica que passou a ter participações em duas empresas que devem competir: a TIM e a Vivo. Ou seja, se a TIM ganha, a Vivo por meio da Telefônica também ganha.

Portugal Telecom e Telefônica são punidas na União Europeia

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A espanhola Telefónica e a Portugal Telecom foram multadas em 79 milhões de euros (105 milhões de dólares) por reguladores antitrustes da União Europeia por concordarem em não competirem entre si no mercado ibérico, violando as regras do bloco.

A Comissão Europeia multou a Telefónica em 66,89 milhões de euros e a Portugal Telecom em 12,29 milhões de euros, após uma investigação iniciada em janeiro de 2011.

O acordo de não concorrência estava ligado à aquisição da participação detida pela Portugal Telecom na joint venture brasileira Vivo pela Telefónica. A Comissão disse que o acordo impedia a criação de um mercado único das telecomunicações e poderia ter levado a um aumento nos preços ao consumidor.

Em 2010, quando a Telefónica comprou a operadora brasileira Vivo, que até então estava associada à Portugal Telecom, as duas empresas assinaram um acordo através do qual se comprometiam a não fazer concorrência na Espanha e em Portugal.

O acordo terminou em fevereiro de 2011, depois que a Comissão Europeia lançou um procedimento por acordo ilícito e abuso de posição dominante.

“Nós não vamos tolerar práticas anticompetitivas pelos operadores históricos para proteger seus mercados domésticos, que prejudicam os consumidores e atrasam a integração dos mercados”, destacou, em comunicado, o vice-presidente da Comissão Joaquín Almunia.

TIM já trabalha em conjunto com a Oi para instalar o 4G

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O vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mário Girasole, disse hoje “estar trabalhando” para montar com a concorrente Oi uma rede única para tecnologia de quarta geração de serviços móveis (4G) no país.

É a primeira vez que duas operadoras de telefonia concorrentes se unem no mercado brasileiro para operar um modelo que vai além do compartilhamento de infraestrutura. Estima-se que uma rede única vai permitir uma economia de até 60% para as duas empresas implementarem a tecnologia 4G.

Ontem, Girasole foi questionado se o modelo inédito era factível no país. “É factível, estamos trabalhando para isso”, disse Girasole, depois de se reunir com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Girasole disse ter ouvido de Temer que o Brasil vai crescer, mesmo diante de um cenário de crise internacional. “Foi uma mensagem que o vice-presidente deixou de grande otimismo para o desenvolvimento do país”, afirmou, emendando que a TIM está disposta a contribuir.

Para o vice-presidente da telefônica, “o foco de todos os dias” da empresa é crescer no mercado brasileiro.

TIM cria ação para os fãs do TIM Beta

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A prestadora TIM criou uma ação diferente para os fãs do TIM beta, seu plano voltado para o público jovem. A operadora acaba de lançar na fanpage o Estúdio BETA, que convida os usuários a criar músicas através de conteúdo colaborativo. 

Até 08 de fevereiro, a TIM postará a melodia e o refrão das músicas no Facebook. A partir daí, os fãs poderão sugerir a continuação da canção, escrevendo suas idéias no espaço de comentários do próprio post. Serão selecionadas as melhores frases, que formarão as letras das músicas. O resultado final será gravado e apresentado nas redes sociais aos usuários, que poderão curtir e compartilhar o conteúdo. Serão desenvolvidas três músicas em parceria com os fãs, cada uma em um estilo musical diferente.

A intenção é continuar dando voz aos seguidores do plano, que foi desenvolvido em parceria com os consumidores, em uma ação de crowdsourcing inédita no mercado brasileiro. A comunidade digital do TIM beta já conta com mais de 550 mil participantes. 

A ação que foi desenvolvida em parceria com a agência R/GA também está sendo divulgada no site do plano.

Saída de Valim coloca em xeque resultados e saúde financeira da Oi

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A Oi iniciou a semana cercada de rumores de que demitiria o seu diretor-presidente, Francisco Valim, fato que se concretizou na última terça-feira (22) e provocou uma forte queda nas ações da companhia na BM&FBovespa. Após a notícia, analistas de crédito e de investimentos demonstram apreensão com o futuro da empresa, mas os números prévios apresentados pela companhia na noite anterior diminuíram parte dessas incertezas.

Com os rumores sobre a saída de Valim, as ações preferenciais encerraram o pregão na segunda-feira com queda de 5,13%. A desvalorização se acentuou na terça-feira, após a divulgação de comunicado confirmando a demissão, quando os papeis despencaram 7,93%. A companhia indicou o presidente do conselho de administração da empresa, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, que assumirá interinamente o cargo, enquanto a empresa procura um substituto no mercado.

Em relatório, a Ágora Corretora destacou o quanto a notícia pode ser prejudicial para a companhia. “Vemos a saída do Valim como negativa tendo em vista sua posição de destaque no plano de reestruturação da Oi, ajudando a empresa a recuperar a confiança dos investidores”, diz o analista.

Apesar do momento delicado, Cataldo continua com a recomendação de compra para as ações da Oi, acreditando que a empresa apresentará uma melhora gradual em seus resultados futuros. Contudo, a demissão de Valim liga o sinal de alerta sobre a performance da operadora de telefonia no último trimestre de 2012. Os números de 2012 serão divulgados no dia 18 de fevereiro.
Como informamos agora a pouco aqui no portal, enquanto não é divulgado o resultado final, a companhia antecipou a divulgação dos dados operacionais não-auditados do 4º trimestre de 2012, o que trouxe certo alívio ao mercado, já que boa parte dos números veio em linha com o projetado pela empresa para o ano em abril, além do fato de que ela reiterou o plano de distribuir R$ 1 bilhão em dividendos aos acionistas, em complemento ao que já foi pago em agosto passado. No relatório da Ágora, feito antes da divulgação da prévia operacional, Cataldo ressaltava os receios sobre a empresa não conseguir atingir suas metas.

Segundo os números prévios, a Oi terminou 2012 com:
  • Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 8,7 bilhões, valor que se compara à meta da empresa de R$ 8,8 bilhões.
  • A receita líquida consolidada de serviços foi de R$ 27,5 bilhões no ano passado, montante também em linha com a meta da companhia de R$ 27,3 bilhões de faturamento em serviços.
  • A dívida líquida consolidada do grupo de telecomunicações no fim de dezembro era de R$ 25 bilhões, ante estimativa de R$ 24,9 bilhões anunciada em abril do ano passado.
Apesar dos números aparentemente positivos, a XP Investimentos recomenda cautela com os ativos OIBR4, visto que, embora os números mostrem crescimento em relação aos trimestres anteriores, eles ainda não representam o resultado definitivo, já que eles não são auditados. “Apesar de vermos uma melhora nas margens, não temos informações suficientes sobre o trimestre para alterar a nossa recomendação, que se mantém neutra”, diz relatório da XP.

Isso não se restringe apenas ao mercado de ações. A agência de classificação de risco Moody’s afirmou que a demissão do presidente aumenta os níveis de incertezas sobre o potencial de crescimento e as mudanças de estratégia. Embora afirme que o rating da Oi não será revisado no curto prazo, a equipe de análise da agência afirmou que monitorará qualquer mudança nas estratégias e no plano de negócios da companhia que podem trazer impactos nas principais métricas de crédito, principalmente aquelas relacionadas a dividendos, investimentos e alavancagem.

Oi antecipa seus resultados financeiros

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Com a demissão de Francisco Valim confirmada, e a queda nas ações, levaram a Oi a adiantar a divulgação da receita líquida de R$ 27,5 bilhões obtida com a venda de serviços em 2012. Encarada como uma forma de acalmar o mercado, a iniciativa vem ainda acompanhada do anúncio do cumprimento da meta do Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, que atingiu a cifra de R$ 8,7 bilhões. Os resultados serão oficialmente apresentados no próximo dia 18 de fevereiro, incluindo a receita originada pela venda de aparelhos, que não deverá ultrapassar o valor de R$ 1,5 bilhão.

Apesar da indicação de José Mauro da Cunha para substituir Valim, a Oi deve abrir um processo para a escolha de um novo diretor-presidente a ser definido nos próximos três meses. O nome de Roberto Lima, ex-presidente da Vivo, chegou a ser levantado pelo mercado, que aventa ainda a possibilidade do cargo ser ocupado pelo português Zeinal Bava, presidente da Portugal Telecom, um dos acionistas da Oi, ao lado dos sócios brasileiros, Andrade Gutierrez e Jereissati. Bava conquistou destaque nos últimos meses à frente do comitê de tecnologia da Oi. A expectativa é que a operadora, que fechou 2012 com 49,2 milhões de assinantes na telefonia móvel, o equivalente a uma participação de 18,81%, passe a ter um comando mais agressivo a fim de aumentar a sua competitividade no setor.
A saída de Valim está associada à divergências relacionadas ao orçamento de 2013. Enquanto Valim defendia um valor de R$ 7,5 bilhões, os sócios fixaram um montante de R$ 6 bilhões para evitar o aumento das dívidas da empresa. Além disso, Valim sugeriu mudanças na estrutura de capital da Oi que desagradaram os sócios. Mesmo assim, a gestão de Valim deixa conquistas, como a elevação da receita líquida registrada no terceiro trimestre de 2012, depois de declínios em dez trimestres consecutivos, o crescimento da participação no mercado de celulares pós-pagos e no segmento de TV paga.